Roberto Amaral, ex-ministro de Ciência e Tecnologia, participa de palestra na Ufal
Cientista político, jornalista e professor vai falar sobre a atual conjuntura política brasileira
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O jornalista, professor e cientista político Roberto Amaral estará na Universidade Federal de Alagoas (Ufal) nesta sexta-feira (24). Na ocasião, o também ex-ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) do governo Lula, entre 2003 e 2004, participará de palestra sobre a Atual Conjuntura Política Brasileira, às 15h, no auditório do Laboratório de Computação Científica e Visualização (LCCV), situado no Campus A.C. Simões, em Maceió.
A ação do governo do estado a partir de uma iniciativa do vice-governador, Ronaldo Lessa, faz parte do projeto Escritório de Estudos Políticos, que será inaugurado com este evento. A programação das próximas edições também trará temas que buscam promover um debate sobre a história política de Alagoas, além da elaboração de documentos e publicação de livros.
Na Ufal, o ex-ministro participará de conferência, acompanhado da professora Mariana Raggi, diretora do Centro de Educação (Cedu), e Valéria Pontes, estudante e membro do Centro Acadêmico de Pedagogia (Caped). “Ele nos convida a refletir sobre os desafios da Atual Conjuntura Política Brasileira e, com certeza, uma relação com as perspectivas da produção científica no compasso de uma trajetória de sucateamento da universidade pública”, explicou a docente.
As inscrições para ouvintes estão abertas e podem ser feitas neste link aqui. A entrada é franca, mas cabe reforçar que o auditório do LCCV tem capacidade para pouco mais de 140 pessoas. Então, garanta já sua vaga!
Sobre o convidado
Nascido em Fortaleza, em 1939, Roberto Amaral sempre teve engajamento em lutas estudantis, participou de grêmios e foi um dos editores da revista A Ideia e do jornal estudantil O Liceu onde colaborou com artigos e reportagens. Em 1958, publicou Um Herói sem Pedestal, sobre a abolição da escravatura no Ceará, conquista de que seu avô, Isaac Amaral, personagem central da obra, foi um dos artífices.
Anos depois, cursou Direito na Universidade Federal do Ceará onde se se tornou liderança universitária. Ainda como estudante, passou a defender perseguidos políticos e, depois de formado, dedicou-se a essa tarefa. Já na década de 2000, ocupou o cargo de ministro da Ciência e Tecnologia e implantou uma nova política voltada a combater a exclusão e a redistribuir os recursos destinados ao desenvolvimento da ciência e tecnologia.
“Enquanto ministro, Roberto deu ênfase à pesquisa, defendeu e expandiu os programas nuclear e espacial, foi um dos resistentes, dentro do governo, defendendo sua retirada do Congresso, do acordo Brasil-EUA para a exploração da base de Alcântara. Criou, no MCT, a Secretaria de Ciência e Tecnologia para a Inclusão Social”, diz trecho de sua biografia no site oficial.