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Greve dos técnicos altera horário de funcionamento da Biblioteca

BC vai funcionar até 17h de segunda a sexta


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Ascom Ufal

A Biblioteca Central do Campus A.C. Simões terá horário diferenciado durante a greve dos técnicos administrativos da Ufal, deflagrada na última sexta-feira (10). A diretoria da BC informa que de segunda a sexta-feira o funcionamento será das 8h às 17h e, aos sábados a biblioteca ficará fechada.

A diretoria informa, ainda, que “o  horário poderá sofrer alteração no decorrer do movimento de greve”.

Grupo de pesquisa da Feac realiza atividade sobre elaboração de projetos para o Semiárido

Evento será realizado no dia 22 de novembro, no prédio da Feac.


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Ascom Ufal

A Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (Feac) da Ufal promove, no próximo dia 22 de novembro, das 9h às 17h, o 1º Evento sobre Elaboração de Projetos para o Semiárido.

A atividade é organizada pelos docentes do Grupo de Pesquisa em Dinâmicas Organizacionais e tem como público-alvo integrantes de associações, cooperativas, pesquisadores e discentes interessados no tema. As inscrições podem ser feitas por meio do e-mail extensao.semiarido.ufal@gmail.com.

De acordo com a programação, das 9h às 12h, a equipe da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) abordará temas relativos ao Programa de Aquisição de Alimentos - Aspectos legais; histórico do PAA/Conab no Estado de Alagoas; apresentação do Título 30 do Manual de Operações da Conab; aplicação e uso do programa PAANET Proposta e PAANET Entrega.

Das 14h às 17h, será a vez da professora Cláudia Maria Milito ministrar a oficina sobre elaboração de projetos.

Os participantes receberão certificado de 6 horas. Para mais detalhes do evento, acesse o link abaixo.

Grupo de pesquisa da Ufal realiza simpósio sobre equinos

Evento acontece na Casa da Indústria de 13 a 15 de dezembro


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Thamires Ribeiro – estagiária de Jornalismo

O Grupo de Pesquisa e Extensão em Equídeos da Ufal (Grupequi) realiza, entre os dias 13 e 15 de dezembro, o 4º Simpósio Alagoano de Medicina Equina (Simpalmeq) e o 2º Ciclo Nordestino de Atualização em Laminite Equina (Cale/Nordeste). Abordando o tema Agronegócio, cavalo e medicina equina no Nordeste, o evento acontecerá no auditório da Casa da Indústria Napoleão Barbosa e é voltado para estudantes e profissionais de Medicina Veterinária e áreas afins.

De acordo com a organização, o objetivo é proporcionar o desenvolvimento da qualificação de mão de obra especializada em equinos, além de inovação científica. A programação contará com palestras, mesas-redondas, minicursos, apresentações e premiação dos melhores trabalhos.

Dentre os palestrantes convidados está Rui Vincenzi, presidente da Associação Brasileira de Médicos Veterinários de Equíneos (Abraveq), os professores Geraldo Eleno Alves e Rafael Resende Faleiros, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Guilherme Ricardo Vilani, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Hélio Cordeiro Manso Filho, da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e Domingos Cachineiro Dias, da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Os interessados devem se inscrever através desse link (https://www.doity.com.br/simpalmeq#registration), escolher os minicursos que desejam participar e efetuar o pagamento da inscrição. A taxa cobrada para estudantes de graduação está no valor de R$ 160, para estudantes de pós-graduação custa R$ 200 e os profissionais da área pagarão R$250. Já os minicursos variam entre R$ 220 e R$ 300.

Mais informações podem ser conferidas através do site do evento (https://www.doity.com.br/simpalmeq) ou na página do Instagram @simpalmeq. 

HU segue aberto a pacientes e busca diálogo com movimento para manter serviços

Mesmo com adesão à greve por servidores, hospital tem serviços essenciais, cirurgias e consultas sendo realizados


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Superintendente está negociando com o movimento grevista acerca dos serviços considerados essenciais | nothing
Superintendente está negociando com o movimento grevista acerca dos serviços considerados essenciais
Carlos Madeiro - jornalista

O Hospital Universitário Alberto Antunes (HUPAA) está funcionando e atendendo pacientes mesmo com a greve dos técnicos administrativos. Segundo a superintendência do órgão, houve redução de serviços em algumas áreas, mas grande parte das demandas segue sendo atendida.
 
"O hospital não está parado. Os serviços essenciais estão mantidos, algumas consultas e cirurgias estão mantidas", afirma a superintendente Regina Maria dos Santos.
 
Regina afirma que, apesar da adesão de muitos servidores ao movimento, serviços como a UTI (Unidade de Terapia Intensiva), de oncologia e a maternidade estão em funcionamento. Já as consultas e cirurgias eletivas estão sendo feitas e marcadas, de acordo com um novo procedimento, conforme a adesão de servidores ao movimento. 
 
Ainda segundo a superintendente, o hospital não tem como fechar as portas ou indicar que as pessoas não o procurem nesse período porque há muitas pessoas que dependem dos serviços do local. 
 
"Isso teria ressalva direta na vida das pessoas, tanto das que estão internadas, como daquelas que têm serviços marcados. Temos consultas, cirurgias ou procedimentos invasivos já agendados e precisávamos assegurar que não fossem afetados porque isso significa comprometimento da vida das pessoas", diz a superintendente, afirmando que a greve também traz prejuízos financeiros ao hospital. "Isso porque fazemos parte da rede SUS, que é contratualizada. Acaba que somos também prestadores de serviço, e os serviços têm de ser executados, senão a gente não recebe", lamenta.
 
O debate agora entre Superintendência do HUPAA e comando de greve é sobre os setores que devem permanecer aberto, fechados ou com escala reduzida. Para Regina, a paralisação de algumas áreas pode gerar problemas graves, e a discussão sobre redução de serviços deve ocorrer pontualmente. 
 
"Por exemplo, na UTI, tudo que está lá está sendo atendido; mas à medida em que for vagando leitos, não vai recolocando gente. E nós temos o entendimento de que na UTI não se pode fazer isso porque quem está precisando de uma UTI está entre a vida e a morte. A gente tem de ver caso a caso. Tem setores que o comando não considera essencial. Olha o caso da farmácia. Aparentemente, ela é um setor burocrático, mas se a gente não tiver uma farmácia que funcione, mesmo em capacidade reduzida, como os pacientes vão receber medicamentos?", questiona.
 
Para a superintendente, a solução deve ser negociada entre todas as partes. "Propusemos uma análise caso a caso para saber o que podemos parar. Mantém 100% do essencial, como já foi proposto pelo comando, e aqueles serviços que fossem intermediários, manteria-se os 30%. O problema está em o que o comando de greve considera como essencial com o que nós achamos", avalia. 
 
Segundo o setor de regulação do hospital, os pacientes que necessitem reagendar consultas ou cirurgias já marcadas devido à adesão de médicos já estão sendo contatados. Para mais informações, o usuário pode ligar para: 3202.3729 ou 3202.3730.
A superintendente diz que o momento vivenciado no Brasil é de fato preocupante e defende o movimento pela luta de direitos dos trabalhadores. "Entendemos que esse movimento é justo, tem mais do que argumentos para acontecer, mas precisamos entender que parar o atendimento do hospital não é simples", finaliza.

ICBS promove Mostra Científica na Ufal e na Usina Ciência

Atividades começam na próxima quinta-feira (9) e são abertas ao público


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Arte de divulgação

Letícia Sant’Ana - estagiária de Jornalismo

O Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde (ICBS) da Ufal realiza neste mês a 1ª Mostra Científica: Ciência em Foco. O objetivo é despertar o interesse dos jovens pela ciência, em particular pelas pesquisas na área de saúde, diversidade biológica e conservação, além de estimular o pensamento crítico e a transformação social. O evento será realizado nos dias 9 e 10, no Hall do ICBS/Ufal, Campus A.C. Simões; e na Usina Ciência entre os dias 13 e 17 de novembro.

Durante a Mostra, os visitantes poderão participar de ações de interação com jogos didáticos, exposição de pôsteres, mostra de vídeos e maquetes, além de conhecer os laboratórios de pesquisa do instituto. A atividade faz parte do projeto de extensão Ciência em Foco: vivência laboratorial e mostra científica ICBS/Ufal, e é organizada por professores e estudantes de graduação e pós-graduação.

Dez laboratórios participam do evento de extensão, dentre eles o de Biologia Integrativa, Biologia Marinha e Conservação e Fisiologia Cardiovascular. A 1ª Mostra Científica é aberta para toda a comunidade.

Inauguração de novo laboratório amplia pesquisa e reúne professores no CTEC

Laboratório de Estrutura e Materiais passar a ter 1.200 m² de área construída e novos equipamentos


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Prédio cresceu 520 m² e vai atender aos quatro cursos do CTEC | nothing
Prédio cresceu 520 m² e vai atender aos quatro cursos do CTEC

Carlos Madeiro - jornalista

Mais espaço, novos equipamentos e maior número de pesquisas em andamento. A reforma e ampliação do novo Laboratório de Estruturas e Materiais (Lema) nesta quarta-feira (29), no Centro de Tecnologia (CTEC), da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), deu um impulso à comunidade acadêmica para o ensino, a pesquisa e a extensão na área de engenharia.

As obras duraram mais de dois anos e custaram R$ 1,5 milhão. Ao todo, o novo prédio cresceu e agora tem 1.200 m² de área construída --520 m² a mais que anteriormente. 

Além de mais modernos equipamentos, o local passa a ter também salas de aula e de treinamento e auditório. Com isso, o grupo de 10 pesquisadores que atuam no Lema passam a ter atividades em definitivo no local. "Antes eles ficavam espalhados, mas agora há salas de permanência, e os técnicos vão ficar junto conosco. E a obra vai abrir um campo maior de atuação", afirma a coordenadora do Lema, Karoline Alves. 

Com os novos equipamentos e maior espaço, Karoline conta que a Ufal poderá ter mais e melhores pesquisas. "Com esse espaço vamos poder fazer pesquisas com elementos de maior porte, de maior estrutura, como paredes, vigas, pilastras. E também vamos ter um número maior de ensaios ao mesmo tempo. Isso certamente vai melhorar o ensino, a pesquisa e a extensão", conta.

Segundo Karoline, o Lema é especialmente dedicado ao curso de Engenharia Civil, mas também ajuda outros cursos que utilizam equipamentos para pesquisas. "E em termos de aula, como os quatro cursos do CTEC têm a disciplina Materiais, a gente faz experimentos", diz.


Congestionamento resolvido
O ex-coordenador do Lema que deu início às obras de reforma, professor Wayne Assis, explica que, quando assumiu a gestão, já havia um projeto para resolver o que classificava como "quadro de congestionamento do laboratório." "Isso ocorria pelo pouco espaço físico para realização de ensaios, e havia a necessidade de um espaço maior que congregasse os professores em um único ambiente", lembra. 

O coordenador do CTEC, Luciano Barbosa dos Santos, destacou em seu discurso a importância da obra para o centro. "Esse laboratório existe desde os anos 60, e desde lá foram feitos muito puxadinhos, mas foi a primeira vez que ele passou por uma obra de reforma e ampliação", falou.

Já o professor Amaro Monteiro de Carvalho Filho é o mais antigo no curso de Engenharia da Ufal, onde atua desde 1977. Para ele, com o novo Lema, a formação de profissionais pela Ufal é uma referência no Estado e está cada vez mais qualificada. "Existe um diferença gritante entre o laboratório antes e agora. Hoje formamos melhor, o curso está gradativamente melhorando com o tempo", diz. 


Conclusão de obras
Para a reitora Valéria Correia, o novo laboratório vai dar melhores condições a alunos, técnicos e professores. Ela diz que a obra faz parte de uma política implementada pela sua gestão de concluir prédios e obras já em andamento.

"Essa obra é importante para a Ufal principalmente pelo corte orçamentário que estamos enfrentando. Do ano passado para cá, entre investimento e custeio, foram 17% -ou R$ 23 milhões- a menos. Priorizamos concluir as obras que estavam inacabadas. No ano passado, concluímos 12, e a perspectiva é que até o início do próximo ano serão mais 12", afirma. 

No cronograma de obras a serem inauguradas ainda neste ano destacada pela reitora estão a piscina semiolímpica em Arapiraca e o auditório e salas de aula na Faculdade de Direito (FDA).

"Nossa preocupação agora é que, para 2018, os recursos vão estar centralizados no MEC [Ministério da Educação]. No projeto de Lei Orçamentária Anual só aparece R$ 1,3 milhão para investimentos em obras e equipamentos na Ufal. Isso não dá sequer para concluir duas obras, que custam quase R$ 3 milhões, que são o prédio de Santana do Ipanema e o avanço do eixo saúde", conta. 

"Isso nos preocupa, mas não quer dizer que não teremos recursos. A gente está com esforço para tentar descentralizar esses recursos. Já apresentamos ao MEC a necessidade da liberação dessa verba", conclui.

Jornada de Saberes faz nivelamento para provas do Enem

Participam alunos do Pré-Enem Comunitário e do público em geral


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Arte de divulgação

Ascom Ufal 

O programa Conexões de Saberes da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) promove uma sequência de aulas de nivelamento de todas as áreas de conhecimento que caem nas provas do Enem. A atividade é para alunos matriculados no curso Pré-Enem Comunitário e público em geral das comunidades.

As primeiras aulas da Jornada de Saberes 2017 já aconteceram nestes dias 30 e 31, no Centro de Integração Comunitária. Já nesta quarta-feira (1º), será na Escola de Enfermagem e Farmácia (Esenfar), das 19h às 21h30. No mesmo horário, nos dias 6 e 9 de novembro, as aulas estão marcadas para o auditório da Reitoria. A programação conta com atividades teóricas e lúdicas a respeito das quatro grandes áreas: Ciências Humanas e Matemática, Ciências da Natureza, Linguagens, Códigos e suas tecnologias.

De acordo com os organizadores, “a Jornada do Pré-Enem Comunitário tem o intuito de estimular e gerar confiança no aluno em sua primeira etapa de estudos com nivelamento para cada área do Enem, beneficiando o público de origem popular”.

O programa Conexões de Saberes é uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC), realizado na Ufal, por meio da Pró-reitoria de Extensão (Proex) e há quase dez anos supera barreiras e vence desafios postos na educação através do seu projeto Pré-Enem Comunitário, que, ao longo desse tempo, aprovou mais de mil estudantes oriundos de escolas públicas em cursos de graduação de grande concorrência, como Direito, Medicina, Enfermagem, Engenharias e Ciências da Computação.


As aulas são ministradas por alunos da Ufal que participam do programa e, para participar os interessados são submetidos a um processo seletivo, realizado em  duas etapa, de caráter eliminatório e classificatório, constando de uma prova escrita com questões de múltiplas escolhas. Os selecionados têm aulas durante todo o ano e participam de outras atividades, como simulados pré-vestibular.

Luz, câmera, ação e inclusão!

Acessibilidade à cultura cinematográfica para crianças, adolescentes e adultos foi um dos grandes destaques no Circuito Penedo de Cinema


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Thiago Santos de Oliveira é tradutor intérprete de Libras há 10 anos; ele, que trabalha no Circuito Penedo de Cinema desde o ano passado, se revelou satisfeito em participar (Foto - Fernando Brandão) | nothing
Thiago Santos de Oliveira é tradutor intérprete de Libras há 10 anos; ele, que trabalha no Circuito Penedo de Cinema desde o ano passado, se revelou satisfeito em participar (Foto - Fernando Brandão)

Deriky Pereira - jornalista colaborador

Cinema de graça, na praça e para todos. Todos mesmo! Um dos grandes destaques da programação do Circuito Penedo de Cinema deste ano foi a oferta de acessibilidade à cultura cinematográfica. Com o serviço de dois Tradutores Intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (Libras), a comunidade surda teve a chance de participar e assistir a todos os filmes exibidos durante as Mostras de Cinema Infantil e Velho Chico de Cinema Ambiental, ocorridas no início de novembro.

O holofote e o lugar cativo bem próximo à tela do cinema indicavam que os profissionais responsáveis por trazer a acessibilidade estavam ali para aquelas pessoas que, naquele momento, se uniam ao público geral e se tornavam um só na Sala de Exibições montada na Praça 12 de Abril. Assim, o local ficou pequeno para todas as crianças, adolescentes e adultos que ali passaram e se divertiram com a variada programação de filmes em cartaz.

Foi o caso da estudante surda Cícera Manuela da Silva, di curso de Libras da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Ela assistiu aos filmes da Mostra Velho Chico de Cinema Ambiental no primeiro dia da programação. Tímida, declarou ter adorado participar e completou dizendo que se sentiu muito bem no local. “A questão das interpretações [simultâneas], eu gostei bastante. Eu acho muito bom. É necessário ter a presença do intérprete. Fico feliz em estar aqui e participar”, ressaltou.

Ao lado da amiga Cícera, Claudineide Peixoto dos Santos, também surda, esteve ligadinha nos filmes da Mostra Velho Chico. Com olhar atento ao tradutor, compreendia a verdadeira mensagem que os filmes queriam passar. E, ao final das exibições, também conversou com a reportagem. “É a segunda vez que participo, foi muito bom. Avalio essa inclusão como muito boa, importante, eu gosto demais daqui e pretendo voltar outras vezes sim”, vibrou.

Quem também defendeu a inclusão no Circuito e se sentiu incluído foi Hermano Paulino Santos. Presente no evento pela terceira vez, ele lembrou de quando pisou no cinema pela primeira vez – mais precisamente há três anos, no então Festival de Cinema Universitário de Alagoas – e frisou a importância da acessibilidade para o entendimento dos surdos. 

“É muito importante que os surdos entendam, tenham essa acessibilidade para ter o entendimento. Esse aprendizado é maravilhoso. Os intérpretes têm uma habilidade incrível, eu gostei bastante. E a gente também, nos sinais, interagindo, foi muito bom. Vi cinema pela primeira vez aqui, quando teve a edição no Teatro, mas eu também lembro a questão dos filmes, a temática ambiental, enfim. E pretendo continuar, eu gosto bastante. É ótimo, excelente!”, destacou, orgulhoso.

O reconhecimento à tradução simultânea

A entrevista com Cícera, Claudineide e Hermano foi possível por conta da tradução simultânea realizada pelos profissionais que trabalham para o Circuito Penedo de Cinema, Thiago Santos de Oliveira e Clezia Dionísio Silva. Para Thiago, que atua nessa área há dez anos e participa do Circuito desde a edição passada, em 2016, é extremamente importante que um evento dessa magnitude preze pelo caráter da inclusão. “A comunidade em si fica muito alegre de saber que o Circuito se adequa a acessibilidade, isso é muito bom”, completou.

O tradutor disse se sentir bastante satisfeito em poder participar do evento e que, às vezes, no final das contas, se diverte um bocado. “É muito legal participar, eu gosto muito, inclusive dos filmes que passam. Como a gente precisa interpretar, é ideal ter o conhecimento antes, então, em casa, analiso os filmes e me divirto em alguns deles. Por exemplo, quando é a Mostra infantil, é muito legal. Essa interação com os surdos, passar o conteúdo do filme pra eles, é bastante engraçado. As pessoas até riem, mas é uma satisfação fazer isso”, declarou Thiago, entre risos.

Também presente pelo segundo ano no Circuito, a Clezia Dionísio ressaltou que o evento levantou e abraçou a bandeira da inclusão. “Independente do espaço ou do ambiente, essa é a nossa luta – seja como profissionais ou como integrantes da comunidade surda. O Circuito é um evento de grande porte e ter a presença do intérprete, proporcionar ao surdo esse ambiente, esse aprendizado, essa vivência, é muito importante. Espero que nas próximas edições o evento continue incluindo a comunidade surda”, disse.

Eles se sentem incluídos na sociedade”

A professora da Unidade de Penedo da Ufal, Josiane dos Santos, é a responsável por essa iniciativa. Desde 2015, ela se mostra envolvida com a programação das duas mostras e levanta a bandeira da inclusão. E, em especial, no ano passado, foi realizada a primeira experiência voltada ao público surdo com a interpretação simultânea. “Eles diziam: a gente está entendendo o filme, isso é muito bom”, disse a professora, que continuou: “Eu defendo a inclusão e trazê-la para o Circuito é uma forma de mostrar a Ufal e o que desenvolvemos em sala de aula. Para os graduandos, é um momento de interação e para a comunidade surda é uma forma de serem incluídos na sociedade”, disse ela.

Quem reafirma a fala da professora é a tradutora Clezia Dionísio. “A aceitação deles é maravilhosa. Até pouco tempo antes do evento, meses antes, no caso, eles já começam a perguntar: e aí, nós vamos de novo ver os filmes? Então eles ficam super animados, passam o feedback pra gente, isso é muito legal”, complementou.

E como estamos falando de inclusão, não poderíamos deixar de lado a presença da Izadora Andrade, cadeirante, de apenas 5 anos. Trazida pelo pai, Eron Ramos dos Santos, a pequena teve, pela primeira vez, no Circuito Penedo, a experiência de se sentir dentro de uma sala de cinema. Como ela estava tímida, conseguiu apenas sorrir dizendo que gostou dos filmes, mas seu pai conversou com a nossa equipe de reportagem. Ele conta que a estreia foi com o pé direito.

“A questão do cinema pra ela é algo novo, de poder interagir com outras crianças e sem falar que os filmes trazem cultura, ensinam cores, são conteúdos que trazem conhecimento, não são quaisquer desenhos. Então, é muito importante, tanto para ela quanto pras outras crianças, que o fato de ela estar numa cadeira de rodas não faz ela diferente das outras, mas sim, que ela é uma criança igual à qualquer outra”, disse Eron.

A professora Joseane dos Santos aproveitou para reafirmar que o Circuito Penedo de Cinema tem uma programação diversificada e que visa atender a todos os públicos. “Quando falamos em diversidade não podemos esquecer dos surdos e das pessoas com deficiências. Algumas dessas pessoas nunca foram ao cinema, e quando vão, o filme não tem legenda nem intérprete. Para eles é como assistir a um filme 'mudo'. Então, disponibilizar o intérprete de Libras nas mostras é permitir que os surdos entendam o que os personagens falam nos filmes, é trazer cultura a essa comunidade, é promover a inclusão”, disse.

Foi o que aconteceu com Hermano, que revelou ter sentido na pele o drama dos personagens dos filmes exibidos na programação da Mostra Velho Chico de Cinema Ambiental. “Eu tive o sentimento de que eu estava vendo a dor das pessoas e era como se eu tivesse sentindo aquilo, parece que era comigo. Foi uma identificação que todo mundo precisa sentir isso”, declarou, com ajuda do intérprete.

O Brasil parou pra pensar e discutir sobre o tema”, dizem especialistas sobre a redação do Enem 2017

A redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2017, realizado no fim de semana antes do Circuito, teve como tema Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil. A prova apresentou alguns motivadores diferentes: um deles mostrou um trecho da Constituição Federal reafirmando que todos têm o direito à educação; outro apresentou a quem fazia o Enem que uma lei do ano de 2002 determinou que Libras se tornasse a segunda língua oficial do Brasil.

Por fim, um terceiro ponto apresentado aos candidatos incluiu dados sobre o número de alunos surdos presentes na educação básica entre os anos 2010 e 2016. A professora Joseane dos Santos revelou ter ficado bastante contente com esse tema. Para ela, no geral, os direitos da comunidade surda vêm sendo negados, pois eles acabam tratados como invisíveis em algumas escolas.

“Discutir inclusão é um tema da atualidade e, nos últimos anos, o Enem tem abordado os direitos humanos. Em toda cidade há surdos, mas eles são tratados como invisíveis: o professor finge que não tem um aluno surdo. E os alunos fingem que não têm um colega surdo durante anos. Por isso não é um tema novo, mas um tema necessário. Então, precisamos – todos, inclusive os estudantes – parar pra pensar em práticas efetivas de inclusão das minorias. O MEC [Ministério da Educação] fez o Brasil parar e enxergar os surdos”, salientou.

Já na opinião de Clezia Dionísio, a temática foi uma vitória para a comunidade surda do Brasil. “Talvez você conheça algum surdo e nunca parou pra falar com ele e muito menos chegou a pensar em como é, para ele, o sistema educacional. Será que está tendo inclusão? Então, isso trouxe para todos os estudantes a perspectiva da realidade da comunidade surda e fazê-los parar pra pensar e discutir sobre o assunto foi uma vitória pra gente”, comemorou a tradutora.

Maceió sedia eventos sobre retrovirose humana endêmica no Brasil

Evento é fruto da parceria entre Ufal, HU e institutos de pesquisa de São Paulo


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Ascom dos eventos

Maceió sediará nos dias 23 e 24 de novembro de 2017, no Hotel Ponta Verde, o I Simpósio Alagoano de HTLV / VII Simpósio Paulista de HTLV / XIX Reunião do Serviço de HTLV do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo. O evento reunirá renomados pesquisadores do Brasil e possui o objetivo de fomentar o debate acerca do HTLV (Vírus Linfotrópico de células T Humanas), difundir os avanços gerados pelas pesquisas mais recentes sobre os problemas causados por este vírus, fortalecer redes de colaboração entre pesquisadores e proporcionar momentos de interação e aprendizado entre pesquisadores, docentes, discentes e profissionais que possuem interesse na temática. 

O evento é fruto de parceria entre a Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA/Ufal/Ebserh), o Instituto de Infectologia Emílio Ribas de São Paulo (IIER-SP), Instituto de Medicina Tropical/Universidade de São Paulo (IMT-USP) e Núcleo de Apoio à Pesquisa em Retrovírus da Universidade de São Paulo (NAP HTLV-USP).

Endemia neglicenciada no Brasil, a infecção pelo Vírus Linfotrópico de Células T Humanas (HTLV) constitui-se em sério problema de saúde pública pelas graves complicações que podem decorrer da infecção, principalmente a mielopatia associada ao vírus que, quando não tratada oportunamente, pode levar rapidamente o indivíduo acometido para a cadeira de rodas, e à leucemia de células T do adulto, responsável por óbito em 100% dos casos quando não tratada.

A Amazônia brasileira é a maior área endêmica do planeta para infecção pelo HTLV-2 e o Brasil é também o país com maior número absoluto de indivíduos soropositivos para HTLV-1, totalizando 1,5 a 3 milhões de pessoas vivendo com este vírus. A infecção já foi observada em 100% dos estados pesquisados, com as maiores prevalências ocorrendo na região Nordeste, principalmente nos Estados da Bahia e Maranhão, onde acomete cerca de 2% da população geral. Alagoas ocupa o quarto lugar no Nordeste em prevalência e número absoluto de indivíduos acometidos, com cerca de 19.00O indivíduos infectados e perto de 1.000 destes evoluindo para a mielopatia. Outras complicações incluem a uveíte associada ao vírus, uma forma particular de artrite, complicações dermatológicas, outros quadros neurológicos e uma série de síndromes inflamatórias.

Tem como principal forma de transmissão a amamentação pela mãe infectada, seguida pela transmissão sexual. O teste sorológico durante o pré-natal, juntamente com a substituição do leite materno pela forma láctea, seriam medidas eficazes para controlar a endemia no país, a exemplo do que já ocorreu no Japão. Sua não inclusão entre os agravos de notificação compulsória permite que a endemia permaneça invisível ao olhar das estatísticas, da vigilância epidemiológica e dos gestores.

As inscrições para o Simpósio bem como para o curso pré-simpósio abordando o tema Biologia molecular aplicada ao diagnóstico e pesquisa em doenças infecciosas podem ser feitas através do site: https://www.doity.com.br/simposiohtlv2017

MCZ Big Band é a convidada da Orquestra Sinfônica no próximo concerto

Projeto Quinta Sinfônica será no próximo 30 de novembro no Teatro Deodoro


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A banda é formada por alunos do curso de licenciatura em Música da Ufal | nothing
A banda é formada por alunos do curso de licenciatura em Música da Ufal

Simoneide Araújo - jornalista colaboradora

A convidada da Orquestra Sinfônica Universitária no próximo concerto do Quinta Sinfônica será a MCZ Big Band, que tem a proposta de fazer um trabalho inovador no cenário musical em Alagoas. A apresentação será na última quinta-feira, 30 de novembro, às 20h, no Teatro Deodoro. A entrada é gratuita.

Nesse concerto, Débora Borges, além de reger a Orquestra Sinfônica da Universidade Federal de Alagoas, será solista em duas peças apresentadas: Primavera e Verão, de Antonio Vivaldi. Para fechar a noite, Danzon n. 2, de Arturo Marquez.

Toda a sociedade alagoana é convidada para assistir ao concerto, mas a Diretoria de Teatro de Alagoas já garantiu boa parte do público. Estão agendados 200 alunos de escolas da rede municipal de ensino: Padre Pinho, José Correia, Lindolfo Collor e Eulina Alencar.

MCZ Big Band

A banda é resultado da iniciativa do jovem músico alagoano Rony Ferreira. Ele se uniu a outros músicos que abraçaram o projeto e, inspirados nas grandes Big Band’s americanas e brasileiras, montaram um repertório eclético que agrada a vários públicos, passeando pela bossa-nova, samba jazz e pelos grandes Jazz Standards.

Formada por alunos do curso de licenciatura em Música da Ufal, jovens prodígios e músicos experientes e reconhecidos no Estado, a MCZ Big Band conta com um forte apoio da Universidade. Juntos, eles vêm reinventando, trazendo em sua música uma identidade própria da nova geração de talentos alagoanos.

 A MCZ Big Band tem coordenação e direção artística de Rony Ferreira e sua composição é a seguinte: Felipe Martins, e Júnior Alves (sax alto); Marcos André e Wellington Tenório (sax tenor); Rony Ferreira, Tarciso Pereira, Denis Marins e Eldes Monteiro (trombones); Beto Ferreira, Moisés Barbosa e Warney Franklin (trompetes); Maglione Santos (bateria); Fabrício Rosse (baixo) e Felipe Burgos (guitarra).

O Quinta Sinfônica

O projeto Quinta Sinfônica está em sua sétima edição e é realizado pela Ufal, em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura de Alagoas (Secult/AL) e a Diretoria de Teatros de Alagoas (Diteal). São oferecidos concertos gratuitos à comunidade, sempre na última quinta-feira do mês.

É um projeto de extensão da Universidade e vem conseguindo apresentar um repertório de músicas que vão do erudito ao popular, com o objetivo de formar público para concerto.

 

SERVIÇO

O quê: Quinta Sinfônica

Quando: 30 de novembro, às 20h

Onde: Teatro Deodoro

Entrada franca

Mostras Infantil e Velho Chico têm interpretação simultânea em Libras

Iniciativa visa promover inclusão e participação de todos no Circuito Penedo de Cinema


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A professora destacou a importância de se discutir a temática na prova do Enem deste ano (Foto - Paulo Accioly) | nothing
A professora destacou a importância de se discutir a temática na prova do Enem deste ano (Foto - Paulo Accioly)

Deriky Pereira - Ascom Circuito

Pelo terceiro ano consecutivo, o Circuito Penedo de Cinema promove a acessibilidade e a inclusão. Durante os dias das Mostras de Cinema Infantil e Velho Chico de Cinema Ambiental, o evento conta com a participação especial de dois tradutores intérpretes de Libras/Língua Portuguesa (TILSP) na Sala de Exibições da Praça 12 de Abril fazendo a interpretação simultânea.

A professora da Unidade de Penedo da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Joseane dos Santos, é a responsável por essa iniciativa. Ela, que participa ativamente da programação das duas mostras desde 2015, reforça a importância de se promover a inclusão neste que é o maior evento de cinema realizado em Alagoas.

"O Circuito Penedo de Cinema tem uma programação diversificada que visa atender todo o público. Quando falamos em diversidade não podemos esquecer dos surdos e das pessoas com deficiências. Nas Mostras Infantil e Ambiental, temos os estudantes das escolas da região, onde os surdos estão concentrados. Alguns deles nunca foram ao cinema, e quando vão, o filme não tem legenda nem intérprete. Para eles é como assistir um filme 'mudo'. Então, disponibilizar o intérprete de Libras nas mostras é permitir que os surdos entendam  o que os personagens falam nos filmes, é trazer Cultura a essa comunidade, é promover a inclusão”, afirmou Joseane dos Santos.

A temática, inclusive, fez parte da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano com quatro motivadores diferentes. Um deles apresentou um trecho da Constituição Federal reafirmando que todos têm o direito à educação; outro mostrou a quem fazia o Enem que uma lei do ano de 2002 determinou que Libras se tornasse a segunda língua oficial do Brasil.

Um terceiro ponto apresentado aos candidatos incluiu dados sobre o número de alunos surdos presentes na educação básica entre os anos de 2010 e 2016. A professora Joseane dos Santos concordou e ficou bastante contente com o tema.

"Discutir inclusão é um tema da atualidade e, nos últimos anos, o Enem tem abordado os direitos humanos. Os surdos são cidadãos excluídos da sociedade. Eles estão incluídos nas escolas, mas seus direitos estão sendo negados. Em toda cidade há surdos,  mas eles são tratados como invisíveis: o professor finge que não tem um aluno surdo. E os alunos fingem que não têm um colega surdo durante anos. Por isso não é um tema novo. É um tema necessário. Então, precisamos - todos,  inclusive os estudantes - parar pra pensar em práticas efetivas de inclusão das minorias. O MEC fez o Brasil parar e enxergar os surdos”, salientou a professora.

O Circuito Penedo de Cinema é realizado pela Ufal, pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Cultura de Alagoas (Secult), e pelo Instituto de Estudos Culturais, Políticos e Sociais do Homem Contemporâneo (IECPS), com patrocínio do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), Prefeitura de Penedo e Serviço Social da Indústria (Sesi), além do apoio de instituições públicas e privadas.

A programação atualizada pode ser vista por meio do site www.circuitopenedo.com.br.

NTI tem horário de funcionamento alterado durante greve

Atendimento será de 8 às 17h, no período de greve dos técnicos administrativos


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Ascom Ufal

Em virtude da greve deflagrada pelos técnicos administrativos da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), o Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI) informa mudança no horário de funcionamento. A partir da próxima quinta (16), o setor fará atendimento presencial e telefônico das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira. 

Oficina de jazz e baile black homenageiam negros no MTB

Programação em alusão à consciência negra será realizada no próximo sábado


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Arte de divulgação | nothing
Arte de divulgação

Jacqueline Batista - jornalista 

Com o objetivo de celebrar o mês da consciência negra, o Museu Théo Brandão (MTB) vai realizar o evento Sankofa, na tarde deste sábado (11). Às 14h, haverá a oficina Street Jazz, facilitada por Sara Oliveira. A partir das 16h, a programação conta com a performance de dança e um baile black, com apresentação musical de rap e participação do DJ Emerson.

Sara Oliveira, facilitadora da oficina, é graduanda de licenciatura em Dança pela Ufal e coreógrafa do grupo de dança Cara Crew. O jazz, ritmo marcado pelo swing e improvisação, foi criado nos Estados Unidos, numa fusão da polirritmia africana com os ritmos das danças de origem europeia. A inscrição da oficina será realizada no Museu, 30 minutos antes do início da aula. Podem participar interessados a partir de 13 anos. As vagas são limitadas.

O grupo Cara Crew vai fazer a performance Urbanestinos. O título do trabalho é a fusão das palavras urbanismo, nordestinos e destinos. Criado em 2014, o Cara Crew é uma grupo semi-profissional que pesquisa e coreografa a partir da estética e técnica das danças urbanas. Atualmente, o grupo conta com a direção de Sara Oliveira.

A apresentação musical ficará por conta de Evez Roc, do grupo de rap União DMCS, e do DJ Emerson, que vai tocar soul e música black dos anos 70, 80 e 90.

 Sankofa, o título do evento, é um dos ideogramas utilizados pelo sistema de escrita Adinkra, que integra as várias formas de expressão existentes na antiga África. É simbolizado por um pássaro com sua cabeça virada para trás.

Durante toda a programação, estarão à venda alimentos e artesanato. O evento é aberto ao público. Mais informações pelos telefones 3214-1713/1710/1716 e pelas redes sociais do Museu Theo Brandão.

 

Oficina pedagógica debate juventude com estudantes do Ensino Médio

Atividade fez parte das ações do Programa Formação de Si


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Estudantes de escolas públicas lotaram o auditório da Reitoria durante evento

Letícia Sant’Ana - estagiária de Jornalismo

O Grupo de Estudos Sociologia do Trabalho Pedagógico, Currículo e Formação Humana em conjunto com o Grupo de Estudos Milton Santos promoveu uma Oficina Pedagógica no Auditório da Reitoria, na última segunda-feira (13), para debater a temática da juventude. As oficinas pedagógicas são ações do Programa Formação de Si em Escolas Estaduais do Ensino Médio, coordenado pelo professor Ciro Bezerra, em parceria com a Secretaria Estadual da Educação, a Pró-reitoria de Extensão (Proex) e a Pró-reitoria de Graduação (Prograd).

Foram mais de 150 estudantes envolvidos direta ou indiretamente com o Programa Formação de Si, além de coordenadores, professores e articuladores pedagógicos. Participaram da atividade os alunos da Escola Integral Maria Ivone, do Eustáquio Gomes, e da Escola Estadual Professor Felisberto de Carvalho, do município da Barra de Santo Antônio.

A abertura contou com uma conferência sobre o ensaio Elogio ao Estudo e a Virtude: rebeldia e libertação, seguida de um debate com participação de sete leitores-interlocutores. O encerramento ficou por conta do rapper Fernando, que estuda Pedagogia na Ufal. O músico apresentou na oficina pedagógica a canção que venceu o Festival Alagoano de Música 2017.

Pesquisadores se unem para montar banco de pesquisas sobre semiárido alagoano

Interessados podem participar de reunião na próxima terça-feira (7)


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Pesquisas sobre o semiárido serão reunidas por professores e organizações civis. Foto: Seagri | nothing
Pesquisas sobre o semiárido serão reunidas por professores e organizações civis. Foto: Seagri

Ascom Ufal

Professores da Ufal organizam uma reunião, na próxima terça-feira (7), com interessados em áreas temáticas para pesquisa, ensino e extensão sobre o semiárido alagoano. O encontro será realizado no Campus Arapiraca, das 9h às 12h.

Estão convidados os docentes das universidades Federal (Ufal) e Estadual (Uneal) de Alagoas, Instituto Federal de Alagoas (Ifal), além de organizações da sociedade civil. De acordo com os organizadores, os professores Carlos Costa, Milka Alves, Sabrina Silva e Cícero Ferreira o objetivo é construir um banco de dados que reúne publicações e estudos realizados na área.

Na reunião também será apresentado o que já foi construído sobre as pós-graduações que terão início em 2018.

É necessário confirmar a participação por meio do endereço eletrônico extensão.semiarido.ufal@gmail.com, e informar nome, telefone para contato, vínculo institucional e tema que pesquisa ou tem interesse em estudar.

Pesquisas desenvolvidas no MHN são apresentadas em evento sobre o Semiárido

Evento aconteceu entre os dias 8 e 10 de novembro, em Campina Grande


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Estudantes de graduação e pós-graduação representam a Ufal no Conidis | nothing
Estudantes de graduação e pós-graduação representam a Ufal no Conidis

Graziela França - estudante de Jornalismo

Estudantes de graduação e pós-graduação de Geografia e Ciência Biológicas da  Universidade Federal de Alagoas (Ufal), vinculados ao Museu de História Natural (MHN), apresentaram pesquisas desenvolvidas dentro da Instituição no 2º Congresso Internacional de Diversidade no Semiárido (Conidis). O evento aconteceu entre os dias 8 e 10 de novembro, no Centro de Convenções Raimundo Asforra, no Garden Hotel na Cidade de Campina Grande, Paraíba.

Com a presença de pesquisadores das Américas e Europa, foram discutidas questões  sobre pesquisa em diversas áreas do semiárido por meio de fóruns, palestras, mesas redondas, apresentações orais e pôsteres. Na ocasião, os alunos apresentaram trabalhos no formato de pôsteres nas áreas de biogeografia, riquezas do semiárido, recuperação de nascentes e herpetologia (estudo de anfíbios e répteis).

De acordo com Jardel Estevam Barbosa dos Santos, estudante de licenciatura em Geografia, a participação no evento é importante, pois proporciona conhecimento teórico e prático, que ajudam no desenvolvimento acadêmico e pessoal.

“Para nós, que estamos dentro de grupos de pesquisas voltados para estudos da região Semiárida, ele [Conidis] se torna um importante instrumento de divulgação de estudos deste bioma que ainda é tão pouco estudado quando comparado a outros do país. Além disso, ele dá uma maior visibilidade sobre as atividades que são desenvolvidas no Museu de História da Natural, uma vez que ele comporta também laboratórios de pesquisa”, contou o estudante.

A conscientização sobre a caatinga e também sobre o lado social é um dos pontos destacados pelo estudante de bacharelado em Geografia, Gabriel do Nascimento Alves. “A quantidade de trabalhos apresentados foi considerável, e todos relevantes para o reconhecimento de que, ao contrário do que é difundido fora da academia, a caatinga é um bioma bastante rico em biodiversidade e sua preservação é fundamental, principalmente por ser o bioma brasileiro com menos proteção no sentido de políticas ambientais”, explicou.

Pesquisas no MHN

Também participaram do evento os estudantes Ana Beatriz da Silva, Álvaro dos Santos e Anderson Marques Araújo, todos da graduação e pós-graduação do Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente (Igdema). No MHN, eles estão lotados no setor de Geologia e Paleontologia, sendo os professores Ana Paula Lopes e Jorge Luiz Lopes os responsáveis, respectivamente.

Já Willams Fagner Soares dos Santos, graduando de Ciências Biológicas, participa de pesquisas no setor de Herpetologia do museu, coordenado pela bióloga Selma Torquato.

Pesquisas do mestrado Profissional em Letras são divulgadas durante seminário

Segunda edição do Sepe começa nesta quinta-feira (30)


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Arte de divulgação

Ascom Ufal

Com o tema Língua e Literatura: pesquisa e intervenção em sala de aula, começa nesta quinta-feira (30) o 2º Seminário de Pesquisa (Sepe) do Programa de Mestrado Profissional em Letras (ProfLetras) da Ufal. 

Apresentações de pesquisas concluídas e em andamento, palestras e mesa-redonda fazem parte da programação que prossegue até sexta-feira (1º), no Auditório da Biblioteca Central, Campus A.C. Simões, Maceió. 

Em sua segunda edição, o Sepe busca socializar as pesquisas desenvolvidas e integrar os profissionais atuantes do ensino de Língua Portuguesa. Alunos da graduação e pós, professores da educação básica e superior; pesquisadores e profissionais das áreas de Letras e Educação podem participar. 

A equipe organizadora do Seminário é composta pelo Colegiado e os alunos da Turma 4 do mestrado do ProfLetras.

Acesse aqui para mais informações sobre o evento

Sobre o ProfLetras 

O Programa de Mestrado Profissional em Letras (ProfLetras), oferecido em rede nacional no contexto da Universidade Aberta do Brasil (UAB), é um curso semipresencial que conta com a participação de várias instituições de ensino superior. 

Coordenado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o programa tem alcance nacional e objetiva a formação de professores do Ensino Fundamental no ensino de Língua Portuguesa em todo o território nacional.

 

Pinacoteca Universitária lança o Edital de Exposições 2018

O museu de arte contemporânea espera receber obras de artistas de todo o país


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Ascom Pinacoteca

A Pinacoteca Universitária convida os artistas brasileiros a submeterem suas propostas de exposição inéditas no circuito cultural alagoano, através do Edital de Exposições de 2018.

As inscrições para aqueles que desejam ter seus projetos expostos nos salões do museu estarão abertas entre os dias 14 de novembro e 15 de janeiro, observando que todo material solicitado, conforme o edital, deverá ser enviado exclusivamente via postal. Os trabalhos a serem expostos serão avaliados e selecionados por uma equipe formada por estudiosos da contemporaneidade.

A Pinacoteca tem o propósito de preservar e difundir as manifestações artísticas e culturais em Alagoas e, para tal, disponibiliza seus salões para a propagação da arte contemporânea nos mais diversos suportes. Também promove eventos educacionais e culturais relativos às exposições dirigidos a todos os públicos que visitam o museu durante as mostras, dentre eles, estudantes, turistas, artistas e o público em geral.

No ano de 2017, a Pinacoteca recebeu cinco exposições, as quais movimentaram o equipamento cultural da Ufal com um público de aproximadamente 5.000 visitantes.

O edital de 2018 pode ser encontrado nos links:

http://www.ufal.br/pinacoteca/editais/ http://www.ufal.edu.br/utilidades/concursos-e-editais

 

Serviço:

O quê: Edital de Exposições 2018 da Pinacoteca Universitária

Inscrições: 14 de novembro de 2017 a 15 de janeiro de 2018

Contato: pinaufal@gmail.com | (82) 3214-1545

Local: Pinacoteca Universitária 1º andar do Espaço Cultural Universitário Salomão de Barros Lima, Pç Visconde de Sinimbu, 206, Centro, Maceió

Pós em Antropologia Social abre vagas para aluno especial e de domínio conexo

Inscrições podem ser feitas de 4 a 8 de dezembro


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Ascom Ufal 

De 4 a 8 de dezembro de 2017, o Programa de Pós-graduação em Antropologia Social (PPGAS), do Instituto de Ciências Sociais (ICS) da Ufal, recebe inscrição de candidatos para as vagas de aluno especial e de domínio conexo para o semestre 2018.1, com início das aulas previsto para o dia 5 de fevereiro. 

Os interessados devem verificar as condições e a documentação exigida na chamada pública e realizar a inscrição por meio do endereço eletrônico secretaria.ppgasufal@gmail.com. A oferta de disciplinas é a mesma, tanto para aluno especial ou de domínio conexo: Tópicos Especiais/Antropologia da Ciência; Memória, Culturas Populares e Patrimônio; e Gênero, Saúde e Política.

Os nomes dos candidatos selecionados serão divulgados no dia 24 de janeiro de 2018, na página do PPGAS. A matrícula será realizada nos dias 29 e 30 de janeiro, das 8h às 14h, na Secretaria do Programa, no Instituto de Ciências Sociais.

Confira aqui os detalhes das chamadas. 

Famed terá fornecimento de energia suspenso neste sábado

Suspensão acontece por motivo de manutenção da rede elétrica


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Imagem: Google | nothing
Imagem: Google

Ascom Ufal

A Superintendência de Infraestrutura (Sinfra) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) informa que no próximo sábado, dia 11 de novembro, o prédio administrativo da Faculdade de Medicina (Famed) terá o fornecimento de energia suspenso entre as 7h e as 12h.

A rede de energia local passará por manutenção e, por este motivo, deverá ser desligada. Além da Famed, os blocos do Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde (ICBS), da Faculdade de Ondontologia (Foufal) e o CSAU também terão a energia suspensa nesse mesmo dia.