Campi fora de sede têm teto de gastos definido para melhor planejamento
Matrizes de capital e custeio foram distribuídas para os campi Arapiraca, do Sertão e Ceca, pela primeira vez
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O dever de casa é planejar os gastos conforme a disponibilidade de recursos. Os campi fora de sede da Universidade Federal de Alagoas agora têm orçamento definido, após diálogos entre os diretores e a Pró-reitoria de Gestão Institucional (Proginst). A iniciativa era meta de gestão e foi planejada com a participação direta do Fórum de Diretores.
A matriz de distribuição de custeio, que inclui os gastos com material de consumo, ficou definida em R$167 mil para os campi Arapiraca, do Sertão e Ceca. Este último, até o ano passado entrava no rateio com as outras unidades acadêmicas, mas após ter conquistado o status de campus, fica na divisão orçamentária dos campi fora de sede.
De acordo com Jouber Lessa, da Proginst, os diretores acataram a sugestão das matrizes seguindo a mesma distribuição de recursos feita para as unidades acadêmicas do Campus A.C. Simões, incluindo aluno equivalente de graduação e pós-graduação como indicador.
“Nós não tínhamos um histórico eficiente da distribuição de capital nos últimos anos, por conta da dificuldade orçamentária, então não tinha uma distribuição uniforme. Pra tentar equilibrar um pouco isso, foi usado o indicador ‘aluno equivalente’”, explicou.
Dos R$ 167 mil do orçamento de custeio, a sede em Arapiraca ficou R$ 75,9 mil; Delmiro Gouveia vai receber R$ 27,5 mil; e o Campus Ceca R$ 26,9 mil. O restante do valor será distribuído para as Unidades Educacionais de Penedo, Palmeira dos Índios, Santana do Ipanema e Viçosa.
Já a matriz de capital dos campi fora de sede, referente ao montante de R$ 100 mil, foi divida da seguinte forma: Arapiraca recebeu R$ 44,1 mil; a sede do Ceca, em Rio Largo, ficou com o segundo maior orçamento, R$ 17,9 mil; e Delmiro R$ 15,9 mil. Confira todos os valores, no Portal da Transparência da Ufal.
As despesas de capital incluem os investimentos com materiais permanentes para atividades administrativas e acadêmicas. Depois de definidas e revisadas, a Coordenadoria de Planejamento, Avaliação e Informação (Cpai) encaminhou as matrizes para a Coordenadoria de Programação Orçamentária (CPO) fazer a descentralização dos recursos no Sistema Integrado de Patrimônio, Administração e Contas (Sipac). É por meio desse sistema que as unidades podem ter acesso aos recursos e acompanhar os gastos.
“O importante de a gente ter essa matriz é contemplar o interior com previsibilidade e transparência na distribuição dos gastos. Os campi fora de sede precisam conhecer e participar do processo decisório pra gente ter possibilidade de planejar as ações já conhecendo aquele orçamento a que se dispõe desde o começo do ano. Isso permite aos diretores conseguirem dialogar internamente com as suas unidades, saber o quanto vão receber e, assim, prospectar num médio prazo as atividades daquele campi”, ressalto o pró-reitor de Gestão Institucional, Renato Miranda.
Saiba mais sobre a distribuição de recursos do Campus A.C. Simões