Museu de História Natural coleciona ações de pesquisa e extensão
O mês de maio é de comemoração no MHN, museu da Ufal que também oferta atividades para o público
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O mês de maio é muito significativo para todos que integram ou já passaram pelo Museu de História Natural (MHN) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). é que este é o mês em que se celebra mais um ano da instituição, que promove pesquisa e extensão desde 7 de maio de 1990.
Desde então, o MHN vem contribuindo com a pesquisa da biodiversidade, geodiversidade e conservação não só de Alagoas, mas de toda a região e país, com reconhecimento, inclusive, internacional. Além disso, o museu também promove a extensão com atividades variadas, como explica o professor Jorge Luiz Lopes, diretor do MHN e responsável pelo setor de Paleontologia.
“Daí, já pode-se ver que o MHN é importante na disseminação dos conhecimentos científicos para o grande público, além de realizar pesquisas de alto nível pelos seus membros, com orientações para alunos de graduação e pós-graduação de Alagoas e outros estados do país”, relata.
Diante da necessidade de medidas restritivas por conta da pandemia do novo coronavírus, o MHN precisou suspender as visitas que eram feitas pelo público à instituição, mas não parou de desenvolver suas atividades de pesquisa e extensão. “Os setores do museu estão desenvolvendo suas atividades internamente, seguindo todos os protocolos de segurança. As pesquisas em campo foram retomadas com um número reduzido de pesquisadores em cada saída a campo. As publicações continuam sendo feitas pelos pesquisadores e estudantes vinculados ao museu”, informa Lopes.
Além disso, a equipe tem desenvolvido um trabalho de divulgação científica e cultural nas redes sociais do MHN, com publicações frequentes no Instagram e Facebook. Após este período, a intenção é retomar aos eventos tradicionais abertos ao público, como Fim de Semana no Museu, Noite do Malassombro e visitas das escolas, instituições e público em geral.
Convênio internacional e novas espécies
Entre as diversas histórias que podem ser contadas pelo MHN, a transferência da sede do MHN para o prédio da antiga Faculdade de Medicina, situada na Praça Afrânio Jorge, Prado, em 2016 foi uma conquista. Selma Torquato, técnica do MHN e responsável pelo setor de Herpetologia, que estuda os anfíbios e répteis, detalha a importância de mudar para nova sede.
“Antes havia problemas de estrutura física e grande limitação de espaço no prédio original. Atualmente, temos espaços individualizados para todos os setores e seus laboratórios, ampliamos as áreas das coleções - de 11 para 13, bem como se tornou possível atender as demandas das atividades de extensão voltadas ao público amplo. A realização de oficinas, exposições, feiras, apresentações culturais, exibição de vídeos são realidades desde então”, conta Torquato, que integra o Museu há 30 anos, sendo cinco como colaboradora e 25 como funcionária.
Já o professor Jorge destaca outras importantes conquistas do MHN. “O acordo de cooperação feito com o Museu Darwin (Museu de História Natural) de Moscou na Rússia. Também merece destaque as descobertas de novas espécies de organismos feitas por pesquisadores do MHN”, completa.
Ao longo destes 31 anos o MHN tem sido espaço para pesquisa e extensão, sediando eventos científicos e culturais locais, regionais e nacionais, incentivando a participação do público visitante na construção do conhecimento e trazendo a sociedade para o Museu.