Reitora acompanha primeira reunião do GT sobre o bairro do Pinheiro
Ufal reforça ações de apoio aos moradores em várias frentes
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Grande parte da agenda da reitora Valéria Correia, na última sexta-feira (8), foi dedicada ao apoio que a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) está prestando para esclarecer a origem do problema geológico que afeta centenas de moradores do bairro do Pinheiro, em Maceió. Depois do registro de tremores de terra e aparecimento de rachaduras em residências e nas ruas, em março de 2018, a cidade entrou em alerta. No início deste ano, a Defesa Civil orientou a evacuação de cerca de 500 imóveis, entre casas e apartamentos.
Pela manhã, a reitora esteve na primeira reunião do Grupo de Trabalho formado por pesquisadores das áreas de Psicologia, Geologia, Engenharia entre outras, para colaborar com as investigações sobre o que está causando as rachaduras e tremores no bairro e para dar apoio e assistência aos moradores que sofrem com a tensão e o medo. “Já nos disponibilizamos para uma cooperação técnica com o Ministério Público Estadual e estamos solidários aos moradores do Pinheiro. Ajudaremos em tudo o que estiver ao nosso alcance”, ressaltou a reitora.
Estiveram presentes o pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação, Alejandro Frery, o gerente de projetos, Antônio Medeiros, o professor Gustavo Tenório, representando os moradores do bairro do Pinheiro, e pesquisadores da Universidade. “Estamos tomando conhecimento das demandas que estão chegando e cada Unidade Acadêmica está disponibilizando pesquisadores para apoiar dentro de suas competências e conhecimentos”, informou Maria Auxiliadora Teixeira Ribeiro, professora do Instituto de Psicologia.
Gustavo Tenório agradeceu o apoio da comunidade científica da Ufal e destacou que além das áreas de Engenharia e Geologia, é muito importante a participação da Psicologia e Serviço Social. “Estamos vivendo momentos de muita aflição. O Pinheiro é um bairro residencial com moradores antigos. Gente que está na mesma casa há 40 anos ou mais. É uma vida que agora está em risco. Uma situação que provoca profundos abalos emocionais. Eu sou engenheiro, mas tenho sido também um ouvinte, quase um psicólogo, porque os moradores querem conforto e esperança de que o problema pode ser resolvido”, relatou o morador.
Logo após participar da reunião do GT Pinheiro, na Ufal, a reitora Valéria Correia seguiu para a sede do Ministério Público Federal (MPF), onde se reuniu com as procuradoras da República Niedja Kaspary, Roberta Bomfim e Raquel Teixeira, para tratar das ações preventivas, com o serviço de meteorologia da Ufal. Estiveram presentes os professores Ricardo Sarmento Tenório e Humberto Barbosa, do Instituto de Ciências Atmosféricas (Icat) da Ufal.
Após a apresentação das condições de monitoramento e alerta de chuvas realizado pela Universidade, foi acertada a convocação de uma nova reunião, com a participação dos órgãos municipais e estaduais, para tratar de cooperação técnica na área de meteorologia.