17ª Semana da Química comemora Jubileu de Ouro do curso na Ufal
Abertura do evento será no dia 7 de outubro e inscrições podem ser realizadas de forma on-line até a próxima sexta (4)
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Os cursos de Química da Ufal estão juntos para celebrar 50 anos de ensino na instituição. O Jubileu de Ouro será lembrado na próxima segunda-feira (7), durante a 17ª Semana da Química, organizada pelo Centro Acadêmico Walmisom Santana (Caws) e a direção do Instituto de Química e Biotecnologia (IQB).
A abertura oficial do evento está marcada para às 14h, no auditório da Reitoria, com diversas homenagens aos professores que foram importantes para a consolidação dos cursos na Ufal. O tema deste ano é 50 anos de Inovação e Integração entre Ensino, Pesquisa e Indústria, e as atividades já começam pela manhã, com quatro minicursos simultâneos.
Quem ainda não se inscreveu, dá tempo garantir uma vaga até a sexta-feira (4), via formulário eletrônico disponível aqui. Ao todo, serão nove minicursos, 11 oficinas e dezenas de palestras ministradas por professores da Ufal e convidados externos. A programação contempla várias atividades práticas, com experimentos criativos, realidade aumentada e jogos digitais, além de oficinas e palestras com foco em Química Inorgânica, Analítica, Indústria e Ensino da Química.
Temas como tecnologias sucroenergéticas; energia química; papiloscopia humana e nanotecnologias serão abordados entre os participantes, que também terão a oportunidade de debater sobre as mais recentes descobertas científicas com aplicações práticas. Para conferir a programação completa, clique aqui.
História moldada por Alagoas
O primeiro curso do IQB, que completa 50 anos, foi a licenciatura em Química, criada num momento em que esta instituição ampliou seus cursos e o número de vagas para atender a necessidade do Estado de Alagoas em relação à formação de professores. Os profissionais licenciados pela Ufal atuam na educação básica, mais especificamente na disciplina Ciências nos anos finais do ensino fundamental e na disciplina de Química do ensino médio.
Logo depois veio o bacharelado, para reforçar a Química como parte da educação científica e geral do cidadão. “O objetivo do curso foi de atender a demanda por profissionais de Química com formação superior, necessária para a implantação do Polo cloroquímico de Alagoas, bem como suprir as necessidades das Usinas sucroalcooleiras do Estado, reconhecidamente de tradição agrícola, principalmente nesse setor”, destaca o projeto pedagógico do curso.
E o mais recente bacharelado, que completa a graduação do IQB é o curso de Química Tecnológica e Industrial. O MEC renovou o reconhecimento do curso no ano passado, depois de uma avaliação que atingiu o conceito máximo, nota 5 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Os primeiros bacharéis pela Ufal se formaram em 2015.
50 anos projetando o nome da Ufal
O Instituto de Química e Biotecnologia possui 16 laboratórios e conta com 51 docentes responsáveis por grande parte da produção científica da Universidade. A Química foi pioneira na instituição em relação ao desenvolvimento da pesquisa, por meio do Programa de Pós-graduação em Química e Biotecnologia (PPGQB).
A atuação dos estudos do IQB é internacionalmente reconhecidos nas áreas de Química de Produtos Naturais em seus vários aspectos, Eletroquímica, Síntese Orgânica e Cristalografia de Raios X. A área de Biotecnologia também é reforçada com a chegada de novos doutores e a ampliação das linhas de pesquisa. Outras áreas como Química Organometálica, Inorgânica, Analítica e Oleoquímica já estão sendo implementadas no Instituto.
Dentro da pós-graduação, o IQB oferece os mestrados profissionais em Química (Profqui) e de Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para Inovação (Profnit), que tem Conceito Capes 4, oferecido em rede nacional. A Ufal é uma entre as 12 das instituições que tem a função de Ponto Focal, com competência para gerir a vida acadêmica dos estudantes e emitir os diplomas dos mestres.
A Ufal também é Ponto Focal do Programa de Pós-graduação da Rede Nordeste de Biotecnologia (Renorbio), por meio do Instituto de Química e Biotecnologia. O doutorado foi credenciado pela Capes em 2006 com conceito 5. A rede agrega cerca de 200 pesquisadores atuantes nas diferentes áreas da Biotecnologia no Nordeste e no estado do Espírito Santo.