Movimento de combate a Hanseníase debate parcerias com o Hospital Universitário
Parlamentares e gestores de saúde participaram da reunião no gabinete da reitora Valéria Correia
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Intensificar os cuidados para prevenção e tratamento da Hanseníase foi o objetivo da reunião realizada nesta segunda-feira (23), no gabinete da reitora Valéria Correia. Estavam presentes a deputada federal Tereza Nelma; o coordenador Nacional do Movimento de Reintegração das Pessoas atingidas pela Hanseníase (Morhan), Arthur Custódio; a coordenadora Estadual do Programa de Controle da Hanseníase, professora Clódis Tavares; a vereadora Ana Hora; a superintendente do Hospital Universitário, professora Regina Maria dos Santos.
Algumas propostas foram apresentadas para fortalecer a rede de cuidados, consolidando o atendimento ambulatorial de referência, além de pesquisas voltadas para o tratamento da Hanseníase. “A Ufal já conta com várias pesquisas com essa temática e estamos formando um grupo para dar todo o suporte ao tratamento de pessoas com hanseníase. Temos todo o interesse em desenvolver ações conjuntas com o Morhan e criar uma rede de serviços de média e alta complexidade para atender as pessoas com hanseníase”, destacou a reitora Valéria Correia.
Também foram debatidas propostas para implementar as ações na formação dos profissionais dos cursos de Saúde e Educação. priorizando o ensino, pesquisa e extensão em hansenologia; priorizar a temática da hansenologia na pós-graduação (residências médicas e multiprofissionais); realizar eventos científicos e com os movimentos sociais; continuar a integração do Morhan com o núcleo de Saúde Pública da Ufal.
Para uma boa assistência integral, os pacientes que fazem acompanhamento da doença, necessitam ser acompanhados por outras categorias profissionais, como fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, assistente social, dentista, fonoaudiólogo, nutricionista. Além disso, é necessária a análise de farmacêuticos, biomédicos e de exames laboratoriais de baciloscopia. “O combate a hanseníase exige investimentos e ações multidisciplinares. Essa não pode ser uma doença negligenciada e vamos colaborar para que os pacientes recebam o tratamento adequado nessa rede de cuidados”, ressaltou Regina, superintendente do HU.