Projeto Meros do Brasil realiza Oficina de Amigurumi

Atividade foi realizada entre os dias 22 e 24 julho para capacitar os envolvidos no projeto

Por Blenda Machado - estagiária de Jornalismo
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Oficina de Amigurumi do projeto Meros do Brasil. Foto: Tiago Albuquerque | nothing
Oficina de Amigurumi do projeto Meros do Brasil. Foto: Tiago Albuquerque

A Unidade de Ensino Penedo da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) ofertou, entre os dias 22 e 24 de julho, a Oficina de Amigurumi, no Centro de Extensão Universitária (CEU), organizado pelo Projeto Meros do Brasil (PMB), coordenado e professor Claúdio Sampaio. 

Durante os três dias, a Oficina de Amigurumi ministrada pela Engenheira de Pesca Lays Pereira contou com a participação de 25 alunos, variando entre crianças e adultos, que aprenderam a técnica japonesa milenar para criar bonecos feitos de crochê. Segundo a organização, que contou com apoio do Laboratório de Ictiologia e Conservação, a atividade teve por intuito estreitar os laços da Universidade com a sociedade e capacitar os envolvidos em técnicas de crochê que podem ser utilizadas como fonte de renda ou lazer. 

O oceanólogo e supervisor do PMB, Tiago Albuquerque, fala sobre a importância do peixe de conscientizar a sociedade por meio do crochê. ‘‘O objetivo é unificar estes desafios, tendo esta espécie Epinephelus Itajara, peixe criticamente ameaçado de extinção no Brasil, como figura central e agregadora de conceitos e valores sobre a temática da preservação marinha como um todo’’, afirma.  

Sobre o projeto 

O PMB é um projeto voltado para o desenvolvimento de ações de pesquisa e conservação tanto da espécie quanto dos ambientes marinhos associados, ao longo do litoral brasileiro. As ações são desenvolvidas com a utilização de diversas ferramentas, sobretudo a educação ambiental, que é um importante instrumento para conscientização de jovens e crianças.

A busca em esperança de encontrar esse peixe move todo o projeto. ‘‘Temos realizado mergulhos científicos em busca desse gigante dócil e ameaçado”, conta Sampaio, explicando que o trabalho de pesquisa em conjunto é fundamental. “Em Alagoas trabalhamos com pesquisa e, sobretudo, com educação ambiental, indo em escolas ao longo da costa alagoana para abordar com os estudantes de diversas faixas etárias os temas relacionados à conservação’’, ressalta o coordenador.