Gestores apresentam 45 ações estratégicas de extensão para o PDI
Primeiro dia dos fóruns temáticos para criação do Plano de Desenvolvimento Institucional deu espaço para participação da comunidade universitária
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Durante a tarde da última quarta-feira (3), no auditório da Reitoria, o Fórum de Extensão do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) deu sequência à etapa de fóruns temáticos iniciada pela manhã. O evento, que é a segunda fase do PDI, foi precedido pela consulta pública online e culminará no documento a ser discutido nas audiências públicas e, finalmente, apreciado pelo Conselho Universitário (Consuni).
A reitora Valéria Correia iniciou agradecendo o engajamento dos participantes e falando sobre a importância de um PDI participativo, o primeiro da Universidade construído nesses moldes. Ela também explicou, em linhas gerais, sobre como tem sido a elaboração do documento, desde a etapa anterior de consulta online até os próximos fóruns e audiências públicas.
“A gente sabe que o processo democrático é muito bom, dá mais trabalho, mas é recompensador. E a cultura da democracia e da participação na Universidade precisa ser cultivada. Construir um planejamento participativo é um desafio, mas um desafio que a gente aceitou. E nós contamos com a participação efetiva dos presentes para pensarmos, dentro das possibilidades do real, o que a gente quer para a Universidade Federal de Alagoas. Nesse caso, no âmbito da extensão”, destacou Correia.
Também compuseram a mesa a pró-reitora de Extensão, Joelma Albuquerque, e os secretários do PDI, Jouber Lessa, da Proginst, e Alex Souza de Oliveira, da Proex.
A apresentação da Pró-reitoria de Extensão foi iniciada por uma breve introdução sobre a extensão na Ufal e a composição do Fórum de Pró-reitores de Extensão (Forproex). Joelma também falou sobre as oito áreas temáticas abrangidas pela extensão e explicou como serão constituídas as ações estratégicas para o PDI e sua relação com a missão e os valores da Universidade.
“Aqui serão apresentadas as propostas de ação para que possamos atingir os objetivos estratégicos para a extensão na Universidade. Com isso, é preciso deixar claro que esses objetivos não podem estar dissociados da missão e visão da Ufal. E se a nossa missão e visão propõem inclusão, democracia e impactos positivos na realidade social, os objetivos para a extensão não podem e não vão se afastar disso”, elucidou a pró-reitora.
Também foram mostrados os indicadores utilizados pela Comissão de Extensão para construir as 45 ações estratégicas propostas. A metodologia de trabalho adotada foi o levantamento sistemático de ações culturais, projetos, cursos, programas de extensão considerando o período entre 2013 e 2018. Além disso, o quantitativo de estudantes, professores e técnicos que participam de atividades extensionistas, e o público atingido por essas ações também foi estimado.
De acordo com a pró-reitora, esses dados foram analisados não apenas numericamente, mas considerados o contexto das Instituições de Ensino Superior, aspectos internos da própria Ufal e a conjuntura política e econômica do país. “Isso é importante para dimensionar, de maneira realista, as necessidades, os êxitos e os erros”, explicou.
Joelma apresentou as ações explicando que os objetivos estratégicos da extensão estão divididos em duas frentes: impacto social e importância na formação dos estudantes. No total, 45 propostas de ações estratégicas foram apresentadas ao público. Elas compreendem desde o aprimoramento no uso do Sigaa até o lançamento de edital anual de financiamentos de eventos científicos ligados à extensão.
“Institucionalizar essas ações significa não apenas deixar tudo registrado e escrito no papel, mas também prestar um assessoramento direto e orientar para que as mudanças façam parte da cultura da instituição”, finalizou.
Após a fala da pró-reitora, foi aberto o espaço para a fala dos participantes.