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Editora Universitária realiza feirão de livros durante todo o mês de junho

Descontos vão até 70%


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Descontos vão até 70%, somente na sede da Edufal | nothing
Descontos vão até 70%, somente na sede da Edufal

Ascom Ufal

O mês de junho chega na Editora Universitária com promoção de até 70% em vários títulos selecionados. As ofertas vão durar todo o mês de férias, dos namorados e das festas juninas.

Confira os títulos próprios e de outras editoras universitárias e comerciais. Apenas na sede no Campus A. C. Simões, no CIC, das 9h às 17h.

 

Edufal amplia o número de títulos selecionados em edital

Mais dez obras foram incorporadas ao Edital de Apoio à Publicação e Editoração da Fapeal


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O diretor da Edufal, Osvaldo Maciel, com os professores Alessandra Marchioni e Fernando Gomes | nothing
O diretor da Edufal, Osvaldo Maciel, com os professores Alessandra Marchioni e Fernando Gomes

Márcia Alencar – jornalista

O diretor da Editora da Universidade Federal de Alagoas (Edufal), professor Osvaldo Maciel, ao mesmo tempo em que divulga o resultado final do Edital de Apoio à Publicação e Editoração da Fapeal, anuncia o financiamento para mais 10 títulos, chegando a sessenta os títulos selecionados. “O esforço para essa ampliação, realizado pela Edufal e pela Imprensa Oficial, tem a ver com a excelência dos trabalhos inscritos”, destacou ele.

Os recursos não alteraram a ordem de classificação que havia sido apresentada no resultado preliminar, em 12 de junho. As obras devem ser lançadas na 8ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas, que será realizada de 29 de setembro a 8 de outubro, no Centro de Convenções de Maceió, numa parceria entre Ufal, Fundepes, Governo do Estado e Prefeitura de Maceió. Já o edital que selecionou as sessenta obras tem a coordenação da Edufal, em parceria com a Imprensa Graciliano Ramos e a Fapeal, que disponibilizou R$ 150 mil de recursos próprios para as publicações.

A chamada reuniu obras originais, que abordassem resultados de pesquisas relevantes. São resultados dos trabalhos dos pesquisadores tanto vinculados ao sistema de pós-graduação local quanto a outras instituições alagoanas que promovem o avanço científico e acadêmico.

Esse edital contou com critérios de avaliação diferenciados e inovadores, ampliando os pareceres externos à Universidade e ao Estado de Alagoas. “A equipe Edufal, por meio da bibliotecária Fernanda Lins, e o Conselho Editorial, coordenamos a avaliação e as escolhas dos perecistas e chegamos a ótimos resultados”, ressalta Osvaldo Maciel.

Nessa nova fase, a Edufal irá definir um cronograma de trabalho com a Imprensa Oficial e os autores contemplados, para iniciar a produção de capas, diagramação e impressão para vencer o curto tempo até a bienal 2017. Veja aqui o resultado final.

Autores destacam o sucesso do edital

A professora da Faculdade de Direito, Alessandra Marchioni, uma das autoras contempladas, ressaltou a visão científico/acadêmica deste edital que selecionou seu terceiro livro organizado: Acesso a moradia e exclusão social , resultado de pesquisas do Núcleo de Pesquisa em Direito Internacional e Meio Ambiente da Ufal (Nedima). “Nosso grupo trabalha com esta temática desde 2010 e o primeiro volume foi lançado na Bienal do Livro de 2015”, informa. Essa obra contemplada tem a participação das professoras doutoras do Ifal, Ane Francialy Araújo e Maria Lucilene Silva.

Para o professor da Faculdade de Letras, Fernando Gomes, o edital deste ano se diferenciou pelas propostas de avaliação muito pertinentes para um livro mais acadêmico como o dele, cujo título é Hipertexto revisitado: novas perspectivas para a pesquisa e ensino , seu primeiro livro pela Edufal, apesar de ser um tema já estudado desde 2007 onde discute a técnica e subsídios para o uso dos professores em sala de aula. “É uma revisão e atualização do que já vem sendo pesquisado e publicado”, destaca ele.

Edufal recebe homenagem da Associação Brasileira de Editoras Universitárias

A menção honrosa foi anunciada na Reunião Anual da Abeu


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Fernanda Lins (terceira da direita para a esquerda) representa a Edufal no evento da Abeu | nothing
Fernanda Lins (terceira da direita para a esquerda) representa a Edufal no evento da Abeu

Márcia Alencar – jornalista

A Editora da Universidade Federal de Alagoas (Edufal) recebeu menção honrosa por integrar o grupo de fundadoras da Associação Brasileira de Editoras Universitárias (Abeu), pela contribuição para o fortalecimento do setor. A homenagem foi recebida pela coordenadora Editorial da Edufal, Fernanda Lins, durante a Reunião Anual da Abeu, realizada em Foz de Iguaçu, no final do mês de maio.

Segundo Fernanda Lins, receber essa homenagem representando o diretor Osvaldo Maciel, foi bem importante “por já acompanhar há mais de dez anos os avanços da Edufal e seus esforços para estar presente nos mais importantes meios de debates das dificuldades e necessidades das editoras universitárias do país”.

O evento de 2017 marcou os 30 anos de fundação da Abeu, que sempre recebe representação da editora alagoana ao longo dessas três décadas, reafirmando o compromisso histórico da Associação de fortalecer o associativismo e a luta pelos interesses coletivos das entidades nacionais do livro acadêmico e científico.

Na Carta de Foz de Iguaçu, divulgada ao final do evento, o texto destaca o que a Associação estabelece como metas institucionais:aprofundar o diálogo com o Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras (Crub) para que fortaleçam a relação das universidades com suas casas editoriais e que seus órgãos controladores reconheçam e autorizem a adoção de procedimentos que possibilitem o bom funcionamento e a sustentabilidade das editoras, com o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnologia (Conif) para que apoie sua editoras do ponto de vista físico, tecnológico e de recursos humanos. Assim como com as instituições de fomento, com vistas a investir no fortalecimento das editoras universitárias.

É também meta da Abeu promover ações mais colaborativas que valorizem e estimulem boas práticas, e avançar na interlocução com as instituições públicas, empresas e associações do livro de âmbito nacional e internacional, independentemente do cenário econômico e político.

Em outubro a Associação promove sua reunião regional em Aracaju e a Reunião Anual de 2018 será na cidade do Rio de Janeiro no mês de maio.

Encontro de Pesquisa em Educação de Alagoas será realizado em agosto

Oitava edição do Epeal comemora os 15 anos do Programa de Pós-graduação em Educação da Ufal


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Letícia Sant’Ana – estagiária de jornalismo

O 8º Encontro de Pesquisa em Educação de Alagoas (Epeal) será realizado em Maceió, de 15 a 18 de agosto, em comemoração aos 15 anos do Programa de Pós-graduação em Educação (PPGE) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). A 8ª do Epeal discute a temática A educação na contemporaneidade: entre a emancipação e o retrocesso.

O Encontro constitui um espaço privilegiado de apresentação, discussão e reflexão em torno da investigação, desenvolvimento e práticas educativas. Suas várias edições têm proporcionado um local de debate entre investigadores, representantes institucionais, educadores e estudantes da graduação e pós-graduação, afirmando-se como um evento de referência na divulgação de pesquisas na área educacional.

O evento pretende reunir aproximadamente mil pessoas, entre mestrandos, doutorandos, graduandos e pesquisadores que queiram apresentar trabalhos nas modalidades de Comunicação Oral e Pôsteres Acadêmicos, bem como a realização de mesas-redondas, palestras e minicursos, com a participação dos professores do PPGE e de outros programas em educação das diversas regiões do país.

A submissão de trabalhos para o 8º Epeal será até 23 de junho e a lista com os aprovados será divulgada no dia 25 de julho. Os textos completos dos trabalhos que serão apresentados estarão disponíveis em CD, legalmente aprovados pela Comissão Científica, e posteriormente publicados online (ISSN 1981-3031).

O PPGE da Ufal conta com a parceria da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), da Associação Nacional de Política e Administração da Educação (Anpae) e do Instituto Federal de Alagoas (Ifal).

Para mais informações sobre a programação e inscrições, acessar o site: http://epealufal.com.br/

Entidades sindicais realizam ato em defesa da autonomia universitária e do HU

Usuários também participaram da manifestação no Hospital Universitário


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Entidades sindicais, servidores e usuários fizeram um abraço simbólico ao HU | nothing
Entidades sindicais, servidores e usuários fizeram um abraço simbólico ao HU

Lenilda Luna - jornalista

Representantes dos sindicatos dos técnico-administrativos (Sintufal) e dos docentes da Ufal (Adufal), além de trabalhadores e usuários do Hospital Universitário, participaram, na manhã desta segunda-feira (12), de um ato convocado para defender a autonomia universitária e o funcionamento do HU, voltado para o atendimento público à população de baixa renda e direcionado também para a pesquisa e formação de profissionais de saúde.

O ato é uma resposta à situação criada com a exoneração, pela direção nacional da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), da superintendente do HU, Fátima Siliansky, que foi indicada ao cargo pela reitora da Ufal, Valéria Correia. A exoneração foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) no dia 6 de junho. A Gestão da Ufal considerou que a medida, sem comunicação prévia, feriu a previsão constitucional de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial das universidades.

Os sindicatos que representam os trabalhadores da Ufal e várias entidades dos movimentos sociais, além de reitores de algumas universidades, manifestaram-se em defesa da autonomia universitária. "Consideramos que somos todos HU, tanto os usuários como os trabalhadores, independente do vínculo empregatício. Não podemos permitir que trabalhadores sejam jogados contra trabalhadores. Não existe nenhuma possibilidade de que os servidores da Ebserh percam os seus empregos conquistados por concurso público.O conflito é de modelo de gestão. Defendemos a natureza desse hospital como sendo uma escola e 100% SUS", declarou Davi Fonseca, coordenador geral do Sintufal.

A médica Ângela Canuto, que trabalha no Hospital Universitário e é professora da Faculdade de Medicina (Famed) da Ufal, também discursou no ato. "Estou indo para o trabalho atender aos meus pacientes, mas antes vim aqui colocar que devemos nos posicionar diante dessa situação, porque não atinge apenas à reitora Valéria Correia. É a autonomia de cada um dos trabalhadores e trabalhadoras dessa Universidade que está em risco. Por isso, somos contra qualquer intervenção no HU. O Hospital Universitário é da Universidade e do povo alagoano. Nessa gestão, tivemos novamente espaço para a docência e para acompanhar a formação de nossos alunos nesse hospital", destacou a médica.

A aluna de Medicina da Ufal, Julia Morgado, reforçou as palavras da professora. "Venho de outro estado para estudar aqui em Alagoas e já me sinto parte dessa comunidade universitária. Esse é um hospital escola e não pode ter uma gestão direcionada para o mercado, e sim para o atendimento público e para a formação profissional. O nosso aprendizado retornará para a sociedade em forma de atendimento de qualidade. Isso não é prioridade numa visão empresarial, por isso defendemos que a gestão do HU deve ser da Universidade", ressaltou a estudante.

Entre os usuários, a senhora Eliete Araújo, que estava aguardando o atendimento, participou do ato. "Esse hospital é público e pertence à Ufal e ao povo. Por  isso estou aqui para apoiar vocês. Queremos o HU sendo gerido pela Ufal", disse ela. Logo após os discursos, os manifestantes deram-se as mãos e fizeram um abraço simbólico ao Hospital Universitário. Em seguida, entraram no estabelecimento para conversar com os demais usuários.

A reitora Valéria Correia viaja nesta segunda-feira para Brasília e tem reunião com o Ministério da Educação e com a direção da Ebserh nesta terça-feira (13). Em entrevista concedida no último sábado, a reitora fez questão de ressaltar que o funcionamento do HU continua normalmente e que o estabelecimento não está sem direção enquanto o conflito é resolvido. "Temos dois gerentes acompanhados pelo vice-reitor, José Viera, que vão coordenar o funcionamento do hospital até que seja solucionada a questão da indicação para a superintendência", disse a reitora na entrevista.

Leia mais sobre a entrevista da reitora aqui

Estudante de Engenharia da Computação é premiado pela SBMAC

Israel Vasconcelos foi o segundo colocado na categoria de Iniciação Científica


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Israel Vasconcelos (à esquerda) foi orientado pelo professor André Aquino do IC | nothing
Israel Vasconcelos (à esquerda) foi orientado pelo professor André Aquino do IC

Thamires Ribeiro – estagiária de Jornalismo

Cursando o 8° período do curso de Engenharia da Computação na Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Israel Vasconcelos foi o segundo melhor colocado no prêmio Beatriz Neves da Sociedade Brasileira de Matemática Aplicada e Computacional (SBMAC). Monitoramento ambiental utilizando redes de sensores sem fio tolerantes a atrasos foi o título do trabalho premiado na categoria Iniciação Científica do prêmio, orientado pelo professor André Aquino do Instituto de Computação (IC).

De acordo com o estudante, o trabalho submetido por ele apresenta uma metodologia para avaliação de técnicas de amostragem e processamento de dados em redes de sensores. “As aplicações incluem monitoramento ambiental e urbano em áreas esparsas, detecção de eventos e controle em áreas de risco. A pesquisa investiga fatores de interferência nesses ambientes de estudo, e contribui com técnicas que proporcionam um funcionamento mais eficiente dessas aplicações”, declarou.

Israel Vasconcelos explicou que houve um longo caminho até chegar nessa premiação. Segundo ele, o trabalho vem sendo realizado desde 2013, e seus últimos ajustes foram no início deste ano, mas alegou que esse tempo foi necessário para “aprimorar todas as etapas do projeto e atingir um nível de maturidade que justifica os resultados que obteve durante seu desenvolvimento”. Ele afirmou ainda que este trabalho já ganhou o prêmio de melhor artigo na 14° Escola Regional de Computação Bahia – Alagoas – Sergipe (Erbase) em 2014, rendeu publicações em duas conferências internacionais no ano de 2015 e recebeu excelência acadêmica no Encontro de Iniciação Científica da Ufal nos anos de 2014, 2015 e 2016.

“Essa premiação é especialmente gratificante, e o fator de maior importância é o reconhecimento de que é palpável desenvolver trabalhos de alto nível e com relevância na comunidade acadêmica dentro da nossa Universidade. E isso não é um caso isolado, já que temos excelentes grupos de pesquisa e muitas pessoas atuantes dentro de suas áreas”, declarou o estudante. E complementou: “Isso é algo que considero motivador, e não apenas para mim, pois espero também que essa visão se torne cada vez mais difundida entre os colegas estudantes, e assim, mais trabalhos vindos da Ufal ganharão relevância”.

O aluno de Engenharia conta que para a realização do trabalho obteve uma significativa assistência do grupo de pesquisa do qual faz parte, o SensorNet, do Laboratório de Computação Científica e Análise Numérica da Ufal (Laccan), e do seu professor e orientador André Aquino. “Isso se deve ao fato de ter me proporcionado todo o suporte necessário, tanto em termos de estrutura física e ferramental, quanto na definição das diretrizes corretas para o desenvolvimento das linhas de pesquisa, além de excepcional dinâmica de trabalho”, complementou.

Premiação

O prêmio será entregue na solenidade de abertura do 37° Congresso Nacional de Matemática Aplicada e Computacional 2017 (CNMAC), realizado pela SBMAC, que irá acontecer entre os dias 19 a 22 de setembro em São José dos Campos (SP). O evento acontece anualmente e tem por objetivo reunir professores, estudantes, pesquisadores e profissionais de empresas e centros de pesquisa que envolvem as diversas áreas da Matemática Aplicada e Computacional, para divulgar e discutir os resultados das pesquisas realizadas pelos participantes.

Evento de arquitetura vai discutir cidades planejadas e inclusivas

Semau será de 28 a 31 de agosto, na Ufal, com palestrantes renomados


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Arte de divulgação | nothing
Arte de divulgação

Ascom Ufal

A 13ª Semana de Arquitetura e Urbanismo (Semau) abre, a partir de 19 de junho, o primeiro lote de inscrições para o evento que será realizado de 28 a 31 de agosto, no auditório da Reitoria da Universidade Federal de Alagoas. Promovido pelo grupo PET Arquitetura da Ufal o tema deste ano é Vivacidade: desafios, planejamento e participação.

Em sua 13ª edição, a Semau propõe “debater sobre a cidade, seus desafios, ações possíveis de planejamento e a importância da participação do cidadão, visando promover discussões sobre o papel do arquiteto face às interferências que o urbanismo e a arquitetura podem provocar na dinâmica social do espaço urbano, e como as diversas intervenções podem contribuir para a identificação e envolvimento do usuário que o vivencia”, destacam os organizadores.

Num convive para inspirar a construção de ideias e alternativas para o planejamento de cidades mais vivas, equilibradas e, principalmente, inclusivas, o evento deixa a reflexão: “Afinal, para quem é a cidade?” 

A Semau terá conferências proferidas por Raquel Rolnik (FAU-USP), Regina Dulce Lins (FAU-Ufal), Elisabete França (Faap/USP Cidades) e Simón Hosie (PUJ-Bogotá); e comentários de Verônica Robalinho (FAU-Ufal) e Renan Silva (Unit). A programação também conta com uma visita guiada na cidade de Maceió, mesa redonda, exibição de filme, oficina e lançamentos da 7ª edição da Revista Ímpeto (PET Arquitetura) e do livro Guerra dos Lugares, de Raquel Rolnik.

As inscrições estarão disponíveis no site do PET.

Museu Théo Brandão recebe exposição de cordel e xilogravura

A mostra fica em cartaz até 30 de junho


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Xilogravura de Eneias Tavares Santos | nothing
Xilogravura de Eneias Tavares Santos

Jacqueline Batista – jornalista colaboradora

A exposição Xilogravura e poesia: a arte de Enéias Tavares dos Santos vai ficar aberta até o dia 30 de junho, no Museu Théo Brandão. Fazem parte da mostra cordéis, matrizes, impressões e álbuns de xilogravuras do artista contemplado no 12º Prêmio Gustavo Leite, cuja entrega aconteceu no dia 16 deste mês, durante a programação da 15ª Semana de Museus.

A premiação realizada pelo MTB presta uma homenagem ao produtor cultural, iluminador e cenógrafo alagoano Gustavo Leite, que atuou junto aos artistas do interior do Estado, na divulgação e comercialização de suas obras.

O prêmio, que está em sua 12ª edição, é uma realização do MTB, em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura (Secult), a Galeria Karandash e o fotógrafo Celso Brandão. 

O artista

Na década de 1940, o xilógrafo e cordelista Enéias Tavares dos Santos, conhecido também como Picapau, começou a fazer a arte da xilogravura. No início, foi uma atividade despretensiosa. “Eu vi um rapaz fazendo carimbos e achei muito interessante. Comecei também a fazer, mas não sabia que aquilo era xilogravura. Na época, eu usava um pedaço de casca de cajá e uma gilete, a calçada como lixa. Tive duas professoras: a natureza e a necessidade”, comentou.

O artista lembra que em 1974, foi contratado para fazer trabalhos de xilogravura na Galeria de Arte de Aracaju. “Perguntei o que era xilogravura. E só naquele momento entendi que era o que eu já fazia”, recorda.

Em 1953, Enéias publicou O cavalo ventania, o primeiro cordel e começou a vender sua literatura na Feira do Passarinho, em Maceió. Posteriormente, a obra Jangadeiro alagoano teve a capa em xilogravura. “Eu fiz a xilogravura da maior parte dos meus cordéis. Quando os outros cordelistas descobriram que eu fazia esse trabalho passaram a me encomendar a capa dos cordéis”, contou.

O artista, nascido em Marechal Deodoro, morou em Sergipe e Bahia. Entre outras atividades, trabalhou como feirante, carvoeiro e no Conservatório de Música de Sergipe. Durante 25 anos, atuou no Museu Théo Brandão, onde fazia xilogravura, cordel e pintura.

Enéias lembra que quando começou a trabalhar no Museu, a cultura popular e os personagens do cotidiano foram a temática predominante das suas xilogravuras. “Resolvi fazer tudo: vendedor de fruta, de sururu, amolador de tesoura. Comecei a passar para a xilogravura o que eu via na minha vida desde menino”, revelou. 

Nessa época, aprendeu a fazer as cópias de xilogravura. “Eu mesmo fiz a prensa de tirar cópias, fabriquei meus próprios instrumentos de xilogravura”, contou o artista, que teve sua obra exposta em Maceió, Rio Grande do Sul, Paulo Afonso (Bahia), São Paulo, Brasília e em Santiago, no Chile. O cordel de mais sucesso é Carta de Satanás a Roberto Carlos. A publicação aborda a música Quero que vá tudo pro inferno, composta por Roberto e Erasmo Carlos.

Alguns trabalhos de Enéias foram publicados em formato de álbum, em Sergipe e Alagoas. Em 1977, o álbum de xilogravura Farinhada foi publicado pelo governo de Sergipe. Os álbuns de xilogravura Sururu de Alagoas, Coqueiro da praia, Coleção folclórica, entre outros, foram publicados pela Ufal. Uma parte desses álbuns estará à mostra no MTB.

A exposição, que tem a curadoria assinada pela museóloga Hildênia Oliveira, ficará em cartaz, gratuitamente, no horário aberto à visitação: das terças às sextas, das 9h às 17h. Mais informações pelos telefones 3214-1713/1710/1715/1716.

Projeto pesquisa fotografias de Théo Brandão

Folguedos populares foram o principal objeto de investigação do folclorista


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Pesquisadora trabalha no acervo fotográfico do MTB | nothing
Pesquisadora trabalha no acervo fotográfico do MTB

Jacqueline Batista – jornalista colaboradora

O acervo fotográfico do Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore (MTB) está sendo objeto de uma pesquisa financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal). Com duração de um ano, o projeto Memória e fotografia no folclore alagoano: da preservação ao compartilhamento das imagens tem o objetivo de preservar, pesquisar e disponibilizar uma parcela do material fotográfico do Museu, por meio do acesso virtual do acervo da produção etnográfica de Théo Brandão.

O projeto visa, entre outras finalidades, digitalizar cinco subséries fotográficas do acervo, investigar a trajetória das fotografias no contexto do material do MTB, realizar pesquisas e produzir verbetes sobre fotógrafos, grupos folclóricos, folguedos e personagens relacionados às fotografias do acervo.

De acordo com a coordenadora do projeto e professora do Instituto de Ciências Sociais, da Ufal, Fernanda Rechenberg, o projeto também é uma oportunidade de investir na abordagem antropológica, na pesquisa em fotografia, acervo, museus e estudos de folclore, além de refletir sobre as transformações dos fenômenos pesquisados por Théo Brandão.

A professora ressalta que esse projeto representa a continuidade de um conjunto de ações que vem sendo realizadas na instituição em prol do reconhecimento do Museu, enquanto um centro de referência para as pesquisas dos mais variados campos disciplinares em torno da cultura popular e das expressões folclóricas do estado de Alagoas.

Acervo fotográfico do MTB

Desde 2011, Fernanda atua em projetos que visam a recuperação e pesquisa do acervo fotográfico do Museu Théo Brandão, sendo proponente das ações anteriores de organização e higienização do referido acervo. Nessa época, com a coordenação de outros professores, os acervos sonoro/visual e documental também começaram a ser objeto de pesquisa e recuperação.    

Durante o projeto anterior, o material fotográfico foi higienizado, numerado e acondicionado. “O acervo foi objeto de vários projetos de pesquisa e extensão voltados para a organização. O atual projeto está voltado à constituição de um recorte que oportuniza a pesquisa nesse acervo e a produção de conhecimento a partir desse material. A digitalização é uma etapa importante nesse processo”, explicou Fernanda.

No decorrer da sua trajetória de pesquisador, Théo Brandão fotografava e gravava entrevistas em áudio para registrar os dados das pesquisas com mestres e grupos de cultura popular. “Essa produção etnográfica de Théo Brandão constitui referência para a memória da pesquisa nos campos da Antropologia e do folclore no estado de Alagoas”, disse a pesquisadora.

Fotografia dos folguedos  

O acervo fotográfico consiste em aproximadamente 3,7 mil fotografias em papel fotográfico e 800 fotografias em negativos e diapositivos.  O projeto atual terá o enfoque nas fotografias relativas às pesquisas de Théo Brandão.

Nessas pesquisas, os folguedos populares foram o principal objeto de investigação do folclorista. “A escolha dessa abordagem se deu porque é um recorte do acervo mais inédito em termos de folclore, de grupos de folguedos populares. O foco do projeto é ir em busca desses grupos e retornar as fotografias para eles ou familiares, pessoas que provavelmente tiveram pouco acesso à fotografia ao longo da vida. O acervo tem uma importância na memória do Estado, da cultura popular, mas as fotografias têm uma importância na memória da vida dessas pessoas”, comentou Fernanda.  

A pesquisa conta com a consultoria da equipe do Centro de Conservação e Preservação Fotográfica (CCPF), da Fundação Nacional de Arte (Funarte), por meio de um convênio realizado entre o Museu Théo Brandão e o CCPF. 

De acordo com o projeto, a abrangência desse trabalho inclui a proteção à integridade física e a promoção da acessibilidade do material fotográfico. “É um passo na construção da acessibilidade a uma rara documentação das práticas relativas às tradições populares em Alagoas, que é significativa para a memória dessas tradições, para a biografia dos seus protagonistas e também para a memória do folclore brasileiro”, ressaltou Fernanda. 

Funcionamento da Ufal terá horário especial durante recesso

Medida é para contenção de gastos; horário não se aplica nas unidades com calendário diferente


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Setores administrativos da Ufal vão funcionar das 8h às 17h | nothing
Setores administrativos da Ufal vão funcionar das 8h às 17h

Manuella Soares - jornalista

A gestão superior da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) definiu horário especial de funcionamento no Campus A.C. Simões, em Maceió, durante o recesso acadêmico.  Até o dia 30 de junho os setores administrativos da Reitoria vão funcionar de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. As unidades de Santana do Ipanema e Viçosa seguem o mesmo calendário acadêmico e também podem ajustar o horário.

Em memorando circular, o reitor em exercício, José Vieira Cruz, esclarece que a medida foi tomada considerando “o princípio da economicidade e eficiência da Administração Pública e a necessidade de reduzir despesas com manutenção e de racionalizar os serviços em período de menor demanda e menor disponibilidade orçamentária e financeira”.

De acordo com o documento, as unidades acadêmicas podem aderir ao horário diferenciado, desde que não haja prejuízo às suas atividades. E isso não implica em redução de jornada dos servidores, visto que eles devem ajustar o horário de trabalho em acordo com a chefia imediata.

O memorando também destaca que diversas instituições públicas de âmbito nacional já implantaram ações semelhantes. Já a Divisão de Segurança da Sinfra solicita às direções das Unidades Acadêmicas que comuniquem caso haja aulas, reformas ou quaisquer outros eventos e acessos relevantes durante o período de recesso, principalmente naqueles ocorridos nos finais de semana e à noite em seu ambiente, enviando ou encaminhando as informações para o endereço eletrônico ds.gsg@sinfra.ufal.br. Para dúvidas, é possível entrar em contato com os seguintes telefones: (82) 3214-1290/3214-1089.

Outros setores

A Biblioteca Central na Ufal será aberta ao público das 7h às 17h e a Editora Universitária vai funcionar a partir das 9h até às 17h. Já o Restaurante Universitário estará fechado ao público durante o recesso acadêmico em virtude da reforma no local.

O horário diferenciado na Ufal não se aplica a Arapiraca, Palmeira dos Índios, Penedo e Delmiro Gouveia porque seguem calendários acadêmicos diferentes. 

Gestão divulga nota de esclarecimento aos trabalhadores da Ebserh

Site alagoano divulgou matéria sobre assembleia de trabalhadores


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Ascom Ufal

Em razão da matéria veiculada no site TNH1 na última sexta-feira, 2 de junho, sobre uma assembleia realizada pelos trabalhadores vinculados à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), a reitora da Universidade Federal de Alagoas, professora Valéria Correia, e a superintendente do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (Hupaa/Ufal/Ebserh), Fátima Siliansky, divulgaram nesta segunda (5), uma nota de esclarecimento à toda comunidade universitária.

Em nota, a gestão ressalta que desde que a superintendente assumiu a direção do Hospital, tem buscado dialogar com todos os trabalhadores, estabelecendo fluxos de trabalho e rotinas, inclusive, definindo cargos internos sem discriminação pelo tipo de vínculo RJU ou CLT ou de outra natureza. “Para nós, independente do tipo de vínculo trabalhista, todos/as são trabalhadores/as do HUPAA/UFAL. Buscamos sempre, de forma coletiva, dirimir os conflitos existentes no Hospital decorrentes da duplicidade de vínculos”, diz a nota.

Entre outros assuntos, a nota ainda destaca o compromisso com a autonomia universitária, e que a preocupação de não colocar em risco o funcionamento do Hospital Universitário, tão necessário à população alagoana na sua missão de assistência à saúde, a qual em mais de 90% depende exclusivamente do sistema público.

Leia a nota na íntegra em anexo.

Veja também a nota de apoio à professora Fátima Siliansky, superintendente do HUPAA, enviada pela diretoria da Seção Sindical da Associação ANDES / UFRGS

 

Gestão debate convivência entre os servidores do Hospital Universitário

A proposta é aproximar os servidores da Ebserh e do Regime Jurídico Único


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Reunião com sindicatos foi para tratar conflitos no HU | nothing
Reunião com sindicatos foi para tratar conflitos no HU

Sara Graziele - estagiária de Jornalismo

Foi realizada na manhã desta terça-feira (20), no gabinete da reitora Valéria Correia, uma reunião entre as representações sindicais dos trabalhadores do Regime Jurídico Único (RJU), filiados ao Sintufal, e os contratados pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) que são filiados ao Sindserh. Estava presente, além da reitora e integrantes da equipe, a nova superintendente do Hospital Universitário Alberto Antunes (Hupaa), Regina Maria dos Santos. 

A reunião teve como objetivo promover a aproximação entre os funcionários de ambos os regimes, assim como a resolução de conflitos na rotina de trabalho. A reitora Valéria destacou a importância da retomada de diálogo para promover um ambiente de cooperação que proporcione um atendimento de qualidade para os usuários do Hospital Universitário. "Como único hospital de média e alta complexidade que é referência para todo o Estado nós temos uma responsabilidade ímpar. E qualquer conflito que dificulte essa responsabilidade social precisa ser dirimido", declarou a reitora.

Davi Fonseca, coordenador geral do Sintufal acrescentou que a reunião foi importante para aparar arestas que ficaram diante da crise do processo de intervenção que gerou dificuldades entre as partes envolvidas no HU. "Essa reunião foi o primeiro passo pra gente retomar um processo democrático de diálogo entre as entidades em que pese as diferenças de opiniões, mas, que haja um fortalecimento enquanto trabalhador. Apesar de diferenças contratuais, todos são parte do hospital, então os nossos problemas precisam ser resolvidos em conjunto”, ressaltou o sindicalista.

Diego Farias, presidente do conselho fiscal da Sindserh, também reforçou a importância dessa reunião como um meio do trabalhador ser ouvido. "Assim podemos colocar nossas demandas e resolvê-las. Nós levaremos as propostas para a base e traremos as resoluções para as próximas reuniões, para que cada vez mais esses conflitos sejam resolvidos”, afirmou o representante dos trabalhadores da Ebserh.

A superintendente, Regina dos santos, reforçou o compromisso da Gestão em solucionar os conflitos decorrentes da convivência entre dois regimes de trabalho no Hospital Universitário. “A primeira coisa que precisamos fazer é apaziguar essa situação de conflito gerada no hospital com a recente intervenção da direção nacional do HU. Precisamos desenvolver mecanismos onde os trabalhadores e a Gestão possam debater as questões e tirar encaminhamentos para devolver aos trabalhadores do hospital o mínimo de tranquilidade necessária para cumprir a função de assistir às pessoas que estão buscando tratamento”, determinou a superintendente.

A reunião foi considerada bastante produtiva por todas as partes, que se comprometeram a manter o diálogo e priorizar a qualidade do atendimento aos usuários. "Temos um compromisso maior que é a defesa do Sistema Único de Saúde e do hospital Universitário na sua missão institucional de ensino, pesquisa e extensão, voltado para a comunidade de baixa renda”, finalizou a reitora Valéria Correia.

Gestores da Ufal devem participar de painel sobre recredenciamento

Reunião será na tarde desta quarta (14), no auditório Vera Rocha


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Jacqueline Freire – jornalista colaboradora

Pró-reitores, diretores dos campi, diretores das Unidades Acadêmicas, assessores e diretores de órgãos de apoio da Reitoria, coordenadores de graduação e de pós-graduação devem participar do painel "Regulação e Supervisão da Educação Superior: o processo de recredenciamento", que acontece nesta quarta-feira, 14 de junho, a partir das 14h, no auditório Vera Rocha (antigo Csau).

A chamada atende a mais uma atividade do ato regulatório de recredenciamento da Universidade Federal de Alagoas, instaurado pela Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres/MEC) e que trata de avaliação da Ufal pelo Inep em agosto de 2017. Na programação, a professora Tarcimária Gomes, diretora de avaliação e regulação de ensino do Instituto Federal do Rio Grande do Norte, fala sobre o Sinaes e o processo de recredenciamento. Em seguida, o professor da Ufal Walter Matias, avaliador institucional, trata do papel dos gestores da Ufal no processo de recredenciamento, documentos e mobilização da comunidade.

Os gestores que estiverem em férias devem ser representados por seus substitutos. A participação deve ser confirmada por email:  recredencimentoufal@reitoria.ufal.br . Veja convocação no anexo. 

Professora da FSSO ministra minicurso sobre trabalho infantil

Atividade foi durante o Seminário Internacional do Observatório de Movimentos Sociais da América Latina


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Minicurso sobre trabalho infantil foi realizado em evento internacional, em Caruaru | nothing
Minicurso sobre trabalho infantil foi realizado em evento internacional, em Caruaru

Ascom Ufal

O grupo de pesquisa Redes, Questões Geracionais e Políticas Públicas, da Faculdade de Serviço Social da Ufal participou de um evento internacional no Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil, comemorado em 12 de junho.

A coordenadora do grupo, Márcia Iara Costa da Silva, ministrou um minicurso no 3º Seminário Internacional do Observatório de Movimentos Sociais da América Latina. O evento foi realizado na Universidade Federal Rural de Pernambuco, Campus Caruaru, e contou com a participação de outros dois integrantes do grupo de pesquisa, o assistente social  Erwerton Rodrigues, membro do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Rio Largo; e Patricia Valéria Canuto de Moraes, estudante do curso de Serviço Social. 

Intitulado Trabalho infantil: a proteção social à criança e ao adolescente o minicurso teve o objetivo de analisar a relação entre a proteção social no país, ao longo da história e a persistência do trabalho infantil.

Conforme a descrição da proposta do curso, os ministrantes discutiram “os pressupostos da educação para o trabalho presente no país desde a construção das primeiras estratégias de enfrentamento a questão, indo até o cenário atual, cuja principal bandeira é a Lei da Aprendizagem”. Já numa segunda etapa foram abordados os elementos necessários para compreensão da criança enquanto sujeito de direitos, com ênfase no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e no Sistema de Garantia de Direitos

Os professores ainda contam que a ideia do minicurso também foi mostrar situação da infância trabalhadora e as principais estratégias de enfrentamento, entre limites e possibilidades.

Ao final, a coordenadora do Grupo, Márcia Iara Costa, concedeu uma tarde de autógrafos do livro Infância perdida, direitos negados

Hospital Universitário terá expediente nesta quinta (29)

Feriado foi transferido para a sexta-feira, 30 de junho


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Ascom Ufal

O Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA) terá expediente nesta quinta-feira, 29 de junho. O feriado de Floriano Peixoto será transferido para a sexta (30). A medida vale para os atendimentos administrativos e ambulatorial.

 

 

 

Inscrições para o Circuito Penedo de Cinema encerram em julho

Diretores e produtores têm até 23 de julho para enviar filmes, que irão concorrer a R$ 37 mil em prêmios


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Evento será realizado de 7 a 11 de novembro no Centro Histórico de Penedo (Foto: Jonathan Lins) | nothing
Evento será realizado de 7 a 11 de novembro no Centro Histórico de Penedo (Foto: Jonathan Lins)

Deriky Pereira – Ascom Circuito

Começou a contagem regressiva para inscrições de filmes nas mostras competitivas do Circuito Penedo de Cinema. Os proponentes, que podem ser diretores ou produtores executivos, têm até 23 de julho para inscreverem produções em curta-metragem por meio da plataforma Festhome ou por formulários digitais disponíveis no site do Circuito.

Os filmes, produzidos a partir de 2015, devem ter até 25 minutos de duração e podem ser inscritos nas três mostras que compõem o Circuito: 10º Festival do Cinema Brasileiro de Penedo, 7ª Festival de Cinema Universitário de Alagoas e 4ª Mostra Velho Chico de Cinema Ambiental.

Para a Mostra do 10º Festival do Cinema Brasileiro de Penedo não há nenhuma restrição a quem quiser inscrever os curtas-metragens. Na 4ª Mostra Velho Chico de Cinema Ambiental, serão aceitos curtas que tratem de questões relacionadas ao meio ambiente natural ou antrópico, ou seja, aquele modificado pela ação humana.

No caso do 7º Festival de Cinema Universitário de Alagoas, os filmes devem ter como diretores ou produtores estudantes matriculados e egressos, docentes e servidores técnico-administrativos de Instituições de Ensino Superior (IES) e Escolas Técnicas de Cinema e Audiovisual.

Os filmes inscritos têm a chance de concorrer a R$ 37 mil em prêmios, caso sejam selecionados para o evento. Durante a competição, as produções serão avaliadas pelos Júris Oficial e Popular – este responsável por conceder a quantia de R$ 3 mil à melhor produção da Mostra Velho Chico e os prêmios de R$ 5 mil aos melhores filmes dos festivais Brasileiro e Universitário.

O Júri Oficial concederá os valores de R$ 6 mil e R$ 8 mil aos vencedores da Mostra Ambiental e do Festival Universitário, respectivamente. Já o melhor filme do Festival Brasileiro receberá o maior prêmio, no valor de R$ 10 mil.

Realização

O evento, que ocorrerá entre 7 e 11 de novembro na cidade de Penedo (AL), é promovido pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal) numa parceria com o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Cultura de Alagoas (Secult), e pelo Instituto de Estudos Culturais, Políticos e Sociais do Homem Contemporâneo (IECPS), com patrocínio do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF).

Para ver o edital com outras informações acesse o site do Circuito.

Instrutores do CapacitaSuas participam de oficina pedagógica

Programa tem objetivo de aprimorar serviços e projetos da Assistência Social


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A pró-reitora Joelma Albuquerque participou da capacitação | nothing
A pró-reitora Joelma Albuquerque participou da capacitação

Letícia Sant’Ana - estagiária de Jornalismo

Os instrutores classificados e suplentes do Programa de Capacitação do Sistema Único de Assistência Social (CapacitaSuas) participaram, nesta terça-feira (20), de uma oficina pedagógica na Sala dos Conselhos da Faculdade de Serviço Social para esclarecimentos e orientações sobre o Programa. O CapacitaSuas tem o objetivo de aprimorar os serviços e projetos da Assistência Social por meio da capacitação dos técnicos. 

Na ocasião, a pró-reitora de Extensão, Joelma Albuquerque, agradeceu o empenho e parceria da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social (Seades) e da professora Margarida, coordenadora geral do CapacitaSuas na Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e afirmou a importância do Programa em um momento difícil para as universidades públicas. “A Universidade passa por graves cortes no orçamento, o que fragiliza o ensino superior, mas mesmo assim conseguimos garantir esse recurso para a formação de trabalhadores em serviço. Precisamos agarrar com todas as forças essa oportunidade”, reforçou.

De acordo com Joelma, o CapacitaSuas é essencial para a existência do tripé da Universidade: ensino, pesquisa e extensão, já que, durante a execução do programa, a Ufal vai dialogar com 2.778 pessoas. “A extensão tem essa propriedade de poder trazer o ensino formal à realidade dinâmica. Estamos nos atualizando com base em experiências concretas. O Programa entra nessa perspectiva de troca”, conta.

O CapacitaSuas chega na Universidade durante o processo de recredenciamento pelo Ministério da Educação (MEC). Para a pró-reitora, isso só reforça o empenho e a mobilização da Ufal junto ao programa. “O CapacitaSuas vem em um momento histórico para nós, para mostrar que podemos continuar formando profissionais no estado de Alagoas”, finaliza.

Representando a Seades, por meio da Superintendência de Avaliação e Gestão da Informação (Sagi), Rodrigo Araújo expressou o valor do programa de qualificação para a melhoria dos serviços. “O CapacitaSuas é o maior programa de extensão em parceria do Estado na Universidade. Foi uma alegria muito grande ter a parceria da Ufal”, afirmou o superintendente.

Programação

A oficina contou com esclarecimentos gerais sobre o CapacitaSuas e a importância em Alagoas, na extensão universitária e na Faculdade de Serviço Social. Durante a tarde, a professora Adriana Torres coordena a oficina de introdução ao provimento dos serviços e benefícios socioassistenciais do Suas.

Lançado Portal da 8ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas

Evento transcorre de 29 de setembro a 8 de outubro


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Equipe organizadora da 8ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas (Fotos: Thiago Prado) | nothing
Equipe organizadora da 8ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas (Fotos: Thiago Prado)

Diana Monteiro - jornalista

Música clássica, ópera, tons brasileiros como o forró, marcaram a apresentação da Camerata Acadêmica da Escola Técnica de Artes (ETA), durante a solenidade de lançamento do Portal da 8ª edição da Bienal Internacional do Livro de Alagoas, na manhã desta terça-feira (6), na sede da Editora Universitária (Edufal), no Campus A. C. Simões.  A performance do Grupo Poesia Itinerante, coordenado pelo professor Otávio Cabral, também integrou a programação artístico - cultural do evento.

A solenidade foi conduzida pelo diretor da Edufal Osvaldo Maciel que agradeceu a presença dos participantes, como, representantes de instituições e entidades parceiras e da comunidade universitária. Integrou ainda a programação, o lançamento da 2ª edição do livro Lacan Chinês, de Cleyton Andrade, que recebeu em 2016 o Prêmio Jabuti e da obra A Construção de Lygia Fagundes Telles, de Nilton Resende.  

Durante a abertura, a reitora Valéria Correia destacou a importância da bienal para Alagoas, que faz na 8ª edição, alusão aos 200 anos da Emancipação Política comemorado este ano pelo Governo do Estado. “É uma imensa alegria participar dessa importante etapa que integra o grande evento literário de Alagoas”, enfatizou.  A Bienal Internacional do Livro de Alagoas transcorre de 29 de setembro a 8 de outubro.

Valéria aproveitou para enfatizar também a parceria com instituições de ensino, a exemplo do Instituto Federal Tecnológico de Alagoas (Ifal-AL) e Universidade Estadual de Alagoas (Uneal),  Secretaria Municipal de Educação (Semed) e com a Fundação de Amparo à Pesquisa de Alagoas (Fapeal), que representa o governo na realização do evento.

 A bienal conta ainda com a parceria do Serviço Social do Comércio (Sesc-AL) e Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes).  “O lançamento do Portal é o ponta - pé inicial para a 8ª Bienal e agradeço a todos os parceiros que estão conosco nessa caminhada e também ao empenho da equipe interna, formada pela Edufal, produtores culturais e representantes da Assessoria de Comunicação”,  disse Valéria.  

Na oportunidade, o vice-reitor José Vieira acrescentou que o lançamento do Portal com mote especial, o bicentenário de Alagoas, eterniza-se com a publicação de livros: “Estou muito feliz com essa solenidade e aproveito para agradecer e parabenizar os parceiros da Ufal nessa caminhada e sua positividade para uma sociedade referenciada”, enfatizou.

 O presidente da Fapeal Fábio Guedes, anunciou o trabalho que vem sendo empreendido pela fundação para a edição de cerca de 80 títulos que versam sobre Alagoas, dentre eles, trabalhos acadêmicos, teses, produzidos tanto no Estado, como externamente e parabenizou a Ufal pelo lançamento do Portal.   A parceria para a realização da 8ª Bienal Internacional do Livro também foi enaltecida pelo presidente da Fundepes, Gabriel Badue. 

Livros que envolvem, leituras que libertam   

O Portal da Bienal já está on-line no endereço: www.bienaldolivroal.com.br e segundo a programadora visual e integrante da Assessoria de Comunicação (Ascom) Camila Fialho, foi concebido com base na identidade visual do evento que marca os 200 anos da Emancipação Política e produzido pela empresa alagoana Plus Agência Digital. “O site é responsivo, ou seja, adapta-se ao tamanho da tela, pensando em todos os usuários para o acesso”, frisou Camila, que acompanhou todas as etapas de concepção do Portal.

Ela informa que o Portal marca uma nova etapa do trabalho empreendido pela organização do evento, constando de importantes informações, tais como: autores já confirmados, área do expositor, agendamento de visitas para escolas, galeria de fotos e notícias atualizados sobre a bienal. ”O novo endereço de acesso segue a tendência das duas maiores bienais de livro do país, a de São Paulo e a do Rio de Janeiro, para identificar o objeto da Bienal Internacional do Livro de Alagoas”, reforçou Camila.

 

 

 

Lanchonete em Maceió será palco do evento Quibreakout

A promoção é do Instituto de Química e Biotecnologia da Ufal e tem apoio da Usina Ciência


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Divulgação | nothing
Divulgação

Simoneide Araujo – jornalista colaboradora

O ambiente informal e descontraído de uma lanchonete é perfeito para encontros e boas conversas, não é verdade? Por isso, a Yolo Food & Arts, em Maceió, foi o local escolhido para realização do Quibreakout, no próximo dia 18 de julho, a partir das 18h. No cardápio, além de comida e música, não faltará bate-papo entre cientistas, professores e alunos que vão discutir suas realidades acadêmicas e profissionais.

O Quibreakout é organizado pela equipe do projeto Quiciência, do Instituto de Química e Biotecnologia (IQB) da Universidade Federal de Alagoas, com apoio da Usina Ciência. Haverá uma mesa-redonda com o tema O que nos torna bons professores?, com a participação dos professores convidados Laura Souza, do IQB; Marcio Yabe, do Instituto Federal de Alagoas, em Viçosa, especialista em marketing e educação profissional; e Ivanderson Pereira, do Campus da Ufal em Arapiraca, que desenvolve estudos voltados à área de ensino cibernético.

Para participar, basta fazer a inscrição na sala do Quiciência, que fica no térreo do IQB, no Campus A.C. Simões. O valor é R$ 25 e dá direito a certificado de quatro horas, um combo [sanduiche, fritas e refrigerante] e karaokê.

Para a coordenadora do evento, Monique Angelo, será um momento de fortalecer a comunicação mais informal, descontraída e humana entre os participantes do Quibreakout. “Restaurantes, cafeterias e bares também são lugares perfeitos para festejarmos juntos a vida universitária, rompendo fronteiras”, disse.

A proposta do evento é promover a interação entre alunos e professores da Ufal, experimentando um ambiente diferente da sala de aula. “Nosso objetivo é proporcionar aos alunos e professores da Universidade, em particular aos licenciandos das áreas de ciências naturais, uma oportunidade de discutir temas científicos e/ou relacionados à formação docente, com especialistas, mestres e doutores em um ambiente descontraído”, destacou a professora.

SERVIÇO

O quê: Quibreakout

Quando: 18 de julho, a partir das 18h

Onde: na Yolo Food & Arts, localizada no bairro do Farol, próximo ao Cepa, na rua da loja O Mascate

Inscrições: R$ 25 e podem ser feitas na sala do grupo Quiciência, no IQB/Ufal



Método de cultivo vertical de melões é desenvolvido no Ceca

Objetivos são melhorar o aproveitamento dos recursos naturais e aumentar a produtividade


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Método é desenvolvido como parte do doutorado de Islan Diego | nothing
Método é desenvolvido como parte do doutorado de Islan Diego

Sara Graziele - estagiária de jornalismo

Está sendo testado no Centro de Ciências Agrárias da Ufal (Ceca) um método de plantio de melões em sistema vertical. O experimento faz parte da tese de doutorado desenvolvida pelo estudante Islan Diego, e busca otimizar o uso dos recursos naturais e o cultivo das plantas.

O método permitirá um melhor aproveitamento de terreno e de água, assim como um melhor monitoramento da planta, que por estar posicionada verticalmente não ocupa tanto espaço no solo e permite fácil acesso aos seus ramos sem que seja preciso danificá-los para um monitoramento do fruto. “Essa estratégia de utilizar um cultivo vertical já está levando em consideração uma utilização máxima da área, porque os recursos são limitados, a água é limitada, principal fator limitante nessas regiões, então, otimizando esse uso da área, você otimiza também os demais recursos, principalmente a água”, explicou Islan.

O sistema foi pensado com base nas necessidades características da região nordeste, principal cultivadora do fruto. As estimativas, com base na média de dois frutos de 1,5 kg por planta, seria de um aumento de 30 para 48 toneladas por hectare por cada ciclo produtivo. Apesar de o sistema ser mais caro, seria possível a existência de três ciclos produtivos por ano, ao invés de apenas um, como acontece com o melão plantado diretamente no solo. Dessa forma, o sistema é pago e ainda gera um lucro maior para o produtor.

Outro diferencial interessante da pesquisa é que ela utiliza uma variedade de melão desenvolvida no próprio Ceca. A variedade provisoriamente batizada de AL-MEL, é resultado da mistura de duas outras variedades de melão: a Cucumis melo inodorus e Cucumis melo reticulatus. AL-MEL é resultado do trabalho do professor Paulo Vanderlei, que buscou combinar a rigidez da casca e alta durabilidade da variedade inodorus com a doçura e fragrância da reticulatus.

O melão AL-MEL vem sendo desenvolvido desde os anos 80 e sua 5ª geração está em testes no momento e, em breve, será lançada para o mercado. Segundo o professor Paulo, o objetivo da criação dele é “obter um melão que seja adaptado às condições climáticas de Alagoas, que poderá também ser cultivado no restante da região nordeste. Um melão diferenciado, de extrema qualidade, tipo exportação”. O professor ressalta ainda que, geralmente, os programas de melhoramento genético focam em uma variedade só, fazendo o melão desenvolvido no Ceca ser único no país.

Na pesquisa, Islan também testa processos de seleção natural, onde as plantas são cultivadas com uma solução de água com sal. A salinidade nas águas nordestinas é um processo natural causado pelo desgaste das águas nos lençóis freáticos, porém a salinidade é tóxica e prejudicial às plantas, fazendo com que áreas de plantio sejam abandonadas devido a esse processo. Com as plantas derivadas dessa pesquisa será possível a reutilização dessas áreas impróprias para outros cultivos.