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Dirceu Lindoso é homenageado na 8ª Bienal do Livro de Alagoas
"Maior escritor vivo de Alagoas" recebeu homenagem das mãos da reitora Valéria Correia
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Letícia Sant’Ana – estagiária de Jornalismo
A mesa-redonda Alagoas, identidade cultural e projeto social homenageou no último domingo (1°) o professor Dirceu Lindoso, Doutor Honoris Causa da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). A solenidade foi realizada na sala Ipioca do Centro Cultural e de Exposição Ruth Cardoso.
“Penso que a Bienal em seu segundo dia já tem pleno sentido com essas homenagens. Já valeu a pena pelo significado que elas representam. Só tenho a agradecer pela sua presença e existência, Dirceu”, enfatizou a reitora Valéria Correia. A cerimônia fez parte do Seminário História, Debate Cultural e Teoria Social, que homenageia mais dois autores alagoanos: Sávio de Almeida e Élcio Verçosa.
O cientista social Golbery Lessa, presente na mesa-redonda, reforçou que a ocasião teve um significado muito profundo. “Nós temos medo de discutir a identidade alagoana diante dos poderes oligárquicos. Dirceu faz parte de uma geração de lutadores sociais, é capaz de transitar em várias áreas, sempre mantendo uma atitude política ética. Ele detona a visão de Alagoas pelas oligarquias. Esse debate sobre Dirceu é um debate sobre Alagoas”, explicou Lessa.
Obras como a formação de Alagoas boreal, a utopia armada: rebeliões de pobres nas matas do Tombo Real, entre tantas outras, são fonte inspiradora para autores, professores e pesquisadores. “A história do nosso estado obscurece o papel que tiveram os grupos minoritários, como os negros e índios. Dirceu redefiniu aspectos sobre a interpretação de Alagoas e reintroduziu essas pessoas na história. Na minha opinião, Dirceu Lindoso é o maior escritor vivo de Alagoas”, afirmou Bruno Cavalcanti, professor do Instituto de Ciências Sociais da Ufal.
Além de cientista social, o homenageado é reconhecido pelo seu trabalho como historiador, tradutor, romancista, poeta e é considerado um dos intelectuais mais conceituados de Alagoas. “A Ufal e a Edufal se sentem honrados em entregar essa pequena homenagem”, afirmou Osvaldo Maciel, coordenador da Bienal, ao final do debate.
“Estou muito emocionado. Ainda tenho muitos livros a editar na minha mesa. Tem muitas coisas sobre a história de Alagoas que me tocam”, contou Dirceu, que ouviu as falas de agradecimento da plateia pelo seu trabalho.
Docência por missão de vida: conheça a história da professora Maria Guerra
Com dificuldades familiares, a servidora da Ufal conta o que precisou enfrentar e superar para conquistar o sonho de ser professora
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Thâmara Gonzaga e Manuella Soares – jornalistas
Na semana em que se comemora o Dia do Professor, a Ufal vai mostrar uma história de superação e persistência de uma mulher que enxergou na carreira docente uma missão. Numa época em que o papel do profissional é questionado e, muitas vezes, desvalorizado, Maria Guerra representa a parte mais nobre: a de professores que amam o que fazem, que seguem na docência por motivações diversas, porque cada um tem uma história de vida diferente até chegar à sala de aula, mas a dedicação ao ensino é por acreditar na educação como transformadora.
A história de Maria José Guerra, professora do Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI) da Ufal, assemelha-se a trajetórias de tantos brasileiros que, numa luta diária persistente, não se conformam com as condições de vida do meio social no qual nasceram. Meio esse, muitas vezes, marcado pelas dificuldades e pela falta de oportunidade.
Natural de Inhapi, cidade do Alto Sertão de Alagoas, Maria Guerra é filha de agricultores, tem sete irmãos, sendo cinco homens e duas mulheres, e é a única com formação superior. Estudar para ela sempre foi um desafio, pois desde cedo precisou trabalhar para ajudar na subsistência da família.
Ela não esmoreceu diante das adversidades e hoje está onde sonhou: no cargo de docente de uma instituição federal de ensino. “Quando criança, fazia bonecos com os pedaços de madeira que estavam soltando da mesa do santo. Cada dia puxava um pedacinho até que formava várias bonecas e brincava de ser professora numa casinha construída com as cascas do feijão batido”, recorda, com orgulho, diante do que conquistou.
O trabalho na infância
Aos oito anos de idade, conta a servidora da Ufal, a família se mudou para Delmiro Gouveia, também situada no Sertão de Alagoas. Lá, ela começou a trabalhar com a venda de picolé para ajudar nas despesas. “Vendia numa caixinha de isopor, logo fiquei conhecida por galeguinha do picolé. Com o passar dos meses, a caixinha ficou pequena para a clientela que tinha conquistado, consequentemente, foi trocada por outra maior e, depois, por um carrinho”, lembra.
Foram mais de seis anos nessa atividade, quando a ocupação foi trocada pela venda do leite de porta em porta. “Esse trabalho realizei por um ano e nove meses e só parei por conta do fiado. Tive que trabalhar como ‘secretária do lar’ para terminar de pagar o leite que pegava para revender”, recorda, ao acrescentar que também trabalhou como garçonete.
O acesso à educação veio muito depois de conhecer o compromisso com o trabalho remunerado. “Antes de começar a estudar, já sabia passar troco e todos os procedimentos da venda”, conta. Mas a servidora da Ufal relata que o fascínio pelo conhecimento sempre a acompanhou. “Lembro que entre os 4 e 5 anos, morando em Inhapi, já gostava muito de estudar. Pegava jornal de embrulho que vinha nas compras e uma ponta de caneta velha, encontrada por trás do vaso de feijão. Colocava um palito de fósforo e começava a desenvolver os primeiros passos da coordenação motora, sem saber o que significava. Subia no pé de umbuzeiro e viajava pelo infinito da imaginação. O tempo passou e esta recordação ficou registrada no inconsciente da minha memória, a qual tem um poder muito forte de inspiração relacionado aos estudos”, relembra.
Quando finalmente conseguiu frequentar uma sala de aula, Maria teve que conciliar a rotina de estudos com o trabalho, além de lidar com o “entendimento” dos pais. “Quando comecei a estudar na escola senti muitas dificuldades, por causa dos meus pais que pensavam que estudar era somente no colégio. Por esse motivo, sofri muito e cheguei a repetir o ano escolar. Tinha um sentimento de inferioridade, pois minhas colegas de classe, no período de provas, estudavam muito e eu não tinha tempo para estudar, pois tinha que trabalhar, cuidar dos meus irmãos e da casa”, relata. “Sentia-me inferior também porque era estrábica e por muitas vezes fui chamada de olho trocado”, conta.
Ela afirma que passou por muitas situações constrangedoras por causa da deficiência, mas não desanimou. Em 2005, conseguiu fazer uma cirurgia corretiva no olho esquerdo. “Tenho minhas limitações, mas sigo realizando minhas atividades alegre e feliz. Faço teatro, arte circense e ando até de perna de pau”, conta entusiasmada.
Acolhimento, estudo e aprovação em concursos públicos
A professora da Ufal conta que o sentimento de inferioridade foi diminuindo e dando espaço ao fortalecimento dos próprios sonhos quando foi convidada a participar do grupo infanto-juvenil da Pastoral da Juventude do Meio Popular (PJMP), iniciativa ligada à Igreja Católica.
“O grupo fortaleceu meus sonhos. Mostrou-me a enfrentar com muita fé e garra para mudar esses paradigmas que corroem a dignidade humana. Esse movimento educativo freiriano [do educador brasileiro Paulo Freire], apresentou-me, ao mesmo tempo, uma aprendizagem pedagógica e transformadora, fruto da PJMP, que promoveu educação na fé e educação popular como instrumento de transformação nos grupos de bases”, destaca. “Enfocava em atividades que compunham o processo de formação na ação, com intenção política, visando à formação infanto-juvenil, como meio de ascensão sociocultural entrelaçada à transformação do cenário existente”, esclarece.
Durante esse período, ela concluiu o ensino médio e a graduação em Pedagogia. Coordenou a Pastoral da Juventude, na Paróquia de Delmiro Gouveia, e também na Diocese de Palmeira dos Índios, atuando como facilitadora, educadora popular e participando de encontros nacionais.
Em 2010, candidatou-se ao cargo de conselheira tutelar de Delmiro Gouveia e ficou na suplência. Conseguiu assumir no ano seguinte, mas acabou renunciando, em 2013, para tomar posse no cargo de professora do ensino fundamental do município de Água Branca, vaga conquistada por meio de concurso público.
Maria prosseguiu sua trajetória em busca de realizar seus objetivos por meio do estudo. “Meu grande sonho era ser servidora pública federal”, afirma. Em março de 2015, conta, pediu exoneração do cargo de professora em Água Branca para tomar posse no cargo de Assistente de Alunos do Instituto Federal da Bahia (IFBA). “Passei no certame na vaga de pessoas com deficiência, com garantia de direito pela súmula 377 do STJ [Supremo Tribunal de Justiça], uma vez que tenho visão monocular”, afirma.
Única da família que conseguiu aprovação em um concurso público, ela reforça que uma de suas grandes motivações continua ser ajudar a família. Alguns de seus irmãos ainda não concluíram nem o ensino fundamental. “Eles trabalhavam nas construções civis, mas, com a situação atual do país, muitos deles estão desempregados. Estou incentivando a estudarem uma graduação e para os que não terminaram o fundamental e o médio, a fazerem o curso de Jovens e Adultos”, afirma.
Chegada à Ufal
O início das atividades de Maria Guerra na Universidade Federal de Alagoas foi em abril de 2017, quando tomou posse no cargo de professora de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT) do Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI).
Especialista em Educação em Direitos Humanos e Diversidade pela Ufal e concluindo mais uma especialização na área de Educação Pobreza e Desigualdade Social pela Federal da Bahia (UFBA), a docente relata a satisfação de fazer parte do quadro de servidores da instituição alagoana. “Sou muito feliz e desejo contribuir no processo de desenvolvimento das crianças, dando o melhor de mim. Sigo estudando e me preparando para, em breve, cursar o mestrado em Educação”, afirma a docente ao acrescentar que sonha em escrever um livro da sua trajetória de vida, além de ver sua história contada em um documentário ou curta-metragem.
Compromisso da Ufal com a educação
Entre os mais de 26 mil alunos da Universidade Federal de Alagoas, quase 7,5 mil escolheram ser professor. Este é o número de matriculados nos 39 cursos de licenciatura da Ufal. A maior instituição pública de ensino superior de Alagoas tem o compromisso de formar cerca de 700 pessoas habilitadas a exercer a docência na educação básica, todos os anos.
“O propósito é formar os professores numa perspectiva teórico-prática, política, reflexiva e de intervenção da realidade. Então, a gente entende que o papel da Universidade tem sido em fomentar e consolidar uma formação ampla, humanística, técnica, pedagógica e de mudança da realidade. Seja essa realidade individual de cada aluno, seja no coletivo, mudando os contextos sociais. É papel da Universidade formar pensadores da educação”, destacou a pró-reitora de Graduação da Ufal, Sandra Regina Paz.
Há mais de uma década, a Ufal também leva oportunidades para quem mora no interior do Estado e sonha em ser professor, inclusive lá no sertão de Maria Guerra. São 31 cursos presenciais de licenciatura nas cidades de Arapiraca, Penedo e Delmiro Gouveia. Só nas unidades fora de sede estão matriculados 3,4 mil alunos que acreditam na profissão docente.
Maria Guerra é uma entre os quase 1,4 mil professores da Ufal, que procuram se qualificar para o ensino de qualidade. Já são cerca de 700 com título de doutorado. A meta de se tornar docente ela já alcançou, mas a história continua. “Acredito que minha missão perante Deus e os homens é lutar pela vida digna de crianças, adolescentes e jovens, principalmente, os que vivem em situação de vulnerabilidade social. Esta é a minha identidade e, se por ventura, perdê-la, a essência do nome Maria Guerra desaparece”, conclui.
Documentário inédito em Maceió marca inauguração do Cineclube Papa-Sururu
'Retratos de Identificação' será exibido no bloco de Comunicação Social, nesta terça (10)
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Ascom Ufal
Será inaugurado nesta terça-feira, dia 10, o Cineclube Papa-Sururu no prédio do COS, onde funciona os cursos de Comunicação Social da Ufal. Para a sessão de abertura foi escolhido o documentário, inédito na cidade, Retratos de Identificação. O projeto cineclubista visa formar olhares e promover reflexões e diálogos em torno de filmes.
A exibição é gratuita e aberta a todos, com início às 17h na sala 16, de Recursos Audiovisuais (RAV). Em seguida haverá um debate conduzido pela coordenadora e curadora do cineclube, a professora Raquel do Monte. A iniciativa envolve também os alunos de Jornalismo.
Retratos de Identificação é um documentário realizado pela professora de cinema Anita Leandro. A narrativa reconstrói a memória em torno da ditadura militar brasileira, tendo como fio condutor o depoimento/testemunho de dois ex-guerrilheiros que lutaram contra o regime ditatorial.
Serviço:
Sessão inaugural do Cineclube Papa-Sururu com a exibição do filme Retratos de Identificação
Quando: terça-feira, 10 de outubro, às 17h.
Onde: Sala 16 (RAV) do COS, Campus A. C. Simões Ufal
Entrada livre
Retratos de identificação (Doc., 2015, Anita Leandro, Brasil)
Duração do filme: 72 minutos.
Édipo Rei: tragédia grega conquista o público na 8ª Bienal de Alagoas
Espetáculo foi reproduzido por jovens atores e levou o público a aplaudir de pé durante a 8ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas
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Graziela França- estudante de Jornalismo
Teatro lotado, público atento e empolgado com a apresentação de uma das tragédias gregas mais conhecidas: Édipo Rei. O espetáculo reproduzido por jovens atores levou o público a aplaudir de pé ao fim da apresentação da obra do dramaturgo Sófocles, trazido pelo diretor Cleyton Alves, durante a 8ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas, na noite desta sexta-feira (6), no Teatro Gustavo Guilherme Leite.
Com duração de uma hora e meia, a peça teatral retratou de maneira fiel a história do Rei Édipo, mito grego, que descobriu uma maldição que o envolvia e resultava em diversas tragédias na cidade que governava. A trama envolveu o público e arrancou reações positivas durante todo o espetáculo que é um Projeto de Extensão da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).
O elenco é composto por 18 pessoas, alunos ou ex-alunos da Escola Municipal Julieta Ramos Pereira, localizada na cidade de Paripueira. Além dos atores, a apresentação contou com a participação da Camerata da Ufal, com 14 integrantes e a regência do maestro Luiz Martins.
O espetáculo surgiu a partir do Programa Círculos Comunitários de Atividades Extensionistas (Proccaext) e do Trabaho de Conclusão de Curso (TCC) do estudante de Teatro licenciatura, Cleyton Alves, também diretor da peça, com o objetivo de levar o que seria o primeiro contato com o teatro para muitos desses estudantes.
“Esse projeto é um desejo meio ambicioso, porque essa mesma escola que eu levei o projeto foi onde eu terminei o colegial. Então, eu queria poder passar pra essa nova geração a mesma coisa que eu passei, já que eu comecei o teatro dentro da escola pública e foi isso que deu um rumo à minha vida”, destacou o diretor e ator de teatro e cinema, Cleyton Alves.
Mesmo a tragédia grega não sendo um tipo de espetáculo muito presente no cotidiano alagoano, a reação das pessoas é positiva tem lotado todos os lugares em que a peça é apresentada. “A recepção do público tem sido curiosa e ao mesmo tempo me surpreende bastante, porque a ideia de levar esse espetáculo começou como a realização, tanto de um projeto, como pessoal, mas eles vem abraçando e comparecendo aos espetáculos e sempre fomentando mais plateia”, disse o diretor do espetáculo.
Um show a parte foi feito pela Camerata da Ufal que fez toda a trilha sonora ao vivo, junto com os atores, acrescentando ainda mais emoção à peça. A orquestra se apresentou em um fosso, no palco do teatro. De todas as músicas tocadas durante o espetáculo apenas uma não foi composta por membros da Camerata.
Encontro de Coros 2017 marca presença do Corufal na Bienal
Ação chamada de Coro in Foco pretende reunir coros e abrir um espaço mensal de encontros como o Quinta Sinfônica
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Letícia Lima e Marina Costa – estudantes de Jornalismo
Criar uma agenda fixa de ensaios e apresentações de canto coral em Alagoas motivou a organização do Encontro de Coros 2017, que teve início na última terça-feira (3) na 8ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas. Essa é uma ação dentro do projeto do Coro da Universidade Federal de Alagoas (Corufal), chamada de Coro in Foco, que pretende reunir coros e abrir um espaço mensal de encontros, como acontece com o projeto Quinta Sinfônica.
“A intenção é divulgar o canto coral na cidade, criando o espaço para trocar ideias e atrair mais público para esse segmento da música”, afirma a organização, representada por Vanilson Coelho.
Já se apresentaram no Teatro Gustavo Leite seis coros, sendo quatro deles projetos da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Participam o Coro Cefa, do Centro Educacional Francisco de Assis, regido por Manoel Júnior; o Maria Augusta Monteiro, do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), regido por Victor Moura; o Embrancanto, sob a regência de Patrícia Albuquerque; e os coros Rugas de Ouro e Corufal, regidos por Gustavo Campos e Maria das Vitórias.
As apresentações contemplaram a cultura alagoana. Canções de Gonzaga e Toquinho foram destaque, além de um grupo da terceira idade, o coro da Universidade Aberta da Terceira Idade (Unati), que cantou músicas religiosas e sobre as terras alagoanas.
Encontro do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência movimenta os três campi
Epibid já aconteceu em Arapiraca e será realizado em Maceió e Delmiro
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Ascom Ufal
Durante os meses de outubro e novembro, as sedes dos três campi da Universidade Federal de Alagoas, em Maceió, Arapiraca e Delmiro Gouveia sediam a edição 2017 do Encontro do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Epibid). Esse evento é uma das principais ações do Programa Ufal, congregando docentes da educação básica e do ensino superior, além de estudantes de licenciatura. Os palestrantes convidados são conferencistas reconhecidos nacionalmente no debate sobre a formação de professores.
Ainda este mês. nos dias 19 e 20, o evento será no Campus A.C. Simões, em Maceió. Neste período serão apresentadas as contribuições das seguintes licenciaturas: Ciências Sociais, Dança, Filosofia, Geografia, História, Letras-Inglês, Letras-Português, Música, Matemática, Física, Química, Educação Física, Interdisciplinar, Biologia, Teatro e Pedagogia (presencial e UAB – Polos de Maceió, Maragogi e Santana do Ipanema). Já nos dias 10 e 11 de novembro, o Epibid ocorrerá na sede do Campus do Sertão, em Delmiro Gouveia. As atividades serão desenvolvidas pelas licenciaturas de Geografia, História, Letras-Português e Pedagogia.
A inscrição no Epibid é totalmente gratuita e pode ser realizada no primeiro dia do evento. “A descentralização do Epibid, bem como reuniões entre a coordenação institucional e coordenadores de gestão educacional e de área, realizados em cada campus, representam o compromisso com o acompanhamento permanente do programa e o compartilhamento de ideias e ações entre os diversos atores integrantes do programa. A participação no Epibid, na condição de ouvinte, é aberta a toda comunidade acadêmica, bem como a pessoas da comunidade externa. O evento conta com conferências, mesas-redondas, minicursos, oficinas e apresentações dos trabalhos desenvolvidos pelos bolsistas ao longo dos últimos quatro anos”, convida Barrios.
O Epibid já foi realiado, nos dias 4 e 5 de outubro, na sede do Campus Arapiraca, com atividades vinculadas às licenciaturas de Letras-Português, Matemática, Física, Química, Educação Física, Interdisciplinar, Biologia e Pedagogia (presencial e UAB – Polo de Olho D’Água das Flores). Os participantes apresentaram trabalhos em pôsteres e também acompanharam palestras, além da vivência de atividades integrativas.
Sobre o Pibid
O Pibid é um programa concebido pelo Ministério da Educação e executado no âmbito da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). “Esse programa representa um importante e estratégico fomento à formação docente em nossa Universidade. Na Ufal, é vinculado à Pró-reitoria de Graduação (Prograd). Está voltado para as licenciaturas por meio de projetos específicos por cursos ou projetos transversais que perpassem a formação docente, de acordo com editais específicos, tendo como norteador as áreas indicadas em editais da Capes”, informa Suzana Barrios, da Coordenação de Desenvolvimento Pedagógico da Prograd.
Entre os objetivos principais do Pibid, estão: o incentivo à formação de professores para a educação básica, a valorização do magistério, a promoção da melhoria da qualidade da educação básica do sistema público e a articulação integrada entre esta e a educação superior em proveito de uma sólida formação docente inicial. Inclui atividades em turno e contraturno nas escolas públicas participantes, nas dependências da Ufal e em outros espaços educativos pertinentes, envolvendo, obrigatoriamente, todos os bolsistas do programa.
Escola Técnica de Artes promove 1º Encontro Internacional de Percussão
Será dia 18 de novembro e contará com a participação de percussionista dinamarquês
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Simoneide Araújo – jornalista colaboradora
Maceió vai sediar o 1º Percufal – Encontro Internacional de Percussão da Escola Técnica de Artes (ETA) da Universidade Federal de Alagoas. Será dia 18 de novembro, com programação intensa das 9h às 22h, com aulas, palestras, shows, concertos e presença confirmada de renomados artistas internacionais, professores de diversas regiões do Brasil e, claro, muita percussão alagoana. O dinamarquês Ronni Kot Wenzell será a atração internacional.
O Espaço Cultural, na Praça Sinimbu, será o palco dessas atrações. Ah, e tudo gratuito! É só chegar e aproveitar! O professor Augusto Moralez é o coordenador do evento e comemora a realização do Percufal. “É com muita alegria que convido a todos a participarem do primeiro Percufal. É um sonho antigo que finalmente toma vida”, vibrou.
Entre as atrações confirmadas estão o Desvio Duo, com Rafael Alberto, de Minas Gerais, e Leonardo Gorosito, do Paraná; Leandro Lui, de São Paulo; Em 4 Formas, de Alagoas, com Paulo Keita, China Cunha e Percuterista Roberi Rei; Duo Massayó, também de Alagoas, com Felipe Burgos; grupo Percufal, apresentando Atarcizio Alexandre, Elisson Da Silva Araújo, Mylãnne Santana, Rodrigo Melo e Alysson Pimentel; e João Carlos, de Pernambuco.
O Percufal, que dá nome ao evento, é o grupo de percussão da ETA e um dos projetos do Núcleo de Percussão (NUP) da Ufal, um programa de extensão coordenado por Moralez. Além do Percufal, o NUP tem mais dois projetos em andamento: Repertório Brasileiro para Vibrafones e Duo Massayó, aprovado em edital do Programa de Iniciação Artística (Proinart) da Universidade.
SERVIÇO
O quê: 1º Percufal – Encontro Internacional de Percussão
Quando: 18 de novembro, das 9h às 22h
Onde: Espaço Cultural, na Praça Visconde de Sinimbu, Centro de Maceió
Entrada franca
Especialização em Saúde da Família da Ufal inicia primeira turma
Estudantes do Programa Mais Médicos estão sendo capacitados na área
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Mary Wanderley com Ascom Ufal
A primeira turma do curso de especialização em Gestão do Cuidado em Saúde da Família da Ufal já iniciou as atividades no início de outubro. O curso será composto por 27 estudantes do Programa Mais Médicos de Alagoas e a meta da coordenação é formar 210 médicos nos próximos três anos.
"A ideia é capacitar estes profissionais para que possam atender a população de forma mais qualificada", destacou a coordenadora geral do curso, Célia Rozendo, sobre os médicos vinculados ao Programa, que já está presente em 62 municípios alagoanos e fazendo a diferença de forma positiva na assistência ao usuário do Sistema Único de Saúde (SUS).
A coordenadora pedagógica, Rosana Vilela, acrescentou que o desafio ao fim do curso é construir em conjunto boas memórias. Já o titular da Coordenadoria Institucional de Ensino a Distância (Cied), Diego Souza, que representou a reitora da Ufal, Valéria Correia, afirmou que a turma surge em momento complicado para o SUS no Brasil, logo, se faz necessária a junção de esforços no sentido de defendê-lo,fortalecendo a saúde da família que, na opinião dele, "é o pilar do sistema".
O vice-presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas (Cosems), Rodrigo Buarque, também secretário de Saúde de Jundiá, participou da cerimônia de abertura, no dia 6. Na ocasião, ele destacou a importância da especialização enquanto intercâmbio de experiências entre profissionais de diferentes nacionalidades e regiões. "A especialização vai promover uma troca rica de conhecimentos e esperamos ao fim do curso voltar à Ufal para vivenciar os resultados exitosos adquiridos, considerando que apesar da crise na saúde pública do país, a Atenção Básica só tem a crescer com estas parcerias e qualificações", reforçou Buarque.
De acordo com Shirley Araújo, da Referência Descentralizada do Ministério da Saúde para o Mais Médicos em Alagoas, é importante esses profissionais terem ciência da necessidade de fazer a interface entre ensino e serviço.
"A maioria da turma é formada por cubanos que podem aproveitar para agregar o conhecimento da medicina integral e, junto aos gestores, elaborar um projeto de intervenção e mudar a realidade dos indicadores de saúde do território de forma qualitativa, por exemplo", sugeriu Shirley.
Estudantes da Ufal conquistam 3º lugar em maratona de programação
Evento promovido pelo GDG Maceió reuniu dezenas de equipes
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Ascom Ufal
Estudantes da área de Computação da Ufal são destaques, mais uma vez, em uma maratona de programação. Eles conquistaram o 3º lugar no Hackathon promovido pelo GDG Maceió. A competição, ocorrida em setembro em um hotel da capital, reuniu mais de dez equipes competidoras.
“O GDG Maceió é um grupo de desenvolvedores apoiados pelo Google, no intuito de divulgar uma tecnologia nova que foi integrada ao Firebase, um Banco de Dados já consolidado do Google. O evento se baseava em workshops, palestras, meetups e tudo mais em torno dessa nova tecnologia”, informa o estudante de Engenharia da Computação e um dos integrantes da equipe, Bruno Georgevich Ferreira. “O Hackathon é uma espécie de maratona de programação, onde sempre há um tema definido e os participantes devem desenvolver alguma tecnologia que facilite ou melhore a situação do tema sugerido. No Hackathon desse evento, o tema foi livre, mas exigia um certo grau de inovação e que usasse o Firebase”, explicou.
A equipe de programadores da Ufal também foi formada pelos graduandos Alfredo Lima, da Engenharia da Computação, Luan Henrique Almeida e Ítalo Oliveira, esses dois do curso de Ciência da Computação. “Tivemos cinco horas e 30 minutos para desenvolver um protótipo da nossa ideia e apresentá-la. Com toda certeza, digo que nesse pouco tempo você adquire uma experiência que só os que já vivenciaram podem descrever. Ver a sua inocente ideia se desenvolver e ganhar um prêmio é muito bom”, comemora.
O projeto premiado dos estudantes da Ufal, relata Bruno, “foi o desenvolvimento de um sistema capaz de detectar, através de câmeras de vídeo, pessoas em um cômodo, além disso também tinha a habilidade de salvar as faces das pessoas que integravam o ambiente, permitindo que outras tecnologias usassem nosso sistema, estendendo-o para aplicações em localização indoor, segurança domiciliar, dentre outros projetos de Internet das Coisas”. “O diferencial do nosso projeto foi trazer a funcionalidade do Firebase para a temática da Internet das Coisas e para isso utilizamos diversas tecnologias, a exemplo do Python, C++/Qt, OpenCV, Firebase, AngularJS e JavaScript”, detalha.
Os estudantes receberam troféus com a insígnia do Firebase e um Google DayDream View. Para o estudante Bruno, “um evento como esse é revigorante, pois é onde colocamos nossos conhecimentos em ação e desenvolvemos boas práticas, as quais são muito valorizadas pelo mercado de trabalho”, destaca. “Também temos oportunidade de trabalhar em equipe, produzir sob pressão e gerenciar projetos, além do que é um momento de diversão com os amigos”, conclui.
Estudantes de Computação promovem evento sobre Internet das Coisas
Programação ocorrerá de 9 a 11 de novembro e conta com palestras, mesa-redonda e campeonato
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Ascom Ufal
Estudantes do Instituto da Computação (IC) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), em parceria com a faculdade Estácio–FAL, promovem, de 9 a 11 de novembro, o evento de tecnologia Internet of Things, IoT MCZ 2017.
Com o tema Internet das Coisas, toda programação é gratuita e ocorrerá à tarde e à noite no prédio da Estácio. Os participantes terão direito a certificado de 15 horas, emitido pela Faculdade Estácio de Alagoas. Palestras sobre conceito, mercado, mesa-redonda e campeonato são algumas das atividades.
A equipe organizadora do IoT MCZ destaca que a Internet das Coisas é um ambiente que reúne informações de vários dispositivos (sensores) e de aplicações (processamento) por meio de comunicação (conexão) entre as partes. “Assim, com uma maior quantidade de dispositivos que gera dados ou atua no ambiente e com capacidade de comunicação, aumenta também a propensão de gerar um ambiente IoT”, completam os organizadores.
“É uma tecnologia que já revelou um grande faturamento e promete um ganho de mais de US$ 7 trilhões em 2020. O evento é uma oportunidade para adquirir conhecimento e se atualizar sobre esta tendência”, afirmam.
Clique aqui para conferir detalhes da programação.
Estudantes de Pedagogia lançam campanha para arrecadar livros infantis
Projeto pretende montar espaço de leitura no Clima Bom
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Evento de matemática reúne alunos e pesquisadores em programação variada
Emaal também teve participação de estudantes de escolas públicas
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Ascom Ufal
O Campus Arapiraca foi sede da programação da Semana Estadual de Ciência e Tecnologia com o 4º Encontro de Matemática do Agreste Alagoano (Emaal). O evento, que é uma iniciativa estudantes e docentes do curso de Matemática, aconteceu entre 23 e 26 de outubro.
Durante os quatro dias o campus recebeu a visita de professores da rede pública, estudantes das escolas da região e universitários. Entre as atividades da programação estavam palestras de 15 convidados de instituições nacionais como Universidade de São Paulo (USP), Universidade de Brasília (UnB), Universidade Federal de Sergipe (UFS), Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), Grupo Etapa, Pontifícia Universidade Católica do Chile (PUC – Chile) e Universidade de Santiago. Professores da Ufal também participaram das palestras.
Ainda na programação, o Emaal contou com sete minicursos, quatro oficinas e 23 apresentações de trabalhos nas modalidades oral e banner.
“No último dia do evento, a Ufal esteve de portas abertas para receber a visita dos estudantes de escolas públicas de Arapiraca numa apresentação das atividades e laboratórios numa ação integrada do Pibid [Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência] dos cursos de Química, Física e Matemática do Campus Arapiraca”, destacou o professor Rinaldo Vieira.
Exposição e desfile encerram ciclo de formação técnica em moda da Ufal
Segunda edição do "MEU na Moda" será realizada de 16 a 20 de outubro
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Ascom Ufal
O povo alagoano é a fonte de inspiração para a 2ª edição do evento MEU na Moda, uma iniciativa do curso de Produção de Moda da Escola Técnica de Artes (ETA) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Uma exposição de 14 fotografias vai buscar nas peculiaridades e no patrimônio imaterial do Estado, o estímulo criativo para uma moda com a identidade do seu povo.
Além da exposição, a turma concluinte também apresentará a coleção ‘Soururu’, que se baseou num desses patrimônios imateriais de Alagoas para a produção no desfile. Em parceria com a Pinacoteca Universitária, equipamento de arte e cultura da Universidade, o curso vai abrir as portas do mundo da moda para a comunidade, ocupando o espaço durante uma semana, entre os dias 16 a 20 de outubro. Na primeira noite a Pina será transformada numa passarela para receber as criações dos mais novos profissionais da moda de Alagoas.
“A moda é o nosso instrumento para chamar a atenção para aquele elemento que dá sustância ao que somos: o sururu. Nossas peças traduzem nosso desconforto e indignação diante da invisibilidade das pessoas que nos servem essa iguaria que vem da periferia, das latas chamuscadas na beira de nossas lagoas, das mãos daqueles que conhecem os segredos desse marisco que nos constitui. Aqui segue nossa homenagem aos marisqueiros, aos descascadores e ao sururu fresco que vem da lama do ventre da Lagoa Mundaú”, afirmam Larissa Lins, Rebeca Bugarin e Renata Sampaio - o trio responsável pela coleção.
O desfile se encerra com uma instalação see now, buy now, termo que traduzido para o português significa “veja agora, compre agora”.
A primeira edição do MEU na Moda aconteceu em junho de 2016 no Complexo Cultural Teatro Deodoro. A exposição teve mais de dois mil visitantes em uma temporada de dez dias e os desfiles de abertura contaram com aproximadamente 400 pessoas na plateia, entre familiares e amigos dos alunos, empresários da cadeia produtiva da moda em Alagoas e pessoas interessadas no universo fashionista, com destaque na mídia local. Coleção SOURURU
Formação em Moda em Alagoas
O curso de Produção de Moda é uma formação em nível técnico da Escola Técnica de Artes (ETA) da Universidade Federal de Alagoas. O curso pioneiro no ramo da moda foi concebido para atender a demanda tanto da capacitação de novos profissionais, como da profissionalização de pessoas que já trabalham em Alagoas. Criado em 2014, em seu quarto e mais recente processo seletivo, teve 600 inscrições e uma concorrência de 20 candidatos para cada uma das 30 vagas ofertadas. Essa procura indica não só a dimensão da demanda reprimida, como também atesta o reconhecimento da qualidade da formação.
Artes na Universidade
A ETA é a única escola técnica de artes com quatro linguagens artísticas vinculada a uma universidade federal no país. Além do curso de Produção de Moda, são ofertados cursos técnicos profissionalizantes em Arte Dramática, Dança e Música. A ETA funciona no Espaço Cultural Universitário da UFAL, na Praça Sinimbú S/N, no Centro e realiza processo seletivo anuais. Para mais informações, basta acessar o site da escola: www.etaufal.com
Serviço
MEU na Moda 2017: Povo Alagoano
Abertura da exposição fotográfica, desfile e lançamento da coleção Soururu
Data: 16 de outubro de 2017
Horário: a partir das 19 horas
Exposição fotográfica
Data: até 20 de outubro de 2017
Horário: Das 8h30 às 18 h (entre os dias 17 e 20 de outubro)
Local: Pinacoteca Universitária da Ufal, Praça Sinimbu, Rua Marechal Roberto Ferreira, S/N, Centro
Entrada franca
Censura livre
Ficha técnica
Turma do Curso de Produção de Moda 2015
Ana Carolina Carvalho, Bárbara Torres, Daniela Crispim, Elson Lima, Eva Luna, Karoline Tavares, Larissa Lins, Marilane Ramos, Osielle Kelyne, Rafaela de Lemos, Rebeca Bugarin, Renata Sampaio, Roberta Araújo, Thuane Ingred.
Realização: Escola Técnica de Artes (ETA/Ufal)
Parceria institucional: Pinacoteca Universitária da Ufal
Direção: Professora Elizete Lili Menezes e professora Pollyanna Isbelo
Fotografia: Gabriel Moreira
Produção Executiva e Comunicação: Ábia Marpin Produção e Assessoria
Exposição fotográfica inaugura atividades do Outubro Rosa no HU
Objetivo é trabalhar autoimagem de mulheres que passaram pela mastectomia
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Letícia Sant’Ana - estagiária de Jornalismo
O Centro de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon) do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes (HUPAA) promove na próxima terça-feira (10) a exposição fotográfica do projeto Meu Corpo, Minha História. O projeto, idealizado pela Psicologia, tem o objetivo de trabalhar a autoimagem de mulheres que passaram pelo processo da mastectomia e/ou reconstrução por conta do câncer de mama.
A atividade faz parte das comemorações do Outubro Rosa e contará com a presença dessas mulheres para compartilhar histórias com outros pacientes.
O Cacon é uma unidade dotada de recursos humanos e equipamentos necessários para garantir desde o diagnóstico, reabilitação, cuidados paliativos, até o suporte psicológico, a nutrição, farmácia e serviço social para os pacientes. As ações dessas unidades também englobam a prevenção, informação, pesquisa e educação na área de oncologia e contribuem para ressignificar o espaço de tratamento.
Exposição na Biblioteca retrata olhar diferente de Maceió
Projeto expôs trabalhos durante a Bienal e fica na Ufal até dia 24
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Ascom Ufal
A exposição Cidade e Signos, que estava disponível para o público durante o último final de semana da 8ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas, está aberta à visitação no hall da Biblioteca Central da Ufal até o dia 24 de outubro.
Coordenado pela professora Anna Maria Vieira, além de outros docentes da Faculdade de Arquitetura e Design (FAU) da Ufal, o projeto propõe um novo olhar sobre a cidade Maceió. “Os grandes atores do projeto são os estudantes de Design e Arquitetura. Eles saíram pela cidade procurando signos de Maceió, o que resultou em trabalhos de pintura, lambe-lambe, entre outros”, disse a docente da FAU e uma das colaboradoras do projeto, Patrícia Hecktheuer durante a exposição na Bienal.
“Um dos grandes ganhos do Cidade e Signos é olhar a cidade de Maceió para além do paraíso das águas”, defendeu. “Interessante é que alguns alunos envolvidos com a atividade estão se profissionalizado, vendendo o seu trabalho artístico”, destacou.
Os organizadores explicam que a exposição Cidade e Signos é itinerante e interativa. Como ela recebe contribuições do coletivo de arte, novos participantes vão aparecendo e agregam novos trabalhos. O vídeo sobre as intervenções do grupo será apresentado no auditório da Biblioteca nos dia 24 e 25 das 11h às 13h para o público interessado, seguido de informações complementares e debate.
Fórum de Saúde Mental da Ufal realiza debate sobre assédio
Encontro vai discutir o Programa de Prevenção e Combate ao Assédio Moral e Sexual na Universidade
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Ascom Ufal
O Fórum de Saúde Mental da Ufal Nise da Silveira realiza sua quarta reunião na próxima quarta-feira (25), às 9h, na sala 1 do Centro de Interesse Comunitário (CIC). O objetivo é fomentar e consolidar a contribuição da Universidade para a rede de atenção à saúde mental em Alagoas, dentro de um modelo reformado de saúde e de uma política de saúde mental para a instituição.
Durante a reunião haverá a participação da Coordenação de Qualidade de Vida no Trabalho (CQVT) e unidade do Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor (Siass)l, que apresentará o Programa de Prevenção e Combate ao Assédio Moral e Sexual na Ufal.
Gestão busca apoio para recuperação dos Museus da Universidade
Museu de História Natural e Museu Théo Brandão estão nos projetos de reforma e restauração
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Lenilda Luna - jornalista
A reitora Valéria Correia reuniu-se, na manhã desta quinta-feira (19), com o superintendente substituto do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em Alagoas, Sandro Araújo Gama, para discutir as reformas do Museu de História Natural (MHN) e Museu Théo Brandão (MTB). Também participaram da reunião as equipes da Superintendência de Infraestrutura (Sinfra) e da Pró-reitoria de Gestão Institucional (Proginst).
Sobre o Museu de História Natural, o representante do Iphan informou que vai reservar recursos que devem ser liberados para adequação de museus à um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) celebrado com o Ministério Público Federal para corrigir danos ambientais. “O Museu de História Natural abriga o acervo arqueológico de Alagoas. Queremos construir, no prédio do antigo ICBS, um laboratório modelo para restauro de peças arqueológicas”, informou Sandro Gama.
A reitora Valéria Correia apresentou as propostas para a recuperação dos Museus da Ufal na última viagem à Brasília. “Conversamos com a presidenta nacional do Iphan, Kátia Bogéa, sobre a necessidade de investimentos para a conservação do acervo arqueológico que está sob a guarda da Ufal. Agora estamos discutindo os encaminhamentos com os representantes em Alagoas”, explicou a reitora.
Sobre o Museu Théo Brandão, o Iphan está contribuindo com o assessoramento no projeto de recuperação e restauro. “Encaminhamos um projeto ao Ministério do Turismo no início do ano para a recuperação do Museu. Na semana passada, em Brasília, o ministro Marx Beltrão sinalizou a liberação de R$ 3,5 milhões para esse fim. Vamos definir os detalhes técnicos para garantir esse investimento”, destacou a reitora.
Gestão participa da primeira noite de lançamentos da Edufal na Bienal do Livro de Alagoas
Solenidade realizada no último sábado (30) foi marcada por agradecimentos
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Deriky Pereira - jornalista
Na noite do último sábado (30), foram lançados os primeiros livros do edital que a Universidade Federal de Alagoas (Ufal), por meio da sua Editora Universitária (Edufal), lançou em parceria com a Fundação de Amparo à Pesquisa de Alagoas (Fapeal) e Imprensa Oficial Graciliano Ramos. Na ocasião, os autores agradeceram a oportunidade e falaram um pouco de suas obras para os presentes.
A reitora Valéria Correia prestigiou a solenidade, parabenizou os autores, agradeceu à Fapeal e Imprensa Oficial pelo apoio e parceria. “Penso que a mais expressiva forma de publicizar o conhecimento da Universidade é por meio da publicação de livros. Essa parceria é, foi e está sendo muito importante pra Ufal onde a produção do conhecimento que vem se acumulando é uma forma de expressar e apresentar e contribuir com a sociedade”, declarou.
Ainda na ocasião, a reitora revelou seu orgulho com a Bienal do Livro de Alagoas. “Já é um sucesso a Bienal. Hoje a movimentação, a forma de organização do evento estão incríveis. Temos a Rádio Bienal, que é uma parceria com o Governo do Estado e já está sendo todo um sucesso, tem algo de diferente esse ano, que é essa maior circulação da sociedade alagoana”, salientou Valéria Correia.
O vice-reitor José Vieira enfatizou a importância da missão da Universidade ao dizer que, por meio de uma chamada pública, oferece aos autores a oportunidade de concorrerem e publicarem seus trabalhos de diferentes áreas para diferentes públicos.
“É a forma que, tradicionalmente, a academia tem de mostrar a sociedade o resultado de seus produtos e consolida a proposta da Universidade, que é ser um local em que o conhecimento é sistematizado e divulgado de modo continuo para a sociedade. A Edufal cumpre um papel estratégico para a nossa instituição, pois não existe Universidade sem produção acadêmica e a gente fica feliz e convida a sociedade para partilhar e desfrutar dessa produção, que enriquece o acervo cultural da Editora, afinal o papel de uma editora universitária é divulgar o conhecimento para o mundo”, afirmou Vieira.
Autores comemoram lançamento de obras
A professora do Instituto de Ciências Sociais (ICS), Luciana Santana, destacou que sua obra é uma contribuição não apenas para a área em estudo, mas também para Alagoas e para os alagoanos. “Tentamos fazer um resgate histórico a partir de reflexões sobre autores e pensadores alagoanos que tiveram influência sobre as ciências sociais em alagoas, no século 19 e 20, temos reflexões mais contemporâneas que tratam diretamente sobre a institucionalização das ciências sociais e a Ufal tem um papel muito importante nisso, principalmente a partir de 1994, quando é criado o primeiro curso da área em Alagoas. A partir daí, a gente tem colhido bons frutos e tem contribuído de forma bastante incisiva com a profissionalização da área.”
A professora Maria do Socorro Aguiar, uma das organizadoras do livro Políticas Públicas em Educação: Múltiplos Enfoques, disse que o livro é fruto de pesquisas do Programa de Pós-graduação em Educação (PPGE) e disse esperar que “com as produções aqui presentes, que são reflexões acerca de realidade educacional de Alagoas e do Brasil, nós consigamos fazer minimamente com que a teoria produzida em nosso grupo se aposse dos homens e que com isso nós possamos fazer a diferença.”
A professora Elaine Pimentel, lançou Criminologia e política criminal: perspectivas, fruto de pesquisas desenvolvidas por alunos do curso de mestrado em Direito da Ufal. Citou o nome de todos como forma de agradecimento e elogiou a solenidade. “Parabenizo a organização do evento, é uma festa literária muito bonita e, também, um privilegio lançar um livro num momento como esse. É uma obra que é muito festejada. É bom saber que a ciência produzida na Universidade é de tanta qualidade. Estou feliz e agradecida de partilhar com a sociedade alagoana este momento”, disse ela.
Grupo de Percussão da Ufal lota teatro e é aplaudido de pé
Espetáculo fez parte da programação da Bienal do Livro de Alagoas
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Diana Monteiro – jornalista
Ao som dos instrumentos sinfônicos e populares marimba, sinos simulados, tímpanos, atabaque, tonton, carrilhões, conga, fibrafone e xylofone executando músicas eruditas e populares, o Grupo de Percussão da Ufal (Percufal) foi aplaudido de pé no Teatro Gustavo Leite, durante apresentação na manhã desta quinta-feira (5), lotado de alunos de escolas públicas de Alagoas.
“Alagoas tem uma vocação percursiva, a base é boa e apenas se lapida”, frisou o coordenador do Percufal, Augusto Gonzalez, professor do curso de Música da Escola Técnica de Artes (ETA), da Universidade Federal de Alagoas.
O Percufal é um projeto de extensão da ETA e integra o Programa de Ação do Núcleo de Percussão da instituição, criado em 2016. É formado por seis alunos (da ETA, graduação em Música), além de convidados e é dotado de repertório variado. “Pela primeira vez participamos da Bienal do Livro e foi emocionante a receptividade”, acrescentou Augusto.
O curso técnico funciona no Espaço Cultural, tem dois anos de duração, transcorre de segunda a sábado, à tarde e abre inscrição uma vez por ano, acompanhando o semestre letivo da Ufal. As próximas inscrições serão em julho de 2018.
Grupo de pesquisa realiza a 1ª Jornada de Ética e Filosofia Política
Evento acontece na Ufal entre os dias 25 e 26 de outubro; participantes receberão certificado
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Thamires Ribeiro – estagiária de Jornalismo
O Grupo de Pesquisa Ética e Filosofia Política da Ufal (GEFP) realiza nos dias 25 e 26 de outubro a 1ª Jornada de Ética e Filosofia Política, que fará parte das atividades do Dia C da Ciência. O objetivo do evento é promover um debate especializado, sobre temas clássicos da ética e filosofia política, além de criar um espaço de discussão e apresentação de resultados científicos da área.
De acordo com a organização, o intuito principal é “incentivar os alunos a participarem de eventos, ampliando o debate local e promovendo o intercâmbio de conhecimentos científicos”. Além de promover o debate acadêmico especializado e expor os resultados de projetos aprovados com financiamento de instituições como CNPq e Fapeal.
A programação acontecerá no mini auditório da filosofia, localizado no prédio do Instituto de Ciências Humanas, Comunicação e Artes (ICHCA). No dia 25 às 17h a professora Taynam Bueno ministrará a palestra Sêneca e a teoria do bom governo, às 17h30 a professora Flávia Benevenuto abordará o Conflito ou serenidade: qual é o melhor modelo de República? As consequências da retomada dos conflitos que levaram à criação dos tribunos da plebe romana no Renascimento. Já às 18h a palestra O bem humano e o métodos dialético, segundo Aristóteles será ministrada pelo docente Tiago Penna.
Dia 26 a partir das 15h serão apresentadas as comunicações de estudantes do curso de Filosofia da Ufal. E às 19h acontecerá no auditório do ICHCA a conferência de encerramento com o tema Concórdia e discórdia, consenso e conflito no pensamento de Rousseau, apresentada pela professora Maria das Graças de Souza, titular da cadeira de ética e filosofia política da Universidade de São Paulo (USP).
Mais informações estão disponíveis no site do evento.