Conferência debate modernização conservadora na SBPC Alagoas
O evento debateu como a economia política interfere na dívida do ensino superior privado
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A conferência Tendências de uma modernização conservadora, realizada nesta terça-feira (24), professores e estudantes discutiram a política econômica e suas consequências na instituição privada e pública. Tendo como apresentadora a conselheira da SBPC, Fernanda Antonia Fonseca Sobral, e o conferencista professor e doutor Benício Viero Schimdt, ambos da Universidade de Brasília. A palestra foi realizada na Faculdade de Medicina (Famed) e teve como intuito, comparar a economia do país desde os anos 90.
Segundo o conferencista Benício Schimdt, a discussão sobre como anda a política no país não é algo de hoje. Com a globalização dos anos 90, a administração da comunidade se estabeleceu a partir dos derivativos da economia nacional, que buscava em larga escala, revolucionar o capitalismo financeiro, dado a dívida que o Brasil já se encontrava. “Isso é algo que não é falado atualmente, a manipulação da dívida já existia muito antes, afinal,é isso que o Governo faz: Administra a conta bancária do país a partir de quanto ele deve, e os números só continuam crescendo cada dia”, disse ele.
A conferência também abordou um diálogo sobre a distribuição do capitalismo na indústria cultural, de como a tecnologia nos dias de hoje, cria redes de ligação para a modernização dos meios de mercado de consumo. Mas, de acordo com o professor Benício Schimdt, isso não garante a satisfação do povo, só acelera o processo de dependência da população com as empresas estatais. “O avanço da tecnologia e seus artifícios são um grande meio de interligação social. Mas, não diminui o padrão administrativo dos altos gastos em alguns setores, como o financiamento de estudantes de ensino superior privado, que pagam para obter um estudo e não consegue, no final, fechar a conta. E isto acontece porque o Estado e o Governo não preparam a comunidade para o momento em que vivemos, pois não há controle político e nem econômico, o que gera um retardo em todos os âmbitos do Brasil”, afirmou.
Por fim, foi estabelecido um momento para tirar dúvidas com relação a economia e seus serviços. O professor sugeriu acompanhar um site sobre economia de serviços para quem tiver mais interesse no assunto. Clique aqui apar acessar.