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Museu de História Natural promove 1° Arraiá do MHN

Evento é gratuito e comemora as festividades juninas com muitas atrações típicas da época


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Arte de divulgação
Arte de divulgação

Graziela França- estudante de Jornalismo

Para comemorar o mês mais nordestino do ano, o Museu de História Natural (MHN) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) realiza a 1ª edição do Arraiá do MHN. Com a colaboração de todos os setores na organização, o evento traz diversas atrações juninas e muita diversão para toda a família, no dia 16 de junho, a partir das 16h, na sede do Museu.

A ideia de promover um evento voltado para as festas juninas surgiu durante a apresentação da cantora Wilma Araújo em um dos eventos do Fim de Semana no Museu. A cantora se encantou com o projeto que tem como finalidade atrair a comunidade e oferecer conhecimento e mais uma opção de lazer para família.

“Então, se pensou em fazer um momento de confraternização também entre os equipamentos culturais da Pró-reitoria de Extensão, que são nossos parceiros em muitas atividades, e celebrar numa festividade que tem uma relevância cultural grande para o público local”, explicou Cíntia Rodrigues, museóloga do MHN.

No Arraiá do MHN haverá exposições, apresentações culturais, barracas de jogos e de comidas típicas, sorteios e muito forró ao som da cantora Wilma Araújo, que apoiou o projeto desde o início. Vestido de chita e roupa xadrez, são os trajes mais esperados da festa.

O evento gratuito e aberto para todo o público acontece na sede do MHN, localizado na Av. Amazonas, Prado (Praça da Faculdade).

A programação completa será divulgada ainda esta semana. Acompanhem pelo Facebook do MHN.

Serviço:

O quê: 1° Arraiá do MHN

Quando: 16 de junho

Horário: A partir das 16h

Local: Av. Amazonas, Prado (Praça da Faculdade)

Nucli Ufal oferece cursos de inglês para estudantes e servidores

Inscrições vão até 4 de Julho; interessados precisam estar cadastrados no My English Online


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Divulgação
Divulgação

Cairo Martins - estagiário de Jornalismo

O Núcleo de Línguas (Nicli) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), está com inscrições abertas até 4 de julho para 21 novas turmas do curso de inglês presencial no Campus A.C. Simões. Podem participar estudantes, técnicos e docentes da Universidade.

Além de ter feito o exame de proficiência TOEFL iTP, que define o nível de conhecimento de cada aluno, o interessado deve ter cadastro ativo no My English Online (MEO). Professores e técnicos que não possuem cadastro no MEO, e sentem interesse no curso, podem se inscrever através deste link.

O curso tem o objetivo de ensinar a língua estrangeira contemplando aspectos acadêmicos e profissionais. A ficha de inscrição está disponível aqui.

Mais informações na secretaria da Faculdade de Letras (Fale), ou nas redes sociais Facebook e Instagram.

 

Paespe inicia atividades do Pró-Exatas para diminuir evasão

Aulas serão realizadas aos sábados, das 8h às 12h, no Ctec


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Primeiro encontro do Pró-Exatas aconteceu no último sábado (27)
Primeiro encontro do Pró-Exatas aconteceu no último sábado (27)

Cairo Martins - estagiário de Jornalismo

Os estudantes do curso preparatório para as áreas de ciências exatas, o Pró-Exatas, iniciaram as atividades no último sábado (27). Nesse primeiro encontro eles aproveitaram para conhecer os serviços ofertados pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal).  

Na ocasião, os alunos visitaram as dependências do Restaurante Universitário (RU) e Biblioteca Central (BC), além de terem conhecimento sobre o serviço de assistência médica.

O projeto Pró-Exatas faz parte das ações inseridas no Programa de Apoio aos Estudantes das Escolas Públicas do Estado (Paespe), coordenado pelo professor Roberaldo Carvalho de Souza, e conta com a participação do diretor do Instituto de Matemática (IM), José Carlos e do docente Francisco Vieira.

A disciplina que explora a matemática básica tem como objetivo diminuir o impacto das disciplinas iniciais nas áreas de exatas, como é o exemplo de Cálculo 1 e Geometria Analítica. Para isso, durante a semana os alunos terão monitoria para esclarecimentos de dúvidas referentes ao material de aula e das listas de exercícios

As aulas serão realizadas aos sábados, das 8h às 12h, no Centro de Tecnologia (Ctec). Serão enfatizados os conteúdos de funções e trigonometria, requisitos básicos para o bom desempenho dos alunos no início do curso.

O projeto conta com os monitores Alejandro Paglia e Carlos Alberto, estudantes do curso de Engenharia Civil.

 

Paespe movimenta o Campus A.C. Simões no recesso

Programa contou com a presença de convidados nas atividades dos projetos


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Minicurso de História é oferecido para alunos que farão Enem
Minicurso de História é oferecido para alunos que farão Enem

Ascom Ufal

O recesso acadêmico começou e as atividades do Programa de Apoio aos Estudantes das Escolas Públicas do Estado (Paespe e Paespe Jr) movimentam o Campus A.C. Simões nos finais de semana. No primeiro sábado do recesso, dia 3 de maio, a turma de estudantes da 3ª série do ensino médio que farão o Enem 2017, participou do minicurso de História Entre revoluções e reformas: projetos políticos no Brasil Republicano, ministrado pelos professores Anderson Almeida e Michelle Macedo.

Entre os objetivos desta atividade estão inserir alunos de ensino médio da rede pública nos debates sobre projetos políticos em disputa no Brasil dos anos 1950, 1960 e 1970; contribuir para a formação cidadã dos alunos, em especial na formação da consciência política e estimular o debate sobre os conceitos de sujeito histórico e projeto político que possam contribuir na preparação dos estudantes para a prova do Enem.

No minicurso eles também tiveram a oportunidade de analisar trajetórias de personagens importantes da política brasileira e de que forma suas ações sociais interferem nas instituições e no contexto político.

Atividades do Pró-Exatas também iniciaram. Veja aqui.

Raciocínio lógico é estimulado com xadrez

Os alunos do 9° ano do ensino fundamental e 1ª série do ensino médio tiveram uma palestra e oficina de xadrez. A atividade foi realizada pelos professores Eduardo Lucena (Ctec/ Ufal) e Jenivaldo Melo (Ifal/ Marechal Deodoro). A coordenação do Paespe Jr quer incentivar o xadrez para melhorar o desempenho de estudantes de escolas públicas, aumentando a concentração e o raciocínio lógico.

“Diversos são os fatores que podem interferir e dificultar a aprendizagem dos alunos, influenciando diretamente no desempenho acadêmico, por isso, é necessário buscar técnicas pedagógicas para contornar esse problema evidente. Atividades lúdicas podem contribuir para melhorar a capacidade intelectual, além de desenvolver competências que podem auxiliar o processo de aprendizagem e, a mais destacada, é a prática do xadrez”, explicam os coordenadores.

Pagamentos de bolsistas da UAB estarão disponíveis para consulta no Portal da Ufal

Coordenador da Cied afirma que medida reforça transparência no uso dos recursos públicos


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Coordenadoria de Educação a Distância vai disponibilizar lista de pagamentos em Portal da Transparência
Coordenadoria de Educação a Distância vai disponibilizar lista de pagamentos em Portal da Transparência

Ascom Ufal

A partir deste mês de junho, todas as autorizações de pagamento para os cursos, professores, tutores e integrantes de equipe multidisciplinar de apoio da Universidade Aberta do Brasil (UAB) na Ufal poderão ser consultadas na aba Transparência, disponível no portal da instituição.

A publicação será mensal, lançada no início de cada mês, relativa à lista de bolsistas autorizada no fim do mês anterior. A primeira está prevista para ser divulgada no dia 19 de junho. 

Responsável pela Coordenadoria de Educação a Distância (Cied), Gustavo Madeiro explica que “a iniciativa da divulgação vem em complemento à realização do edital de seleção de professores, nº1/2017, num esforço conjunto da gestão central da Universidade e dos coordenadores dos cursos UAB de transparência no uso dos recursos públicos”.

“Assim como o edital de professores, essa é a primeira publicação da lista de bolsistas de toda a história dos cursos UAB na Ufal. O edital buscava combater pessoalismos e processos não transparentes de escolha dos bolsistas. A seleção teve um retumbante sucesso, inclusive, por incluir servidores técnicos e lotados nas unidades do interior no processo seletivo, sem distinções”, afirma. “Pretendemos que, nos próximos meses, a totalidade dos bolsistas seja escolhida por critérios meritocráticos, com processos transparentes e amplamente divulgados”, completa.

Os cursos da UAB, ofertados na modalidade a distância, são financiados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), por meio do pagamento de bolsas e recursos do custeio. Os bolsistas são professores, tutores e integrantes de equipe multidisciplinar de apoio. A maioria é de servidores da Ufal, incluindo professores e técnicos.

 

Painel sobre recredenciamento é realizado na Ufal

Em pauta estava o modelo do processo e o papel dos gestores da instituição


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Os professores Flávio José Domingos e Tiago Leandro Cruz conduziram a solenidade de abertura
Os professores Flávio José Domingos e Tiago Leandro Cruz conduziram a solenidade de abertura

Thamires Ribeiro – estagiária de Jornalismo

Pró-reitores, diretores dos campi e unidades acadêmicas, coordenadores de graduação e de pós-graduação, assessores e diretores de órgãos da Reitoria do Campus A.C. Simões da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) se reuniram, na última quarta-feira (14), para um debate sobre o primeiro recredenciamento da instituição.

O painel proposto teve como tema Regulação e supervisão da educação superior: o processo de recredenciamento, para dialogar sobre o tema e a recepção da comissão do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável por fazer a avaliação institucional na Universidade.

A solenidade de abertura contou com a presença do pró-reitor de Gestão Institucional, Flávio José Domingos e do procurador Educacional Institucional e coordenador da comissão e recredenciamento, Tiago Leandro Cruz, que frisou a importância do processo e seu desejo de atingir o conceito 5. “Como esse é um momento que envolverá todos os gestores, professores, técnicos e estudantes, o iniciamos com esse painel, para que os gestores tenham conhecimento e clareza do que se trata esse processo. Pois, acredito que a grande maioria dos gestores do A. C. Simões não tenha experimentado esse momento constantemente”, complementou.

A professora e diretora de avaliação e regulação de ensino do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), Tarcimária Gomes, apresentou o painel O Sistema Nacional de Avaliação Superior e o processo de recredenciamento, iniciando assim as conversações e os diálogos a respeito da avaliação institucional externa. “Queremos fazer um trabalho de conscientização e compartilhamento de informações sobre a proposta de avaliação externa, pois cada um de nós, servidores das instituições, temos nossa parcela de responsabilidade no processo institucional e nessa avaliação”, declarou.

Tarcimária Gomes também salientou a importância de resgatar toda a história da Universidade e o que foi construído ao longo do tempo, destacando e mostrando aos avaliadores as atuações que a Universidade faz diariamente, como o Núcleo de Desenvolvimento Infantil (NDI), o Hospital Universitário (HU), a Residência Universitária, o Restaurante Universitário (RU), entre outras. De acordo com ela, é necessário que haja esse acompanhamento externo para que os órgãos que cercam as instituições tenham a consciência do trabalho que está sendo desempenhado, uma vez que toda a comunidade acadêmica será ouvida pelos avaliadores.

Além disso, foram apresentados os princípios fundamentais do Sistema de Avaliação de Educação Superior (Sinaes), que “permitiu a avaliação por um olhar mais próximo, de forma específica e detalhada”, focando na avaliação externa e na necessidade da participação efetiva da Comissão Própria de Avaliação (CPA).

O professor e avaliador institucional, Walter Matias, apresentou o painel O papel dos gestores da Ufal no processo de recredenciamento, documentos e mobilização da comunidade, dando ênfase a auto avaliação da Universidade, porque, segundo ele “ter uma cultura de avaliação é muito mais difícil do que criar uma política de avaliação”, e evidenciou que a observação já é feita pela CPA, e é um dos principais itens para a progressão da Ufal. O professor também lembrou que a auto avaliação é papel de todos os docentes e gestores da Universidade, com cautela para buscar a nota máxima.

A realização do painel foi o passo inicial para o processo de recredenciamento, que será realizado junto à Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres), onde a Universidade receberá a comissão em agosto deste ano. “Será uma avaliação de tudo o que a Ufal vem construindo ao longo dos seus 56 anos. E é um momento de grande importância, pois estamos em uma conjuntura em que os serviços públicos e seus servidores são colocados em questionamento, então esse é um compromisso a mais do que já temos no processo de recredenciamento”, declarou o professor Tiago.

Pesquisa da Ufal qualifica o relacionamento no SUS alagoano

Estudo apoiado pela Fapeal analisa as interações entre pacientes e unidades de saúde de Coruripe


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Foto Jan Ribeiro Pref.Olinda - Creative Commons
Foto Jan Ribeiro Pref.Olinda - Creative Commons

Ascom Fapeal

Um projeto de comunicação da professora da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Sandra Nunes, apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas (Fapeal), está analisando a compreensão mútua no contato entre órgãos e pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo é aplicar técnicas de relações públicas e estruturar um modelo de gestão que atue para melhorar o relacionamento entre usuários e unidades de atenção básica.

A pesquisadora da Universidade submeteu a proposta intitulada O modelo de gestão estratégia das relações públicas para os processos interacionais de acesso, acolhimento e vínculo na atenção básica à saúde, ao edital Programa de Pesquisa para SUS (PPSUS) e o projeto foi considerado meritório, mesmo concorrendo com áreas da medicina.

Inicialmente, a doutora em ciências da comunicação observou que existia uma grande carência na comunicação pública de saúde.  A pesquisa propôs, então, mensurar se os transtornos de comunicação evidentes poderiam ser evitados se houvesse um esforço conjunto na atenção básica, para fortalecer relacionamentos.

Seria criado a partir daí um diálogo horizontal que, na comunicação, é caracterizado quando uma mensagem é compreendida de forma clara. As unidades de saúde previamente consultadas já assentiam de imediato que havia um problema na atenção básica, ligada a outros setores no sistema de saúde, e que o caminho da comunicação poderia ser uma proposta viável na resolução de problemas.

Verificando o SUS, a docente observou que as falhas de relacionamento e informação já eram bem conhecidas e estavam sendo combatidas por meio de programas distintos, como o Humaniza SUS, pois a interação comunicacional impacta efetivamente na realidade dos pronto-atendimentos.

Esta é uma preocupação nacional. O lançamento de alguns programas direcionados à comunicação já demonstra uma tentativa de aperfeiçoar o relacionamento. Porém, eles atuam sob uma diferente perspectiva, não envolvendo as Relações Públicas. A pesquisa é considerada inovadora neste quesito, aportando valores de linguagem aos vínculos da atenção básica.

De acordo com a pesquisadora, normalmente, são ofertadas programações com atividades e palestras tradicionais que, na maioria das vezes, não possuem eficácia, pois não atingem as expectativas daquele público, ou seja, estes incentivos ao diálogo não são formados no ponto de vista do usuário. A linguagem atualmente utilizada pode provocar um descompasso que, quando somado a outras ações, provocam um distanciamento do paciente com o posto de saúde da família.

“Esta não é apenas uma ação de comunicação para divulgar conteúdos. É uma proposta para deixar mais fortalecido o vínculo, que é tênue, entre uma organização e seus públicos”, explica a professora Sandra Nunes. Ela acrescenta que esta ligação pode ser facilmente abalada, por isso, a relação deve ser constantemente fortalecida.

Análises e pesquisa

Coruripe dispõe de litoral e espaços mais centrais e foi escolhida em função de suas características, como segundo maior município alagoano em área, distribuído geograficamente de forma similar ao estado de Alagoas. Assim, a equipe dividiu a cidade em três zonas, fazendo um apanhado do litoral norte, outro do litoral sul, e um último do centro da cidade. Neste momento está sendo analisado o litoral sul.

A equipe reúne estudantes de iniciação científica, um psicólogo e professores de Relações Públicas da Ufal. O primeiro passo da pesquisa in loco foi o de conhecer a fundo o perfil dos usuários e da rede de saúde pública. Foram preparados roteiros e feitas visitas iniciais; estes primeiros contatos embasaram os questionários que são aplicados hoje.

Os analisados, pacientes e servidores dos centros de saúde, têm respondido bem ao processo. Nas primeiras visitações, ainda permaneciam tímidos, com certo receio, o que diminuiu no decorrer das entrevistas. Estes grupos passaram a compreender os métodos e a se entender neste meio como elementos importantes de uma cadeia. “A tentativa é de camuflar a informação, no entanto, depois, eles passam a se soltar mais falando abertamente. Há um medo de estarmos fiscalizando, mas não é esta a interferência”, alega a especialista.

Com a coleta de dados, serão iniciadas as atividades dirigidas, separando estes setores em um novo planejamento, que vai dirigir um o olhar mais particularizado à comunicação administrativa, que está inserida dentro dos postos de saúde, atentando também à comunicação institucional, que são ações promovidas pelas próprias unidades para aproximar seus usuários.

“As debilidades são identificadas hoje, por conta de carências que há anos são acompanhadas nesta estruturação, de produzir a partir do que a instituição considera importante, e não a partir do que é percebido no ambiente como carência, porque neste caso a comunicação não se torna diálogo”, frisa Sandra Nunes.

O intuito é levar o estudo a outras unidades, mas por enquanto a pesquisa está atualmente associada apenas a Coruripe. No entanto, através do modelo criado com o piloto, será possível saber como conduzir as atividades em outros municípios. 

Pesquisador do Icat defende Emenda que torna a Caatinga patrimônio nacional

Durante sessão em Brasília, Humberto Barbosa alertou sobre a urgência de criação de unidades de conservação, recuperação de áreas e estudos científicos sobre o bioma


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PEC pode tornar Caatinga patrimônio público nacional
PEC pode tornar Caatinga patrimônio público nacional

Ascom Ufal

A Câmara dos Deputados realizou em Brasília, neste mês de junho, uma sessão solene em homenagem à Caatinga. Parlamentares e estudiosos aproveitaram a ocasião para defender a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que torna esse bioma, exclusivamente brasileiro, um patrimônio nacional.

O professor Humberto Barbosa, do Instituto de Ciências Atmosféricas (Icat) da Ufal, esteve presente na sessão e foi um dos pesquisadores a defender a proposta. O docente explica que existe a PEC 504/2010, já aprovada no Senado, mas que ainda aguarda a aprovação na Câmara dos Deputados. “Foi uma omissão da Constituição Federal de 1988, que deixou esse bioma fora da composição do patrimônio nacional. A PEC tem a proposta de corrigir essa lacuna”, esclarece. “Com a aprovação, a Caatinga passará a ser patrimônio público nacional e, com isso, será possível fortalecer as políticas de conservação”, completou.

O docente considera importante estabelecer a ligação entre ciência e política, visto que é fundamental que as pesquisas científicas contribuam para a formulação de políticas públicas. “Temos levantando essa bandeira, com o apoio do deputado Rômulo Gouveia, da Paraíba, em prol do bioma e nos colocado à disposição para apoio técnico-científico nesse processo de luta pela aprovação da PEC”, destaca.

Ainda de acordo com Barbosa, é preciso buscar o fortalecimento de políticas governamentais e ambientais de incentivo às pesquisas científicas e ao desenvolvimento tecnológico com foco para a Caatinga. “Diferentemente da Amazônia e da Mata Atlântica, as quais já possuem programas de governo consolidados para a criação de políticas públicas, sobretudo, na área de monitoramento ambiental utilizando imagens de satélites, a Caatinga ainda carece de ações e programas nesse sentido”, alerta. “Por isso, a nossa iniciativa de buscarmos esse diálogo com setores da política brasileira, visando reforçar programas específicos para monitoramento da seca, do desmatamento e da desertificação desse patrimônio natural”, defende o professor que coordena o Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélite (Lapis) da Ufal. Para saber mais sobre o Lapis, clique aqui.

Bioma ameaçado

Segundo o pesquisador Humberto Barbosa, a Caatinga é um dos biomas mais ameaçados do Brasil pela desertificação, seca, desmatamento e, atualmente, apenas 1% dela está contida em Unidades de Conservação. “Apesar da sua importância e grandiosidade, ainda é pouco conhecida e explorada, de forma sustentável, pela ciência. Há poucas informações sobre o potencial e a distribuição da sua biodiversidade. Sem esquecer que é um bioma pouco assistido por programas de monitoramento”, aponta.

Ele informa que há um interesse do Lapis da Ufal em ampliar as ações de monitoramento ambiental por satélite, a exemplo do que tem sido feito com o lançamento do Sistema de Monitoramento e Alerta para Cobertura Vegetal da Caatinga (SimaCaatinga). “Uma vez que esse bioma seja reconhecido como patrimônio público nacional, haverá a urgência de estabelecer programas de pesquisa direcionados à sua conservação”, afirma. “Esses programas terão o potencial de situar a Ufal e o Lapis como protagonistas de ações que beneficiarão a sua conservação, com benefícios à agricultura familiar. Com isso, o Laboratório pode desenvolver novas metodologias, adaptadas à cultura regional e à sociedade local, de monitoramento ambiental via satélite, contribuindo para o avanço científico na área e a formação de recursos humanos”, completa.

Diante das mudanças climáticas, dos consecutivos anos de seca e dos enormes danos socioeconômicos, para o pesquisador, a aprovação da PEC Caatinga é fundamental, tendo em vista a criação de unidades de conservação e a restauração de áreas degradadas. “É preciso o apoio da bancada de parlamentares dos estados que compõem o Semiárido brasileiro. Que eles abracem a causa e pautem esse tema tão importante para o país, sobretudo, pelo fato da Caatinga está diretamente ligada com a condição da saúde da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, que hoje exerce um papel essencial diante do contexto de secas prolongadas e projeções de mudanças climáticas, garantindo a segurança alimentar e hídrica dos cerca de 27 milhões de habitantes que vivem na Caatinga”, conclui. 

Pesquisadores comemoram tombamento da Serra da Barriga como Patrimônio Cultural do Mercosul

Arqueólogos e historiadores da Ufal participaram da equipe que elaborou o dossiê


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Serra da Barriga. Foto: Iphan
Serra da Barriga. Foto: Iphan

Lenilda Luna - jornalista

A Serra da Barriga, localizada em União dos Palmares, no estado de Alagoas, com todo o seu simbolismo de resistência, já foi objeto de estudos, ao longo de décadas, realizados por pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas, principalmente nas investigações de História, Arqueologia e Antropologia, mas também há trabalhos em Nutrição, Geografia e Medicina. O local que abrigou o Quilombo dos Palmares é uma referência reconhecida como Patrimônio Nacional ainda na década de 1980, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). 

A partir de 2015, o Iphan propôs tornar a Serra da Barriga um patrimônio do Mercosul e, para isso, convidou pesquisadores para a formulação de um dossiê apresentando a história, as características atuais e a importância do local como referência geográfica, cultural e histórica. Os pesquisadores da Ufal que colaboraram com a comissão indicada pelo Iphan foram os historiadores Aruã Lima, Clara Suassuna e Zezito Araújo e, o antropólogo Siloé Soares de Amorim. Também compuseram a equipe de colaboradores externos Cláudia Puentes, pela Secretaria de Cultura do Estado de Alagoas, e Élida Miranda, pela Fundação Cultural Palmares.

O Grupo de trabalho para a candidatura para reconhecimento da Serra da Barriga – parte mais acantilada como Patrimônio Cultural do Mercosul do Iphan foi coordenado por Marcelo Brito, assessor de Relações Internacionais, e contou, na equipe local com Greciene Lopes dos Santos Maciel, Joelma Farias Cornejo, Rute Ferreira Barbosa e Sandro Gama de Araújo. "Viemos realizando esse trabalho desde 2016. Foi um processo longo, mas é muito gratificante ter o primeiro bem alagoano a ter uma título internacional. Em novembro teremos a reunião dos países do Mercosul aqui em Maceió", informa Greciene Lopes, técnica para Educação Patrimonial do Iphan e também doutora em Educação e professora do Centro de Educação da Ufal.

O tombamento como Patrimônio Cultural do Mercosul, que será homologado no dia 8 de junho na Reunião de Ministros da Cultura, inclui a Serra da Barriga como a representante brasileira na proposta Cumbes, Quilombos y Palenques del Mercosur - La geografía del cimarronaje, que destaca as formas de resistência contra o escravismo em países da América do Sul. A Serra da Barriga é referenciada "como parte do patrimônio, não só material, mas principalmente imaterial, bens acumulados que, em termos antropológicos, são manifestados pelas camadas populares da região, sobretudo, em termos religiosos e míticos que oferece, ao imaginário popular de diferentes camadas sociais, de modo geral, uma estreita relação com a ancestralidade africana", destaca-se no dossiê.

Para os pesquisadores da Ufal que participaram da elaboração do documento, a notícia de que a candidatura da Serra da Barriga foi aceita na reunião da Comissão de Patrimônio Cultural do Mercosul, ocorrida na Argentina, no final de maio, com a participação de representantes do Iphan, foi bastante comemorada. "Foi um trabalho conjunto muito importante entre o Iphan e os pesquisadores que colaboraram. Acreditamos que a Serra da Barriga terá ainda mais visibilidade e isso faz com que o poder público tenha que se comprometer com sua preservação. É uma demonstração também da importância e eficiência do serviço público para a manutenção da vida e da memória. A Serra da Barriga merece um reconhecimento pela Unesco. Esse é o nosso objetivo", ressalta Aruã Lima, historiador.

O tombamento também pode estimular pesquisas conjuntas sobre a resistência do povo negro na América do Sul. "Essa proposta inclui quilombos da Colômbia, Venezuela, Equador, países onde o povo negro também resistiu à escravidão, assim como na Serra da Barriga. Esse tombamento vai permitir um fluxo de pesquisa entre os países que abrigaram essa história de luta. O dossiê que foi apresentado pelo Iphan teve uma autoria coletiva, com a participação de vários pesquisadores. Esse é um reconhecimento importante para as identidades quilombolas, que extrapolam as fronteiras nacionais", destacou o antropólogo Siloé Amorim.

O Núcleo de Estudos Afro-brasileiros (Neab) da Ufal, criado em 1981, realiza estudos na Serra da Barriga desde que foi colocada a proposta da implantação do Memorial Zumbi. A atual diretora, professora Lígia dos Santos Ferreira, comemora mais esse reconhecimento ao patrimônio representado pela Serra da Barriga. "Torna-se urgente que esse reconhecimento seja mundial e que uma reparação político-moral seja empreendida por toda a humanidade, a fim de que cada indivíduo se envergonhe desse histórico de privação de liberdade, acompanhada das mais cruéis ações contra as nações africanas com o sequestro, tráfico e comércio de pessoas para escraviza-las", defende Ligia.

Jusciney Carvalho Santana, coordenadora institucional de formação (Comfor), doutora em Educação e colaboradora no Neab, também participou de algumas reuniões do grupo de trabalho. Como educadora, ela ressaltou a necessidade de compartilhar a história desse patrimônio. "Considero fundamental a criação de um espaço de aprendizagem permanente na Serra, para promoção de ações educativas voltadas para a comunidade local e que possam estimular uma rede de colaboração e fortalecimento do diálogo com a rede municipal de escolas. Muitos, infelizmente, ainda desconhecem a história de Alagoas, sendo que esse desconhecimento reforça as desigualdades étnico-raciais no Estado", pondera a educadora.

O vice-reitor da Ufal, professor José Vieira, que também é historiador, comemorou o tombamento. "Temos um sentimento de missão cumprida. A Ufal, assim como outras instituições de Alagoas, como a Uneal, por exemplo, desde o início se dispôs a colaborar com este processo coordenado pelo Iphan.  Essa soma de esforços possibilitou essa conquista, que ressignifica este patrimônio de Alagoas, mas que reflete a luta dos povos negro e ameríndio no mundo. Como historiador, fico emocionado. Mesmo nesse contexto de incertezas constitucionais, a Ufal deve ocupar os espaços e formular políticas públicas que proporcionem melhorias coletivas", concluiu Vieira.

PET de Economia lança Boletim com principais indicadores de 2016

Dados apontam endividamento das famílias maceioenses e queda na produção da safra; construção civil ficou estável


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Boletim Peteco é mensal e disponível online
Boletim Peteco é mensal e disponível online

Letícia Sant’Ana - estagiária de Jornalismo

O Boletim de Conjuntura de Alagoas do Programa de Educação Tutorial de Economia (Peteco) lançou neste mês uma edição com os principais indicadores econômicos do Estado no ano de 2016. O trabalho é uma realização dos alunos de graduação sob a supervisão do professor Cid Olival Feitosa. Produzido desde outubro de 2015, o projeto aborda temas como Índice de Preços ao Consumidor, Balança Comercial de Alagoas, emprego, turismo, entre outros assuntos.

Entre os assuntos abordados, o documento mostra baixo volume de exportações e uma queda de produção da safra alagoana, a exemplo do abacaxi (53,7%), coco-da-baía (18,3%), e cana-de-açúcar (4,3%). Por outro lado, as pesquisas mostram estabilidade no setor da construção civil e leves variações nos índices de serviços. O Boletim ainda apresenta um dado preocupante, de que 62,3% das famílias maceioenses ficaram endividadas em 2016.

“O Boletim proporciona um maior aprofundamento sobre alguns conteúdos trabalhados em sala de aula e uma maior inter-relação entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão.  Além disso, estimula o desenvolvimento da capacidade argumentativa, via produção textual, promovendo uma formação crítica e cidadã acerca da realidade estadual”, afirma o orientador do projeto.

O Peteco, por meio de análises setoriais, realiza o acompanhamento sistemático da evolução e das tendências de curto prazo da economia alagoana. No informativo é possível ter acesso à essas informações a partir de uma linguagem mais clara e acessível não somente aos estudantes das ciências econômicas, mas a toda sociedade alagoana.

Para acessar o Boletim com a síntese dos indicadores de 2016, basta clicar aqui. A publicação é mensal e online, disponível no site do Peteco e no Facebook. 

Debate sobre políticas afirmativas em saúde reúne pesquisadores

Temática também foi debatida para inclusão na formação acadêmica dos futuros profissionais de saúde


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Participantes do debate sobre políticas afirmativas
Participantes do debate sobre políticas afirmativas

Ascom Ufal

A Universidade Federal de Alagoas sediou o 1º Seminário de Convivência Intercultural e Interdisciplinar para Alteridade nas Políticas Afirmativas de Saúde da Uncisal, no último sábado (3). De acordo com a coordenadora do evento, Sandra Bonfim, o principal objetivo foi “a construção de uma rede interligando os diversos atores sociais alagoanos comprometidos com a implementação de políticas de saúde pautadas no princípio da equidade e o respeito às diferenças”.

Com mais de cem participantes, entre convidados e estudantes dos cursos de Terapia Ocupacional, Fisioterapia, Fonoaudiologia e Medicina o evento reuniu pesquisadores, gestores, professores e estudantes.

“Eventos plurais como esse ampliam olhares, sentidos de existência e localizam os participantes em sua realidade local, seus direitos e modos diferentes para produção de vida. Saúde como valor social interessa a todas as pessoas”, enfatizou Emilene Donato, professora da Uncisal e coordenadora do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde- PET GraduaSUS/Ufal.

Outro aspecto enfatizado foi a potência em trocas na parceria do PET com a Uncisal para compartilhamento das experiências já realizadas de integralização dos cursos de graduação e de conteúdos de políticas afirmativas, revelando o compromisso ético-político das duas maiores instituições públicas de Alagoas formadoras para a saúde.

Já a professora Lígia Ferreira, diretora do Núcleo de Estudos Afro-brasileiros (Neab), da Ufal, salientou a importância do evento e a necessidade de inclusão da temática das políticas afirmativas, de forma obrigatória, nas matrizes curriculares dos cursos de graduação em saúde e em educação, como determinam as legislações em vigor.

O enfermeiro Robert Lincoln, gerente de Políticas Transversais da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), falou sobre seu percurso acadêmico da Uncisal até a gestão estadual e de seus planos para fortalecer um cenário de parcerias em prol das políticas de saúde com base na equidade e na alteridade.

A mostra dos vídeos produzidos e apresentados pelos alunos das matérias foi um momento de muita emoção para os estudantes. A realidade das marisqueiras da comunidade Sururu de Capote, os desafios da população LGBTTI e a luta contra a intolerância religiosa dos povos de terreiro marcaram a diversidade das temáticas abordadas nos vídeos.

“Um encontro dessa dimensão precisava acontecer e marca o início de muitas articulações entre diversos atores sociais em nosso Estado”, ressaltou Tereza Olegário, superintendente de Direitos Humanos e Igualdade Racial.

“Os profissionais de saúde precisam ser preparados e comprometidos com a equidade, pois são os usuários dos SUS que pagam os salários dos profissionais de saúde com os seus impostos. Tratar bem não é favor, é obrigação”, concluiu Natacha Wonderfull, técnica de enfermagem do Consultório na Rua e coordenadora do grupo artístico Trans Show, que trabalha pelo empoderamento de travestis e transexuais no estado de Alagoas.

Proex divulga cronograma de encerramento dos editais 2016/2017

Coordenadores devem preencher o relatório final no Sigaa


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Ascom Ufal

A Pró-reitoria de Extensão divulgou os prazos de entrega dos relatórios finais aos coordenadores de alguns projetos de extensão em andamento na Ufal. Os contemplados nos editais Programa Círculos Comunitários de Atividades Extensionistas (Proccaext) e Programa de Iniciação Artística (Proinart) têm até 30 de agosto para enviar os relatórios.

Já os do edital Zumbi Maninha Xukuru Kariri devem entregar os documentos até 29 de setembro. Os coordenadores precisam preencher o relatório final no Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas (Sigaa) no Módulo Extensão e encaminhar também o formulário disponível em anexo.

De acordo com o cronograma da Proex, o último mês de pagamento dos bolsistas dos editais Proccaext e Proinart será agosto de 2017, mês de encerramento das atividades. Já os projetos do Zumbi Maninha Xukuru Kariri, que encerram em setembro, o último pagamento será realizado no mês de outubro.

Em caso de dúvidas quanto ao preenchimento dos relatórios entrar em contato pelos e-mails: proccaext@gmail.com; cac.ufal.proinart@gmail.com e zumbimaninha@gmail.com.

Progep lança edital de substituto para suprir vagas de docentes afastados

São 50 vagas distribuídas entre os campi A.C. Simões e Arapiraca


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Edital de professor substituto é fruto de política institucional de qualificação na Ufal
Edital de professor substituto é fruto de política institucional de qualificação na Ufal

Ascom Ufal 

A Pró-reitoria de Gestão de Pessoas e do Trabalho (Progep) da Ufal publicou edital de vagas de professor substituto para suprir afastamentos de docentes da Universidade para participação em programas de pós-graduação stricto sensu.

O edital contempla 50 vagas a serem distribuídas entre os campi A.C. Simões e Arapiraca, unidades educacionais de Palmeira dos Índios, Penedo e Viçosa.

O objetivo é intensificar as ações institucionais voltadas para a consolidação das atividades de pesquisa e pós-graduação, visando atender a carência de recursos humanos de docentes na Ufal, além de possibilitar a contínua qualificação dos professores e a manutenção das rotinas acadêmicas na instituição.

De acordo com a Progep, o edital atende uma demanda antiga dos docentes, presente na pauta local de 2012. Para atender essa pauta, a Gestão está utilizando pontos do Banco de Professor Equivalente por meio de critérios públicos e transparentes, cumprindo, ainda, metas internas definidas no Plano de Desenvolvimento Institucional e da Política Nacional de Desenvolvimento de Pessoal, criada pelo Decreto nº 5.707/2006.

“Foi realizado um estudo interno pela coordenação de processos seletivos, coordenada pelo servidor João Paulo. A servidora Laís Costa, através do estudo, constatou que a Universidade tem um quadro significativo de docentes com potencial de qualificação, registrando-se 120 docentes sem mestrado e 460 sem doutorado, o que traz impactos importantes nos processos de avaliação dos cursos e avaliação institucional. Por outro lado, há a possibilidade de alavancar novos programas de pós-graduação internos, especialmente nos campi do interior e fortalecimento dos programas já existentes com o ingresso de novos professores com doutorado", destacou a pró-reitora de Gestão, Carolina Abreu.

Critérios para concorrer a uma das vagas

Até o dia 14 de julho, podem se inscrever professores do magistério superior, selecionados ou matriculados em programa de pós-graduação reconhecido pelo Conselho Nacional de Educação (CNE/MEC), que desejam ser contemplados, durante o período de seu afastamento, por um professor substituto a ser contratado mediante processo seletivo simplificado realizado pela Progep.

O docente efetivo deve preencher o formulário online disponível neste link e encaminhar os documentos (em arquivo PDF ou de imagem), descritos no item 2.1.1. do edital nº 31/2017- Progep/Ufal, para o endereço de e-mail concursos.ufal.ppgs@gmail.com.

A contração de professores substitutos para atender aos afastamentos seguirá os prazos de 12 meses para os casos de mestrado; 24 meses, doutorado; e seis meses para pós-doutorado. A seleção seguirá o calendário proposto pela Progep.

Conforme a Progep, dentre os critérios utilizados buscou-se privilegiar dados objetivos das unidades acadêmicas, como: avaliação dos programas de pós-graduação instalados, número de docentes com pós-graduação, nível de avaliação dos cursos, tempo de serviço na universidade e o exercício de atividades de gestão acadêmica, como coordenação de curso e participação em colegiados.

"A composição do texto [do edital] foi um trabalho realizado com a contribuição participativa do Fórum dos Colegiados e de outras instâncias como as pró-reitorias de Graduação; Pós-graduação e Pesquisa; além da de Gestão de Pessoas e do Trabalho, sendo uma construção participativa, assim como vem buscando paulatinamente a gestão da Ufal", ressalta Carolina Abreu.

A reitora Valéria Correia destaca a importância do edital para a lisura no processo de contratação dos professores substitutos. “Sabemos que há limites da disponibilização dos pontos de substitutos para esse fim, pois a demanda é maior que os pontos, mas é um primeiro passo dado já que, pela primeira vez, estamos, de modo transparente, usando a pontuação do banco de professor. Um outro destaque é que estamos disponibilizando os pontos através de edital. Não há, portanto, aqui, privilégios. O processo é transparente, meritocrático e isonômico, sem desconsiderar a realidade dos campi, principalmente do interior onde há uma maior demanda de professores mestres", frisou.  

Para conferir o edital na íntegra, clique aqui

Políticas institucionais

A Gestão da Ufal tem buscado fortalecer a política de qualificação do servidor técnico e docente. A reitora Valéria comemora o lançamento deste edital de professor substituto que vai beneficiar toda a comunidade universitária.  

"Essa é uma ação importante da Gestão, por meio da Progep para a Universidade: pensar a qualificação docente como uma responsabilidade institucional. A qualificação, não apenas para o servidor, mas para a instituição é de suma importância, pois sabemos que quando o mesmo retorna à Universidade, traz consigo mais conhecimento, contribuindo ainda mais com a qualidade dos processos formativos e de pesquisa da Ufal. E por isso, a qualificação, não pode ser uma responsabilidade do servidor que se afasta e, tampouco, de quem fica, onerando muitas vezes os colegas que estão no setor, já sobrecarregados com a carga horária que se predispõem a ficar no lugar do colega de trabalho que está se afastando e isso é o que ocorre, na maioria das vezes”, comentou.

Neste edital o Campus do Sertão não foi contemplado porque já existe um programa de substitutos para qualificação dos docentes, direcionando 15 vagas para garantir a saída deles para qualificação em programas de pós-graduação de mestrado e doutorado.

A pró-reitora Carolina Abreu ressalta ainda que está em curso a liberação de um segundo edital de apoio aos programas internos de pós-graduação, mediante a concessão de 43 professores visitantes, possibilitando a criação de vagas específicas para servidores. Essa ação contempla também a categoria dos técnicos-administrativos e possibilitará a efetivação da política servidor na pós e a qualificação dos técnicos e docentes nos programas da Ufal. 

Para que os professores acompanhem a utilização do Banco de Professor Equivalente a Progep tornou pública, a partir deste ano, a distribuição de vagas por unidades, a sua utilização e as vacâncias, garantindo transparência às vagas docentes. Confira aqui

Prograd emite nota de esclarecimento sobre casos de estudantes no exercício ilegal da profissão

Documento informa investigação das denúncias e destaca o papel dos conselhos profissionais na fiscalização


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Ascom Ufal

A Pró-reitoria de Graduação (Prograd) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) emitiu uma nota de esclarecimento em relação às denúncias de exercício ilegal da profissão por parte de alguns estudantes matriculados na instituição.

Na nota, entre outros pontos, a equipe da Prograd informa que cada caso será avaliado pela Procuradoria, e receberá o devido parecer jurídico.

A Pró-reitoria também destaca que “não compete à Universidade fiscalizar o exercício profissional e que isso deve ser feito pelos Conselhos profissionais”.

Confira a nota, na íntegra, logo abaixo:

 

Nota de esclarecimento à comunidade acadêmica e à imprensa

A Pró-reitoria de Graduação (Prograd) vem a público esclarecer algumas questões sobre as denúncias de exercício ilegal da profissão, por parte de estudantes da Universidade Federal de Alagoas:

1. As denúncias que estão sendo encaminhadas à Universidade estão sendo avaliadas pela Procuradoria da instituição, que vai orientar cada caso e encaminhar o parecer jurídico para a Reitoria e para a Prograd.

2. Segundo o Estatuto da Universidade Federal de Alagoas, no regimento geral, capítulo IV do regime disciplinar, as penas disciplinares previstas são: advertência, repreensão, suspensão e exclusão.

3. Não compete à Universidade fiscalizar o exercício profissional, isso deve ser feito pelos Conselhos profissionais.

4 - No que tange ao estágio, a Ufal acompanha os estudantes, que são orientados para essa atividade obrigatória, de acordo com as resoluções internas e a lei de Estágio, que prevê a supervisão técnica por meio de um professor supervisor da instituição e um preceptor no local de estágio.

 

Sandra Regina Paz

Pró-reitora de Graduação

Projeto avalia alternativas para priorizar transporte público em Maceió

Pesquisa da Ufal aponta BRT como mais viável e reforça que planejamento não pode ser pontual


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Projeto aponta que a deficiência na variedade de modais é o ponto em Maceió
Projeto aponta que a deficiência na variedade de modais é o ponto em Maceió

Letícia Sant’Ana - estagiária de Jornalismo 

Priorizar o transporte público tem sido cada vez mais necessário a medida que as avenidas ficam saturadas com o crescente número de automóveis. A grande quantidade de poluentes e a deterioração da qualidade de vida pública reforçam a urgência em criar medidas para aliviar, coletivizar e humanizar as vias de transporte. Um projeto da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), intitulado alternativas para a massificação do transporte público coletivo: o caso da cidade de Maceió, avaliou a viabilidade de implantação de dois modais na capital.

Existem algumas propostas para a cidade com o objetivo de melhorar a mobilidade urbana: a implantação de um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) no eixo Fernandes Lima/Durval de Góis Monteiro, no bairro do Farol, e de um BRT, da sigla em inglês Bus Rapid Transit, na Av. Menino Marcelo, no bairro da Serraria. O projeto da Ufal busca identificar incentivos que podem ser apresentados para o uso do transporte público com maior ênfase.

A deficiência na variedade de modais é o ponto fraco no caso de Maceió. Aqui, o principal tipo de transporte público urbano é o ônibus. O orientador da pesquisa, professor Alexandre Lima, explica que a possibilidade de integração do ônibus com outros modais são alternativas já pensadas, mas que esbarram em dificuldades financeiras. “Ambos [VLT e BRT] já estão elaborados, mas ainda falta o recurso para os projetos serem colocados em prática”, explica.

O VLT é um sistema sobre trilhos, com estrutura mais leve que os metrôs e trens. Exige uma infraestrutura maior quando comparado ao BRT, mas a capacidade de transporte é maior. “Para justificar esse investimento é necessário ter comprovadamente uma demanda de passageiros que certifique a implantação deste modal. Se efetivamente houver, aí sim à médio prazo esse custo termina sendo válido”, completa. O BRT é um ônibus comum, que utiliza vias já existentes, mas conta com um processo de integração tarifária e de bilhetagem mais rápida, feita assim que o passageiro entra no terminal, dando a possibilidade de uma quantidade maior de usuários transportados de forma rápida.

A análise da implantação desses transportes e, também, do novo sistema de integração Ônibus-Ônibus (SIMM), iniciado em 2016, foi feita por meio da comparação com o quadro da integração de outras cidades do Brasil. Concluiu-se que, para uma cidade do porte de Maceió, a melhor opção de modal para trafegar nos eixos viários principais seria o BRT, por seu menor custo de instalação, operação e manutenção, cerca de dois terços menor, porém o prosseguimento do projeto do VLT previsto poderá acarretar em uma maior migração de usuários para o transporte público, por suas qualidades estéticas e maior conforto.

Entretanto, a estudante Taynah Rabelo, participante do projeto, explica que as estratégias para melhorar a mobilidade urbana não podem ser pensadas pontualmente. “Quando o VLT for implantado, não sabemos como o sistema vai se organizar, porque o Plano de Mobilidade Urbana prevê algumas outras mudanças que deveriam ser implantadas juntas. Não se pode planejar a cidade pontualmente, pensar na Fernandes Lima, por exemplo, e esquecer do restante da cidade. É preciso muito estudo e só o governo tem condições de bancar”, ressalta.

Projeto

O estudo começou em 2015, já foi renovado e faz parte do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic). O trabalho foi apresentado no Congresso de Engenharia, Ciência e Tecnologia (Conecte) e no Pluris, congresso fruto de parceria entre pesquisadores do Brasil e de Portugal realizado desde 2005. Recentemente, o projeto ganhou certificado de excelência acadêmica pela Ufal.

 

 

Projeto de extensão da Ufal promove sarau literário no Sertão

Atividade comemora 5ª edição do projeto Relações Étnico-raciais na Educação Básica


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Arte de divulgação
Arte de divulgação

Simoneide Araujo – jornalista colaboradora

Em comemoração à 5ª edição do projeto de extensão Relações Étnico-raciais na Educação Básica, contemplado pelo edital do Programa de Iniciação Artística (Proinart), será realizado o 1º Sarau Literário Cultural da Marcação, no dia 15 de julho, às 16h. Com essa atividade, a Universidade Federal de Alagoas envolve a comunidade do povoado Marcação, em Pariconha-AL, distante 24 quilômetros da sede do Campus do Sertão, em Delmiro Gouveia.

Segundo a coordenadora Mônica Regina dos Santos, a ação é resultado de um processo iniciado em 2010, a partir da primeira oferta desse projeto de extensão. “De lá para cá já está em sua 5ª edição. Começou no final de 2010, com o edital Òde Ayé, mas já foi desenvolvido por outros editais, a exemplo da bolsa BDI [Bolsa de Desenvolvimento Institucional], dos editais Proext, do MEC – por meio do Programa Pró-identidade, e o edital Pró-extensão, financiado com recursos próprios da Ufal”, relembrou.

A programação do evento vai acontecer em frente à Escola Municipal de Educação Básica Cônego Nicodemos. Estão previstas declamação de cordel, exposição de gibis, apresentação cultural de Pariconha e apresentação do grupo da Ufal, Abi Axé Egbê. “Uma parte de nossas atividades nessa quinta edição foi desenvolvida na Escola Cônego Nicodemos, no povoado quilombola de Marcação, em parceria com a Semed [Secretaria Municipal de Educação de Pariconha], representada pela secretária de Educação, Diolange dos Santos Ramalho”, declarou Mônica Regina.

Além do sarau, também está sendo produzindo um vídeo-documentário, resultado de entrevistas com as pessoas que já passaram pelo projeto, tanto nas funções de bolsistas e colaboradores – professores, alunos e da comunidade externa. “É importante salientar a colaboração valiosa da escola, por meio do diretor-geral Gilvan Viana da Silva, da coordenadora Luzani Carvalho e dos professores, funcionários e alunos. O engajamento na primeira parte do projeto assegurou o prosseguimento das demais etapas”, disse Mônica.

De acordo com a coordenadora, foram realizadas cinco grandes ações: coleta de narrações sobre racismo, preconceito e discriminação na educação; elaboração de gibi e cordel a partir destas narrações; ilustrações dos textos elaborados; entrevistas para a produção de um documentário e elaboração de artigos sobre a temática do projeto. “O resultado de todo esse trabalho ocorrerá com o 1º Sarau Literário Cultural da Marcação, que tem apoio da Prefeitura do Município de Pariconha”, revelou.

O projeto

O projeto Relações Étnico-raciais na Educação Básica é desenvolvido pelo Núcleo de Estudo e Pesquisa sobre Diversidade e Educação no Sertão Alagoano, vinculado ao Campus do Sertão. Tem a coordenação da professora Mônica Regina e participação dos bolsistas Cleciane Silva de Sá, Elziane Ramalho e Silmara de Farias. Ainda conta com os colaboradores Ataniel Santos, Emília Oliveira e Joice Bispo.

“Nós discutimos as relações étnico-raciais marcadas pelo racismo, sobretudo no âmbito educacional, e a prática do preconceito e discriminação como formas de suavização de práticas racistas. Nessa etapa, a discussão se dá a partir da percepção dos alunos do ensino fundamental. O principal objetivo é o combate ao racismo, promover a afirmação da identidade, a valorização da cultura negra e da comunidade quilombola”, destacou Mônica.

Projeto de extensão desenvolve ações de divulgação científica

Atividades acontecem no Campus Arapiraca e são voltadas para alunos de escolas públicas


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Estudantes da Ufal incentivam a ciência para alunos das escolas
Estudantes da Ufal incentivam a ciência para alunos das escolas

Thamires Ribeiro – estagiária de Jornalismo

O Programa de Educação Tutorial (PET) de Química e o subprojeto Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) Interdisciplinar do Campus Arapiraca da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) desenvolveram juntos o projeto de extensão A Universidade é sua, a Ciência também! O objetivo central é divulgar o conhecimento científico a partir de atividades lúdicas e buscar uma maior integração das escolas públicas do munícipio de Arapiraca e seu entorno.

A primeira ação aconteceu no dia 16 de maio, onde 30 estudantes do 5º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Antônio Caetano de Souza, do povoado de Novo Rio, localizado no município de Igaci, visitaram o campus. Entre as atividades desenvolvidas pelo projeto estão: um esquete teatral para iniciar um diálogo sobre o tema abordado com os participantes, a discussão de um vídeo sobre o papel do cientista na sociedade, e uma mostra de experimentos interativos. Essas atividades são apresentadas com o intuito de divertir, colocando a ciência como tema principal.

O coordenador do projeto, Wilmo Ernesto Francisco Júnior, destaca que o projeto tem três focos principais. “O primeiro, é mostrar uma visão de ciência mais dinâmica, lúdica e acessível a todos, o que se dá basicamente pela interatividade de cada etapa. O segundo foco é promover uma integração maior da Universidade com estudantes da educação básica de escolas públicas, inclusive criando perspectivas de acesso para os visitantes, tanto no que diz respeito ao espaço, quanto ao Ensino Superior. Por fim, também visa a formação dos estudantes de Química e Pedagogia da Ufal que integram o projeto, no planejamento e avaliação de atividades de educação não-formal e de divulgação da ciência”, declarou o docente. 

O professor citou também a importância da realização desse projeto. “Poucos projetos trabalham no sentido de abrir as portas da universidade para a população, o que é fundamental, tendo em vista o compromisso social da universidade na produção e divulgação do conhecimento”, afirmou.

De acordo com a organização, os dois programas envolvidos têm em comum o foco de estimular a formação dos estudantes de graduação por meio do planejamento e execução de atividades educativas, tendo como uma das propostas centrais a ampliação dos espaços educativos. Por isso, a atividade ocorrerá regulamente e eles pretendem atingir um público estimado em mais de 300 pessoas.

As escolas interessadas em participar das ações podem entrar em contato pelo email ufal.pet.quimica@gmail.com

Projeto do Proinart apresenta contação de histórias no HU

Atividade fez parte das ações do 2º Mutirão Nacional da Rede Ebserh


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Grupo do projeto 'Cocar de histórias e outras narrativas latinas'
Grupo do projeto 'Cocar de histórias e outras narrativas latinas'

Simoneide Araujo – jornalista colaboradora

A equipe do projeto de extensão Cocar de histórias e outras narrativas latinas fez apresentação no Hospital Universitário da Universidade Federal de Alagoas. A atividade mudou a rotina dos pacientes que frequentam o HU e foi uma atração durante o 2º Mutirão Nacional da Rede Ebserh.

O momento lúdico do Cocar de histórias, promovido no Hospital, faz parte das ações do projeto aprovado pelo Programa de Iniciação Artística (Proinart) da Ufal. O grupo, coordenado pelo professor Toni Edson, da Escola Técnica de Artes, desenvolve sessões de contos baseados em pesquisas feitas a partir da literatura indígena.

O projeto iniciou as atividades em setembro de 2016 e a primeira intervenção feita pelo grupo foi em outubro, na Casa da Criança com Câncer. A equipe também se apresentou na 4ª edição do Congresso Acadêmico Integrado de Inovação e Tecnologia (Caiite), realizada em dezembro do ano passado.

O projeto

Dentro das ações do projeto, o grupo, formado por cinco bolsistas e sete voluntários, se reúne todas as terças-feiras para ler, fazer jogos teatrais e contar histórias. Paralelo a isso, os bolsistas fazem atividades permanentes de levantamento de informações sobre a tradição oral indígena presente na literatura, constroem as histórias e também ensaiam a contação delas.

Projeto Samu nas Escolas ensina noções de primeiros socorros na Ufal

Alunos do Paespe e Paespe Júnior participaram de atividades


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Dicas de primeiros socorros e alunos atentos
Dicas de primeiros socorros e alunos atentos

Ascom Ufal

Os participantes do Programa de Apoio aos Estudantes das Escolas Públicas do Estado (Paespe e Paespe Júnior) aprenderam noções de primeiros socorros com a equipe do Samu nas Escolas, projeto de extensão da Ufal em parceria com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência de Maceió. As atividades foram realizadas na última sexta-feira (2).

Durante todo o dia eles participaram de oficinas sobre como agir em situações de emergência, a exemplo de desmaio, engasgo, queimaduras, choque elétrico, fraturas e hemorragias.

Os alunos ainda foram conscientizados sobre a importância do Samu e os danos causados pelo trote, atitude criminosa que prejudica os serviços de urgência, uma vez que sobrecarrega o número de ligações e ocasiona o deslocamento de toda equipe para atender uma ocorrência que não existe.

O objetivo desse dia de atividades foi difundir as informações com os alunos para que se tornem multiplicadores dessas ideias entre os colegas.

Propep conclui encontros nos campi para criação de cursos de Pós-graduação

Visitas aconteceram de 31 de maio a 2 de junho em Arapiraca, Penedo e Campus do Sertão


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Equipe da Propep em visita às unidades do interior

Cairo Martins - estagiário de Jornalismo e Danielle Bezerra - estudante de Relações Públicas

A Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Ufal (Propep) tem caminhado na direção de ampliar o diálogo com as unidades do interior. Nesse contexto, entre os dias 31 de maio e 2 de junho , a equipe de coordenadores da Propep visitou os campi de Arapiraca e do Sertão e a Unidade de Ensino de Penedo, onde foi ministrada a palestra “Orientações e Boas Práticas na Gestão da Pós-Graduação” pelo professor Alejandro Frery, pró-reitor de pesquisa.

A equipe da Propep, além do pró-reitor, foi composta pelo coordenador de pós-graduação, professor Helson Sobrinho; a coordenadora do Programa de Inovação Tecnológica e Empreendedorismo (PITE), professora Eliana Almeida; e o coordenador de pesquisa, professor André Lage.

O objetivo do calendário foi desenvolver um plano de ações junto com às unidades do interior para atender às demandas solicitadas à Propep por parte dos programas de pós-graduação referentes aos cursos existentes e de grupos com interesse em novos cursos de pós-graduação em suas unidades.

Em Arapiraca, a Pró-reitoria esteve à disposição para acompanhar e assessorar os professores da presente unidade na criação de novos cursos de pós-graduação, considerando as propostas alinhadas à regulamentação do órgão superior, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).

Na ocasião, professores do curso de computação levantaram a possibilidade de realizar um curso de especialização lato sensu, com o objetivo de assistir os estudantes e o mercado local, e foi nessa oportunidade que os professores receberam as devidas orientações para implementação desta iniciativa. Este formato de assessoramento fortalece o interesse de criar novos cursos de pós-graduação, além de fortalecer os já existentes. Compareceram o coordenador de pesquisa professor Edmilson Silva, e os representantes do campus, os professores Wander Botero e Tobyas.

Em reunião com os gestores da Propep, os professores do Núcleo de Ciências Exatas (NCEX), do Programa de Pós-graduação em Agricultura e Ambiente (PPGAA) e do Curso de Enfermagem da Ufal levantaram as dificuldades da infraestrutura física do campus e o professor Alejandro Frery propôs uma reunião com a Pró-reitoria de Gestão Institucional (Proginst) para retificar os pontos em aberto. "Estamos cientes das dificuldades, que não são exclusivas da Ufal mas do País como um todo. Trabalharemos conjuntamente com outras Pró-Reitorias para tentar amenizá-las.", comentou o pró-reitor.

No campus Sertão, em Delmiro Gouveia, o Núcleo de Estudo e Pesquisa sobre Diversidade e Educação do Sertão (Nudes) agendou reunião direta com o pró-reitor da Propep para a apresentação da proposta do mestrado profissional em “Educação e Diversidade Étnica, Sexual e de Gênero”. Após a avaliação da situação atual, o Núcleo agendou uma visita a Propep para apresentar uma proposta consolidada no dia 26 de junho.

Já em Penedo as discussões partiram do projeto de pós-graduação latu senso em Meio Ambiente que trará conteúdo associando o ensino com outros cursos da unidade, entre eles o de Ciências Biológicas, Engenharia de Pesca, Engenharia de Produção e Turismo.

Na ocasião, foi apresentado ainda o projeto de criação do curso de especialização em Gestão em Meio Ambiente, onde a Propep apreciou com alegria a proposta, e se comprometeu em acompanhar o seu desenvolvimento e futuras articulações com Fapeal, Ibama, Secretarias de Meio-Ambiente e demais órgãos apoiadores.

A equipe da Propep, em Penedo, foi recebida pelo coordenador Alexandre e pelo docente Cláudio Sampaio. Na oportunidade, o professor Cláudio Sampaio demonstrou satisfação em relatar que mesmo com as dificuldades de infraestrutura da unidade, muitos foram os alunos que ali passaram e que hoje ocupam espaço em cursos de mestrado e doutorado em várias Instituições de Ensino Superior (IES) pelo Brasil, além de como as ações de pesquisa e extensão têm alcance significativo na comunidade de Penedo e arredores.