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Nos domínios do futebol feminino: livro pesquisa o tema

A obra editada pela Edufal, em 2015, é fruto da pesquisa do professor Eriberto Lessa Moura


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Foto da capa do livro do professor Eriberto Lessa

Márcia Alencar – jornalista

A Editora da Universidade Federal de Alagoas (Edufal) aproveita o mês de março dedicado às mulheres para sugerir mais um título de seus autores com temática feminina. Dessa vez, a dica vai para o livro do professor de Educação Física Eriberto Lessa Moura: Nos domínios do futebol feminino – Rio de Janeiro e São Paulo como cenário (1913-2003), de 2015 e que dá voz a algumas protagonistas do espetáculo futebolístico da década de 1980, as jogadoras do Guarani F. C., uma geração de jogadoras de sucesso, que tiveram na prática do futebol por lazer uma tentativa frustrada de se profissionalizar no futebol.

Ao analisar suas fontes, o autor problematiza muitas questões relacionadas à inserção e à permanência das mulheres neste esporte. “Ao agir dessa forma, rompe com os discursos conservadores que ainda hoje sugerem não ser esta prática corporal algo adequado à participação das mulheres”, diz o prefácio do livro escrito pela livre-docente da Unicamp, Heloísa Baldy dos Reis. Ela ressalta que, ao afirmar que o futebol também é para mulheres, a obra contribui para romper com ideias essencialistas que ainda, nos dias de hoje, dificultam a livre adesão de meninas e mulheres ao futebol, seja ele no âmbito competitivo, escolar ou de lazer.

O livro resultou da dissertação de mestrado de Eriberto Lessa na Unicamp, quando percebeu a necessidade de relacionar suas experiências com o futebol como professor de Educação Física com a teoria do lazer, compreendida por nós como um campo importante de análise – mas não o único – que traria perspectivas de respostas às indagações. ”Por que o futebol em nosso país, sendo uma das formas mais importantes de expressão da cultura brasileira, permanece como uma área exclusiva e ainda hegemônica de lazer dos homens brasileiros”, diz o autor. Este fato acompanhou as experiências como professor de Educação Física e que emergia quotidianamente em face das alunas que queriam participar do universo futebolístico, pois lhe era negado esse direito , ressalta o autor em sua introdução da obra Nos domínios do futebol feminino

Após a pesquisa e o livro publicado, o professor Eriberto Lessa defende a ideia de que o futebol é um espaço também das mulheres. “Aceitamos a participação conjunta de ambos os gêneros, mas também entendemos que o respeito à diferença articula um caminho para uma convivência mais saudável entre os gêneros. Não apontamos ‘certezas’ ou ‘verdades absolutas’ sobre o tema, o que nos interessa é a discussão. O bom exercício consiste em trazê-lo para o espaço acadêmico”, define o autor, que pretende dar continuidade por meio do doutorado, em fase final, relacionando o tema à discussão sobre as politicas sociais voltadas para o esporte pelo Estado brasileiro nos últimos 15 anos. “O mesmo está conectado com o projeto neoliberal que defende a diminuição do Estado como agente executor das politicas de esporte, delegando participação do terceiro setor”, ressalta.

Este livro pode ser encontrado na Editora e Livraria Universitária (Edufal), com sede no Campus A. C. Simões, em Maceió e extensões no Espaço Cultural Salomão de Barros Lima e na sede do Campus do Sertão, em Delmiro Gouveia. Também pode ser adquirido pelo site www.edufal.com.br

Novos residentes do Hospital Universitário participam de capacitação

São 56 residentes, entre médicos e profissionais de outras áreas


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Socialização de residentes do HU | nothing
Socialização de residentes do HU

Diana Monteiro - jornalista

As atividades de socialização dos 56 novos residentes do Hospital Universitário (HU) 2017 seguem até esta terça-feira (7), sob a responsabilidade da Gerência de Ensino e Pesquisa (GEP), da Coordenação de Residência Médica (Coreme) e da Coordenação de Residência Multiprofissional (Coremu). A capacitação tem como local o auditório da Reitoria e conta com a participação de 33 residentes médicos em várias especialidade e 20 profissionais de outras áreas.

A Segurança do Trabalho será abordada no último dia da programação, iniciada na quinta-feira (2) e que levou ao conhecimento dos residentes temas gerais,  como: Hospital Universitário e a Gerência de Ensino; capacitação em Vigilância em Saúde e segurança do paciente. 

“A socialização é realizada desde 2014 e objetiva recepcionar e capacitar os novos residentes para o início das atividades práticas”, enfatizou Alecsandra Ventura, da Unidade de Gerenciamento de Atividades de Pós-graduações (UGAPG). Também envolvidas na organização da capacitação Regina Maria dos Santos e vicentina Esteves Wanderley, respectivamente, da Gerência de Ensino e Pesquisa e do setor de Gestão de Ensino do HU.

Especialidades

O HU da Universidade Federal de Alagoas, na área de pós-graduação, oferta 14 residências médicas nas seguintes especialidades: anestesiologia; cirurgia geral; clínica médica; coloproctologia; dermatologia; medicina da família e comunidade; neonatologia; neurocirurgia; obstetrícia e ginecologia; oftalmologia; patologia; pediatria; psiquiatria e reumatologia. A Residência Mulltiprofissional, tem como área de ênfase a saúde do adulto e do idoso e é destinada aos profissionais de Enfermagem, Farmácia, Nutrição, Psicologia e Serviço Social.

 

Núcleo de Inovação Tecnológica orienta proteção intelectual a pesquisas

Proteção é para pesquisas que gerem produtos inovadores e com aplicabilidade industrial


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Rodrigo Carvalho, assessor jurídico do NIT | nothing
Rodrigo Carvalho, assessor jurídico do NIT

Diana Monteiro - jornalista

O Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT)  faz um alerta aos pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas para a necessidade de proteger suas criações e pesquisas. A recomendação é deixar sob o controle do setor em sigilo, caso tenham potencial para a proteção na forma de patentes e modelos de utilidade junto ao Instituto Nacional de Proteção Intelectual (Inpi).

Ao reforçar a preocupação do NIT, o assessor jurídico em propriedade intelectual, Rodrigo César Dantas Carvalho, enfatiza que a divulgação da pesquisa pode prejudicar a avaliação do ineditismo da invenção e até impedir sua proteção intelectual. E adianta: “Caso o produto seja patenteável e não houver a solicitação do sigilo para a sua divulgação, qualquer pessoa ou empresa pode se apropriar sem precisar pagar royalties aos pesquisadores e à Universidade. Daí, ser fundamental a proteção intelectual das pesquisas”, enfatiza.

Criado na Ufal para dar apoio às ações que tenham por fundamento a inovação tecnológica em todos os segmentos da ciência e da tecnologia, o NIT tem como competência a análise e viabilidade dos requisitos da patente. De acordo com Rodrigo, atualmente, há apenas 22 trabalhos de toda Universidade em sigilo protegidos pelo Núcleo, o que não corresponde à realidade diante dos inúmeros estudos que transcorrem na instituição. 

Reafirmando a importância da solicitação do sigilo para a proteção intelectual, Rodrigo aproveita para informar que o processo no NIT é regido por etapas para encaminhamento ao Inpi. "O produto gerado tem que ser novidade, não existir em nenhuma parte do mundo e a atividade inventiva apresentada proporcionar aplicabilidade industrial. A partir do depósito, o pesquisador poderá fazer qualquer tipo de divulgação sem prejuízo da análise da patente”, explica.

Segundo o assessor, as demais etapas que se seguem de responsabilidade do NIT são a adequação e formalização de acordo com as normas do Inpi e a elaboração de um documento onde os inventores acordem entre eles a proporcionalidade de futuros royalties, se a tecnologia conseguir ser transferida, ou seja, industrializada, comercializada.  Depois que estas etapas estão consolidadas, há a solicitação do pagamento da taxa do Inpi feita pela Universidade para o início do processo de patente junto ao Instituto Nacional. O órgão é o responsável pela análise da viabilidade da patente e esse processo poderá levar até dez anos para a definição.

Rodrigo informa que atualmente há três patentes em fase final de análise pelo Inpi. São elas: Composição farmacêutica para tratamento de infecções do HPV utilizando o extrato do barbatimão (já protegida nos Estados Unidos desde 2015); Composição do feromônio sexual e seu uso no controle da broca de cana-de-açúcar; e Sistema de secagem para polimerização oxidativa de óleos e gorduras de origem vegetal e animal.

“A proteção intelectual proporciona ainda vantagens econômicas, inclusive para a instituição, que destinará a parte que a cabe para investimentos em novas pesquisas. Com o patenteamento e a transferência ganham os pesquisadores, a Universidade e a sociedade pela oportunidade do acesso aos benefícios do produto em áreas diversas”, declarou Rodrigo.

Procedimentos

O depósito de teses e dissertações para sigilo é dotado de procedimento padrão com exigência da seguinte documentação: uma via do trabalho em capa dura; uma em CD com o formato de Word e a outra via, também em CD com capa de plástico, contendo o trabalho em PDF. É preciso também anexar o Termo de Autorização para publicação de teses e dissertações eletrônicas na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações e no Repositório Institucional da Ufal, disponível aqui. O trabalho deverá conter, obrigatoriamente, a ficha catalográfica, conforme normas da Universidade.

A tese ou dissertação e demais materiais serão armazenados em envelope lacrado na hora da entrega. O Termo de Sigilo, disponível no NIT, deverá ser preenchido em duas vias. Uma para anexar ao envelope lacrado e a outra, entregue ao aluno. Após o término da data limite de sigilo, o trabalho deverá ser encaminhado à Biblioteca Central para publicação. No momento da entrega, a BC preenche o documento de recebimento das teses, para arquivamento no Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT).

NIT Ufal

O Núcleo de Inovação Tecnológica é atrelado à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (Propep) e tem como competência coordenar as atividades de transferência de tecnologia desenvolvida pelos corpos docente, discente e técnico - administrativo, voluntários e assemelhados, além de zelar pela proteção dos correspondentes direitos de propriedade intelectual. Para mais informações ligue 3214-1121 e 3214-1064 ou envie e-mail para nit@propep.ufal.br.

Nutrifeira realiza mais um dia de atividades no Campus A.C. Simões

Projeto promove ações e comercialização de alimentos frescos no dia 21


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Feirantes parceiros estarão comercializando alimentos frescos | nothing
Feirantes parceiros estarão comercializando alimentos frescos

Manuella Soares – jornalista

A atividade da Nutrifeira neste mês de março será na próxima terça-feira (21), no Campus A.C. Simões, ao lado do prédio da Reitoria. Os temas abordados serão Síndrome de Down, em alusão à data em que nacionalmente a síndrome é lembrada; e alimentação adequada e saudável, em referência ao Dia da Saúde e da Nutrição, comemorado em 31 de março.

Logo pela manhã, os feirantes parceiros estarão comercializando alimentos frescos como frutas, raízes, verduras e legumes, adequadamente higienizados e embalados para consumo imediato.

Na parte da tarde haverá diversas atividades como avaliação antropométrica; jogo de perguntas sobre alimentação e Síndrome de Down; além de orientações nutricionais e entrega de um panfleto com os dez passos para uma alimentação saudável.

O projeto vai levar expositores do conteúdo de sal, gordura e açúcar em alguns produtos para sensibilizar as pessoas a refletir sobre suas escolhas alimentares. Haverá também a demonstração de como é feito o refrigerante, enfatizando a quantidade de açúcar da bebida. 

'Open Data Day' começa nesta sexta com palestras, oficinas e hackathon

Evento tem apoio da Ufal e deve promover a discussão sobre uso de dados abertos


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Arte de divulgação

Redação Ascom

A edição local do Open Data Day (Dia Internacional dos Dados Abertos), que será realizada nos dias 10 e 11 de março, tem apoio da Universidade Federal de Alagoas. O evento acontece na Estácio Fal, no bairro da Jatiúca, e deve promover ampla discussão e apresentar experiências de uso dos Dados Abertos para a promoção da transparência, por meio da inovação utilizando dados abertos.

As edições do Open Data Day buscam apresentar o conceito e o amplo ecossistema em torno dos dados abertos; engajar a sociedade a desenvolver aplicativos, criar visualizações e análises sobre os dados abertos que permitam a criação de negócios e serviços inovadores bem como o melhor acompanhamento das atividades do governo.

Para a edição Maceió, são aguardados pesquisadores, estudantes, ativistas, jornalistas, profissionais de diversas áreas como tecnologia, administração, economia, geografia, empresários e empreendedores e representantes do setor público local. O evento contará com palestras, oficinas e hackathon.

No primeiro dia os participantes conhecerão os conceitos de Dados Abertos e projetos existentes. Todas as palestras serão ministradas por especialistas que possuem vasta experiência na área. Já estão confirmados os seguintes palestrantes: o deputado estadual Rodrigo Cunha, o professor da Ufal Ig Ibert Bittencourt, o professor Armando Barbosa Sobrinho e profissionais da Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio.

No segundo dia ocorrerá o hackathon com um foco na promoção da transparência. Para auxiliar as equipes da competição, os órgãos publicadores de dados prestarão mentoria técnica e de negócio. As soluções desenvolvidas serão apresentadas a uma banca avaliadora e a melhores soluções serão premiadas. Durante o hackathon ocorrerão também sorteios de brindes.

Dados Abertos

São dados que qualquer pessoa pode livremente usar, reutilizar e redistribuir, estando sujeito a, no máximo, a exigência de creditar a sua autoria e compartilhar pela mesma licença. Tais dados devem ser disponibilizados em formatos computacionais abertos e processáveis por máquina, ou seja, que não possuam restrição tecnológica para serem usados e que possam ser lidos por softwares computacionais, ampliando o seu potencial de uso e cruzamento com outras bases de dados para geração de informação e conhecimento.

A publicação de dados abertos é uma obrigação do Poder Público Brasileiro, conforme o Art.º 8 da Lei Federal de Acesso à Informação, conhecida popularmente como LAI. O Dia Internacional de Dados Abertos Internacionalmente, o Open Data Day foi uma iniciativa da Open Knowledge Foundation (Fundação para o Conhecimento Livre) desde 2011.

A edição 2017 já tem mais de 125 cidades do mundo (em todos os continentes) confirmadas. No Brasil, o evento será realizado em Brasília/DF, Teresina/PI, São Paulo/SP, Curitiba/PR e Maceió/AL, com inscrições já encerradas.

Mais informações nos telefones (82) 99621-1639 ou 99934-6297 ou no site www.doity.com.br/oddmcz2017.

 

Operação 'Down um Sorriso' leva alegria e cuidados no próximo dia 13

Campanha é realizada pela Foufal e atende crianças com Síndrome de Down


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Arte de divulgação

Redação Ascom

O Dia Internacional da Síndrome de Down é comemorado em 21 de março. Para lembrar a data a Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Alagoas (Foufal) realiza, na próxima segunda-feira (13), das 8h às 13h, a operação Down um Sorriso. A campanha deve promover ações de saúde bucal e dar visibilidade à Síndrome de Down atendendo crianças de 0 a 12 anos com este diagnóstico.

Segundo a equipe de organização da campanha, o movimento também tem o objetivo de combater o preconceito. “As crianças com síndrome de Down são muito alegres, felizes e com um potencial imenso! Assim, os cuidados devem ter início o mais cedo possível para que o máximo possa ser alcançado, pois isso fará enorme diferença no futuro da criança e o dentista faz parte dessa equipe de saúde”, explica a professora Patrícia Nascimento, coordenadora da campanha.

A operação Down um Sorriso deve ainda orientar sobre prevenção de doenças bucais, alimentação saudável e técnica de higiene bucal, além de realizar exame odontológico nas crianças participantes. “A coleta de dados será o passo inicial para que se possa conhecer o perfil da condição bucal das crianças com Síndrome de Down do nosso estado a fim do planejamento de ações futuras”, conta a professora. A Operação Down um Sorriso também visa engajar a comunidade acadêmica e chamar a atenção da sociedade para a causa da Síndrome.

“O estado de Alagoas ainda apresenta carência no atendimento odontológico de pessoas com deficiência, e também são insuficientes as informações sobre as reais necessidades odontológicas das crianças com Síndrome de Down, o que dificulta, inclusive, a proposição de políticas e metas para ampliar e aprimorar a rede de atendimento a essas pessoas”, avalia Patrícia.

Em outubro, Maceió será sede do 8º Congresso sobre Síndrome de Down, evento que deve contemplar a  grande diversidade de temas para debates, reunindo os múltiplos aspectos que instrumentalizam as pessoas com Down, seus familiares e profissionais a exercitarem a prática inclusiva como forma de conquistar a desejada cidadania para esse grupo de indivíduos, em respeito aos princípios constitucionais da igualdade, solidariedade, dignidade e cidadania.

Paespe propõe o xadrez como ferramenta pedagógica

Professores explicam a importância do xadrez para o processo de aprendizagem


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Os professores Zeno e Eduardo Lucena com os alunos do Paespe | nothing
Os professores Zeno e Eduardo Lucena com os alunos do Paespe

Ascom Ufal

No último sábado (25), os professores Jenivaldo Melo, o Zeno, como é mais conhecido, e Eduardo Lucena falaram para os alunos do Paespe sobre a importância do “esporte do intelecto”. A coordenação do Programa quer incentivar o xadrez para melhorar o desempenho de alunos de escolas públicas, aumentando a concentração e o raciocínio lógico.

A ideia da inserção do xadrez nas atividades do Paespe partiu dos professores Roberaldo Carvalho, coordenador do programa, e Eduardo Lucena Amorim. Eles convidaram José Jenivaldo Melo Irmão, docente do Campus Marechal Deodoro do Instituto Federal de Alagoas para falar com a turma. Professor Zeno tem uma grande experiência no ensino do xadrez e ministrou a disciplina em escolas da rede pública e privada de 1992 a 2005.

Alguns alunos da turma já jogam xadrez no intervalo das aulas do Paespe e, além da palestra, acontecerão oficinas para ensinar o esporte aos demais alunos. Os jogos foram doados por alguns docentes como a pró-reitora de Extensão, Joelma de Oliveira Albuquerque, Eduardo Lucena, tutor do PET Ciência e Tecnologia e Francisco Vieira, do Instituto de Matemática. A outra parte foi comprada pelo coordenador do Programa, Roberaldo Carvalho.

Ele fala sobre a importância dessa iniciativa. “Diversos são os fatores que podem interferir e dificultar a aprendizagem dos alunos, como a falta de concentração e de estímulo ao raciocínio lógico, influenciando diretamente no desempenho acadêmico do estudante, por isso, achamos necessário buscar técnicas pedagógicas para contornar esse problema evidente. Atividades lúdicas podem contribuir para melhorar a capacidade intelectual dos estudantes, além de desenvolver competências que podem auxiliar o processo de aprendizagem e a mais destacada é a prática do xadrez”, destacou.

Ainda no sábado, em paralelo às atividades do Paespe, o professor Valmir Pedrosa conversou com os estudantes do Paespe Júnior na palestra intitulada O Tamanho do Mundo. O objetivo é mostrar aos alunos como o investimento nos estudos pode transformar a vida das pessoas, algumas mães também participaram da atividade e mostraram-se mais motivadas e conscientes do seu papel em apoiar os jovens.

Parecer do Cura recomenda aprovação do Relatório Anual de Gestão 2016

Documentos apresentados, de acordo com os conselheiros, foram elaborados conforme as normas contábeis e a legislação vigente


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Ascom Ufal

O Conselho de Curadores (Cura) da Ufal, em reunião realizada na última terça-feira (14), emitiu parecer conclusivo sobre o Relatório Anual de Gestão da Universidade, referente ao exercício financeiro de 2016. A reitora Valéria Correia esteve presente na abertura dos trabalhos para recepcionar os integrantes.

De acordo com o documento assinado pelos conselheiros, “o relatório em questão e os demais documentos apresentados foram elaborados de acordo com as normas contábeis e a legislação vigente no país”. Ainda de acordo com o parecer, “não existindo nenhum óbice de ordem legal ou contábil, recomenda sua aprovação e envio para o Conselho Universitário da Ufal para a devida homologação da decisão”.

Sobre o Cura

O Cura atua na fiscalização econômica e financeira da Ufal, por meio de uma sistemática que envolve assessoramento e planejamento. Entre suas atribuições estão emitir parecer sobre a proposta orçamentária, o orçamento próprio e a prestação de contas anual da Universidade, para aprovação do Consuni.

Pesquisa aponta que homens sofrem mais os efeitos das noites mal dormidas

Estudo realizado na Ufal acompanhou rotina de sono de 138 pessoas


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Pesquisadora Luciane de Souza acompanhou a rotina de sono de 138 voluntários de Maceió | nothing
Pesquisadora Luciane de Souza acompanhou a rotina de sono de 138 voluntários de Maceió

Thâmara Gonzaga – jornalista

Os homens são os mais afetados pelas noites mal dormidas e as mulheres mais resistentes diante das poucas horas de repouso noturno. Essas são algumas das evidências apontadas no relatório final da pesquisa sobre o sono, realizada com moradores de Maceió, liderada pela doutora na área de Psicobiologia, Luciane de Souza.

De 2015 a 2016, a pesquisadora acompanhou 138 pessoas em um estudo promovido pelo Laboratório de Eletrofisiologia e Metabolismo Celular, coordenado pela professora Adriana Ximenes, do Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde (ICBS) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). O grupo de voluntários era composto por mulheres e homens, com idade de 20 a 39 anos (adultos jovens) e de 40 a 59 (meia idade).

Parte dos dados da pesquisa mostra resultados comparativos entre as rotinas de sono apresentadas por gênero e faixa etária. “De modo geral, a má qualidade do sono afeta a cognição e o estado de humor, mas os efeitos são diferentes entre homens e mulheres”, revela Luciane de Souza. 

Com base nos dados da observação da rotina diária de cada participante e dos testes realizados, a pesquisadora constatou que o homem sofre mais com a perda da qualidade do sono. “A mulher é mais resistente, embora relate o maior número de queixas por causa das poucas horas de descanso”, afirma.

Segundo a pesquisadora, quando submetidos a testes de memória e atenção, os resultados mostraram que as noites ruins de sono não afetaram a memória de curto prazo visuoespacial, usada para identificação e localização de objeto, dos homens e mulheres voluntários da pesquisa. Já as memórias de curto prazo verbal, operacional verbal e visuoespacial, destaca Souza, mostraram-se mais afetadas nos homens que dormiam mal; enquanto nas mulheres só foi registrado um leve declínio na memória de curto prazo verbal.

“Esquecer palavras, decorar um número de telefone e depois ligar, montar um quebra-cabeça ou se localizar em um ambiente recentemente conhecido são tarefas que podem se tornar mais difíceis para o público masculino que não dorme adequadamente”, esclarece.

Ainda de acordo com o estudo feito com voluntários de Maceió, os homens se deitam mais tarde e dormem menos. Já as mulheres vão para cama mais cedo e dormem cerca de 24 minutos a mais que eles. “Outra observação interessante foi o fato delas demorarem mais a adormecer que eles, sendo que estes têm o sono mais fragmentado”, apontou. 

Sem levar em consideração a qualidade do sono dos voluntários, Luciane explica que, na separação por gênero, nos testes aplicados de atenção visual concentrada e de memória de curto prazo verbal, homens e mulheres têm desempenhos equivalentes. Já em relação às memórias de curto prazo visuoespacial, operacional verbal e visuoespacial, esclarece Souza, os homens apresentam desempenho um pouco melhor do que as mulheres, especialmente, no que se refere ao domínio cognitivo visuoespacial, que corresponde à nomenclatura de objetos e ao senso de localização, por exemplo.

No teste de psicovigilância motora, que verifica o tempo de reação após um estímulo visual, Luciane relata que o homem se mostrou mais rápido, ou seja, com um tempo de reação menor. “No entanto, comete mais erro, tornando muitas vezes sua resposta imprecisa e impulsiva. É o que chamamos de falso start”, argumenta. “Já a mulher, apesar de mais lenta no tempo de reação, comete menos erros, apresentando maior eficiência na resposta”, contrapõe a pesquisadora.

Sono e idade

Na faixa etária de 20 a 25 anos, o dado que chamou atenção da pesquisadora foi o fato de os jovens dormirem a mesma quantidade de horas do grupo de pessoas com 50 anos. “Numa fase de aprendizado, de estudos no colégio ou na faculdade, a falta adequada de descanso resulta em alteração de humor e prejuízo cognitivo”, alerta. “Estudos já demonstram irritabilidade, agressividade e sintomas depressivos associados a horas insuficientes de sono”, adverte.

Segundo Luciane, nos questionários aplicados durante a pesquisa, os jovens também se queixaram mais de sonolência e desatenção, apesar de terem apresentado melhor desempenho nos testes cognitivos do que os mais velhos. “Observou-se uma leve diminuição no rendimento médio dos indivíduos a partir dos 40 anos de idade, sendo que aqueles com idade entre 20 e 39 anos de idade tiveram desempenho equivalente”, aponta.

O estudo também mostrou que em torno de 50% dos voluntários dormiam até seis horas de sono noturno. A pesquisadora esclarece que, de acordo com a Associação Mundial de Medicina do Sono, a duração adequada de descanso para a maioria dos adultos jovens é de sete a nove horas de sono, mas Luciane faz a ressalva de que há pessoas que se sentem bem dormindo apenas seis, os chamados “dormidores curtos”, realidade que não representa a maioria da população.

“Há ainda os 'dormidores longos’, porém também representam uma parcela pequena”, diz. “O ideal é dormir o suficiente para promover o descanso, a restauração mental e orgânica, evitando assim flutuações do humor, além de manter o equilíbrio do sistema imunológico e cardiovascular, por exemplo. Dormir bem não é dormir muito e, sim, o suficiente”, ressalta a pesquisadora

Retorno para os participantes

Ao fim do período de observação e dos testes, cada voluntário da pesquisa recebeu um relatório de seis páginas, com um diagnóstico sobre a rotina de sono apresentada, além de indicações para dormir melhor. “Também fizemos convites para realizar procedimentos para higiene do sono. A maioria não voltou, infelizmente”, diz Luciane ao relatar a dificuldade de adesão e de mudança de hábito.

Entre as medidas solicitadas pela pesquisadora para melhorar a qualidade do descanso, estão a adoção de um horário regular para deitar e acordar, excluir o café e bebidas estimulantes depois das 17h, não usar o smartphone e o computador pelo menos uma hora antes de dormir. “Quando ouviam essas recomendações, muitos alegavam que era impossível. Para os alagoanos, tirar o café da noite é muito complicado”, relata. “Mas tivemos o exemplo de um rapaz com baixo desempenho cognitivo que, após seguir as recomendações, observamos aumento significativo no desempenho dos testes e na qualidade do sono”, ressalta.

Sobre a pesquisadora

Luciane de Souza tem trabalhos de mestrado e doutorado sobre o sono e fez sua pós-graduação na Universidade Federal de São Paulo. Ela passou três anos na Universidade Federal de Alagoas (Ufal) devido ao Programa de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Regional (PDCR), que promove a mobilidade de doutores para outros estados a fim de realizar pesquisas.

O PDCR é uma parceria do Governo Federal, por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), com o Governo Estadual via Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal).

A pesquisa sobre o sono em Maceió foi realizada em duas etapas. Em um primeiro momento, os voluntários foram entrevistados sobre as condições de repouso nos últimos 30 dias, ingestão de bebidas alcoólicas, peso, altura, prática de atividade física, hábitos antes de dormir, grau de escolaridade e o cronotipo (para saber se é mais ativo no período matutino, vespertino ou se é intermediário, que se adapta facilmente a qualquer um dos horários).

Após esse contato, recebiam um aparelho chamado actígrafo, parecido com um relógio de pulso, e que registra o ciclo vigília-sono, ou seja, o período em que está acordado ou dormindo. O actígrafo deveria ser usado por 24 horas, admitindo-se a retirada apenas para o banho. Os voluntários receberam, ainda, um diário onde deveriam registrar, assim que despertassem, informações sobre a hora em que dormiu e acordou, quantas vezes levantou ao longo da noite, entre outros questionamentos.

Na parte seguinte do trabalho, foram submetidos a testes de memória e atenção, assim como a avaliação subjetiva do estado de humor, realizados no laboratório do ICBS. Os resultados do estudo foram obtidos a partir da análise e da confrontação de todos esses dados.

Mais matéria sobre o sono

Os dados parciais da pesquisa também foram divulgados em uma matéria publicada no portal da Ufal, em 2015. As principais evidências encontradas entre os voluntários do estudo foram a realidade de dormir menos que o ideal, os despertares ao longo da noite e a demora para adormecer.

Clique aqui para conferir.

 

Pesquisadora de Economia Solidária participa de debate com catadoras

Atividade faz parte das comemorações do Dia da Mulher


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Professora Ana Milani pesquisa as alternativas de Economia Solidária para superar a exclusão social | nothing
Professora Ana Milani pesquisa as alternativas de Economia Solidária para superar a exclusão social

Lenilda Luna - jornalista

Na manhã desta sexta-feira (10), a professora e pesquisadora da Ufal Ana Maria Rita Milani, do curso de Economia, participou de um debate sobre Mulher e Economia Solidária na Cooperativa dos Catadores da Vila Emater (Coopvila). A atividade fez parte das comemorações do Dia Internacional da Mulher na cooperativa.

As catadoras interromperam o trabalho de separação de materiais por algumas horas para, ali mesmo, no salão da cooperativa, conversar sobre organização social, cooperativismo, reciclagem de materiais e sobre a vida delas enquanto mulheres, mães e catadoras. "Para nós, é muito importante a Ufal acompanhar e contribuir com as nossas atividades. Isso ajuda na visibilidade das catadoras, na luta pelos nossos direitos e principalmente faz com que a sociedade nos reconheça, porque ainda somos invisíveis", disse Ivanilda Gomes, presidente da Coopvila.

A catadora destacou que a Universidade Federal de Alagoas deve investir na extensão, ou seja, em atividades que levem aos diversos segmentos sociais o conhecimento que é produzido no universo acadêmico. "A universidade tem que ter esse compromisso social e ajudar não só as catadoras, mas também as pescadoras, trabalhadoras rurais, e outros segmentos. Quando a Ufal nos apoia, a sociedade passa a nos ver com outro olhar e alcançamos mais respeito por nós como pessoas e pela nossa atividade", ressaltou Ivanilda.

Ana Maria Rita Milani, que é professora do Mestrado em Economia Aplicada, explicou que o projeto de Extensão realizado pela Ufal na Coopvila busca entender a atividade das catadoras de materiais recicláveis como um processo de desenvolvimento econômico. "Estamos tentando fortalecer, com essa pesquisa, os estudos sobre autogestão e destacando a importância dessa atividade para a sociedade. Esse é o caminho que elas encontraram para sair da exclusão social e da linha de miséria, imposta pelas injustiças sociais do sistema capitalista", destacou.

O mestrando Emanuel Lucas de Barros está realizando uma pesquisa para sua dissertação na Ufal justamente sobre a importância das cooperativas para a geração de renda. "Estamos trabalhando sobre uma crítica aos mercados, principalmente ao mercado autorregulado, numa perspectiva da construção da Economia Solidária, não só na área da reciclagem, mas também entre artesãs e outros segmentos que buscam na solidariedade e no cooperativismo uma forma de superar os conflitos e a exclusão no sistema capitalista", esclarece o aluno que pretende defender a dissertação em novembro.

Esteva presente ao debate o secretário executivo de Gestão Interna do Trabalho, Paulo Coutinho. Durante a Semana da Mulher, a Secretaria de Estado do Trabalho realizou algumas atividades em homenagem às catadoras da Coopvila. "O Governo do Estado tem o projeto Cata Mais que visa identificar, qualificar, incubar e garantir equipamentos, como EPI's e maquinários, para contribuir com a qualidade do trabalho das catadoras e catadores de materiais recicláveis e fortalecer essa atividade muito importante para a sociedade", finalizou o secretário.

Ufal participa de workshop internacional de Tecnologias para a Educação

Evento acontece em Marechal Deodoro e é organizado em conjunto com universidade do Reino Unido


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Janaina Alves – relações públicas

Em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa de Alagoas (Fapeal) e a Newton Fund, organização britânica de fomento à pesquisa, a Ufal promove o Workshop Internacional de Informática em Educação. Com início nesta segunda-feira (20), o evento acontece no município de Marechal Deodoro até sexta-feira (24), e conta com a participação de mais de 30 pesquisadores nas áreas de novas tecnologias e educação.

Esta é uma iniciativa fechada para os participantes selecionados e é fruto da cooperação entre os professores Ig Bittencourt, do Instituto de Computação (IC) da Ufal, e Alexandra Cristea, da University of Warwick, no Reino Unido. A parceria nasceu da vontade de implementar melhorias na educação dos dois países por meio da pesquisa e da tecnologia. Objetivo da iniciativa é promover a imersão de jovens doutores, com no máximo 10 anos de titulação acadêmica, para estarem comprometidos com a causa, tanto no Brasil, quanto no Reino Unido.

Dos 17 participantes brasileiros selecionados para participar do projeto, cinco deles fazem parte do corpo de professores e pesquisadores da Ufal. Foram escolhidos os pesquisadores Alan Pedro, do IC, Diego Matos e Ranilson Paiva, da Unidade de Penedo; o coordenador do projeto, Ig Bittencourt, também do IC; e como convidado, Thiago Tenório, que no ano passado ficou com a segunda colocação no maior prêmio de Ciências da Computação do país.

Participam também do evento pesquisadores de universidades públicas e privadas do Brasil, além de representantes de universidades estrangeiras como as de Oxford, Cambridge e Harvard. Todos os participantes darão palestras no evento. Para conferir a programação, clique aqui.

Políticas públicas em Educação

O evento funciona como uma imersão, na qual os participantes se conhecem e conhecem suas pesquisas, com o intuito de descobrir como podem realizar projetos de cooperação bilateral Brasil-Reino Unido, de modo a solucionar os problemas evidenciados nesses dois países.

A expectativa do coordenador, Ig Bittencourt, é que após o evento, haja a captação de recursos destinados à pesquisa. “Uma vez que os desafios são lançados, todo o resultado alcançado será aplicado na sociedade, como forma de retorno”, explica. Além disso, durante a apresentação da coordenadora de projetos especiais e inovação da Fapeal, Juliana Khalili, serão apresentadas maneiras para que os pesquisadores – brasileiros e estrangeiros – possam acessar o recurso da fundação, de modo a executarem suas pesquisas em Alagoas, na Ufal.

Participa também, Lúcia Dellagnello, representando o Centro de Inovação para a Educação Brasileira, associação sem fins lucrativos criada para impulsionar uma transformação sistêmica, por meio da inovação e tecnologia. 

“Os benefícios são inúmeros, pois todo o conhecimento produzido aqui retorna para nossa sociedade. E sem contar que há um intercâmbio não apenas entre pesquisadores, mas entre pessoas que estão envolvidas diretamente no planejamento das políticas públicas, o que significa dizer que os resultados podem ser sentidos no curto, médio e longo prazo”, reforçou.

NEES

O projeto enviado pelos pesquisadores da Ufal, intitulado Higher Education for All, foi o único do Brasil aprovado na área de Informática para Educação. E todos os envolvidos no projeto fazem parte do Núcleo de Excelência em Tecnologias Sociais, que está ligado ao Instituto de Computação da Ufal.

“O núcleo existe para formar líderes sociais, que são pesquisadores que tenham o compromisso de pensar sobre os problemas sociais no Brasil e em Alagoas”, informou Bittencourt.  O núcleo trabalha de forma interdisciplinar, tendo representantes de diversas áreas do conhecimento, tais como Medicina, Psicologia, Educação, Administração e Neurociência, tendo sempre o viés da inovação.

Além da parceria entre os vários cursos da Ufal, o NEES também desenvolve projetos com a participação de outras instituições de ensino e institutos de tecnologia nacionais e internacionais, como a Universidade de São Paul (USP) e a Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), Universidade de Warwick, no Reino Unido, a Universidade de Saskatchewan, no Canadá e o Japain Advanced Institute of Science and Technology, no Japão.

Pinacoteca da Ufal faz homenagens às artistas alagoanas

Exposição destaca contribuição dessas mulheres na arte contemporânea no Estado


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Arte de divulgação

Simoneide Araújo – jornalista colaboradora

No mês da mulher, a Pinacoteca da Universidade Federal de Alagoas abre a exposição Acervo Pina: Artistas Alagoanas –ontem e hoje, em homenagem às artistas que contribuíram para o constante progresso da Arte Contemporânea no Estado de Alagoas. A abertura será na próxima sexta-feira (24), às 19h.

As obras fazem parte do acervo da Pinacoteca, construído em mais de 30 anos de funcionamento. São 16 artistas alagoanas que mostram, em sua arte, retratos de como a poética feminina inovou as produções artísticas em três gerações.

A exposição, que tem curadoria de Rafael Almeida, é uma extensão temporária do acevo da Pinacoteca, que estará presente no segundo salão até meados de maio, com visitação gratuita. “O olhar poético dessas mulheres ilustra como o poder feminino revolucionou os conceitos artísticos de seu tempo, ultrapassando preconceitos, a desigualdade de gênero e a ausência de oportunidades”, disse Rafael Almeida.

A primeira obra é de Maria Teresa Vieira, artista determinante para o cenário artístico nacional. Em seguida, serão apresentadas diferentes temáticas em quatro núcleos: a primeira será sobre o Tempo e o Espaço, com Karla Melanias, Martha Araújo e Renata Voss; a segunda traz Elementos Escultóricos, com Bárbara Lessa, Marta Arruda, Rosa Maria Piatti e Vera Gamma; na terceira, o tema Político e Social tem como protagonistas Camila Cavalcante, Eva Le Campion, Hilda Moura e Viviani Duarte; já a quarta e última temática, Olhar Expandido, faz uma referência à produção das artistas Maria Amélia Vieira, Marta Emília, Solange Chalita e Vera Arruda, que envolve gráfico, colagem e sobreposição, reafirmando a capacidade do artista expandir seus métodos de criação.

SERVIÇO

O quê: Abertura da exposição Acervo Pina: Artistas Alagoanas – ontem e hoje

Quando: Sexta-feira, 24 de março, às 19h.
Onde: Pinacoteca Universitária, na Praça Visconde de Sinimbu, 206, 1º piso do Espaço Cultural.
Horário de visitação: de segunda a sexta, das 8h30 às 18h.
Entrada gratuita
Mais informações: 3214 – 1545 | pinaufal@gmail.com
Curta nossa página: facebook.com/pinacotecaufal

 

Pinacoteca divulga contemplados pelo edital de exposições 2017

São três artistas, sendo uma de Minas Gerais, um da Paraíba e uma de Alagoas


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Arte de divulgação

Simoneide Araujo – jornalista colaboradora

A Pinacoteca da Universidade Federal de Alagoas já está com os novos projetos para exposições desse ano. O calendário começa no próximo mês de abril e os aprovados pelo edital 2017 são Do lado de lá, do lado de cá, de Eugênia França, de Minas Gerais; Nunca serei cinza, de Guto Holanda, da Paraíba; e Por trás do véu, de Patrícia Melro Bentes, de Alagoas.

Com mais essa seleção, a diretora Maria Christina Cavalcanti destaca que a Pinacoteca reafirma seu compromisso de difundir as manifestações artísticas que configuram a arte contemporânea. A escolha das exposições do novo calendário foi definidpor uma comissão formada por seis integrantes: Maria Christina Cavalcanti, a arquiteta professora do Centro de Tecnologia da Ufal, Ivvy Pessôa, o graduando do curso de Design, Rafael Almeida, e as artistas Eva Le Campion, Karla Melanias e Vera Gama.

A comissão elegeu as três melhores propostas para as mostras que serão realizadas em 2017, mas o calendário da pauta anual ainda está sendo definido e será divulgado posteriormente no sitewww.ufal.br/pinacoteca


Professor de Educação Física faz conferência em evento em Portugal

Convite foi fruto do reconhecimento das pesquisas do professor Leonardo Luz durante doutorado na Universidade de Coimbra


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Professor Leonardo Luz durante conferência em Portugal | nothing
Professor Leonardo Luz durante conferência em Portugal

Manuella Soares – jornalista

O nome da Ufal foi destaque em referência ao estudo das Ciências do Desporto, durante um evento internacional da área, realizado no início deste mês, em Portugal. O professor Leonardo Gomes de Oliveira Luz, do curso de Educação Física, Campus Arapiraca, foi o palestrante convidado da conferência de abertura no 17º Fórum Internacional do Desporto, na cidade de Coimbra, onde está concluindo o doutorado.

O evento organizado pela Faculdade de Ciências do Desporto e Educação Física da Universidade de Coimbra já é tradicional na área e contou com a participação de palestrantes de Portugal, Espanha, Estados Unidos, entre outros países. A palestra do professor Leonardo foi Ecologia das competências motoras: ambiente construído, família e atividade física habitual, fruto de suas pesquisas no doutoramento com bolsa da Capes.

Honrado com o convite, Leonardo destaca a importância da participação de professores da Ufal em eventos internacionais como este. “Julgo que seja interessante, dentre outros aspectos, para divulgar o trabalho desenvolvido por professores e investigadores da Instituição, com objetivo de que o trabalho seja conhecido por outros profissionais de instituições do exterior para aumentar a rede de trabalho, ampliar o intercâmbio de ideias e viabilizar ainda mais a entrada de textos e pesquisas realizadas na Ufal em revistas e jornais de maior impacto científico”, ressaltou.

O professor que faz parte do Laboratório de Cineantropometria, Atividade Física e Promoção da Saúde (Lacaps), explicou que há, na literatura, uma crescente preocupação com relação à competência motora, especificamente, na relação entre a atividade física e a saúde na população pediátrica. “Inúmeros estudos têm demonstrado uma positiva associação entre a competência motora e alguns componentes relacionados à saúde de pessoas jovens. A atividade física e a prática desportiva têm uma relação recíproca com a competência motora ao longo da infância e da adolescência em ambos os sexos”, disse.

É nesta área que Leonardo Luz faz pesquisas para sua tese, em fase de conclusão. Segundo ele, o trabalho tem o objetivo de explorar a contribuição das características biológicas, do estilo de vida, dos fatores sociais e ambientais “para explicar a variabilidade inter-individual em crianças pré-púberes nos aspectos relacionados ao desempenho motor, especificamente quanto à competência motora em teste de coordenação motora”.

Já foram publicados três estudos, baseados neste trabalho, em revistas importantes da área. A defesa da tese dele está prevista para o mês de julho e, em agosto, o professor retorna às atividades no Campus Arapiraca.

Professora da Escola Técnica de Artes faz conferência em Universidade de Portugal

Convite foi feito pelo Centro de Estudo de Sociologia e Estética Musical


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Lílian Pereira em evento realizado ano passado, regendo a Camerata da ETA e as crianças do curso de Musicalização Infantil | nothing
Lílian Pereira em evento realizado ano passado, regendo a Camerata da ETA e as crianças do curso de Musicalização Infantil

Simoneide Araujo – jornalista colaboradora

Nesta terça-feira (14), a professora Lilian Pereira, da Escola Técnica de Artes da Universidade Federal de Alagoas, fará conferência em Portugal sobre o ensino do violino. Ela é convidada do Centro de Estudo de Sociologia e Estética Musical (Cesem)ligado à Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

O evento do qual Lilian Pereira está participando começou nesta segunda e vai até a próxima sexta-feira (17), em Lisboa. Lilian é professora de violino e viola da ETA, com mestrado em Musicologia pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), e foi convidada por Isabel Pires, coordenadora do grupo de Investigação em Música Contemporânea do Cesem.

Na Ufal, a professora participa de vários projetos que contribuem para enriquecer ainda mais o cenário musical alagoano e para a formação de mais ouvintes, de novos alunos e de amantes da música, entre eles, a Camerata da ETA. Ano passado, Lilian foi responsável pela direção musical e pela regência de recital conjunto da Camerata e do projeto de musicalização infantil.

Programa de Capacitação Discente oferta curso sobre gerenciamento de arquivos

Inscrições podem ser feitas até o dia 20 de março


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Ascom Ufal

O Programa Especial de Capacitação Discente (PEC), do Centro de Tecnologia (Ctec) da Ufal, está com inscrições abertas para o curso de Gerenciamento de Versões de Projetos com GIT e GitHub.

Qualquer pessoa interessada em aprender sobre como usar a ferramenta GIT pode participar. As inscrições podem ser feitas até o dia 20 de março, online ou na sala do PEC. As vagas são limitadas.

As aulas começam no dia 24 deste mês e serão num dos laboratórios de informática do Ctec, no Campus A. C. Simões, em Maceió. 

Sobre o GIT

De acordo com a equipe do Programa Especial de Capacitação Discente, responsável pela realização o curso, o GIT é uma ferramenta para salvar versões de arquivos, sem a necessidade de manter inúmeros documentos com nomes variados no seu computador.

O curso mostrará o fluxo de trabalho básico e recursos principais, diferentes maneiras de desfazer alterações ou salvar várias versões de um projeto e como colaborar com outros desenvolvedores. Ensinará também como criar novos arquivos, permitindo que possam existir sem o risco das alterações serem perdidas.

A atividade, explica a equipe, dá continuidade ao ciclo de cursos do PEC 2017, e é composta por materiais e procedimentos que mostram, na prática, como conduzir o Gerenciamento de Versões de Projetos com GIT e GitHub.

Dúvidas podem ser esclarecidas por meio do número de telefone 3214-1280.

Programação especial marca encerramento da exposição Jardim em Suspenso

Durante essa semana, haverá espetáculo de dança, teatro, show musical e Conversa de Arte


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Lucas Cavalcante – estudante de Relações Públicas e 
Patrícia Mendonça – estudante de Jornalismo

Várias atividades gratuitas vão compor a última semana, de 7 a 10 de março, da exposição Jardim em Suspenso, em cartaz na Pinacoteca da Universidade Federal de Alagoas. As atrações serão em comemoração à passagem da mostra da artista Karla Melanias pelos salões da Pinacoteca e à Semana da Mulher. 

Dando início às atrações, nesta terça-feira (7), às 19h, haverá apresentação do espetáculo solo de dança contemporânea Sapatos Vermelhos, com a bailarina e professora do curso de Dança da Ufal, Isabelle Pitta. Nesse trabalho, ela oferece ao público uma reflexão sobre a ancestralidade feminina na atualidade. 

Na quarta-feira (8), também às 19h, será dia da Conversa de Arte, um bate-papo com a convidada pernambucana Ana Lira, jornalista e fotógrafa. A conversa será conduzida pela artista em exposição, Karla Melanias. 

Na quinta-feira (9), o músico alagoano Luiz Luan fará apresentação, das 20h às 21h, e, nesse horário, a exposição ficará aberta à visitação. No último dia, sexta-feira (10), será a vez do espetáculo Alice, uma produção da Cia do Chapéu, que revela uma adaptação da obra de Lewis Carroll, Alice, no País das Maravilhas. 

Durante essa semana, a Pinacoteca abrirá em horário normal para visitação e estenderá o atendimento nos dias das atividades até 21h. 

SERVIÇO:

O quê: Semana de encerramento da exposição Jardim em Suspenso 
Local: Pinacoteca Universitária, no Espaço Cultural Universitário Salomão de Barros Lima, Praça Visconde de Sinimbu, 206, Centro, Maceió
Data: 7 a 10 de março 
Horário: a partir das 19h 
Contato: pinaufal@gmail.com | (82) 3214-1545 
Site: www.ufal.br/pinacoteca

Projeto da 8ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas é aprovado no Consuni

A Bienal será realizada de 29 de setembro a 8 de outubro com o tema do bicentenário da emancipação de Alagoas


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Logo foi pensada no conceito 'As páginas de Alagoas'

Lenilda Luna - jornalista

O Conselho Universitário, em sessão ordinária realizada nesta segunda-feira (6), aprovou o projeto da 8ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas, que terá a Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes) como parceira de captação de recursos e execução do orçamento. 

O professor Osvaldo Maciel, diretor da Editora da Ufal (Edufal), foi convidado pela reitora Valéria Correia para apresentar o projeto, previamente aprovado pela Câmara Administrativa do Consuni. "A Bienal será realizada de 29 de setembro a 8 de outubro deste ano e é um compromisso de garantir essa iniciativa ousada da Universidade de realizar uma Bienal em um Estado ainda com índices de alfabetização e letramento muito baixos", destacou o diretor.

O orçamento da Bienal será de pouco mais de um R$ 1milhão, que serão captados pela Fundepes junto aos parceiros. "Já temos a sinalização positiva do Governo para a liberação do Centro de Convenções. Além disso, o tema dos 200 anos da Emancipação de Alagoas fará com que a Bienal seja incluída dentro da programação comemorativa do Estado", destacou a reitora Valéria Correia.

Osvaldo Maciel ressaltou também a parceria inédita com o Banco do Brasil, por meio de concorrência em edital público. "Queremos manter a Bienal com o menor comprometimento dos recursos da Universidade, já que estamos com orçamento bastante reduzido. Em outros estados, as bienais são realizadas pelo mercado livreiro. Essa Bienal mantida por uma universidade é uma característica bem particular de Alagoas", ressaltou o diretor da Edufal.

A identidade visual da Bienal foi apresentada aos conselheiros, criada pela programadora visual da Assessoria de Comunicação da Ufal, Camila Fialho. "A proposta foi relacionar os livros com o mapa de Alagoas, para remeter à comemoração do bicentenário da emancipação. Essa marca representa a importância do evento para a vida cultural do estado. A Bienal abre asas para novos rumos na literatura alagoana", finalizou o diretor. 

De acordo com Camila Fialho, a marca foi criada com base no conceito “As páginas de Alagoas” e harmonizou elementos que lembram a identidade cultural do Estado. “Os elementos têm força visual presentes nos folguedos e no artesanato. O formato faz referência ao mapa de Alagoas desconstruído, sem delimitação de fronteiras. O fitilho colorido, que tem movimento próprio, foi usado como uma metáfora para a semente do conhecimento que abraçará e envolverá a sociedade alagoana por meio da Bienal”, explicou.

Projeto de extensão cria Orquestra Pedagógica da Ufal

Proposta é voltada aos alunos de Música e vai levar concertos didáticos a escolas públicas e a comunidades carentes


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Formação da Orquestra Pedagógica da Ufal e as professoras Débora borges e Miran Abs (à direita)

Simoneide Araújo – jornalista colaboradora

A partir do projeto de extensão Orquestra Jovem da Escola Técnica de Artes (ETA), as professoras Miran Abs e Débora Borges criaram a Orquestra Pedagógica da Universidade Federal de Alagoas. A proposta surge como um espaço de formação musical instrumental coletiva, voltada aos alunos de Música da instituição. Esse projeto está diretamente ligado à Pró-reitoria de Extensão (Proex).

Esse espaço educativo musical vai beneficiar alunos dos cursos técnico, de graduação e de extensão em Música da Ufal, que terão a oportunidade de desenvolver habilidades em um espaço de práticas coletivas. “O projeto contempla diversos aspectos extremamente relevantes. O primeiro é que possibilita um maior acesso à cultura elaborada socialmente construída e historicamente acumulada da música às crianças e aos jovens alagoanos”, disse Joelma Albuquerque, pró-reitora de Extensão.

E completa: “Esse tipo de conhecimento, que consideramos clássico e que é clássico porque sobreviveu ao tempo devido a sua importância para a humanidade, é fundamental para o desenvolvimento do pensamento elaborado, sistemático, e seus aspectos estéticos, artístico e, até mesmo, a elaboração das emoções que estão tão rebaixadas e destruídas em nossa sociedade. Nesse sentido, é um projeto valoroso comandado pelas professoras Miran Abs e Débora Borges”.

Para a pró-reitora, outro aspecto importante de ser ressaltado é que o projeto fortalece os cursos de Música da ETA e dagraduação. “Ressalto esse fortalecimento, uma vez que confronta e desafia os estudantes, ainda no processo de formação, a participarem de um projeto coletivo que contribui significativamente para a apropriação do conhecimento da música, conhecimento pedagógico e aquilo que não aprendemos assistindo aulas: as relações complexas entre as pessoas que, de forma organizada, compõem um lindo espetáculo, além do contato com os estudantes das escolas que enriquece a aprendizagem de todos”, ressaltou.

Segundo Joelma, a Orquestra Pedagógica também terá um papel crucial no novo projeto da Orquestra Sinfônica da Ufal, que está passando por um processo de reestruturação. “Vamos criar um ciclo sustentável, democratizando o acesso à Orquestra Sinfônica que está sendo reestruturada. A Orquestra Sinfônica precisa ser um espaço para os estudantes, professores e técnicos dos cursos de Música da ETA e da licenciatura em Música. Que o produto artístico de um dos mais brilhantes equipamentos culturais ligados à música em nosso Estado possa expressar o relevante e primoroso trabalho de nossa comunidade acadêmica. Neste sentido, também tem relevância a Orquestra Pedagógica da Ufal, que está aberta ao diálogo com a sociedade e também será uma base sólida para nossa Orquestra Sinfônica”, revelou.

Ações educativas

A OPU não vai trabalhar apenas com os alunos da Ufal. A proposta é ir, também, às escolas públicas – municipais e estaduais – e às comunidades onde há alto índice de crianças em vulnerabilidade social. De acordo com Miran, a orquestra vai realizar concertos didáticos. “Estamos vinculados à Proex e pretendemos desenvolver ações educativas-culturais visando a democratização do acesso à música instrumental dentro e fora da Universidade”, destacou.

A professora explica, ainda, que essa orquestra surge num momento importante, no qual a Universidade vem desenvolvendo ações significativas, voltadas à música, à dança e ao teatro. “Queremos contribuir para o fortalecimento das artes dentro da Ufal. Uma das nossas propostas para descortinar a música instrumental é apresentar, durante os concertos, um repertório acessível, formado a partir de composições já conhecidas do grande público e de músicas de compositores brasileiros e europeus de forma didática”, completou.

Projeto de extensão pretende criar cineclube na Escola Técnica de Artes

Interessados em colaborar na construção da proposta podem participar de reunião no próximo dia 23


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Cineclube é proposta de projeto de extensão da Ufal | nothing
Cineclube é proposta de projeto de extensão da Ufal

Simoneide Araujo – jornalista colaboradora

Quem tiver interesse em colaborar com o projeto de criação do cineclube da Escola Técnica de Artes (ETA) da Universidade Federal de Alagoas pode participar da reunião que acontecerá na quinta-feira (23), na Sala 2, às 16h. A equipe de professores e alunos envolvida nesse processo também quer a participação de colaboradores externos, por isso faz o convite a quem quiser embarcar nesse universo cineclubista.

Para a professora da ETA, Valéria Nunes, e uma das idealizadoras do projeto de extensão, a proposta é executar ações de formação cineclubista e estudos cinematográficos. “Também queremos oferecer à comunidade em geral e, sobretudo, à acadêmica, uma programação cineclubista de caráter expandido e experimental, podendo lançar mão de conceitos como live-cinema, vídeo mapping [técnica que ajuda a criar ilusões óticas ao ar livre, em 3D],performance arte, happening [forma de expressão das artes visuais que, de certa maneira, apresenta características das artes cênicas], instalação, entre outros”, explicou.

SERVIÇO

O quê: criação do cineclube da Escola Técnica de Artes da Ufal
Quando: quinta-feira, 23 de março
Horário: 16h
Local: Sala 2 da ETA, no Espaço Cultural da Ufal, na Praça Visconde de Sinimbu.