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Projeto traz de maneira objetiva dados sobre a realidade do crack no Brasil e discute caminhos para enfrentamento
O Programa de Inserção do Novo Servidor, promovido pela Progep, acontece nesta quarta e quita-feira, 9 e 10 de fevereiro, no auditório do antigo Csau, no Campus Maceió. As inscrições devem ser realizadas no Portal do Servidor através do link. Os servidores que ingressaram no período de junho de 2010 a janeiro de 2011 devem se inscrever.
Esse é o desafio do antropólogo Wagner Chaves, o novo diretor-geral do Théo Brandão, que assume o posto amanhã
Com 35 anos completados em agosto último, o Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore reúne peças e documentos que revelam traços marcantes da nossa formação e da nossa memória. Percorrer seu circuito museográfico é sempre válido, mas a visita carece de maior profundidade nas informações transmitidas pelos guias e 'expostas em suas salas. Esse é apenas um dos desafios que o novo diretor da instituição, o antropólogo Wagner Chaves, vai encarar ao assumir o posto. Nesta edição, você vai saber mais sobre o futuro gestor e sobre a entidade criada a partir da doação do folclorista homenageado em seu nome. Confira
As Casas de Cultura da Universidade Federal de Alagoas estão com matrículas abertas para os cursos de espanhol, italiano, alemão, francês e português, até o dia 31 de janeiro
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) prorrogou o prazo para a avaliação institucional, que começou no dia 1º de dezembro de 2010. Desta forma, continua disponível aqui no Portal um questionário onde alunos, professores e técnicos podem avaliar a qualidade da Universidade.
Desembargador havia derrubado a necessidade do exame da OAB. Decisão está suspensa até que plenário do STF discuta a questão.
Voltado para profissionais portadores de diploma de nível superior ou de nível médio, que atuem na área da saúde, desempenhando funções na gestão dos serviços e sistemas de saúde, o Curso Nacional de Qualificação de Gestores do SUS II tem inscrições abertas para o processo seletivo até o próxima quarta-feira, 5.
A Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (Propep) divulgou na última segunda-feira, 3, a lista de aprovados para o Curso de Especialização em Gestão e Desenvolvimento Universitário. Como apenas 17 candidatos foram aprovados, a Propep também lançou Edital complementar para aproveitamento das 23 vagas remanescentes.
Com esse diagnóstico da gestão em curso, bem como dos históricos antecedentes, dá para ter noção do quanto a Ufal tenta cumprir sua trajetória, construída ao longo de décadas por recuos e avanços, obstáculos e surpresas, fechamentos e aberturas. Neste percurso, a universidade vem acompanhando a evolução urbana do Estado de Alagoas, formado hoje por mais de 3 milhões de habitantes
A primeira década do século XXI representa um momento diferenciado na política nacional, com a ascensão à presidência da República de Luiz Inácio Lula da Silva, o Lula. Do ponto de vista da educação superior, houve uma aplicação maciça de recursos nas universidades públicas brasileiras e a criação de mecanismos, como o Prouni, para ampliação imediata do acesso, via rede privada, a alunos vindos de segmentos economicamente pobres da população. Esses investimentos, de fato, não podem ser vistos como panaceias, mas trouxeram mais flexibilidade orçamentária na tomada de decisões. Em sintonia com essa conjuntura, a atual reitora, Ana Dayse Dorea, vem aproveitando ao máximo a política do Governo Lula para garantir a permanência da educação superior pública e gratuita em Alagoas.
Com o fim da ditadura, o país busca novos caminhos para a redemocratização. Uma das mais importantes conquistas desse período, no plano nacional, é a eleição direta para presidente. A abertura, no entanto, não garante a estabilidade política. De 1985 até chegar ao século XXI, muitas decisões governamentais, tanto no plano regional como nacional, vão gerar um clima de insegurança sobre o futuro da nação, levando a população a articular greves, impeachments e manifestações.
O Brasil estava imerso numa ditadura e por todos os cantos do país havia focos de manifestações de resistência ao regime. Com os pilares nesse contexto, a universidade avança em busca da modernização de sua estrutura administrativa, pedagógica e de pessoal. A intenção de dar prosseguimento à política de construção de novos prédios iniciada por A. C. Simões permanece, mas vai ocupar um novo lugar no planejamento estratégico da Ufal. Os reitores que vieram depois voltaram sua atenção a outras prioridades também necessárias ao desenvolvimento da instituição.
Com o impulso inicial da fase proto-histórica, a universidade segue sua trajetória, atravessando mais quatro marcos: implantação e consolidação; expansão e preocupação com a pesquisa; democratização do poder e abertura para a comunidade; e expansão para o interior. Ao longo de 50 anos, a instituição teve seus rumos conduzidos pelas mãos de oito reitores (incluindo a gestão atual), e vem enfrentando diferentes conjunturas políticas na construção de seu perfil.
Assim como é arriscado descrever um fato longe do seu contexto, o mesmo vale para a tendência em dividir a história em cronologias estanques. Falar dos 50 anos da Ufal exige a escolha de uma lente de leitura que seja capaz de enxergar os acontecimentos não como uma sequência de fatos isolados, mas como fases tomadas de continuidades e rupturas de uma história ainda em curso.
Em 26 de janeiro de 1961, na biblioteca do Palácio da Alvorada, em Brasília, um acontecimento daria uma nova configuração à realidade cultural de Alagoas. Nesta sessão ocorrida no final do governo de Juscelino Kubitschek, era sancionada a lei de criação da primeira Universidade de Alagoas, a Ufal.