Visitantes do MHN aprendem sobre pequenos mamíferos
Fim de Semana no Museu tem atividades variadas, fugindo das programações tradicionais
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O Fim de Semana no Museu tem trazido um público novo, e cativado os que já conhecem o Museu de História Natural (MHN) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) a cada edição, como uma opção de lazer e conhecimento. Como é o caso de Érika Abreu e seu filho de sete anos, Elias Abreu, que participaram da 25ª edição do evento, realizada nos últimos sábado (6) e domingo (7).
“Descobrimos [o museu] pela primeira vez em março do ano passado, quando nos mudamos para a cidade, pois somos do Rio de Janeiro. Descobri por acaso, pesquisando, procurando atividade lúdica para ele que, de alguma forma, não fosse shopping, para tirar desse ‘quadrado’ e mostrar coisas culturais e conhecimento”, contou Érika.
Além de participar, a mãe de Elias ainda divulga e convida amigos para o evento, que acontece mensalmente na sede do MHN e é gratuito. “Tô gostando bastante. Acho as programações bem legais, e sempre que eu posso, divulgo. Já trouxemos o grupo de escoteiro dele aqui uma vez também”, acrescentou.
A programação do evento contou com exposições, jogos, oficinas, exibição de filmes, contação de histórias, piquenique na hora do almoço, entre outras atividades voltadas a tratar dos pequenos mamíferos, como os roedores e marsupiais. Ludmilla Nascimento, responsável pelo setor de Mastozoologia (que estuda os mamíferos), explica quais as espécies destes animais estão presentes em Alagoas.
“Nós possuímos mais de vinte espécies de pequenos mamíferos. Temos o cassaco, que é mais comum, o punaré, temos o mocó e rato palhaço, que são endêmicos da caatinga. Tem o preá também, as cuícas, as catitas e outros”, listou.
Ainda de acordo com Ludmilla, o evento visa trazer a comunidade para conhecer o trabalho desenvolvido dentro do museu e abordar conhecimentos diversos para o público.
“É nossa forma de comunicar o conhecimento científico para a população de uma forma lúdica. E abordar os pequenos mamíferos, nessa edição, é importante pra quebrar um pouco da misticidade que tem com esses animais, de se achar que tudo que é rato transmite doença, que eles são apenas pragas e associá-los, junto aos marsupiais, a coisas ruins. Então é uma forma da gente desmistificar isso e mostrar a diversidade que nós temos aqui no Estado”, concluiu.