Núcleo de acessibilidade recebe novas instalações no CIC
O espaço mais adequado para o trabalho reflete o crescimento da atuação do NAC na Ufal
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Nos quatro últimos anos, o Núcleo de Acessibilidade (NAC) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), sob a coordenação da professora Neiza Fumes, intensificou as ações para tornar a Ufal mais acessível às pessoas com deficiência. Com o crescimento do trabalho, o espaço físico do NAC também foi ampliado. Na última quarta-feira (11), o Núcleo inaugurou novas instalações, no Centro de Interesse Comunitário, com duas salas e mais condições para o trabalho das equipes.
“Quando passei no concurso e comecei a trabalhar no NAC estávamos em um pequeno espaço, um cubículo. Depois fomos para uma sala maior, e agora estamos felizes com essa nova instalação. Agradecemos o apoio da gestão ao nosso trabalho”, destacou Jean Bernardo, que é técnico da Ufal, cego, e agora novo coordenador do NAC.
Com apoio da gestão da reitora Valéria Correia, o NAC participou do planejamento de obras de acessibilidade, desenvolveu projetos de atendimento educacional especializado e publicou orientações para os docentes que recebem estudantes com deficiência. “Não basta ter as cotas para pessoas com deficiência. É preciso que esses estudantes sejam identificados, acolhidos e acompanhados em suas necessidades. Queremos não apenas cumprir as determinações legais, mas criar o ambiente que permita a permanência dos alunos e o desenvolvimento de suas atividades”, enfatiza Neiza Fumes.
Dados divulgados recentemente, do Censo de Educação Superior de 2018 do Ministério da Educação (MEC), revelam que a Ufal está entre as cinco primeiras instituições públicas que recebem mais pessoas com deficiência. “Na nossa gestão elevamos para a pós-graduação a cota para pessoas com deficiência, negros e indígenas. Fortalecemos não só o NAC, mas também toda a política de assistência estudantil. Queremos agradecer muito o compromisso de Neiza com a pauta da inclusão e sabemos que agora o Jean vai dar continuidade para que a Universidade seja cada vez mais inclusiva”, finalizou a reitora Valéria Correia.
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