Racismo, machismo, preconceito e opressões serão debatidos na Ufal

Seminário Nacional de Gênero e Serviço Social conta com 80 trabalhos inscritos

Por Lenilda Luna - jornalista
- Atualizado em
Professora Andrea Pacheco, organizadora do evento
Professora Andrea Pacheco, organizadora do evento

A Faculdade de Serviço Social (FSSo), no Campus A.C Simões, vai sediar, entre os dias 18 e 20 de fevereiro, o 1º Seminário Nacional de Gênero e Serviço Social (Senagess), com o tema Capitalismo, Serviço Social e a heteronormatividade. Estudos sobre as opressões de classe, gênero, raça, etnia e sexualidade vão ser abordados em palestras e nos 80 trabalhos inscritos para apresentações em sete grupos temáticos. 

As inscrições de trabalhos já foram encerradas, mas para participar dos debates é possível se inscrever até o início do evento.  “Além dos estudantes e pesquisadores de Serviço Social, o seminário é aberto à comunidade universitária, representantes dos movimentos sociais de mulheres, feministas, de raça-etnia, LGBTTs, de direitos humanos e a sociedade em geral”, convida a professora Andrea Pacheco, organizadora. 

Os temas em debate são bem diversificados. Os trabalhos abordam os temas: Sobrevivência de famílias através da coleta seletiva do lixo; Ofensiva conservadora patriarcal na cena contemporânea e os desafios ao feminismo; Crime de importunação sexual; Mulheres negras no olho da barbárie; Encarceramento feminino e as desigualdades de gênero; Exploração sexual comercial de crianças e adolescentes; Inclusão da mulher na ciência; entre outras questões da pauta das relações sociais. 

A mesa de abertura será no Auditório da Reitoria, às 18h, do dia 18, e contará com as presenças das professoras Mirla Cisne (Uern), Magali da Silva Almeida (Ufba) e Valdenizia Bento Peixoto (UNB). Durante os dias seguintes, palestrantes da Ufal e de outras universidades vão expor sobre temáticas que estão em debate na sociedade. As demais atividades do evento também serão realizadas no Auditório da Reitoria.

A professora Andrea Pacheco destaca o quanto é importante ter informações científicas sobre essas questões. “Os trabalhos que serão apresentados são fruto de pesquisas, com dados e análises científicas. É preciso conhecer para se posicionar. A nossa proposta é uma academia engajada na construção de uma sociedade igualitária, democrática e que respeite a diversidade”, finaliza a professora.