Ufal nas comemorações dos 200 anos da Independência do Brasil
Evento reuniu diversas autoridades e foi marcado pelo compromisso da gestão Renan Filho com a ciência e investimentos em arte, cultura e literatura ao longo dos últimos oito anos
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A Universidade Federal de Alagoas (Ufal) participou, na noite da última quarta-feira (23), do evento em comemoração aos 200 anos da Independência do Brasil em Alagoas. Dentre saudações à Ciência e odes à arte, à literatura e à cultura alagoanas, o evento também foi marcado pela gratidão à gestão Renan Filho pela sensibilidade de entender a importância do investimento nessas áreas para a sociedade.
A partir de parceria formada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal) com a Imprensa Oficial Graciliano Ramos e as editoras da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal) e da Ufal, por meio de sua editora, a Edufal, foram publicados mais de 300 títulos ao longo dos últimos oito anos, dentre livros e revistas, que levaram assinaturas de autores clássicos ou contemporâneos.
Durante o evento, o diretor-presidente da Fapeal, professor Fábio Guedes, enfatizou a importância da relação entre a classe acadêmica e a classe política ao recordar o trabalho desempenhado pela professora Marília Goulart que, ao lado do deputado José Medeiros, atuou frente à Assembleia Legislativa de Alagoas para a criação Fundação que, há 31 anos, colhe frutos nas mais variadas áreas de fomento.
“A gente não pode ser governado por messiânicos que acham que têm a saída para tudo. A gente precisa ser governado e conduzido por pessoas que saibam dialogar, construir consensos. De fato: é através dos editais públicos e, principalmente, da política que permitiu o diálogo com as instituições e construir essas parcerias. E foi por isso que a gente chegou até aqui. Vamos comemorar a literatura, a cultura e a ciência que faz parte da nossa finalidade enquanto fundação de amparo à pesquisa”, disse ele, recebendo aplausos.
Ele enfatizou ainda que no campo da Ciência, da Tecnologia e da Inovação (CT&I), o fomento aos autores alagoanos é, também, um dos fios condutores no trabalho desempenhado pela Fapeal: “O fomento e o apoio a tantas obras de autores consagrados de Alagoas é o que nos faz viver e dá esperança para que a gente possa, com apoio da Ciência, que ilumina a gente, superar os desafios da humanidade nesse século”, frisou, ao elogiar a sensibilidade do governador Renan Filho no campo das artes, da cultura, da literatura, por exemplo.
Já o diretor da Edufal, Ivamilson Barbalho, refletiu sobre o momento atual ao citar o importante papel da Ciência no enfrentamento da pandemia, destacando que esse é um tempo de olharmos para frente.
“Foi muito difícil conviver com a pandemia. Muitos perderam suas vidas – só no Brasil, foram mais de 657 mil pessoas. Mas estamos aqui para dizer que isso não foi em vão. Todos têm um débito para com essas pessoas. De respeito, generosidade e amor que somente poderá ser pago daqui para frente. Esse vírus nos separou e nos uniu. Estamos aqui porque acreditamos na produção científica. A todos que vieram, nosso afetuoso abraço e sinceros agradecimentos por defenderem a ciência, a arte, a educação e a vida”, disse, recebendo aplausos.
Ao dizer que a ciência e a educação são sementes de esperança, Barbalho destacou o esforço do governador Renan Filho em promover educação pública de qualidade social e assentada por um diálogo respeitoso e de competência administrativa. “Atenção, sensibilidade e apoio são requisitos fundamentais de quem faz gestão sem privilegiar uns e desconsiderar outros. Talvez ele nem saiba, mas essa é a sua marca”, agradeceu o professor, recebendo aplausos.
Sensibilidade e compromisso
O reitor da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), Odilon Máximo, classificou o compromisso do governo Renan Filho em prol da Ciência alagoana como “algo que não via há muito tempo” e que, graças a isso, “nos últimos anos, temos uma produção imensa e que, talvez, outros estados não tenham produzido e publicado.” Ele também apontou que eventos como esse comprovam a importância das produções acadêmicas e literárias para a sociedade.
A professora Rosaline Mota, responsável pela coordenação editorial da Fapeal ao longo de todo esse período, homenageou Renan Filho ao dizer que o constante apoio do governador fez toda a diferença para que Alagoas fosse destaque no cenário nacional em todos os segmentos. Ela também parabenizou o trabalho dos professores Fábio Guedes e João Vicente, diretor executivo de CT&I da Fapeal, nos avanços do desenvolvimento de pesquisas na área.
“Foi a partir das ideias e dos esforços dessas duas grandes personalidades que conseguimos firmar inúmeras parcerias, criar uma rede alagoana de editoras, fortalecer nosso mercado editorial e atingir a marca de mais de 300 obras publicadas nos últimos anos. Esse é um marco na história da literatura em Alagoas. Quero agradecer as parcerias da Fapeal com a Ufal, com a Imprensa Oficial, a Edufal e a Eduneal. Quatro grandes instituições que juntas estão fazendo um belíssimo trabalho. Que possamos continuar unidos e continuar a avançar mais”, disse ela.
A coordenadora editorial da Imprensa Oficial Graciliano Ramos, Patrycia Monteiro, agradeceu a força dos parceiros envolvidos nos trabalhos ao destacar que, sem eles, a produção deste volume de obras não teria sido possível.
“A Imprensa Oficial é o carro-chefe do mercado editorial alagoano. Ao longo da existência da editora a gente já publicou 350 títulos, dos quais, cerca de 150 foram frutos de parceria com a Fapeal, uma de nossas principais parceiras, com a Eduneal e a Edufal, as editoras públicas mais importantes do estado e outros órgãos e secretarias do Estado que foram parceiros nossos em publicações. Sem essas parcerias a gente não teria folego pra investir em todas as publicações que investimos”, declarou.
Representando o governador Renan Filho, o secretário de Estado da Comunicação, Ênio Lins, parabenizou os autores pelas obras lançadas ao longo dos últimos oito anos e disse que livros são fundamentais para se fazer pesquisas, além da segurança da veracidade da informação por conta do detalhamento dos trabalhos que fazem “o impresso ser insubstituível.”