Museu Théo Brandão recebe doutorandos de Química e Biotecnologia

Estudantes da disciplina "Empreendedorismo" foram guiados pelo professor Josealdo Tonholo, reitor da Ufal

Por Maurício Santana - estudante de Jornalismo (Ascom/MTB)
Estudantes da disciplina "Empreendedorismo" foram guiados pelo professor Josealdo Tonholo, reitor da Ufal
Estudantes da disciplina "Empreendedorismo" foram guiados pelo professor Josealdo Tonholo, reitor da Ufal

Os alunos da disciplina de Empreendedorismo e Inovação, lecionada pelo professor e reitor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Josealdo Tonholo, participaram de uma visita guiada pelo Museu Théo Brandão (MTB). Realizada como conclusão do componente curricular, a visitação buscou desafiar os estudantes do Doutorado em Química e Biotecnologia a pensarem novas oportunidades de economia criativa a partir da arte e da cultura alagoana.

A visita teve como guia a museóloga e diretora do MTB, Hildênia Oliveira, que também é estudante do programa de pós-graduação. A partir da visita liderada por Hildênia, Josealdo Tonholo explanou a respeito "do quão valioso, porém subestimado, é o fazer do povo alagoano, em toda a sua criatividade e originalidade". “Nessa disciplina, trabalhamos todos os aspectos da cultura empreendedora, e um desses aspectos é a identificação de oportunidades. Estamos em plena era da economia criativa, que tem a cultura como pilar principal. Sendo assim, o MTB é uma clara oportunidade de pensar o empreendedorismo em sua forma cultural”, afirmou Tonholo.

O professor e reitor ainda destacou que muitos estudantes da Ufal sequer conhecem o Museu Théo Brandão, então essa aula de encerramento foi também uma forma de difundir a importância e grandiosidade desse equipamento cultural. Segundo ele, o MTB é um espaço de inspiração, e os quase 60 estudantes da disciplina são amplamente privilegiados por compartilhar esse momento de visita ao acervo da cultura, da história e da gente alagoana.

Para a profissional de química industrial e doutoranda Renata Costa, o componente curricular de Empreendedorismo e Inovação a fez olhar para a cultura de forma mais sensível e vislumbrar oportunidades. Pernambucana, morando em Alagoas há 14 anos, Renata não estava inteirada da existência do museu, mas afirmou que, após a visita, carrega lembranças incríveis e uma nova visão sobre a arte e o fazer local.“A disciplina desenvolveu em nós competências que não acessamos ao longo da graduação, como este despertar para a economia criativa. Atualmente, há um movimento de resgate cultural, então podemos ver isso também como possibilidade de negócio. Por que não olhar para a cultura local e ver uma oportunidade ali?”, disse a estudante.

Ao final da aula, houve uma celebração da conclusão da disciplina no pátio do Museu Théo Brandão. Com muita música e alguns petiscos, os estudantes do Doutorado em Química e Biotecnologia comemoraram o fim desse ciclo e todo o aprendizado que ele trouxe. Para Hildênia Oliveira essa conclusão da disciplina relembra o lugar do museu como espaço de educação: “o Museu Théo Brandão é, sim, a casa da gente alagoana, mas não podemos esquecer que ele é também um espaço universitário. Trazer esse momento para cá é uma reafirmação do museu enquanto lugar não apenas de pesquisa e extensão, mas também de ensino”, destacou a diretora.