Vice-reitora mantém Ufal pronta para ajudar população em caso de colapso de mina

No exercício da Reitoria, Eliane Cavalcanti se reúne com diretores de unidades acadêmicas e equipe e gestão para alinhar atuação, caso a universidade seja acionada

Por Simoneide Araújo, Deriky Pereira e Jacqueline Freire - jornalistas
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Vice-reitora Eliane Cavalcanti reunida com equipe da gestão e diretores de unidades acadêmicas
Vice-reitora Eliane Cavalcanti reunida com equipe da gestão e diretores de unidades acadêmicas

Em reunião com diretores de unidades acadêmicas e sua equipe de gestão, a vice-reitora Eliane Cavalcanti, no exercício da Reitoria, se reuniu, na quinta-feira (30), para alinhar a atuação da Universidade Federal de Alagoas frente à atual situação enfrentada pela população de Maceió, que enfrenta o risco iminente de colapso da mina 18 da Braskem, instalada no bairro Mutange. Ela reforça que a instituição está em alerta e se mantém disposta a colaborar, assim como já fez ao atendeu o chamado da Secretaria Municipal de Saúde, quando o Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HU) recebeu pacientes que estavam internados no Hospital Sanatório.

A reitora em exercício afirma que a Ufal continuará suas atividades, mas sempre atenta ao que acontecer para agir quando for acionada. “Nossa reunião de alinhamento frente a atual situação que a cidade de Maceió e o estado como tudo está passando. Considerando todas as sinalizações do Comitê de Crise do governo estadual, municipal, a Universidade se mantém em retaguarda. Em primeiro momento, as atividades não serão suspensas e vamos acompanhar as notas oficiais da Defesa Civil”, disse Eliane Cavalcanti.

A gestora reforça que a Ufal está solidária a tudo que está acontecendo nos bairros atingidos pela mineração, sobretudo o Mutange, onde a mina 18 da Braskem está em processo acelerado de colapsar. “Recebemos pacientes do Hospital Sanatório na quarta-feira (29) à noite. De madrugada já estávamos com esses pacientes no nosso HU. Nossa frota está em alerta, enfim, estamos aguardando, porque este momento exige muita calma, resiliência e discernimento. Sabemos que a situação é crítica e todos temos de estar prontos para colaborar dentro que for possível”, reafirmou. 

Ela lembra que a Ufal já vem atuando com vários projetos de extensão e de pesquisa na área atingida pela mineração da Braskem (Confira aqui a revista Saber Ufal especial), e diz que o momento é de se preparar para agir quando acionados. “Estamos solidários às famílias que estão passando por essa situação. Este é mais um momento de todos darmos as mãos para ajudar a quem precisa. Estamos aguardando os órgãos oficiais se pronunciarem e a Ufal está firme para agir. Estamos aqui para ajudar a população, agindo com responsabilidade social e solidariedade”, declarou.