Inpa apresenta tecnologias de alimentos na 70ª Reunião Anual da SBPC

Cereal matinal de açaí e de pupunha, vinagre de cubiu, camu-camu desidratado (liofilizado) e biofilme de cará são os destaques do Instituto

Por Ascom Impa
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Aproveitar as potencialidades da biodiversidade amazônica transformando em produtos e tecnologias que possam gerar renda e melhoria de vida para a população. É isso que o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTIC) tem feito com várias frutas e plantas da região. São cereal matinal de açaí e de pupunha, vinagre de cubiu, camu-camu desidratado (liofilizado) e biofilme de cará.

Referencia mundial nos estudos de biologia tropical, o Inpa participa na programação da 70ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e o público poderá conferir de pertinho projetos de pesquisa e extensão, palestras e exposições do Inpa e de várias universidades brasileiras.

“Vamos levar pesquisas que são muito importantes para a sociedade. No caso das tecnologias de alimentos, os resultados mostram a importância de superalimentos como o camu-camu, rico em vitamina C, para a proteção da saúde, recuperação da saúde, e que todos podem conhecer, manipular e visualizar”, disse a coordenadora de tecnologia social Denise Gutierrez.

A reunião Anual da SBPC é o maior evento de divulgação científica da América Latina e ocorrerá até o dia 28 de julho, na Universidade Federal de Alagoas (Ufal), em Maceió. O tema deste ano é “Ciência, Responsabilidade Social e Soberania”. São mais de 250 atividades com a participação de pesquisadores renomados e gestores do sistema nacional de C&T.

De acordo com a pesquisadora do Inpa Francisca Souza que trabalha em parceria com o pesquisador Jaime Aguiar, os resultados mostram que é possível aproveitar frutos presentes na Amazônia de forma tecnológica, agregar valor, melhor o potencial nutricional dos alimentos, além de aumentar o tempo de prateleira para torná-los viável para indústria.

“O cereal matinal é um aproveitamento tecnológico do alimento e que atua no controle do colesterol”, contou Souza. “Já o biofilme de cará é feito da fécula, mostrando grande potencial para ser usado na proteção de alimentos de forma geral, é biodegradável, e pode ser consumido junto com o alimento”, completou a pesquisadora.

Ainda no estudo com alimentos, o Inpa levará a sopa desidratada de piranha, frutos nativos in natura e amostras de sucos como o cubiu. Também apresentará amostras de outros resultados de pesquisas como objetos de madeira caída, incluindo o Ukulelê e a presença de membros do grupo Ukulele de Manacapuru, macrofungos, livros, cartilhas e folders diversos.

Nos três estandes temáticos do MCTIC que o Inpa estará presente – bioma e clima, popularização da ciência e inovação - o visitante poderá ver vídeos institucionais e ouvir ao som ambiente o “canto” de várias espécies de pássaros presentes na Floresta Amazônica que fazem parte do CD Vozes da Amazônia Brasileira.

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