HU retoma planejamento e construção do Plano Diretor Estratégico

Baseado em diretrizes comuns aos 40 hospitais da rede Ebserh, PDE terá vigência de 2021 a 2023

Por Manuella Soares - jornalista
- Atualizado em
Oficina de trabalho identificação dos macroproblemas, causa raiz e proposta de solução. Foto: Uplan
Oficina de trabalho identificação dos macroproblemas, causa raiz e proposta de solução. Foto: Uplan

Para estar em rede é preciso padronizar. O Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HU) da Universidade Federal de Alagoas, gerenciado em parceria com a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), está passando pelo processo de construção do Plano Diretor Estratégico (PDE 2021–2023), com base no Guia de Desdobramento da Estratégia para os Hospitais da rede Ebserh.

De acordo com normativa da Empresa, o objetivo do trabalho é “para que todos os HUFs [Hospitais Universitários Federais] tenham seu Plano Diretor Estratégico desenvolvido ou adaptado conforme a Estratégia da Rede Ebserh com vigência até 2023, devendo desenvolver um PDE, concebido a partir de diretrizes comuns e com o mesmo prazo de vigência”.

Até então os planos eram feitos em cada unidade hospitalar e o HU da Ufal já passou por vários ciclos de Planejamento Estratégico ao longo de 18 anos, desde 2002. Mas na proposta de rede, formada por 40 hospitais universitários federais, surgiu a necessidade de alinhar os objetivos e, para servir como referência, foi criado o Guia.

A partir dele, os gestores do Hospital Universitário da Ufal realizam o planejamento para elaborar o PDE 2021-2023 num trabalho que foi divido em quatro fases: 1 - análise situacional; 2 - painel de contribuição; 3 - acompanhamento e controle; e 4 - reflexão e replanejamento. A previsão é que até dezembro deste ano o documento final seja publicado, contendo mapa estratégico, objetivos, metas, indicadores e projetos locais.

Construção coletiva

O Plano do HU está, atualmente, na fase 2. Um Grupo de Trabalho (GT) foi designado formando uma equipe de 17 representantes das áreas de ensino e pesquisa; atenção à saúde; e administrativa-financeira, com gestores dos diferentes níveis de responsabilidades, como gerentes, chefes de divisões, setores e unidades.

Ainda participaram de atividades específicas profissionais de diversos níveis organizacionais, denominado Grupo Ampliado. O reitor da Ufal, Josealdo Tonholo, a vice-reitora Eliane Cavalcanti, além do Secretário Municipal de Saúde, José Thomaz Nonô, também deram suas contribuições sobre demandas de ensino, pesquisa, assistência e gestão ainda não atendidas no HU.

Depois de analisar o PDE anterior, a equipe definiu a visão do HU, identificou os macroproblemas e propôs as determinadas soluções. Na atual fase do trabalho, onde realizam o Painel de Contribuição, o Grupo Ampliado já traçou metas anuais para cada indicador definido que o documento vai conter. Agora, numa segunda etapa desta fase 2, estão dando continuidade às oficinas e reuniões para pensar em projetos que possam viabilizar o atingimento das metas anuais dos indicadores e contribuir para solucionar os macroproblemas identificados.

A última etapa é a publicação do Plano Diretor Estratégico do Hospital, prevista para o final de dezembro, após submissão do Colegiado Executivo do HU, no Boletim de Serviço, no site do Hospital.

“Para os administradores do HU, a gestão estratégica tem sido um processo contínuo de desafios, reflexões e aprendizado organizacional, exigindo da instituição o aprimoramento da gestão por resultados, buscando a sustentabilidade econômico-financeira-ambiental”, destacou o facilitador do PDE da Unidade de Planejamento, Marcelo Nogueira de Freitas.

Depois do documento finalizado e publicado, a Unidade de Planejamento vai trabalhar na fase 3, para acompanhar e controlar uma rotina mensal; e na fase 4, último trimestre de 2023, que consiste na reflexão e no replanejamento do próximo PDE.

O superintendente do HU, Célio Rodrigues, agradeceu pela construção coletiva até agora e disse estar “feliz com as oportunidades de melhorias a serem alcançadas nos próximos anos para benefício não só dos trabalhadores do Hospital, mas também para os que nele estudam e, principalmente, para a população carente assistida que tanto depende do nosso carinho e afeto”.