Pró-reitores de extensão participam da abertura do 51º Forproex Nordeste
Corufal e Roberta Traspadini participaram da cerimônia
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O auditório da Reitoria recebeu na noite de ontem (15) a Cerimônia de Abertura do 51º Encontro do Fórum de Pró-reitores de Extensão das Instituições Públicas de Ensino Superior da Região Nordeste (Forproex), que esse ano está sendo sediado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal). O evento tem como objetivo reunir os pró-reitores, discutir a extensão e suas particularidades, além de fomentar a discussão sobre o futuro das ações extensionistas e uma inserção mais ativa na sociedade.
O primeiro momento foi dedicado à apresentação do Coro da Universidade Federal de Alagoas (Corufal), sob a regência do maestro Moisés Evilásio da Silva Victor, que apresentou 3 músicas do concerto em homenagem a Milton Nascimento. Após a formação da mesa com as autoridades, o Corufal retornou para a execução do Hino Nacional Brasileiro.
A mesa de abertura foi composta pela reitora da Ufal, Valéria Correia, pelas docentes Maria Betânia Brito, coordenadora de extensão, a pró-reitora de extensão, Joelma Albuquerque, pelo reitor da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), Odilon Máximo de Morais, e pela coordenadora geral do Forproex Nordeste, Maria de Fátima Ximenes.
A importância da realização desse evento foi ressaltada por todos os participantes. Betânia Brito que, entre outras coisas, enfatizou a importância da universidade, assim como da extensão, socialmente referenciada principalmente em tempos de crise como o que as universidades enfrentam atualmente.
A pró-reitora de extensão, Joelma Albuquerque, reforçou a importância da realização do evento na atual conjuntura política, fez agradecimentos a toda a equipe organizadora do evento, em especial à professora Betânia e finalizou sua fala com a frase “Vida longa ao Fórum de Pró-reitores”.
Palestra de Abertura
A conferência inicial foi proferida pela professora Roberta Sperandio Traspadini da Universidade Federal de Integração Latino-Americana (Unila). A discussão teve como ponto central o pensar a universidade como um todo, desde do seu processo de formação, recepção de alunos até o processo de formação da extensão, num processo histórico. Houve espaço em sua fala também para uma crítica sobre o ensino na universidade não ser o primeiro parâmetro de busca, e sim o trabalho. “Seja servidor concursado ou terceirizado eles veem a universidade como polo de trabalho, os alunos ingressam na universidade para se tornarem aptos ao mercado de trabalho, então o trabalho é a primeira intenção quando se fala em universidade no contexto do capitalismo deficiente”, enfatizou a professora. Após sua explanação, foi aberto um momento para que os presentes na plateia fizessem suas considerações e perguntas a serem respondidas pela professora.
O evento segue até o dia 17 de abril com diversas atividades e apresentação de projetos de extensão das instituições alagoas.