Conselho do Instituto Xingó realiza reunião e apresenta projetos

Uma reunião para discutir o fortalecimento do Instituto de Desenvolvimento Científico e Tecnológico de Xingó foi realizada na manhã da sexta-feira,12 de agosto, no gabinete da reitora Ana Dayse Dorea. A reunião contou com a participação de representantes da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) e dos Estados de Alagoas, Bahia, Pernambuco e Sergipe que integram o instituto, com raio de ação em 29 municípios dessa região.


- Atualizado em
A reunião contou com a participação de representantes da Chesf e dos Estados de Alagoas, Bahia, Pernambuco e Sergipe
A reunião contou com a participação de representantes da Chesf e dos Estados de Alagoas, Bahia, Pernambuco e Sergipe

Sediado em Canindé do São Francisco, no Estado de Sergipe, o Instituto Xingó tem como presidente do Conselho a reitora Ana Dayse Dorea e como diretor geral o alagoano José Reinaldo de Sá Falcão, da Secretaria de Agricultura do Estado de Alagoas. O instituto é ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia e trabalha para o desenvolvimento da região do Baixo São Francisco, desenvolvendo pesquisas e trabalhos com as comunidades do entorno das hidrelétricas da Chesf. Entre os membros da diretoria, há representantes de universidades, prefeituras e empresas dos quatro Estados.

Uma das ações do Instituto Xingó é a Implantação de Unidades Familiares de Produção Agrossilvopastoril”, dentro do Programa Lagos do São Francisco que visa à produção de hortaliças, de frutas, outras culturas e criação de galinha caipira como uma fonte complementar na alimentação e na renda das famílias beneficiadas nos municípios de abrangência do instituto. Para a atividade, os agricultores familiares são capacitados para o uso de técnicas de manejo das unidades e para o desenvolvimento de uma cultura associativa e acesso aos mercados, em caso de produção excedente.

Vale também destacar como uma ação importante do Instituto Xingó, a preservação do pitu (Macrobrachium carcinus), uma das espécies ameaçadas em extinção. Desde 2006 o instituto e Chesf vêm fazendo investimentos na área de pesquisa da reprodução da espécie em cativeiro, estruturando o Laboratório de Produção Pós –Larvas no município de Piranhas/Al. A fêmea pode produzir aproximadamente de 20 a 30 mil ovos, com incubação média de até 19 dias.

O pitu Macrobrachium carcinus, desde 2008 foi incluído pelo Ministério do Meio Ambiente como uma das espécies em extinção. Além dos trabalhos de pesquisa, os técnicos do Instituto Xingó buscam mobilizar e sensibilizar as comunidades ribeirinhas quanto à importância da não captura da fêmea ovada, contribuindo, assim, para a conservação da espécie na região do Baixo São Francisco.