HU debate os avanços e polêmicas da Telemedicina
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O Núcleo de Telemedicina e Telessaúde do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA) realiza um seminário que busca incentivar e promover reflexão sobre o uso das tecnologias de informação e comunicação entre profissionais da saúde como ferramenta para ampliar o alcance das ações médicas, possibilitando a atenção a distância e a troca de conhecimentos. O evento acontece nos dias 23 e 24, no auditório da Biblioteca Central da Ufal, em Maceió, no período da manhã, e no miniauditório II do hospital. As inscrições estão abertas através do site e na Direção de Ensino do HU.
Segundo a coordenadora do Núcleo, professora Rosaline Mota, o I Seminário Alagoano de Telemedicina e Telessaúde abre aos profissionais e estudantes da área a oportunidade de conhecer uma nova realidade em saúde por meio da teleassistência, da segunda opinião e da teleducação. A coordenadora abrirá a programação de palestras abordando os conceitos e aplicações da telemedicina e telessaúde.
Na definição da Organização Mundial de Saúde, telemedicina deve ser entendida como a oferta de serviços ligados aos cuidados com a saúde, nos casos em que a distância é um fator crítico. Esses serviços são prestados por profissionais da área da saúde, usando tecnologias de informação para o intercâmbio de informações válidas para diagnósticos, prevenção e tratamento de doenças e a contínua educação de prestadores de serviços em saúde, assim como para fins de pesquisa e avaliações.
O seminário também vai abordar pontos polêmicos sobre a telemedicina, como o sigilo médico e a privacidade e as considerações dos aspectos éticos e legais do uso de tecnologias em saúde, que estarão inseridos na palestra do especialista convidado Wilton Moreira da Silva Filho; e revelará aos participantes a experiência da Unifesp na área, através da palestra do professor Paulo Lopes.
O Núcleo de Telemedicina e Telessaúde do HU foi inaugurado em fevereiro de 2009 pelo diretor Paulo Teixeira, para quem a telemedicina é uma técnica que aumenta o acesso à saúde permitindo a descentralização dos serviços. “É um avanço que está rompendo barreiras e levando serviços médicos a qualquer lugar, não apenas para hospitais e consultórios” enfatiza