Ufal está em alerta por conta das fortes chuvas em Alagoas e Pernambuco
Gestores se reuniram no início desta tarde para avaliar a situação e mantêm atividades presenciais suspensas até esta sexta-feira, exceto as consideradas essenciais
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Em reunião realizada no final da manhã de hoje (26), o reitor Josealdo Tonholo com sua equipe de gestão e diretores de unidades acadêmicas discutiram a situação da Universidade Federal de Alagoas em decorrência das fortes chuvas que atingiram várias regiões do Estado desde ontem (25). Na oportunidade, Tonholo e todos os participantes se solidarizaram com alagoanos, pernambucanos e sergipanos atingidos. Ele também reafirmou que as atividades acadêmicas [graduação e pós-graduação] e administrativas presenciais nos campi A.C. Simões, Arapiraca e de Engenharias e Ciências Agrárias (Ceca) continuam suspensas até amanhã (27), com exceção das tarefas consideradas essenciais.
No Campus do Sertão e na Unidade de Santana continuam aulas e atividades administrativas presenciais normais, uma vez que não há registro de chuvas naquela região.
Os gestores continuam de sobreaviso, acompanhando a evolução ou não das chuvas até o fim de semana. Até domingo haverá um novo posicionamento sobre o andamento das atividades e, se o período chuvoso cessar, as atividades voltam ao normal na próxima segunda-feira (30). “Primeiro queremos prestar nossa solidariedade às pessoas atingidas pelas chuvas. Nossa preocupação também é com nossos alunos que precisam pegar a estrada para chegar à Ufal e assistir às aulas. Sabemos que em algumas rodovias houve deslizamento de barreiras. Estamos acompanhando tudo e em alerta”, ressaltou Tonholo.
O reitor avisou que a Superintendência de Infraestrutura está atenta para atender às demandas que surgirem em decorrência das chuvas. A diretora da Faculdade de Direito, Elaine Pimentel, presidente do Fórum de Diretores de Unidade Acadêmicas, aproveitou o momento para parabenizar o trabalho realizado pela Sinfra e o esforço de toda sua equipe. “Eles são sempre muito solícitos e competentes. Em meio a tantas dificuldades conseguem resolver tantas coisas. Esse é um reconhecimento que no Fórum de Diretores é constante. Em nossas reuniões há sempre essa fala no sentido de agradecer essa dedicação”, reforçou a professora.
A reunião também teve o objetivo de avaliar a necessidade ou não de instalar o Comitê de Crise da Ufal e contou com a participação do professor Renato Miranda, ex-pró-reitor de Gestão Institucional, que traçou um panorama para as futuras ações da Universidade, caso haja agravamento da situação por conta das fortes chuvas.
A vice-reitora Eliane Cavalcanti destaca que esse é um momento muito importante para que todos fiquem atentos e alertas para o que poderá acontecer, mas acredita que ainda não seria o caso para a instalação do Comitê. “Há uma previsão de que, de fato, ocorram chuvas torrenciais, mas pode não acontecer e torcemos para não ocorra. Enquanto instituição, podemos agir em várias frentes se o problema, de fato, se instalar. A suspensão das atividades presenciais foi extremamente assertiva, para não prejudicar nossos alunos que vêm do interior para assistir às aulas em Maceió, uma vez que várias rodovias estão comprometidas por causa das chuvas. Estamos, agora, avaliando os problemas estruturais que podem ter se acentuado e fazendo um grande esforço para atender a essas demandas”, pontuou.
O reitor reforçou a importância desse levantamento que está sendo feito, não só no Campus A.C. Simões, mas também nos prédios isolados que estão distribuídos na capital e no interior, como os museus, Espaço Cultural, Escola Técnica de Artes, Usina Ciência, entre outros. “Estamos reunidos em situação de alerta e vamos continuar acompanhando para tomar as decisões necessárias. A vice-reitora está correta na avaliação, e só vamos instalar o Comitê Gestor de Crise se a situação das chuvas se agravar”, reforçou Tonholo.