Pesquisadores discutem atividade física e qualidade de vida
A falta de investimentos foi um dos temas abordados
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A 70ª reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) promoveu o debate durante a mesa-redonda Políticas públicas do esporte e lazer no Brasil: Direito, soberania e intervenção na realidade social, na tarde desta terça-feira (24), no bloco do curso de Medicina, no Campus A.C. Simões da Ufal. O objetivo era contextualizar a conjuntura política que o país passa com a falta de direitos básicos da classe trabalhadora.
Os pesquisadores apresentaram dados sobre a falta de atividade física e de programas de incentivo ao esporte e lazer. A professora Celi Nelza Zulke Taffarel, da Universidade Federal da Bahia (Ufba), mostrou índices, desde 2015, onde esse incentivo vem caindo. “O que faz bem tem que ser garantido a todos de forma gratuita. Nós notamos nos estudos que os desmontes de determinados ministérios impactaram em programas, projetos e ações governamentais, em política de estado, em política de governo, que beneficiavam principalmente a classe trabalhadora, sobretudo, o financiamento da educação básica, universidades e institutos federais”, comentou.
Diversos doutores, pesquisadores, professores e alunos estiveram presentes na mesa-redonda que trouxe gráficos, relatórios, e apresentou dados sobre a qualidade de vida dos brasileiros. A classe trabalhadora teve destaque no questionário apresentado pelos pesquisadores Fernando Jaime González, graduado em Educação Física em Córdoba, na Argentina, e o vice-presidente do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte (CBCE), Mauro Myskiw.
A mesa-redonda foi coordenada pelo professor Pedro Fernando Avalone Athayde.
Sobre o CBCE
Criado em 1978, o Colégio Brasileiro de Ciência do Esporte (CBCE) é uma entidade científica que congrega pesquisadores ligados à área de Educação Física/Ciência do Esporte. Ele é organizado em secretarias estaduais e grupos de trabalhos temáticos, liderados por uma direção nacional.