Lançamentos da Edufal na 21ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo

Às 17h30, será lançado o livro Folclore Negro das Alagoas (áreas da cana-de-açúcar): pesquisa e interpretação, de Abelardo Duarte. Publicada há 35 anos, a obra elenca uma grande variedade de manifestações daquilo que o autor define como sendo o folclore negro da área cultural da cana-de-açúcar. Abelardo Duarte reúne informações acerca de expressões culturais já desaparecidas ao lado de outras atuantes em nossa contemporaneidade. Seguindo sua definição do fato folclórico, o autor não pretende esgotar a matéria, mas, ao mesmo tempo, lega-nos um verdadeiro compêndio da cultura popular de matriz negro-africana. Em alguns casos, o livro representa uma fonte de consulta privilegiada, dada a raridade documental sobre algumas das manifestações descritas, como a Dança do Buá ou do Bate Coxa, e em outros momentos descreve a exclusividade alagoana de determinadas formas de cultura regional.

No mesmo dia, às 20h, no Espaço Café Literário ABEU, será lançado o livro “a morte de paula d.”, de Brisa Paim, vencedora do Prêmio Lego de Literatura de 2007 promovido pela Faculdade de Letras (Fale) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). O livro a morte de paula d., de Brisa Paim Duarte, foi um dos finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura 2010 na categoria de Melhor Livro de Autor Estreante para obras de ficção do gênero romance. Com o selo da Editora da Ufal (Edufal) o texto é um romance que subverte estratégias narrativas, brinca com o texto em prosa e, através do livre fluxo de pensamento, ecoa referências que vão de Samuel Beckett a Hilda Hilst. Os interessados em adquirir o livro podem encontrá-lo acessando a página da editoraatravés do site www.edufal.com.br

A autora nasceu em Salvador, Bahia e atualmente vive na cidade de Coimbra em Portugal e de lá mantém um site com produções de textos exclusivos para os internautas acessarem e lerem gratuitamente o seu conteúdo. O site está disponível no endereço eletrônico  www.palavrapouca.com

O terceiro livro a ser lançado é “Por uma antropologia da mobilidade”, de Marc Augé. Nesta obra, o antropólogo Marc Augé explora o que considera alguns dos desafios e paradoxos centrais da contemporaneidade. Para ele, a mobilidade expressa no volume e natureza dos fluxos humanos indica uma necessidade de repensarmos certas categorias para dar conta da atual complexidade de sociedades e culturas sob o impacto do mundo em franco processo de globalização. Precisamos refletir acerca de nosso entendimento sobre noções como as de fronteira, tanto territorial quanto simbólica, de urbanização, de migração, de turismo de massa e, por fim, sobre a própria noção de utopia. E, a partir disso, propormos a educação como uma espécie de nova utopia de alcance planetário, capaz de preparar o sujeito e a sociedade transcultural que a atual mobilidade anuncia.