Instituto de Química e Biotecnologia comemora bons resultados

O Instituto de Química e Biotecnologia (IQB), juntamente com o Programa de Pós-Graduação em Química e Biotecnologia (PPGQB), tem construído um histórico positivo com seus alunos. Muitos recém-formados têm sido aprovados em concursos públicos, refletindo o compromisso do Instituto com a formação do estudante, preparando-o para o mercado de trabalho. O IQB também se destaca pelas premiações e participação em eventos internacionais.


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O novo prédio da Química já se encontra em utilização para aulas
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Julianne Leão – estudante de Jornalismo

 

Antonio Albuquerque de Souza passou no concurso público do Instituto Federal (Ifal), em primeiro lugar. O concurso, realizado em maio de 2010, contou com 299 inscritos para 7 vagas. Antonio Albuquerque tirou a maior nota na prova de conhecimentos e na prova didática. “Isso garantiu que eu continuasse em 1º lugar”, afirmou o aluno.

 

O fato de o aluno não ser de Maceió não frustrou seus objetivos, nem o fez pensar que não poderia ter uma boa formação. “Sou de Mar Vermelho, interior de Alagoas, e vim à cidade no intuito de estudar. Cursei licenciatura e quando ingressei no mestrado e no doutorado, minha intenção era ingressar em um concurso público federal.” O aluno, que se diz realizado por conseguir ingressar em uma Instituição Federal por meio de concurso, ministrará aulas de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico. “Valeu a pena todo o esforço e os estudos na graduação. Para mim, é a concretização de um sonho!”, diz ele.

 

Antonio é graduado em Química/Licenciatura e tem um histórico de destaque no Instituto. Ingressou em 2001 no curso e concluiu em 2005, quando ingressou no mestrado, sob a supervisão da professora Fabiane Caxico e em 2007, entrou no doutorado, onde trabalha na linha de pesquisa de Eletroquímica Orgânica, com ênfase no estudo de fármacos com propriedades anticancerígenas e é orientado pela professora Marília Goulart, no Laboratório de Eletroquímica.

 

A aprovação de alunos como Antonio mostra que, apesar de algumas dificuldades a superar, o IQB vem obtendo melhoras significativas. O aluno destaca que os professores do Instituto estão mais preocupados com a formação dos alunos. “Mesmo com as algumas limitações, o curso oferece uma formação de qualidade e ajuda os estudantes a serem inseridos no mercado de trabalho”, destaca o estudante. “Muitas deficiências que tive na graduação foram supridas com as experiências que adquiri no mestrado e no doutorado, com visitas a outros países, por exemplo. Isso impulsiona nosso ímpeto a estudar e conhecer sempre mais!”, completa.

 

Além de Antonio, outros alunos do PPGQB destacaram-se no concurso do IFAL. A 2ª, 3ª, 4ª e 9ª colocação também foram conquistadas por alunos do Programa.  Os doutorandos Cícero de Oliveira Costa e José Ginaldo da Silva Junior, o mestrando Luis Carlos Ferreira de Oliveira e o mestre Aristides Rodrigues da Silva foram os integrantes do PPGQB que também se destacaram.

 

Congressos e premiações

 

No dia 31 de agosto, a professora Marília Goulart, que faz parte do Instituto de Química e Biotecnologia (IQB) participou do Congresso “Electric Fields Effects in Tumors: Biophysical Foundations and Clinical Experiences”, realizado em Buenos Aires, com a palestra “A Quantitative Pharmacological Analysis based on Amperometric Monitoring of Oxidative Bursts at Single Cells Level”.

 

Ainda no mês de agosto, a professora Fabiane Caxico de Abreu Galdino, que também faz parte do IQB, participou do Congresso “Processo Electrofenton aplicado a compostos poluentes tais como pesticidas”, na Faculdad de Ciencias Químicas y farmacêuticas de La Universidad de Chile, no dia 6.

 

Além de dar oportunidades de conhecimento a alunos e docentes, o PPGQB também se destaca na Universidade com as premiações que conquista. Na 33ª Reunião Anual da SBQ, realizada em maio de 2010, de cerca de 2500 trabalhos, 28 painéis foram premiados, dos quais um fazia parte do PPGQB. O painel, produzido pela aluna Sara Figueiredo de Alcantara Morais, recebeu a premiação, da área de inorgânica/materiais, e abordou a Síntese de Nanoestrelas de Ouro em Óleo de Mamona. O projeto foi orientado pelos professores Mário Meneghetti e Simoni Meneghetti.

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