Renorbio realiza seminário avaliativo e comemora conceito 6 da Capes
Evento serviu para ajustar pesquisas do doutorado e enfatizar a responsabilidade da comunidade acadêmica com a nova fase do programa
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O Programa de Pós-graduação Rede Nordeste de Biotecnologia (Renorbio) realizou a primeira avaliação presencial dos alunos do ponto focal Alagoas no período pós-pandemia. O evento realizado na última semana contou com a participação da comunidade acadêmica e da presença da professora Anielle Almeida (IF-Ufal) que fez uma palestra sobre sua pesquisa na área de nanotecnologia.
As avaliações foram individuais e realizadas por três examinadores para corrigir os rumos do trabalho e observar o desenvolvimento do discente. Os trabalhos apresentados na forma de pôster mostraram as pesquisas dos alunos do 1º e 2º ano do doutorado. De acordo com o professor Euzébio Goulart, que organizou o evento, os estudantes estavam entusiasmados com o retorno presencial e os docentes se surpreenderam positivamente com a qualidade do que foi apresentado.
“Todos os trabalhos estavam em um nível muito bom, de excelência. O retorno à atividade presencial evidencia a importância da convivência entre os alunos e professores de forma presencial”, destacou, sobre as pesquisas que contemplam três áreas: Biotecnologia da saúde, agropecuária e recursos naturais.
A programação do seminário avaliativo dedicou um espaço para apresentar o Renorbio em sua nova fase. Recentemente o doutorado trouxe para a Ufal um resultado inédito atingindo o conceito 6 pela Capes, numa escala que vai até o 7, deixando o programa na faixa de excelência.
Segundo Euzébio, agora o Programa vai enfrentar novas exigências, mas também vislumbra grandes possibilidades: “Esse conceito reflete o que foi realizado e todos entendemos que para mantê-lo e pleitear o 7 teremos que trabalhar muito. Continuar com os bons projetos e ampliá-los, buscar novas oportunidades, ampliar a cooperação internacional e seguir modelando as atividades do curso”.
O Programa de Pós-graduação foi credenciado pela Capes em 2003 já com conceito 5, e, no ano seguinte, por meio de uma Portaria do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), à época, foi criada a Rede Renorbio, presidida atualmente pela professora da Ufal, Marília Goulart. O programa completa 16 anos no próximo mês de novembro, conta com a participação de 54 instituições de ensino superior e tem em seu quadro permanente, 167 professores. Deste universo, 63% são pesquisadores do CNPq.
Estão cadastrados ao Renorbio 154 laboratórios e nesse processo de evolução a positividade do programa conta com 542 alunos matriculados, criação de 30 empresas por alunos, egressos e/ou docentes; 907 patentes (de 2010 a 2020) e, nesse mesmo período, publicação de 9.304 artigos. A estimativa da coordenação é que 94% dos egressos do programa estão no mercado de trabalho.