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Proest lança campanha em comemoração ao Dia Mundial da Saúde Mental
O projeto também alerta os estudantes sobre os profissionais de psicologia disponibilizados pela Ufal
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Thamires Ribeiro – estagiária de Jornalismo
Para celebrar o Dia Mundial da Saúde Mental, comemorado no dia 10 de outubro, a Pró-reitoria Estudantil (Proest) da Universidade Federal de Alagoas lança a campanha O lattes importa, mas a saúde mental importa muito mais. De acordo com a organização, a campanha chama a atenção para o cuidado com a saúde mental no âmbito acadêmico, bem como combater o preconceito e o estigma a volta da saúde mental ou psicológica.
De acordo com os psicólogos engajados na campanha, Lucélia Gomes e Rafael Cunha, a ideia é aproveitar a data para falar sobre o adoecimento psicológico no ambiente universitário, tema que vem chamando a atenção a partir da observação das vivências expressadas pelos estudantes nos atendimentos. A atenção é chamada também para fatores como “carga horária pesada, mudanças de rotina, competitividade e necessidade de produção relacionados à academia, que podem estar resultando em estresse e ansiedade elevados”.
A Pró-reitoria destaca que buscar por ajuda de um profissional é fundamental, e por isso dispõe de três profissionais de psicologia “que têm por objetivo facilitar o processo de ensino aprendizagem e contribuir para o bem-estar psicossocial do estudante, através de ações de prevenção e promoção da saúde mental dos estudantes de graduação”. A Proest conta com os psicólogos Lucélia Gomes, Rafael Cunha e Emanuel Belarmino, que estão acessíveis para os alunos que necessitarem de atendimento.
Para mais informações sobre demais locais de atendimento consulte o Guia de Atenção Psicossocial em Saúde Mental.
Professor Élcio Verçosa recebe homenagem durante Seminário na Bienal
Atividade fez parte do seminário História, Debate Cultural e Teoria Social
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Danielly Bezerra – estudante de Relações Públicas
Como uma das primeiras atividades da programação da 8ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas do último sábado (30), o seminário História, Debate Cultural e Teoria Social marcou o início da sequência de homenagens aos pesquisadores alagoanos que são referência no estado de Alagoas. Este primeiro momento foi dedicado ao pesquisador sobre a história da educação em Alagoas e professor emérito da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Élcio Verçosa.
Com o tema Como se pensou Alagoas?, compuseram a mesa a reitora da Valéria Correia; o diretor da Editora da Ufal (Edufal), Osvaldo Maciel; o vice-reitor da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), Clébio Araújo; a professora e pesquisadora do Centro de Educação da Ufal (Cedu), Sandra Lira; a coordenadora do curso de Pedagogia do Campus da Ufal em Arapiraca, Gorete Amorim, e o pesquisador e sobrinho do homenageado, Lúcio Verçosa.
Com o tom emocionado, as falas dos membros da mesa e dos demais presentes relembraram as contribuições de Élcio Verçosa para o entendimento das problemáticas sociais alagoanas, da participação na militância política e da importância que suas discussões e pesquisas representam.
Professora lança livro sobre blocos afros de Salvador em roda de conversa na Bienal
Atividade foi momento de descontração e conhecimento dos blocos afros não divulgados pela mídia tradicional durante o carnaval
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Natália Oliveira - jornalista
O carnaval pode estar um pouco longe, mas o lançamento de um livro na 8ª Bienal do Livro de Alagoas trouxe o ritmo dos blocos afros de Salvador para mais perto. No início da noite do último domingo (1º), curiosos e admiradores da cultura negra se reuniram para prestigiar o lançamento do livro Sou negona, sim senhora: um olhar nas práticas espetaculares dos blocos afro Ilê Aiyê, Olodum, Male Debalê e Bankoma no carnaval soteropolitano dentro de uma roda de conversa realizada na sala Tamarindo, no Centro de Convenções de Maceió.
Coordenada pela autora do livro e professora de Dança da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Nadir Nóbrega, a roda de conversa foi um momento de descontração e conhecimento dos blocos afros, que não são comumente divulgados pela mídia tradicional durante o carnaval baiano.
Durante a conversa, Nadir Nóbrega falou sobre suas experiências como professora de dança, dançarina e mulher negra dentro dos quatro blocos afros de Salvador, que resultaram em sua tese de doutorado e, consequentemente, na publicação do livro. A professora explicou que a vontade de escrever a obra sobre a cultura afro surgiu quando ainda era estudante e percebeu que precisava falar sobre a história cultural negra.
“A ideia sempre existiu desde o meu primeiro livro na década de 1990. Vi e continuo vendo em minha vida que existem pouco livros publicados sobre a cultura negra. A maioria dos livros, que fala de nós negros, só fala do processo de escravização. Aspectos de cultura, de corpo, de dança são quase nada”, evidenciou.
Entre relatos e canções dos blocos afros, Nadir deu a dica a quem tem vontade de vê-los no carnaval: acompanhar a saída dos blocos em seus bairros de origem. De acordo com a professora, há um suspense para ver ver as pessoas dos blocos com as fantasias e os acessórios em suas mais perfeitas condições.
“A saída do Ilê é de uma emoção sem igual. Existe um processo ritualístico que é de tamanha importância para nós. É o poder de ver esse pertencimento negro, o encantamento que é fazer parte deste ritual que emociona quem assiste”, declarou.
Professora Noemi Loureiro ensina Danças Circulares
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Mara Santos – estudante de Jornalismo
Dança, alegria e muita autoestima foi a proposta apresentada pela professora do curso de Licenciatura em dança da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Noemi Loureiro, neste quarto dia de atividades da 8ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas. Bailarina e coreografa ela levou sua especialidade para a oficina: Danças Circulares – uma vivência pedagógica, na sala Tamarindo onde explicou sobre a origem, benefícios e possibilidades do estilo que faz as pessoas dançarem unidas.
O público presente, formado por mulheres, homens e crianças, ouviu atentamente a parte introdutória da oficina onde Noemi Loureiro contou um pouco da história das Danças Circulares. O estilo nasceu com o polonês Bernhard Wosien em 1976, mas só chegou ao Brasil na década de 90. A professora explicou que as danças têm o intuito de resgatar o outro, pela aproximação que proporciona, e a autoestima das pessoas.
“As danças vêm para esse encontro de mim para o outro, de sentir o outro e vivenciar o outro e com o outro. Ela vai formando sinopses que sempre vão refletir em nós, e no outro, todas as vezes em que formos dançar. É uma dança que transforma”, salientou.
Após a introdução, a bailarina colocou todos em uma roda e de mãos dadas iniciou a oficina. Cirandas, cantigas de roda, florais de bar e danças da Armênia, foram ensinadas ao público ao som de músicas características. A diversão e empolgação tomou conta da sala e levou todos para a roda.
Programação do Circuito de Cinema será apresentada em Penedo
Evento ocorrerá na próxima sexta-feira (20); Organização também divulgou a lista de trabalhos acadêmicos selecionados
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Deriky Pereira - Ascom Circuito
Após primeira apresentação em evento realizado no Centro Cultural Arte Pajuçara na noite da última segunda-feira (16), a programação do Circuito Penedo de Cinema também terá divulgação especial na cidade ribeirinha. O evento ocorrerá nesta sexta-feira (20), a partir das 19h, no Teatro Sete de Setembro.
Para esta apresentação, além do coordenador geral professor Sérgio Onofre, outras autoridades deverão estar presentes, tais como o Prefeito de Penedo, Marcius Beltrão e demais representantes da Ufal e do Comitê de Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF), parceiro do evento.
O Teatro Sete de Setembro possui 300 lugares, além do térreo e mais três andares para que os visitantes possam assistir aos espetáculos sentados. Recém-inaugurado após reforma, o espaço passou por melhorias na estrutura, recebeu novos equipamentos de luz, som e cenografia.
Trabalhos acadêmicos selecionados
A lista de trabalhos acadêmicos escolhidos para participar do 7º Encontro de Cinema Alagoano foi divulgada. O evento será realizado no sábado, dia 11 de novembro, como parte da programação do Circuito. No total, 18 artigos foram selecionados para apresentação.
Segundo o professor Sérgio Onofre, esta é uma importante janela para os pesquisadores participarem de uma intensa troca de experiências. “Especialmente para os novos pesquisadores, sejam estudantes da graduação ou pós-graduação, visto que eles vão apresentar seus trabalhos que vêm construindo no dia a dia”, disse.
Onofre reforçou, ainda, que o 7º Encontro de Cinema Alagoano proporciona debates interessantes entre os pesquisadores. “Eles, que se dedicam a pensar sobre esse campo do audiovisual, terão a oportunidade de discutir essas temáticas, pois esse momento também gera um debate. E vão ouvir a opinião de outras pessoas sobre as proposições, teses, enfim, esse é um importante momento do nosso Circuito”, declarou.
Vale reforçar que os selecionados terão, no máximo, dez minutos para apresentar e a emissão de certificados de participação será restrita aos autores que o fizerem de modo presencial no dia 11.
Confira aqui a lista dos trabalhos selecionados para o 7º Encontro de Cinema Alagoano.
Realização
O Circuito Penedo de Cinema acontecerá de 6 a 11 de novembro em Penedo (AL) e é realizado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Cultura de Alagoas (Secult), e pelo Instituto de Estudos Culturais, Políticos e Sociais do Homem Contemporâneo (IECPS), com patrocínio do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) e da Prefeitura de Penedo.
Programação do Circuito Penedo de Cinema será lançada nesta segunda (16)
Evento ocorrerá em sessão de cinema aberta ao público às 19h, no Centro Cultural Arte Pajuçara, em Maceió
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Natália Oliveira - jornalista colaboradora
O Circuito Penedo de Cinema lançará sua programação oficial na próxima segunda-feira (16) em um evento aberto ao público, no Centro Cultural Arte Pajuçara, às 19h, em Maceió. A reitora da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Valéria Correia, a secretária de Estado da Cultura, Mellina Freitas, e o prefeito de Penedo, Marcius Beltrão estão confirmados para a noite de lançamento.
Além de conhecerem a programação oficial em primeira mão, o público poderá assistir aos filmes vencedores da última edição do Circuito em uma sessão de cinema gratuita. São eles: Diva, de Clara Bastos; Tarja Preta, de Márcio Farias; e Eu Queria Ser Arrebatada, Amordaçada e, Nas Minhas Costas, Tatuada, de Andy Malafaia.
O coordenador geral do Circuito Penedo de Cinema, Sérgio Onofre, convida o público a prestigiar o cinema independente e o evento de lançamento. “Essa atividade que estamos fazendo, além de anunciar a programação e as atrações da edição deste ano, será para as pessoas verem ou reverem os filmes ganhadores da edição passada. Então, esperamos que todo mundo compareça e prestigie o lançamento, a sessão e o Cine Arte Pajuçara”, diz Onofre.
Realização
O Circuito Penedo de Cinema, que acontecerá de 6 a 11 de novembro em Penedo (AL), é realizado pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Cultura de Alagoas (Secult), e pelo Instituto de Estudos Culturais, Políticos e Sociais do Homem Contemporâneo (IECPS), com patrocínio do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) e da Prefeitura de Penedo.
Projeto Aquarela transforma espaços por meio da arte em Alagoas
Intervenções e oficinas são desenvolvidas por estudantes de Arquitetura e Urbanismo
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Letícia Sant’Ana - estagiária de Jornalismo
Transformar espaços por meio da arte é um dos objetivos do projeto Aquarela, desenvolvido no município de Branquinha, na Zona da Mata de Alagoas. Algumas das crianças e adolescentes envolvidas no projeto puderam ter o primeiro contato com a produção de arte pelas intervenções e oficinas realizadas por estudantes dos 1° e 3° períodos do curso de Arquitetura e Urbanismo do Campus Arapiraca. O projeto faz parte do Programa Círculos Comunitários de Atividades Extensionistas (Proccaext), da Pró-reitoria de Extensão (Proex), que tem como base trabalhos que relacionem o conhecimento acadêmico-científico-tecnológico a ações coletivas, comprometidas com o humanismo.
O Aquarela começou a ser pensado a partir de reuniões de planejamento e pesquisa com famílias do bairro São Francisco, no qual a equipe pode identificar as necessidades da comunidade e pensar em ações para diminuir carências nas áreas de conhecimento artístico e cultural. Após a avaliação, os estudantes consultaram os custos de execução e materiais através de parceria com pontos de comércio, além da compra de outros itens necessários. “De dezembro de 2016 a maio de 2017 realizamos oficinas de desenho, pintura, produção de brinquedos, brincadeiras e atividades lúdicas com cerca de 30 crianças advindas de famílias pobres da comunidade”, explicou o estudante Henrique Santos, integrante da equipe.
Em junho de 2017 as intervenções artísticas iniciaram na praça do bairro, com a realização de oficinas em conjunto com as turmas. As atividades consistiram em pintura de temas e personagens lúdicos e infantis nos muros do entorno de duas quadras do local.
“Vimos, com a realização das primeiras oficinas com as crianças, o avanço na interação com as técnicas de arte ensinadas, além da notável empolgação pelas novas experiências, visto que muitas delas tiveram o primeiro contato com a arte através do projeto. As intervenções físicas na praça resultaram no implemento estético do local, comprovado por muitos moradores da região que passaram a utilizar o espaço como área de convivência”, afirmou Henrique.
As intervenções continuaram de julho a agosto de 2017 sendo realizadas pelos bolsistas, colaboradores e voluntários do projeto, coordenados pela professora Elisabeth de Albuquerque, a fim de finalizar tais pinturas, produzir mobiliário urbano para a praça e posteriormente, fixar o material produzido no local.
Extensão
O Proccaext propõe a formação de círculos comunitários compostos por professores, técnicos administrativos, estudantes da Ufal e pessoas das comunidades. Cada círculo é responsável por problematizar, planejar, elaborar e agir, avaliando as ações e verificando o retorno à prática social, que deve estar em outro patamar, quando comparada ao início do projeto. O objetivo geral é fortalecer a formação acadêmico-cultural por meio da relação entre a Universidade e as comunidades.
Projeto Down Um Sorriso está na programação de evento nacional
Atividade da Faculdade de Odontologia da Ufal desenvolve ações preventivas e cuidados odontológicos aos pacientes com a síndrome
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Izadora Garcia - Relações Públicas
A segunda edição da Operação Down um Sorriso será realizada na próxima sexta-feira (27), das 9h às 17h, durante o 8º Congresso Brasileiro sobre Síndrome de Down, no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso. O principal objetivo é promover atividades educativas com pais, cuidadores e pacientes, exercitando neles noções de autonomia e autocuidado.
A ação coordenada pela professora Patrícia Nascimento, da Faculdade de Odontologia da Ufal (Foufal), vai orientar sobre a prevenção de doenças bucais, alimentação saudável e técnicas de higiene oral. P projeto busca levantar o perfil epidemiológico das doenças bucais nestes pacientes, dando continuidade às atividades iniciadas em março deste ano, durante a primeira edição do evento, na Ufal.
Segundo a coordenadora, os dados coletados ajudam a traçar um panorama inédito sobre a situação bucal das pessoas com síndrome de Down para o estado de Alagoas. “A coleta de dados será o passo inicial para que se possa conhecer o perfil da condição bucal das crianças com Síndrome de Down do nosso Estado a fim do planejamento de ações futuras”, observa Patrícia.
A Operação Down Sorriso ocorrerá em forma de circuito e conta com diversas atividades lúdicas. Será a primeira vez que a saúde bucal terá um espaço de grande destaque dentro de um Congresso Brasileiro Sobre Síndrome de Down. O objetivo é chamar a atenção de toda a comunidade que estuda, convive ou que tem a síndrome para a importância da manutenção da saúde bucal.
8º Congresso Brasileiro sobre Síndrome de Down
A 8ª edição do Congresso Brasileiro sobre Síndrome de Down ocorrerá no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, entre os dias 26 e 28 de outubro. A expectativa dos organizadores é de receber cerca de três mil pessoas durante os três dias.
O evento contará com cerca de cem palestrantes, reconhecidos internacionalmente, abordando cinco eixos: Saúde, Educação, Produção de Conhecimento e Oportunidades. A Ufal é parceira do Congresso com atividades de extensão, divulgação e incentivo à comunidade acadêmica para participar.
Projeto Escola da Terra realiza seminário na Ufal com professores do campo
O público alvo são cerca de duzentos professores das redes municipais e estadual
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Lenilda Luna - jornalista
Será realizado, no auditório da Reitoria, no dia 25 de outubro, a partir de 18 h, o 1º Seminário do projeto Escola da Terra, que é resultante da parceria entre a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e a Coordenação Geral de Políticas de Educação do Campo (CGPEC), vinculada à Secretaria de Educação Continuada Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi/MEC).
No caso de Alagoas, trata-se da segunda edição desta formação continuada, no nível de aperfeiçoamento, que tem como público-alvo duzentos professores das redes municipais e estadual que atuam nas classes multisseriadas do 1º ao 5º ano do ensino fundamental das Escolas do Campo, do Estado. As palestras serão proferidas por Clarice Zientarski, da Universidade Federal do Ceará, e Reinaldo Sousa, da Universidade Estadual de Alagoas. A primeira foi realizada entre 2015 e 2016, cuja meta de atendimento foi pactuada em cem professores, e desse total, um alcance considerável de 76% de frequência e aproveitamento ao longo das formações, com 76 cursistas aprovados.
Conforme o projeto pedagógico Escola da Terra, vinculado à Pró-reitoria de Extensão, cumprirá o objetivo de ampliar o acesso à formação continuada para profissionais da educação do campo, “preferencialmente direcionada a professores que atuam em classes multisseriadas e quilombolas”, como ressalta a professora Jusciney Carvalho Santana, coordenadora Institucional do Comitê Gestor Institucional de Formação Inicial e Continuada de Profissionais do Magistério da Educação Básica (Comfor).
Além disso, este curso visa contribuir para a oferta de uma educação campesina contextualizada às realidades das suas populações, de qualidade e de conformidade com as Diretrizes Curriculares para as Escolas do Campo. Nesta edição serão dois polos: Maceió, que funcionará no Campus A.C. Simões e, no Sertão, que funcionará em Santana do Ipanema, polo de Educação a Distância da Ufal. A demanda de formação continuada dos professores, que foi pactuada entre MEC e municípios é de mais de 1,6 mil professores, de classes multisseriadas do campo.
A formação está alicerçada na pedagogia histórico-crítica. “Com vistas às melhorias da prática pedagógica e da qualificação docente e das condições de acesso, permanência e aprendizagem dos estudantes do campo e de quilombos e em suas comunidades pertencentes ao estado de Alagoas. Pensamos a educação do campo e quilombola a partir da perspectiva do território, entendendo que este é muito mais do que chão, com base no conceito de Milton Santos, de que território é a soma de terra mais as relações sociais”, destaca Cristiane Marcela Pepe, doutora do Centro de Educação da Ufal e coordenadora do projeto Escola da Terra na Ufal.
Cristiane Pepe ressalta que é um grande desafio para os professores atuar em salas multisseriadas. “Uma vez que somos preparados profissionalmente para atuar no sistema escolar seriado, atuar em uma sala com diferentes níveis escolares, com crianças com idade e nível escolar diverso é muito complexo. É um choque entre a formação que recebem e o que necessitam para atuar na prática, além de ter que pensar isso na especificidade do campo, pois a maioria dos professores moram e são do espaço urbano. O curso funciona com base na alternância pedagógica entre tempo universidade e tempo comunidade, com seis módulos de formação, que abordam de alfabetização e letramento à economia solidária”, explica a pedagoga.
A coordenadora ressalta, ainda, que “de acordo com inúmeros depoimentos vindos, principalmente, dos tutores, os projetos pedagógicos das escolas assistidas ganharam mais qualidade, a partir deste curso de aperfeiçoamento, pois nos municípios que já possuíam o entendimento renovado sobre a educação do campo e a questão legal, revelaram a possibilidade de revisão desses projetos. Mas, pelo que sabemos em contato com os municípios, é que a maior parte dessas escolas multisseriadas estão sendo fechadas, com a crise no setor sucroalcooleiro, pois muitos fazendeiros estão optando pela agropecuária e, em decorrência disso, demolindo as casas e obrigando as famílias a um novo êxodo rural”, lamenta Pepe.
Projeto prepara familiares e vítimas de acidentes para cuidados em casa
As ações são realizadas com pacientes da Unidade de Emergência Doutor Daniel Houly, em Arapiraca
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Thamires Ribeiro – estagiária de Jornalismo
Voltar para casa após receber alta hospitalar com a notícia de que terá incapacidades permanentes não é uma situação fácil, tanto para o paciente, quanto para seus familiares. Pensando nisso, a professora Ana Paula Nogueira, em conjunto com alunas de diferentes cursos da área de saúde do Campus Arapiraca da Universidade Federal de Alagoas, desenvolveu o projeto Preparando a volta para casa através do Programa Círculos Comunitários de Atividades Extensionistas (Proccaext). Também participam da extensão enfermeiras, médico, fisioterapeuta, psicóloga e assistente social.
De acordo com a coordenadora Ana Paula Nogueira, o projeto tem como objetivo planejar a alta hospitalar dos pacientes vítimas de acidentes de trânsito que ficaram com sequelas permanentes, promover segurança e tranquilidade para os familiares cuidadores desses pacientes no momento da alta hospitalar, além de capacitá-los para os cuidados no domicílio. Também são propósitos da extensão promover o trabalho em saúde interdisciplinar, acelerar a saída do paciente do hospital e garantir a continuidade do tratamento.
A coordenadora justificou a escolha da Unidade de Emergência Doutor Daniel Houly, de Arapiraca, para colocar a extensão em prática. “Os acidentes de trânsito configuram um importante problema de saúde para o munícipio de Arapiraca e região, sendo uma das principais causas de morte e incapacidades temporárias e permanentes para as vítimas sobreviventes”. E complementou explicando os critérios de atendimento: “Os acidentes com motocicletas geram lesões graves que causam incapacidades e deficiências, gerando grande impacto na vida das vítimas e de seus familiares. Buscamos incluir as vítimas que possuem maior grau de incapacidade, ou seja, aquelas vítimas que serão fortemente dependentes para a realização de atividades de vida diárias, como caminhar, trocar de roupa, tomar banho, escovar os dentes, alimentar-se, entre outras. Necessitando assim, dos cuidados de outras pessoas”.
Os resultados da tese de doutorado da professora Nogueira, intitulada Acidentes de trânsito com adultos e suas consequências após a alta hospitalar, também motivou o surgimento do projeto, pois de acordo com ela, evidenciou que os cuidados no domicílio geravam insegurança e ansiedade aos familiares. E que esses sentimentos são agravados pela desinformação sobre a gravidade das lesões, prognóstico, continuidade da assistência e pela vulnerabilidade social da maioria.
“Uma parcela importante das vítimas, após a alta, necessita de equipamentos hospitalares no domicílio,[a exemplo de] cama hospitalar, cadeira de rodas, colchão pneumático e necessitam da continuidade de cuidados, visto que geralmente estão em situação de total dependência para a realização das atividades de vida diária, necessitando de cuidados de enfermagem, reabilitação, apoio psicológico e social. Para agravar a situação, a maior parte das vítimas e seus familiares vivem em condição de alta vulnerabilidade social”, declarou a coordenadora do projeto, ressaltando que é imprescindível a assistência profissional emocional e social no período de reabilitação.
Ações do projeto
Já foram atendidos pelo projeto 30 pacientes portadores de incapacidades ou deficiências, e cerca de cem familiares passaram por capacitações, sendo orientados e acolhidos para realizar o cuidado no domicílio. Segundo a organização, já foram realizadas visitas domiciliares nos munícipios de Anadia, Coité do Nóia, Arapiraca, Igací, São Sebastião, Palmeira dos Índios, Craíbas, Traipú, Penedo, Olho d’Água Grande, Dois Riachos, Carneiros, Mata Grande e Inhapí.
Na prática, a extensão é dividida em várias etapas. Inicialmente é feita a identificação da condição de saúde atual do paciente, discussão semanal da referida situação, construção do diagnóstico visando a promoção da alta hospitalar, identificação e seleção dos principais familiares cuidadores, realização da visita domiciliar para diagnóstico do local e de vulnerabilidade social. Após isso, são feitas visitas às secretarias municipais para articular as redes de serviço e dar continuidade à assistência ao paciente, elencar os procedimentos que farão parte da capacitação dos cuidadores e realizar este processo.
Segundo a professora Ana Paula, quando um paciente recebe alta, a família adquire um relatório interdisciplinar construído pelos profissionais e estudantes envolvidos no projeto. Nele, contém todo o histórico do paciente no hospital, e as orientações sobre os serviços que os familiares devem buscar após a alta. Também é entregue uma cartilha produzida pelos estudantes, contendo orientações sobre os cuidados a serem realizados no domicílio, os sinais de alerta para perceber e quando devem buscar por assistência.
Estudantes como parte fundamental
Um dos aspectos muito importante do projeto é o estímulo ao trabalho interdisciplinar, partindo de estudantes de graduação dos cursos de Enfermagem, Medicina, Psicologia e Serviço Social do Campus Arapiraca. De acordo com a docente Ana Paula Nogueira, as estudantes realizam as capacitações com os familiares, participam de reuniões para o planejamento das ações com pacientes e suas famílias, discutem, juntamente com a equipe, o quadro do acidentado, se reúnem com os parentes e cuidadores das vítimas, visitam os leitos para acompanhar a evolução do caso e participam das visitas às residências onde haverá a continuidade do tratamento após a alta.
Lilka Marques, estudante de Enfermagem do Campus Arapiraca e participante do projeto alegou que esse tipo de trabalho, feito de forma interdisciplinar, leva uma melhor qualidade de vida a todos os envolvidos. E revelou que é assim que ela quer ser como profissional . “Tem sido um crescimento pessoal e profissional, visto que tenho contato com diferentes situações de vulnerabilidade social ou não, e isso me leva a refletir sobre a questão dos acidentes de trânsito e os diferentes tipos de violência. Mostra que ainda há muito que fazer a respeito das causas externas para evitar futuras vítimas”, contou a estudante.
Para a coordenadora do projeto, o Preparando a Volta para Casa tem resultados positivos para os pacientes e seus familiares, mas também para a equipe que realiza a extensão. “Acreditamos que o projeto trouxe benefícios para a equipe de profissionais que atua no hospital onde ocorrem as ações, bem como para os estudantes envolvidos no projeto”, constatou Ana Paula Nogueira.
Bons resultados
A professora responsável pela extensão declarou que a atividade tem contribuído de maneira fundamental para a qualidade da assistência prestada às vítimas de acidentes de trânsito e seus familiares. E que a aprovação no Proccaext, fortaleceu as ações do projeto e estimulou a entrada de acadêmicos de diferentes áreas, proporcionando uma formação interdisciplinar da saúde. “O projeto permitiu que a equipe de profissionais envolvidos trabalhasse por meio do projeto terapêutico singular, discutindo semanalmente a situação de saúde do paciente inserido no projeto. Desse modo, houve a oportunidade dos profissionais dialogarem de maneira interdisciplinar”, relatou.
De acordo com a estudante Lilka Marques, com as ações do projeto, é perceptível uma maior segurança, tanto dos pacientes quanto dos familiares em desenvolver cuidados de saúde. “A aceitação por eles é incrível e indescritível, eles se sentem tão acolhidos e especiais em participar do projeto, que isso nos motiva cada dia mais”, relatou.
“Essas ações têm contribuído para a promoção de uma alta segura, prevenção de reinternação hospitalar, fortalecimento da contra referência e para o desenvolvimento do trabalho interdisciplinar”, declarou com satisfação a coordenadora do projeto.
Projeto Sopro Novo promove recital de flauta doce no Espaço Cultural
Foi a formatura da turma iniciada durante a Jornada Pedagógica para Músicos de Banda de 2016
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Simoneide Araújo – jornalista colaboradora
O curso de flauta doce, ofertado pelo projeto Sopro Novo Yamaha finalizou suas atividades com recital de formatura, no último sábado, 7 de outubro. O Espaço Cultural da Ufal, na Praça Visconde de Sinimbu, foi o palco da apresentação, com entrada gratuita.
Essa capacitação teve início durante a realização da 7ª Jornada Pedagógica para Músicos de Banda, em novembro de 2016. Dela participaram alunos de graduação da Ufal, professores de música e estudantes do ensino médio.
Segundo a coordenadora do programa Sopro Novo Flauta Doce em Maceió, Elaine Maria da Silva, as aulas aconteceram nos encontros quinzenais, em formato de oficina. “Queremos agradecer todo apoio da CAC [Coordenação de Assuntos Culturais], na pessoa do coordenador, professor Ivanildo Piccoli”, disse.
O programa que promove formação pedagógica e educação musical, faz parte do Projeto Sopro Novo Yamaha, que está há 10 anos em Maceió e oferece atividades para contribuir com a capacitação de músicos e professores da área. “Nossos alunos estão aptos a ensinar a tocar esse instrumento”, destacou Elaine.
Elaine Maria é ex-aluna de licenciatura em Música da Ufal e também participou do Sopro Novo Flauta Doce. Ela é pós-graduada em educação musical e, durante quase quatro anos, trabalhou na Secretaria de Cultura de São Paulo como artista educadora de Música. De volta a Maceió desde 2016, coordena o projeto e é professora de Música.
Segundo ela, o professor Marcos Moreira, coordenador do curso de licenciatura em Música da Ufal, é um dos entusiastas desse projeto e incentiva seus alunos a participarem.
Propep realiza duas edições da Reunião Inicial Pibic e Pibiti
Os eventos se referem ao ciclo 2017-2018 de ambos os programas de iniciação
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Danielly Bezerra - estudante de Relações Públicas
A Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da Ufal (Propep) promoveu, no final de setembro, as edições anuais da Reunião Inicial do presente ciclo de pesquisa dos programas institucionais de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) e Inovação Tecnológica (Pibiti). Os eventos aconteceram nos campi A.C. Simões e Arapiraca, nos dias 20 e 27, respectivamente.
No auditório da Reitoria, em Maceió, estiveram presentes os alunos bolsistas e colaboradores e também orientadores dos dois programas de iniciação, do Campus A.C. Simões. Compuseram a mesa o vice-reitor, José Vieira, o pró-reitor da Propep, Alejandro Frery, o coordenador de pesquisa e do Pibic, André Lage, e a coordenadora do Programa de Inovação Tecnológica e Empreendedorismo (Pite) e Pibiti, Eliana Almeida, além do presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal), Fábio Guedes.
O coordenador André Lage transmitiu aos alunos e professores os principais objetivos de ambos os programas, como por exemplo: contribuir para a formação de recursos humanos para a pesquisa e qualificar estudantes para os programas de pós-graduação, especificamente do Pibic; e contribuir para o engajamento de recursos humanos em atividades de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação, além do fortalecimento da capacidade inovadora das empresas brasileiras, no caso do Pibiti.
Em Arapiraca, Reunião Inicial para os campi do interior
Atendendo aos participantes do Pibic e Pibiti nas unidades da Ufal no interior do Estado, o vice-reitor, José Vieira, o pró-reitor Alejandro Frery e a servidora e coordenadora de pesquisa em exercício, Berenice Pimentel, se juntaram aos representantes do Campus Arapiraca para conduzir esta edição do evento. Estiveram presentes na mesa a diretora geral do Campus Arapiraca, Eliane Cavalcanti, o representante da coordenadoria de pesquisa e pós-graduação da sede Edmilson Santos, o representante titular do comitê assessor da Propep, Wander Botero, .
O vice-reitor parabenizou a todos os alunos e orientadores pelos projetos aprovados para este novo ciclo dos programas e fez destaque à participação dos estudantes e professores de Viçosa, Penedo, Santana do Ipanema e do Campus do Sertão que compareceram à reunião.
“Muitos pesquisadores solicitaram bolsas e vagas e estão ingressando nos programas de iniciação neste ciclo. Esse está sendo o diferencial de 2017”, comentou Edmilson Santos sobre a satisfação com o número crescente de docentes e discentes inseridos no Pibic e Pibiti.
Nas duas edições da Reunião Inicial o pró-reitor Alejandro Frery apresentou a palestra Introdução ao pensamento científico, onde falou da importância das boas práticas e do método científico para um desempenho acadêmico satisfatório. As orientações para os presentes em Arapiraca foram repassadas pela servidora Berenice Pimentel, que também destacou os objetivos e os canais de comunicação do Pibic e Pibiti.
Os dois eventos registraram recorde de inscritos, com 713 credenciados em Maceió e 198 em Arapiraca. Os certificados dos participantes estarão disponíveis nos e-mails cadastrados na plataforma. Para informações sobre o Pibic, acesse a fanpage.
Ufal decreta luto oficial de três dias por morte do reitor da UFSC
Andifes divulgou nota de pesar
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Ascom Ufal
Acompanhando as demais universidades do sistema federal de educação superior, a reitora da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) decretou luto oficial de três dias pela morte do reitor Luiz Carlos Cancellier, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Ele foi encontrado morto na manhã desta segunda-feira (2), num shopping em Florianópolis.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) divulgou nota de pesar lamentando o fato. O documento afirma que o sentimento "é acompanhado de absoluta indignação e inconformismo com o modo como o reitor Cancellier foi tratado por autoridades públicas ante a um processo de apuração de atos administrativos, ainda em andamento e sem juízo formado".
Confira a íntegra abaixo.
Reitora defende transporte universitário em reunião com prefeitos
Mobilidade estudantil apoiada pelos municípios representa condição de permanência para muitos alunos
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Letícia Sant’Ana - estagiária de Jornalismo
A reitora Valéria Correia pediu o apoio dos prefeitos para manter o transporte universitário em reunião realizada na segunda-feira (16) na sede da Associação de Municípios Alagoanos (Ama). Na ocasião, Correia apresentou dados sobre o perfil socioeconômico dos estudantes de graduação no Brasil, além de informações sobre os discentes da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) para reforçar a importância da manutenção do apoio dos municípios na mobilidade estudantil.
A porcentagem de estudantes nas universidades públicas brasileiras com renda per capita de até um salário mínimo e meio passou de 3% para 32%, de 1996 a 2014. É o que diz a 4ª Pesquisa do Perfil Socioeconômico e Cultural dos Estudantes de Graduação das Instituições Federais de Ensino Superior Brasileiras, organizada pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e pelo Fórum Nacional de Pró-Reitores de Assuntos Estudantis (Fonaprace), apresentada durante a reunião da Ama.
A reitora mostrou ainda durante a sessão, dados sobre o processo de expansão das universidades públicas brasileiras. “A Ufal mais que duplicou o número de vagas com o processo de interiorização. Temos hoje 99 cursos de graduação, 41 mestrados e 14 doutorados bem conceituados. São mais de 30 mil estudantes e nos preocupamos com a permanência deles na Universidade”, explicou. Apesar da existência do Programa Nacional de Assistência Estudantil, em vigor desde 2010, os recursos são insuficientes para atender a demanda. “Cada vez mais, filhos de trabalhadores e trabalhadoras estão tendo a oportunidade de realizar o curso superior, entretanto os recursos da Assistência Estudantil não têm aumentado, principalmente no último ano”, explicou.
Outro estudo apresentado foi o relatório de estudantes da Ufal, que traz uma noção do fluxo de deslocamento dos alunos entre os municípios alagoanos, registrados a partir de dados dos estudantes matriculados em cursos de graduação presencial no semestre 2016.1, disponíveis no SieWeb. Em Maceió, mais de 13 mil moram na capital e estudam no campus sede, mas 615 são do município de Rio Largo, 277 de São Miguel dos Campos e 265 de Arapiraca. “Isso é uma amostra, pois muitos não informaram o endereço completo ou esquecem de registrar o município, mas já são números significativos que expressam a necessidade do transporte para a mobilidade estudantil”, completou Correia.
Representando a Controladoria-Geral da União (CGU), Sérgio Studart elogiou o estudo apresentado pela reitora durante a reunião da Ama, reforçando que isso é apenas a ponta do iceberg, porque ainda existem as informações sobre os alunos das universidades privadas. “Estou impressionado. Isso é realmente um trabalho necessário para que se possa tomar uma decisão. Não é possível fazer nenhum planejamento sobre transporte ou qualquer outra coisa sem informação. Esse tipo de estudo nos mostra qual o problema para assim correr atrás da solução. Foi muito adequado e pertinente”, elogiou.
Transporte e moradia
A evasão, segundo Valéria, acontece principalmente pela falta de condições de permanência dos alunos na Universidade. “O transporte é hoje uma condição que os senhores e senhoras podem dar para a juventude dos seus municípios porque o processo de formação desses estudantes vai garantir o sonho deles e delas e também o retorno para o município com o acesso ao ensino superior”, afirmou.
Complementando o pedido da reitora, a deputada Jó Pereira convidou os presentes na reunião para a Audiência Pública da próxima segunda-feira (23), que discutirá o transporte e moradia estudantil: permanência e êxito acadêmico. “Nossa preocupação é discutir a problemática de maneira ampla e ver que a dificuldade não é só do município de Campo Alegre ou Coruripe, mas uma dificuldade que precisa ser compartilhada para dividir a solução dos problemas”. Segundo a deputada, a discussão conjunta poderia culminar, inclusive, com a oferta de moradia compartilhada entre vários municípios, o que ajudaria os estudantes e diminuiria os riscos de acidentes no percurso.
A reunião foi finalizada com o agradecimento da reitora Valéria Correia pela oportunidade de expor o problema e parabenizou os prefeitos que apoiam e disponibilizam o transporte para os estudantes. “Esse é um investimento importante. Meu apelo de solidariedade é que, mesmo nessa crise, se priorize o presente e o futuro da juventude”, reforçou.
Confira aqui o relatório da Proest sobre os estudantes da Ufal por munício de residência.
Veja no anexo a Pesquisa Nacional de Perfil dos Discentes das Ifes.
Reitora discute parcerias com secretário de Saúde de Maceió
Implantação de Unidade Docente Assistencial pode beneficiar moradores e ajudar na formação acadêmica dos estudantes
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Ascom Ufal
A reitora da Ufal, Maria Valéria Correia, recebeu o secretário municipal de Saúde, José Thomaz Nonô, na tarde desta segunda-feira (30), no Gabinete da Reitoria. O encontro serviu para estreitar a relação de parcerias entre a Universidade e a SMS, assim como debater assuntos referentes às emendas impositivas da Saúde e a Unidade Docente Assistencial (UDA).
Um novo equipamento social visa o atendimento aos moradores dos bairros próximos à Ufal e a parceria é para implantar um posto de saúde e uma unidade de crescimento técnico e humano dos discentes. A proposta é que os estudantes atuem na UDA como parte da formação acadêmica, sob a orientação de professores dos cursos da área de saúde.
Reitora Valéria Correia e docentes conduzem discussão sobre Gramsci na Bienal
Atividade fez parte da programação de sábado (30) no Centro de Convenções de Maceió
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Letícia Bezerra – estudante de Relações Públicas
A reitora da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Valéria Correia, os professores Adriano Nascimento e Marcos Del Roio compuseram a mesa-redonda Gramsci no Centenário da Revolução Russa, na tarde do último sábado (30) na 8ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas.
Os palestrantes abordaram aspectos da Revolução, além de temas atuais, sob a perspectiva de Gramsci, filósofo marxista da área da Teoria Política e Sociologia. Dentro da temática contemporânea, Valéria Correia chamou atenção para o cenário político brasileiro: “Estamos em tempos sombrios”, associando a situação atual à forte influência do conservadorismo.
O professor Marcos Del Roio possui livros publicados acerca de suas pesquisas sobre Gramsci. Já Adriano Nascimento está em processo de produção de um livro sobre o mesmo pensador. Por sua vez, Valéria Correia faz parte do Núcleo de estudos Políticas públicas, controle social e movimentos sociais, que também segue a linha de pesquisa do filósofo. Durante a mesa redonda, ela apresentou os temas presentes em seu artigo publicado na coletânea sobre Gramsci e a crítica ao determinismo econômico.
A plateia contribuiu com perguntas sobre as visões do pensador acerca da consciência de classe social, além de comparar seus conceitos às questões partidárias de um ex-presidente do Brasil.
Reitora Valéria Correia preside mesa de abertura da 21ª Faubai
Evento teve início na noite do último domingo na programação da Bienal do Livro de Alagoas
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Jennifer Macieira - estudante de Jornalismo
Teve início, na noite do último domingo (1), a 21ª edição do Congresso da Associação Brasileira da Educação Internacional (Faubai) no Nordeste, dentro da programação da Bienal de Alagoas. O evento busca debater a temática da internacionalização das Instituições de Ensino Superior e teve como organizador dessa edição o professor e assessor de Intercâmbio Internacional da Universidade Federal de Alagoas(Ufal) , Aruã Silva de Lima.
A solenidade de abertura ocorreu no Auditório B do Centro de Convenções e contou com a presença da reitora Valeria Correia, que presidiu a mesa e comentou sobre a importância em manter os recursos para a área da internacionalização das universidades mesmo no cenário de austeridade econômica em que se encontra o país. A reitora discorreu ainda sobre a satisfação em sediar o evento e realiza-lo durante a 8ª edição da Bienal do Livro de Alagoas. “É importante que todos saibam que é a única organizada e capitaneada por uma universidade federal”, ressaltou Valeria durante a solenidade, ao falar sobre a Bienal.
O professor Aruã Lima, por sua vez, pontuou que o que substanciou a elaboração do evento foi a intenção de trazer o retorno dos valores para o conceito de internacionalização. A mesa de abertura contou ainda com a presença do vice-reitor da Ufal, José Vieira da Cruz, do presidente da Faubai, José Celso Freire Junior e do coordenador da Faubai/Nordeste, José Guido Corrêa de Araújo.
Em seguida, teve início à programação do congresso, com a palestra do reitor da Universidade Federal da Bahia, João Carlos Sales. O evento continua durante os dias 2 e 3 de outubro, na 8ª edição da Bienal Internacional do Livro de Alagoas.
RUs serão fechados no feriado e dias não-letivos
Apenas residentes da RUA terão acesso no A.C. Simões
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Ascom Ufal
Os restaurantes universitários (RUs) da Ufal estarão fechados a partir desta quinta-feira (2) até o sábado, dia 4 de novembro. De acordo com um comunicado da Pró-reitoria Estudantil, esses dias constam no Calendário Acadêmico como feriado e não-letivos, em conformidade com um documento emitido pela Pró-reitoria de Graduação de 7 de outubro.
A Proest informa, ainda, que apenas os alunos da Residência Universitária, em Maceió, terão acesso ao RU do Campus A.C. Simões.
Os RUs voltam ao horário normal na próxima segunda-feira (6).
Sávio de Almeida é homenageado no Seminário História, Debate Cultural e Teoria Social
Reitora e membros da Gestão participaram da homenagem durante a programação da Bienal do Livro
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Shirley Nascimento – jornalista
Muita emoção marcou a homenagem ao professor, historiador e escritor Luiz Sávio de Almeida, 75 anos, promovida pela 8ª Bienal do Livro de Alagoas, na tarde do último sábado (30), no Centro de Convenções. Integrante do Seminário História, Debate Cultural e Teoria Social, que ocorre em três momentos durante a programação, a cerimônia foi conduzida pelo diretor da Edufal e coordenador da Bienal, Osvaldo Maciel, e pelo professor e chefe de gabinete da Reitoria da Universidade Federal de Alagoas, Fernando Medeiros.
A primeira pessoa a apresentar um depoimento sobre o homenageado foi a reitora da Ufal, Valéria Correia. “A escolha dessa homenagem tem uma lógica e uma perspectiva. Alagoas está sendo apresentada aqui através da história de trabalho e produção desses militantes comprometidos com as classes subalternas”. Ela se referia, também, aos outros dois intelectuais que estão recebendo o tributo durante a Bienal, o educador Élcio Verçosa e o cientista social Dirceu Lindoso. “Gostaria de dizer publicamente que você, Sávio, fez a história de Alagoas ao avesso. Obrigada por sua sabedoria e por tão generosamente tê-la compartilhado conosco”, disse.
Maciel, que foi aluno de Sávio de Almeida, falou sobre sua relação com o homenageado e com sua obra. “Até ler o trabalho dele, Alagoas era, para mim, a ‘Terra dos Marechais’. Mas Sávio nos oferece em sua obra um outro modelo de interpretação de Alagoas”, explicou. As pesquisas realizadas por Medeiros, outro historiador e ex-aluno, também sofreram influência do mestre. “Falar de Sávio é falar da nossa autobiografia intelectual. Foi acompanhando-o e observando-o que comecei a esboçar e a definir minhas pesquisas, inventei várias desculpas para procurá-lo ao longo dessa trajetória”, contou, visivelmente comovido. “É difícil escrever algo decente sobre a história de Alagoas sem passar por seus textos”, definiu.
A homenagem seguiu ainda por meio da fala de outros presentes na plateia. Ex-alunos, ex-colegas de trabalho, companheiros de militância política, de movimentos sociais, intelectuais, amigos e admiradores. Todos queriam relatar momentos vividos com Sávio e falar de sua admiração por ele. “Tudo isso faz a vida ser interessante”, afirmou o mestre. “Estou muito disposto a continuar aprendendo”, acrescentou.
Luiz Sávio de Almeida é alagoano, maceioense, professor, historiador, tem diversos livros publicados, organizou cursos, expedições, escreveu peças de teatro, atuou no jornalismo e vem influenciando gerações de estudiosos das mais diversas áreas, assim como artistas e intelectuais não apenas alagoanos, mas de todo o Brasil. Possui graduação em Ciências Jurídicas e Sociais pela Ufal, mestrado em Educação pela Michigan State University e doutorado em História pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), além de um sem-número de outros títulos, mas sempre diz que os mais importantes são os que lhe foram dados pelo povo pobre e humilde de Alagoas.
Seguem abertas as inscrições para seleção de professores de Francês e Espanhol
O prazo se estende até o próximo domingo (8); atuação será no programa Idiomas sem Fronteiras
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Thamires Ribeiro – estagiária de Jornalismo
Estão abertas até domingo (8) as inscrições para o processo seletivo de professores bolsistas de língua espanhola e francesa, que atuarão no programa Idioma sem Fronteira (IsF) do Núcleo de Línguas da Ufal (NucLi). Serão disponibilizados um total de três vagas para alunos dos referidos idiomas, que não possuam vínculos empregatícios.
Para concorrer, é preciso ter disponibilidade de 20 horas semanais, estar familiarizado com as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) do Programa, não receber nenhuma bolsa governamental ou institucional e possuir comprovante de proficiência em uma das referidas línguas.
O processo seletivo será dividido entre análise documental, prova de produção textual escrita e avaliação didática. O resultado final será divulgado no dia 23 de outubro no mural da Faculdade de Letras (Fale). Os selecionados receberão uma bolsa no valor de R$ 1.500 durante 12 meses.
Para se inscrever o candidato deve preencher o formulário de inscrição disponível no edital e enviar exclusivamente por e-mail, juntamente com o comprovante de vínculo com a Universidade, cópia de documento com foto e se for o caso, diploma de conclusão de curso.