Período Letivo Excepcional: tudo o que você precisa saber

Matrículas serão de 3 a 7 de outubro para todos os estudantes que quiserem e puderem participar; haverá cronograma dividido por turmas

Por Ascom Ufal
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De olho no calendário acadêmico do Período Letivo Excepcional (PLE) da Ufal, os professores já iniciaram os planejamentos e os colegiados de cursos têm até o dia 2 de outubro para definir quais são os componentes curriculares que vão ofertar. É importante lembrar que todos os alunos da Universidade podem se matricular, de 3 a 7 de outubro, mas não é obrigatório. Eles terão oportunidade de cursar disciplinas eletivas ou obrigatórias, concluir o TCC, fazer estágios não presenciais e outras atividades que adiantam a carga horária do curso mesmo durante o estado de pandemia.

“Todas as matrículas serão feitas via sistema [Sie Web], então todos os alunos serão tratados como fluxo padrão, inclusive os feras 2020.1. E no caso dos concluintes, situações especiais serão tratadas pelos Colegiados de Curso, que tem autonomia para atribuir uma carga horária maior ou mais componentes curriculares”, ressaltou o Pró-reitor de Graduação (Prograd), Amauri Barros, explicando que haverá um manual de orientações aos estudantes e junto ao Núcleo de Tecnologia da Informação está organizando um calendário de matrícula para ser seguido.

“Os dois primeiros dias serão para concluintes, na sequência os feras 2020.1 e nos últimos dias os demais. Os feras 2020.2 têm expectativa de matrícula no período de vagas remanescentes, que é junto com o período de ajustes”, adiantou, mas todo o cronograma será definido e divulgado na reunião do Fórum dos Colegiados, na próxima quinta-feira (24).

As aulas síncronas começam no dia 13 de outubro e serão realizadas no horário regular do estudante, ou seja, se estiver matriculado num curso diurno, as aulas ao vivo acontecem pela manhã. No caso de cursos vespertinos, os professores darão aula nos ambientes virtuais de aprendizagem no período da tarde. E da mesma forma com os alunos matriculados em cursos noturnos, que terão aula online à noite.

Na resolução aprovada pelo Consuni, que instituiu o PLE, a orientação é para que o estudante cumpra, no máximo, três componentes curriculares, o que representa uma média de 18 horas síncronas por semana.  Os professores terão flexibilidade sobre os recursos utilizados nas aulas, que podem ser vídeos, podcasts e outras ferramentas que tenham afinidade. Eles passarão por um período de atividades formativas para facilitar a interação nas plataformas digitais.

O PLE pode variar de 10 a 16 semanas, a depender da carga horária necessária para cada curso, especialmente os da área de saúde. Mas o calendário prevê que de 24 de dezembro a 1º de janeiro os professores não farão atividades síncronas. A continuação do período letivo será a partir de 4 de janeiro e o prazo máximo para conclusão das provas finais é 29 do mesmo mês, encerrando oficialmente o PLE no dia 30. Até lá a Pró-reitoria de Graduação (Prograd) vai avaliar novas condutas em relação ao período letivo 2020.1, que continua suspenso.

Os alunos que se matricularem no PLE e não conseguirem acompanhar as atividades propostas ou reprovarem algum componente curricular, não terão o coeficiente acadêmico afetado nem o registro no Histórico Escolar. E quem precisar de suporte tecnológico ou específico para acompanhamento das aulas síncronas, como tradução em libras, deve solicitar diretamente na coordenação do curso.