Coletivo Jovem entrega Carta de Responsabilidade a Gestores da Ufal
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Jhonathan Pino - jornalista
O vice-reitor Eurico Lôbo recebeu esta semana uma Carta de Responsabilidade de integrantes do Coletivo Jovem de Meio Ambiente da Ufal. Na carta, os estudantes e as professoras Maria Alba Correia e Maria Helena Ferreira, coordenadoras do projeto, reivindicam melhorias na infraestrutura, na área acadêmica e mais iniciativas de preservação do meio ambiente implementadas pela Universidade.
O grupo faz parte da última turma formada pelo Curso de Educação Ambiental promovido pelo Núcleo de Educação Ambiental (NEA). “Com essa turma nós já somamos 53 alunos capacitados, que se transformaram em multiplicadores. No final de cada curso fazemos uma Carta de Responsabilidade revelando as necessidades e possíveis soluções a serem tomadas pela Universidade”, diz Eudes de Lima, integrante do Coletivo.
Na carta entregue ao vice-reitor os alunos solicitam melhorias em várias áreas, desde reforçar a iluminação e segurança no Campus Maceió, até questões inovadoras, como a reutilização do lixo produzido pela Comunidade acadêmica. “Gostaríamos de ter um parque ambiental e a expansão do Arboretum da Universidade, para que não só os alunos, mas também as comunidades adjacentes possam conhecê-lo”, disse Eudes.
A carta também aponta os empecilhos para a concretização dessas reivindicações, como os custos elevados para a implementação de energia solar e a falta de implantação de um plano de gestão ambiental. O vice-reitor incentivou iniciativas como essa. “A questão do meio ambiente deve fazer parte do nosso dia a dia e essa carta que vocês entregaram, pontua muito bem os problemas”, enfatizou Eurico.
Sobre o Coletivo Jovem de Meio Ambiente
Criado no ano de 2005, Coletivo é um projeto apoiado pela Pró-reitoria de Extensão (Proex), pela Pró-reitoria Estudantil (Proest) e pelo Centro de Educação (Cedu). Além de alunos da Ufal, o grupo reúne jovens representantes de organizações e movimentos juvenis com o intuito de discutir e desenvolver ações em defesa da educação e do meio ambiente.
Atualmente, o projeto está expandindo ações para os Campi Arapiraca e Sertão com a participação de estudantes de diversas áreas de conhecimento, através de cursos e promoção de debates sobre a preservação do meio ambiente. Em Maceió, são desenvolvidos projetos em conjunto com as escolas públicas além de promover visitas ao Arboretum, localizado no final do Campus Maceió e é um projeto de recuperação de plantas nativas da flora brasileira, que serve também de espaço de pesquisa e de educação ambiental de estudantes do ensino superior e do ensino básico.
Além das visitas ao Arboretrum, o Coletivo mantém a Sala Verde, uma biblioteca com livros ligados ao maio ambiente, localizada no prédio do Cedu; mantém o site de pesquisas na área e promove visitas as áreas de conservação ambiental da Apa do Catolé e da região hidrográfica do Pratagy. Para a realização dessas atividades, o Coletivo conta com a ajuda do Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente (Igdema), do Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde (ICBS), do Instituto do Meio Ambiente (Ima) e da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMARH).