Novas instalações do Neabi são entregues no Campus A.C. Simões
Local de permanência do Núcleo fica localizado no Centro de Interesse Comunitário
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A reitora da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Valéria Correia, realizou, na tarde desta sexta-feira (10), a entrega do novo local de permanência do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas Dandara e Maninha Xucuru-Kariri (Neabi). Desde maio de 2019, as atividades do Núcleo são realizadas em uma sala do Centro de Interesse Comunitário (CIC) do Campus A.C. Simões, mas somente agora está ocorrendo a oficialização da posse do local. Antes disso, o antigo Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (Neab) estava localizado no Espaço Cultural da Ufal.
“Esse espaço dentro da Universidade é muito importante, sem contar também a expansão. Não vai ser só no A.C. Simões, como era com o Neab, mas agora estará em todos os campi da nossa Universidade”, falou Lígia dos Santos, coordenadora do Neabi. Já a reitora Valéria Correia afirmou que o Núcleo foi ampliado, pois incluiu “um povo originário, que são os indígenas”. Valéria também afirmou que “essa ampliação para Neabi foi aprovado no Consuni, mas estamos aqui para celebrar esse momemto entregando um novo espaço de trabalho para o núcleo”.
Além da reitora, participaram da mesa de abertura Lígia dos Santos; a pró-reitora de Extensão (Proex), Joelma de Oliveira; o superintendente de Infraestrutura (Sinfra), Diogo Carlos; a representante indígena Tniá, representando os povos indígenas de Alagoas; e a responsável pelas questões étnico-raciais, Maria Preta. A atividade foi aberta ao público e também teve a participação de outros membros da Gestão e da comunidade acadêmica.
De Neab a Neabi
Durante uma reunião do Conselho Universitário (Consuni), realizada em 17 de dezembro, o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (Neab) passou a incluir também a questão indígena, passando a ter sua sigla alterada para Neabi.
A professora Lígia dos Santos explicou que a alteração do nome do Núcleo se deu devido a “uma demanda que o Neab já tinha há muito tempo das comunidades indígenas”. Ainda de acordo com a coordenadora, “nossa universidade já tem uma política de ações afirmativas para garantir o acesso de pessoas negras e indígenas já há algum tempo, inclusive via Sisu, e, a partir da resolução 86/2018, nós ampliamos o acesso dos povos indígenas aos cursos de pós-graduação”.
Para saber mais informações sobre o que foi debatido no Consuni, acesse a matéria aqui.