Comunidade universitária prestigia cerimônia de transmissão de cargo ao novo reitor
Professores, técnicos e estudantes falaram sobre expectativas para esse novo mandato
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Respeito ao resultado da consulta acadêmica, defesa da democracia e da autonomia universitária, expectativas para o novo mandato, além da importância do momento de renovação para Universidade Federal de Alagoas, foram pontos destacados por ex-reitores, professores, técnicos e estudantes da instituição que prestigiaram a transmissão de cargo ao novo reitor da Ufal, Josealdo Tonholo, e à vice, Eliane Cavalcanti, durante cerimônia realizada nesta quarta-feira (29).
Para a reitora honorária da Ufal, Ana Dayse Dórea, atual secretária de Educação de Maceió e representando o Executivo Municipal na solenidade, a posse do novo reitor “é mais um momento de excelência para Universidade que conseguiu ter confirmado o nome do professor Tonholo, escolhido pela grande maioria”. Ela enfatizou a importância do início de um novo mandato: “Estamos aqui comemorando esse momento dele e nosso. A Universidade se renova a cada quatro anos, isso faz parte de uma democracia. Nós estamos muito felizes de poder estar aqui, comemorando, parabenizando e desejando muito sucesso à nova gestão, porque a nossa Ufal é maior do que todos nós”.
Delza Gitaí, primeira reitora eleita em consulta à comunidade universitária da instituição, lembrou que “a característica das universidades é muito própria das instituições que fazem o conhecimento acontecer”. Ela argumentou que, “como há um dinamismo muito grande em relação ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia, é sempre muito bom ver a universidade se renovando, uma renovação de pessoas. Acho isso maravilhoso”.
Já o reitor honorário da Ufal, Rogério Moura Pinheiro, enfatizou que “todo momento de transição é importante, pois é necessário que novas pessoas venham, novas ideias, para que a Universidade continue sempre no lugar onde ela deve estar, ou seja: aquela capaz de propor cada vez mais melhorias para a sociedade”.
Comunidade universitária fala sobre expectativas para os próximos quatro anos
Conscientes das restrições orçamentárias e dos desafios que a próxima gestão da Ufal terá de enfrentar, servidores e estudantes falaram sobre o que esperam para os próximos quatro anos. O diretor do Campus de Engenharias e de Ciências Agrárias (Ceca), Marcelo Gaus, afirmou que “a expectativa é a melhor possível” para o mandato dessa nova gestão. “Foi um ano muito tenso, muito difícil para todo mundo. Apesar de todas as dificuldades que, certamente, vamos viver, a equipe tem capacidade técnica, é muito competente e está extremamente motivada. Acho que dias melhores virão”, disse.
A diretora do Instituto de Educação Física e Esporte (Iefe), Leonéa Santiago, defendeu a importância do trabalho coletivo. “A expectativa enquanto direção acadêmica é de muito trabalho. Um ano de muita luta e dificuldade, que se inicia hoje com o mandato do professor Tonholo e professora Eliane, mas com a força do trabalho coletivo, nós vamos conseguir superar. Somos um grupo forte e resistente”, ressaltou.
“A perspectiva de mudança” foi ressaltada pela técnica em assuntos educacionais do Campus Arapiraca, Aldiane Tenório. Segundo ela, “por entender que essa gestão está dando uma oportunidade muito grande para o técnico-administrativo”. Para a servidora, “a gente visualiza que é uma nova fase da Ufal, então, todos nós almejamos dias melhores e estamos muito felizes com essa mudança na Universidade”.
Já o estudante de Administração da Ufal em Arapiraca, Ariel Felix, espera que “sejam ampliados os projetos de extensão e a oferta de bolsas”. Ele acrescentou que também torce para que a Universidade “consiga chegar mais à frente da sociedade que necessita” e que possa “desenvolver a cultura da instituição como pertencente ao povo alagoano”.
No aguardo de “iniciativas ligadas ao empreendedorismo”, o estudante de Relações Públicas e presidente da Empresa Júnior (EJ) Jangadeiros, Isaac Fernandes, disse conhecer que "Tonholo já tem um histórico de atuação nessa área, pois foi uma das pessoas que trouxe as primeiras incubadoras de empresas juniores para Alagoas, e eu espero muito mais para esse processo". Segundo o estudante, "falta muito apoio e incentivo, no nosso estado, a essas iniciativas que têm muito para agregar”, disse.
O presidente da Empresa Júnior Legis e estudante de Direito, João Marcelo, também comentou a perspectiva para a área empreendedora. “A gente tem uma expectativa muito grande com base no apoio da própria instituição de ensino. O trabalho que é desenvolvido pelas empresas juniores é, simplesmente, para o desenvolvimento do aluno. É um trabalho também acadêmico, que coloca em prática o que ele [estudante] vai desenvolver no mercado. A gente acredita que, com base nessa nova gestão, vai conseguir maior apoio dos professores na parte acadêmica, para o melhor acompanhamento e desenvolvimento das EJs”.