Ainda tem dúvidas sobre os testes para covid-19? A Ufal explica

Vídeo produzido por professor do ICBS esclarece de forma didática as principais informações

Por Manuella Soares - jornalista
- Atualizado em
Professor Lucas Anhezini, do Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
Professor Lucas Anhezini, do Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde

O trabalho do professor Lucas Anhezini é daqueles para compartilhar no grupo da família no Whatsapp, marcar o @ dos amigos no Instagram e assistir várias vezes no youtube. É o tipo de informação segura, confiável, com fonte de referência científica para disseminar sem medo! Biólogo com doutorado em Biologia Celular e Molecular pela USP e pós-doutorado na Universidade de Michigan, o docente da Ufal dedicou seu tempo para criar um roteiro com informações importantes sobre os principais métodos utilizados para o diagnóstico da covid-19.

Ele fez o conteúdo em formato de vídeo, numa linguagem acessível para que as mensagens mais relevantes fossem compreendidas. Para isso, contou com a ajuda do amigo Geraldo Neto, que tem um estúdio de animação. “Conversamos sobre a possibilidade de trabalharmos em um vídeo mais acessível para o público geral e com mais apelo visual, para não ser cansativo para quem está assistindo e, ao mesmo tempo, ser capaz de passar toda a informação necessária”, comentou Anhezini.

Além do roteiro, a locução também é do professor Lucas e assinam a direção do vídeo Geraldo Neto e Cláudio André. O estúdio Demi CG se ofereceu para produzir tudo, sem ônus para a Universidade.

A mídia fala sobre os dois principais métodos aplicados no Brasil e no mundo para diagnóstico e controle epidemiológico da covid-19: o teste rápido, que pode ser realizado até em farmácias, e os testes moleculares por RT-PCR.

No vídeo, o professor explica que o teste rápido não detecta o vírus, e sim os anticorpos produzidos pelo sistema imunológico para combater uma infecção causada pelo novo coronavírus. Destaca, ainda, como funciona e qual o período para coletar as gotinhas de sangue, mostrando a sensibilidade do teste para detectar os anticorpos IgM e IgG. O professor esclarece também por que alguns testes dão resultados falsos negativos.

Utilizando recursos visuais que deixam a mídia mais atrativa e fácil de compreender, o biólogo exemplifica como os testes moleculares por RT-PCR conseguem detectar a presença de pequenas quantidades de vírus. O vídeo detalha como são feitas as análises, em todos os processos, desde a coleta das amostras na nasofaringe e na garganta até as reações, que são realizadas em laboratórios credenciados para esse tipo de diagnóstico.

Anhezini é didático ao esclarecer quando a pessoa deve procurar um método ou outro e destaca a importância de realizar o teste: “Se na sua cidade estiver acontecendo um inquérito epidemiológico, agentes de saúde vão até domicílios sorteados e aplicarão um questionário de saúde e o teste rápido. Se você for sorteado, não hesite em participar, pois ajudará a sua cidade a tomar decisões importantes de combate à pandemia. Além disso, você também saberá se já desenvolveu anticorpos contra o novo coronavírus”.

Para conferir o resultado desse trabalho e ajudar na divulgação, basta acessar o canal oficial da Ufal no Youtube, clicando aqui.