Excelência e inclusão social são debatidas na abertura do Congresso Acadêmico
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O congresso Acadêmico foi aberto na manhã desta segunda-feira, 23, com grande participação da comunidade universitária. Estiveram na mesa de abertura – além da reitora Ana Dayse Dorea, e do vice-reitor, Eurico Lôbo, coordenador geral do Congresso –, pró-reitores; Eduardo Magalhães, representando o Governo do Estado; professor Luis Antônio Cabral, da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (Feac), representando todas as unidades acadêmicas; Sônia André, coordenadora da Semana Africana; Josete Luzia Leite, do comitê externo do Pibic; Claudia Milito, representando a Semana do Empreendedorismo; e o palestrante convidado e reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Aloísio Teixeira.
O vice-reitor Eurico Lôbo destacou a semana rica, "com grandes oportunidades para vivenciar o trabalho dos estudantes". Já a reitora Ana Dayse Dorea ressaltou como este evento contribui para a formação dos estudantes e demonstra a efervescência produtiva da Ufal, que acabou de realizar uma grande Bienal do Livro e inaugurar um laboratório de tecnologia de ponta, o LCCV, além de promover o Festival de Música, que envolveu toda a sociedade.
Excelência nas universidades
O professor Aloísio Teixeira fez a palestra de abertura do VI Congresso Acadêmico com o tema “Excelência Acadêmica com Inclusão Social”. Na oportunidade e em entrevista à Assessoria de Comunicação, o reitor da UFRJ destacou a importância do Congresso, como sendo “imprescindível, porque é uma atividade voltada para os estudantes”. Segundo ele, a integração do aluno, desde sua entrada no ensino superior, no eixo extensão-pesquisa é o que faz a diferença entre uma universidade e uma escolinha.
Em sua palestra, Aloísio Teixeira ressaltou o investimento que as universidades federais têm recebido, o aumento no número de vagas e contratações em concursos e a busca pela excelência. “A excelência deve ser verificada em dois grandes âmbitos. No primeiro, estão a garantia que determinadas condições sejam preenchidas, como uma boa infraestrutura; o contato do estudante com a pesquisa e a extensão; e a avaliação oficial feita pela Capes e Mec. Mas também não podemos esquecer que uma universidade com excelência expande seus conhecimentos, amplia sua cobertura de influência e é nesta conjuntura que entra a inclusão social”, explica.
Em relação à Ufal, o reitor da UFRJ não poupou elogios. “As experiências que a Ufal está desenvolvendo são muito importantes para todo o sistema de ensino superior no Brasil. Hoje, todos acompanham com muita atenção o que se passa aqui. Com a interiorização e seus projetos pedagógicos, a Ufal não pode, de maneira alguma, ser considerada mais uma universidade pequena; ela é uma referência no país”, destacou.
Sobre o palestrante
O professor Aloísio Teixeira é doutor em Economia e professor titular do Instituto de Economia da UFRJ, desde 1993. Suas atividades na instituição têm se desenvolvido tanto no campo do ensino e da pesquisa, quanto no da administração. Ministra cursos na graduação e na pós- graduação, tendo orientado inúmeras teses de mestrado e doutorado. Publicou mais de 60 trabalhos em revistas especializadas, nacionais e estrangeiras, bem como os livros "O Ajuste Impossível - Um Estudo sobre a Desestruturação da Ordem Econômica Mundial e seu Impacto sobre o Brasil" (Editora UFRJ) e "Utópicos, Heréticos e Malditos - Os Precursores do Pensamento Social de Nossa Época" (Editora Record).
Aloísio Teixeira possui também comprovada experiência de administrador, tendo sido diretor da Finep, secretário de Planejamento da Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro e diretor da Embratel.
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