Evento de Enfermagem discute vulnerabilidade da mulher
Mesa redonda, palestra e apresentações compuseram a programação em homenagem às mulheres
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Para celebrar o Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, o Setor de Saúde Coletiva e o Grupo de Pesquisa de Doenças Infecciosas Parasitárias e Negligenciadas da Escola de Enfermagem e Farmácia (Esenfar) da Universidade Federal de Alagoas realizaram uma programação especial para as estudantes e docentes.
De acordo com a organização, o objetivo era comemorar a data, mas também discutir acerca da vulnerabilidade das mulheres dando ênfase a área de Enfermagem.
“Nos grupos de professores a gente sentiu essa necessidade de estar homenageando a mulher, principalmente pelo fato do curso de Enfermagem ser essencialmente feminino. A temática que a gente propõe é a vulnerabilidade da mulher contemporânea, mesmo diante de todos os avanços da mulher, a gente percebe muita vulnerabilidade no contexto familiar, na questão das violências e das múltiplas tarefas”, disse a professora de Enfermagem Keila Oliveira, uma das organizadoras do evento.
Violência contra a mulher, insegurança feminina, saúde e empoderamento foram alguns dos temas abordados pela professora Belmira Magalhães na palestra Vulnerabilidade da mulher contemporânea: uma questão de gênero.
“Muitas vezes a educação é machista de uma maneira geral, nas salas de aula e nas famílias. O aprofundamento do conhecimento é fundamental, principalmente na universidade, esse é o papel da pesquisa”, declarou a docente.
E para ir além do debate, o evento contou ainda com atividades lúdicas e deixou a comemoração ainda mais aconchegante. Enfermeiras fizeram apresentações de dança, música e a leitura de um texto para motivar as participantes no prelúdio.
“É uma programação repleta de conhecimento científico e atividades lúdicas para poder descontrair e a gente realmente comemorar o evento de hoje. É um momento principalmente para a gente refletir, em pleno século 21, e ver maneiras de a gente superar essa situação posta, porque é um paradoxo: a mulher é empoderada, mas extremamente vulnerável”, concluiu Keila Oliveira.