Manutenção de respiradores ajuda no atendimento no HU
Quatro máquinas foram levadas para conserto pelo Senai Alagoas; duas já foram entregues
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A Universidade Federal de Alagoas tem somado esforços com vários parceiros e ajudado a sociedade alagoana nesse momento de pandemia. Produção e doação de máscaras, protetores faciais e álcool em gel são algumas das ações realizadas, além de estudos sobre a evolução da doença que ajudam gestores públicos na tomada de decisões.
Em mais uma parceria da gestão da Ufal no enfrentamento da covid-19, quatro respiradores do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HU) foram levados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Alagoas) para conserto na unidade Fiat Chrysler Automóveis, que fica em Nova Goiana, Pernambuco. Dois já foram entregues no início desta semana e vão ajudar no atendimento de pacientes do HU.
O gerente de Tecnologia do Senai Alagoas, Welton Barbosa, conta que essa ação é uma parceria de âmbito nacional, com grandes indústrias. “O objetivo é colaborar para fortalecer a rede de saúde nesse momento difícil. Realizamos a manutenção de respiradores que estão sem uso, a fim de ajudar no tratamento de pacientes com a doença”, diz. Ainda de acordo com o gerente, foi feita uma articulação entre o presidente da Federação das Indústrias (Fiea), José Carlos Lyra de Andrade, Governo do Estado e o reitor da Ufal para coletar equipamentos para manutenção.
O reitor da Ufal, professor Josealdo Tonholo, agradeceu ao Senai em nome da Universidade, afirmando que os equipamentos consertados serão utilizados para salvar vidas durante a pandemia. "O Senai mostra não só toda a sua competência técnica e conhecimento, mas também os valores ligados à cidadania e à vida. É um prazer muito grande ter o Senai como parceiro da Ufal", completou.
A falta de respiradores é uma das grandes preocupações dos profissionais de saúde com o aumento de casos de covid-19. Diante do agravamento da doença, muitos pacientes vão precisar desse equipamento. Nos Estados brasileiros, são poucas unidades e há dificuldade para comprar por causa da grande procura. Por isso, a importância de recuperar os que já existem.
“São máquinas indispensáveis para o tratamento dos que sofrem com um dos efeitos mais graves da doença, que é a Síndrome Respiratória Aguda Grave. É uma forma de tentar evitar a falta do equipamento que ajuda as pessoas com dificuldades respiratórias. Vidas serão salvas por meio dessa iniciativa”, destaca Welton Barbosa.