Projeto da Ufal é finalista de prêmio internacional
Seleção será feita por grupo de jurados e público pode ajudar por votação online
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João Vitor Campos e Silva, pós-doutorando e bolsista do Programa de Pós-graduação em Diversidade Biológica e Conservação nos Trópicos (Dibict), do Instituto de Ciências Biológicas (ICBS) da Ufal, é um dos dez finalistas da premiação internacional Prêmios Rolex 2019, concedida pela conhecida marca de relógios.
Profissionais de diversos países concorrem e cinco projetos serão selecionados por um grupo de jurados, mas o público também pode ajudar por votação online até o dia 12 de junho. Para votar no pesquisador da Ufal, clique aqui.
Ele concorre com a pesquisa que analisa um modelo de preservação do peixe pirarucu como forma sustentável de geração de renda para a população e de proteção da natureza. Uma reportagem sobre o estudo pode ser conferida neste link. O trabalho conquistou o primeiro lugar da categoria Mestre e Doutor do Prêmio Jovem Cientista, premiação concedida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em parceria com a iniciativa privada.
“Nosso projeto está concorrendo a um prêmio internacional bastante importante na área de conservação, o Rolex Award. Foram mais de mil projetos inscritos do mundo todo. Agora, na fase final, restam dez e cinco deles ganharão 200 mil dólares, um valor estimado, para serem investidos nas atividades propostas”, explica João Silva.
Sobre a votação online, ele esclarece que, apesar de não ser o único mecanismo de seleção, “é importante, pois eles vão avaliar o interesse público no projeto. Por isso, convido a comunidade acadêmica brasileira a nos ajudar a trazer esse prêmio para o Brasil, para a nossa Amazônia”, destaca o pesquisador.
Caso seja um dos escolhidos pelo Rolex Award, João Silva conta que o uso do prêmio será para “fortalecer o manejo do pirarucu nas áreas onde ele já ocorre e expandir esse modelo para dezenas de comunidades desassistidas, onde a pobreza e o descaso governamental ainda são bastante presentes”. Ainda de acordo com o pesquisador, “a ideia é que o projeto contribua com o zoneamento da pesca, assegurando a essas comunidades o direito de proteger o território, segurança alimentar, geração de renda, equidade de gênero, inserindo as mulheres na cadeia produtiva, manutenção cultural e capacitação de jovens e adultos”, conclui.