Cineclube promove sessão sobre repressão policial
Atividade será na próxima segunda-feira (10) e é aberta ao público
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A sinopse de Marcha Cega explica que o ponto de partida para o filme é a cultura de violência da Polícia. O documentário vai ser exibido no cineclube Papa-Sururu. A sessão, aberta ao público, está marcada para a próxima segunda-feira, dia 10, às 16h, na Sala 6 do prédio de Comunicação Social da Ufal. Após a exibição haverá um debate encaminhado pela professora e coordenadora do projeto cineclubista Raquel do Monte.
“O documentário Marcha Cega parte das manifestações populares ocorridas em São Paulo em 2013 para apresentar imagens e depoimentos para tentar compreender a lógica por trás da repressão aos movimentos populares. Como resultado disso temos uma reflexão sobre segurança pública e a violência perpetrada pelo Estado brasileiro”, adianta Raquel.
O filme dirigido por Gabriel Di Giacomo é composto de imagens da cobertura televisiva, imagens captadas pelo diretor e entrevistas com populares que participaram das manifestações e do antropólogo especialista em segurança pública, Luiz Eduardo Soares.
O cinema em diálogo
A atividade cineclubista é um espaço de formação do olhar e trocas de saberes que tem o cinema como ponto de partida. A iniciativa pretende, por meio do diálogo que ocorre após a exibição, apresentar uma reflexão sobre a linguagem cinematográfica e os temas suscitados pelos filmes.
Desde outubro de 2017 o Cineclube Papa-Sururu promove exibições periódicas de documentários brasileiros. O projeto, que tem a curadoria e coordenação da professora Raquel do Monte, conta com a colaboração dos alunos do curso de Jornalismo da Ufal.
SERVIÇO
O quê: Sessão Marcha Cega do Cineclube Papa-Sururu
Quando: Segunda-feira, dia 10 de junho de 2019, às 16h.
Sala 6 do prédio do COS, campus da Ufal em Maceió
Sessão aberta ao público