Orquestra de Sopro e Percussão é aplaudida de pé no Teatro Gustavo Leite

Acordes e tons encantaram o público unindo timbres, culturas e afetos em uma apresentação marcada pela emoção

Por Ascom Bienal (Fotos: Adriano Arantos)
Orquestra de Sopro e Percussão da Universidade Federal de Alagoas
Orquestra de Sopro e Percussão da Universidade Federal de Alagoas

Aplaudida de pé. A Orquestra de Sopro e Percussão da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) ecoou pelo Teatro Gustavo Leite o som metais, das madeiras e da percussão. Os acordes e tons encantaram o público na tarde desta quinta-feira (6), na 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas unindo timbres, culturas e afetos em uma apresentação marcada pela emoção e pela homenagem, que tocou O mundo é um moinho, de Cartola; Hey Jude, dos Beatles; e Garota de Ipanema, de Tom Jobim.

Ao transitar pela diversidade e pluralidade, à frente do grupo, o maestro Clístenes Lisboa comanda não apenas músicos, mas também sonhos em afinação. Ele explicou que o projeto nasceu da vontade de oferecer aos estudantes e à comunidade um espaço de prática e experimentação musical dentro da Universidade.

“Esse grupo surgiu da necessidade de dar um fazer musical para essa leva de instrumentistas que formamos a cada ano. É um espaço para que trabalhem, na prática, tudo o que aprendem em sala de aula”, contou o maestro.

A Orquestra reúne de 18 e 20 integrantes — entre alunos da graduação, técnicos, voluntários e pessoas da comunidade. A formação é plural, assim como o repertório apresentado na Bienal: nove obras de compositores, incluindo uma homenagem ao alagoano Hermeto Pascoal, falecido recentemente.

No repertório, porém, foram tocadas também peças que dialogam com a ancestralidade africana, como uma sinfonia de Van McCoy, repleta de referências percussivas. Segundo o maestro, a escolha das obras reflete o tema da Bienal, que valoriza as raízes e a diversidade cultural e, entre o público, os aplausos se transformaram em celebração.

Sara Monique, 36 anos, radiologista e admiradora da orquestra, se emocionou com a apresentação: “Foi espetacular! Eu amo música e ver o público de pé foi incrível. Sou fã de carteirinha da Orquestra. Eles estão cada vez mais lindos e afinados”, contou, ainda empolgada com a performance.

A Orquestra

O projeto é vinculado à Orquestra Sinfônica Universitária (OSU) da Ufal e conta com bolsistas e músicos voluntários. A proposta, segundo Clístenes, é manter o grupo aberto para quem desejar participar: “É um grupo livre. A universidade está de portas abertas para músicos que queiram somar. Temos bolsistas, sim, mas também muita gente da comunidade que vem por amor à música”, destacou.

Sobre a Bienal

A 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas é realizada pela Universidade Federal de Alagoas e pelo governo de Alagoas, com correalização da Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes) e patrocínio do Senac e do Sebrae Alagoas.

Sob a curadoria do professor Eraldo Ferraz, diretor da Edufal, o maior evento cultural e literário do estado também tem como parceiros a plataforma de eventos Doity, a rede de Hotéis Ponta Verde, o Sesc, a Prefeitura de Maceió por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed) e o Instituto Federal de Alagoas (Ifal), além das secretarias de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult), de Turismo (Setur) e de Comunicação (Secom) de Alagoas.

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