Estudantes tiram dúvidas de alimentação saudável como parte do Outubro Rosa
Nutrifeira Desfrutar – Sabor e Saúde estimula consumo de frutas e verduras no Campus A.C. Simões
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Jhonathan Pino - jornalista
Pelo segundo ano seguido, a Nutrifeira Desfrutar – Sabor e Saúde da Faculdade de Nutrição (Fanut), aproveitou o Outubro Rosa para tirar dúvidas da comunidade em relação ao câncer de colo de útero e de mama. Ao longo da tarde desta terça-feira (20), os participantes do projeto ficaram em frente à Tenda Universitária, no Campus A.C. Simões, em Maceió, passando orientações sobre a alimentação saudável e fazendo avaliação antropométrica das pessoas que passavam pelo local.
“Estamos aqui orientando sobre o consumo de frutas, verduras e legumes que contêm vitaminas e minerais antioxidantes que auxiliam na prevenção do câncer, além do consumo adequado de carboidratos e gorduras, contribuindo para a homeostase do organismo”, esclarece Lydia Araújo, graduanda em Nutrição.
Para estimular o consumo dos produtos sugeridos, durante todo o dia foi levantando uma tenda, onde feirantes do Conjunto do Graciliano Ramos podiam comercializar raízes, frutas e verduras. Além disse, os estudantes avaliaram o índice de massa corpórea e orientaram o público sobre a quantidade de gorduras e calorias presentes em alimentos industrializados. “Caso seja necessário, encaminhamos a pessoa para o ambulatório do HU [Hospital Universitário Professor Alberto Antunes]”, salienta Rayne Amorim, outra aluna integrante do projeto.
Além da alimentação, os estudantes ressaltaram a importância dos testes de prevenção do câncer, da vacina para o HPV e distribuíram panfletos e preservativos femininos para os transeuntes.
Projeto Feijão com Arroz
A iniciativa faz parte do Projeto Feijão com Arroz: no dia a dia da Alimentação Saudável, coordenado pela professora Sandra Mary. Ele reúne estudantes da Fanut no Laboratório de Nutrição em Cardiologia (Nutricardio) e é responsável pela orientação nutricional de trabalhadores do Setor de Análises Clínicas do HU.
Rayne relata que esse trabalho é focado nas demandas de cada público, “Orientamos sobre escolhas saudáveis dos hábitos alimentares e do estilo de vida; fazemos associação entre patologias e os alimentos consumidos pelos servidores. Também fazemos a avaliação antropométrica e acompanhamos o desenvolvimento deles”, diz a estudante.
Os graduandos também elaboram um trabalho similar com os membros da Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas (Adefal). Eles participam de reuniões, onde são avaliados os temas a serem debatidos com o público. Os encontros acontecem a cada dois meses. “Como os índices de diabetes, hipertensão, obesidade são altos, geralmente acabamos discutindo isso com grupos de até 50 pessoas”, acrescenta Lydia.