Estudantes podem ajudar com política de ações com tecnologias digitais

Agora é a vez da colaboração dos estudantes! A Ufal quer saber como está o acesso dos alunos às tecnologias digitais e disponibilizou um link para que respondam ao questionário de avaliação da qualidade desse acesso. A iniciativa é do Grupo de Trabalho (GT) Educação Mediada por Tecnologias, criado para discutir e promover ações de formação para a comunidade acadêmica.

Todos os discentes dos cursos técnicos, de graduação e de pós-graduação que possuem número de matrícula podem responder, até o dia 24 de abril, clicando aqui.

“O GT busca saber se eles possuem computador ou notebook, se compartilham com outras pessoas de casa, se têm acesso à internet, e como é esse acesso. Este questionário vai mapear o perfil de nossos alunos e poderemos saber em quais unidades, em quais cursos, a implantação de atividades que exigem conectividade é possível”, explicou o professor Fernando Pimentel, membro do GT.

De acordo com ele, o material coletado a partir das respostas do questionário vai servir como base para subsidiar ações emergenciais de curto prazo. Mas a participação dos estudantes é importante para o planejamento das atividades implantadas posteriormente.

“A Ufal está pensando na atual situação, mas também no futuro. É importante que os alunos respondam. Quanto mais alunos responderem, mais possibilidades de planejar teremos. A princípio, o GT está coletando os dados necessários para o planejamento de uma ação coordenada, de uma política. Com posse de dados concretos podemos pensar com mais efetividade”, ressaltou.

Trabalho com desafios e progressos

O Grupo de Trabalho Educação Mediada por Tecnologias foi instituído pelo reitor da Ufal, Josealdo Tonholo, em meio à pandemia causada pela covid-19, que estabeleceu medidas de prevenção, a exemplo do distanciamento social. Com isso, o calendário acadêmico dos cursos de graduação da Universidade está suspenso desde o dia 19 de março, adiando o início do semestre letivo 2020.1 por tempo indeterminado.

Mas, assim como os demais setores, as pró-reitorias acadêmicas não pararam. O atendimento aos alunos está em andamento de forma adaptada, preservando a segurança de todos, e em algumas unidades os encontros de grupos de pesquisa, bancas de pós-graduação e outras atividades acadêmicas continuam virtualmente, utilizando recursos tecnológicos.

A Ufal está conectada e, como pontuou o professor Fernando Pimentel, se superando: “O grande desafio é que estamos diante de uma situação atípica, nunca vivenciada, e com imposições que não temos o costume, como o isolamento até dos familiares. No quesito educação, estamos buscando aprender no mesmo tempo que as coisas vão acontecendo. Mas estamos firmes e esperançosos que podemos oferecer boas experiências de aprendizagem aos alunos da Ufal”.