Ceca comemora o Dia Mundial do Solo com atividades acadêmicas

Segunda edição do Coneagri movimentou a unidade durante esta semana

Por Janaina Alves – relações públicas
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Diversas atividades realizadas durante o 2º Coneagri
Diversas atividades realizadas durante o 2º Coneagri

O Centro de Ciências Agrárias (Ceca) da Ufal recebeu nesta semana a segunda edição do Congresso Alagoano de Engenharia de Agrimensura (Coneagri), sob a coordenação da professora Wedja de Oliveira. Entre os dias 2, 3 e 4 de dezembro, os participantes puderam discutir a Engenharia de Agrimensura inserida nos diversos campos profissionais.

O evento faz parte das comemorações pelo Dia Mundial do Solo, celebrado em 5 de dezembro, e sua programação contou com palestras, minicursos e mesas-redondas, além da apresentação de trabalhos acadêmicos em formato de pôster.

De acordo com a professora e coordenadora do curso, Regla Toujaguez, nesta segunda edição a adesão por parte dos estudantes foi maior, possibilitando não só o diálogo com outras engenharias, como também ampliando o conhecimento sobre a profissão e as diferentes frentes de atuação dos profissionais da agrimensura.

“O engenheiro agrimensor é habilitado para fazer mapas, levantamentos topográficos, aerofotogramétricos. Ele tem atribuição para fazer voos com drones, trabalhar com imagens em satélite e gerar produtos cartográficos para várias áreas do saber, desde a Medicina até ordenamento territorial e uso do solo, entre outras”, explicou.

Participaram do 2º Coneagri estudantes da Universidade Federal do Piauí (UFPI), da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), do Instituto Federal de Alagoas (IFAL), além da Ufal. Também participaram o Instituto Nacional do Semiárido (Insa) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com estandes apresentando produtos e softwares relacionados ao evento.

Geobio

O Laboratório de Geologia e Recursos Naturais (Labgren) apresentou no 2º Coneagri os resultados do projeto de extensão Geodiversidade e Biodiversidade – valores e conexões (Geobio), que tem como propósito criar dois espaços didáticos, sendo um deles o corredor da geodiversidade; e outro criar um espaço para a biodiversidade, mostrando que os dois se relacionam e se complementam. “A geodiversidade contempla todas as rochas, os minerais, o solo, tudo que é abiótico. E a biodiversidade engloba tudo que é vivo. Só que sem um não há o outro, então isso é uma conexão que os estudantes não faziam”, pontuou.

A exposição com os mapas da geodiversidade do Estado de Alagoas e os tipos de solo, foi visitada por crianças de escolas públicas dos municípios de Rio Largo e Messias, estabelecendo um diálogo com a comunidade do entorno do Ceca e de municípios vizinhos. “Nosso objetivo é criar espaços permanentes para os estudantes e para a comunidade”, disse.

Os estudantes envolvidos no projeto estão concorrendo a prêmios, pois as atividades do Geobio foram cadastradas na Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO-ONU), entidade que atua no combate à fome e à pobreza, promovendo o desenvolvimento agrícola, a melhoria da nutrição, a busca da segurança alimentar e o acesso de todas as pessoas aos alimentos necessários para uma vida ativa e saudável.