Expedição científica no São Francisco realiza primeira atividade online de 2020

Desafios de fazer ciência em ano de covid será o tema abordado no dia 21

Por Diana Monteiro- jornalista
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O isolamento social trouxe mudanças e na Universidade Federal de Alagoas não foi diferente.  Para se adequar à realidade de enfrentamento à pandemia da covid-19 estão em curso ações que contemplam atividades acadêmicas e administrativas.

Por meio do Programa de Formação Continuada em Docência do Ensino Superior (Proford),  está definida para o dia 21, a partir das 17h, a palestra que marcará a primeira atividade, desta vez online, da 3ª Expedição Cientifica no Baixo São Francisco. Com inscrições abertas até o dia 20, a atividade abordará o tema central Problemas e soluções para a região e os desafios de fazer ciência em ano de covid -19. Para participar, acesse o link

A palestra, on-line, a ser apresentada pelo pró-reitor de graduação Amauri Barros, transcorrerá durante duas horas e terá como debatedores o coordenador da expedição Emerson Soares, o presidente do Comitê do São Francisco, Anivaldo Miranda e o assessor especial do ministro da Ciência e Tecnologia, Aristides Pavani.

A coordenadora das ações do Proford,  Vera Lúcia Pontes destaca que no cenário da pandemia o programa tem atuado no apoio a diferentes ações formativas como cursos, mini-cursos e lives, em parceria com as unidades acadêmicas e outros setores da Ufal. A live com foco na Expedição Científica é uma ação conjunta com Campus de Ciências Agrárias (CECA), unidade a qual pertence Emerson Soares.

O Proford é um programa institucional da Ufal,  destina-se à formação continuada do corpo docente da universidade e se situa na Coordenadoria de Desenvolvimento Pedagógico (CDP), sob a responsabilidade do professor Willams Soares. No âmbito da Ufal Conectada, Vera Pontes Pontes coordena o Grupo de Trabalho (GT) Formação da Pró-reitoria de Graduação (Prograd).

Sobre a relevância da abordagem dos desafios impostos pela covid-19, que está no tema central da terceira edição da expedição científica, Emerson enfatiza: “A pandemia está influenciando novos modelos de fazer pesquisa-ação e devemos pensar como o trabalho no São Francisco será conduzido para atingir seus objetivos, com mais um problema de saúde, como esse vírus. Além de outros problemas que atingem a região, a exemplo de poluição, pobreza, acesso a água de qualidade, saneamento básico, renda e alimento com condições nutricionais adequadas”. 

A terceira edição da Expedição Científica transcorrerá de 19 a 28 de outubro e contemplará este anos alguns municípios ribeirinhos sergipanos. Contará com a participação de 17 instituições e de  50 pesquisadores, além de técnicos, para os diversificados estudos. O lançamento de um livro sobre as expedições científicas anteriores, também consta na programação da terceira edição.