Encontro Alagoano de Combate à Leishmaniose aborda diversos temas
Mesa de abertura teve a presença de representantes da esfera nacional e estadual, como do Ministério da Saúde e da Fapeal
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Foi realizado, nesta segunda-feira (13), o 1º Encontro Alagoano de Combate à Leishmaniose. O encontro ocorreu no auditório Vera Rocha, na Escola de Enfermagem e Farmácia (Esenfar) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Contando com as presenças da presidente do encontro, Camila Braga Dornelas, do vice-reitor da Ufal, José Vieira, do presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal), Fábio Guedes, e de várias outras figuras ilustres, o evento teve início às 08h40, com a mesa de apresentação.
“Hoje, aqui, a gente tem palestrantes super renomados e com expertise, que vão conseguir falar sobre os diversos temas que envolvem a leishmaniose, desde a epidemiologia, o mosquito, até realmente a doença”, afirmou Camila, que ainda disse acreditar que essa seria apenas a primeira edição de muitas que estariam por vir.
Todos os membros da mesa tiveram um tempo de fala, ressaltando a importância do evento e parabenizando a iniciativa. O vice-reitor da Ufal, José Vieira, em seu discurso, ressaltou a importância do combate à doença, mesmo que ela seja negligenciada por muitos. “É o primeiro congresso alagoano, mas a leishmaniose não é alagoana. Ela não tem fronteiras”, disse. Ao fim de sua fala, o vice-reitor ainda saudou a todos os integrantes da mesa.
Seguindo com a programação do evento, após a mesa houve a palestra de abertura, apresentada por Márcia Leite, do Ministério da Saúde. Com um foco maior na situação epidemiológica da leishmaniose e mostrando um plano mais geral da doença no país, Márcia também apontou alguns problemas relacionados ao combate, como o diagnóstico tardio, o desconhecimento de fatores de risco e o fato de muitas pessoas confundirem a enfermidade com a dengue.
O recente encontro da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), bem como outros eventos que vinham acontecendo na Ufal, também teve influência sobre o encontro. “Particularmente a SBPC, porque tiveram atores envolvidos que culminaram na formação dessa mesa que eu tive a honra de participar. Então não é todo dia, e por isso o meu orgulho de fazer parte de uma mesa onde constam representantes tanto da esfera nacional, como o Ministério da Saúde, quanto na esfera estadual”, explicou Camila Dornelas.
O restante do evento ocorreu como estava planejado, embora com um tempo de atraso. Foram quatro palestras, um minicurso e um relato de caso. Este foi apresentado pela própria professora Camila, no encerramento da programação.